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  1.  # 281

    Colocado por: CMartin

    Luís o Salazar morreu antes de eu nascer. Na Àfrica do Sul, do apartheid, que eu vivi até 1985, não havia a PIDE, mas haveria organizações equivalentes. Eu nunca fui inoportunada, o Luis foi pela PIDE? Alguém aqui foi ?
    A pergunta é de curiosidade sincera e não de liberdade tropical.


    Eu!
  2.  # 282

    Colocado por: coarlosj39quando as oposições começam a meter bombas,
    Peço desculpa, mas há aqui um enorme lapso.
    Durante o regime de Salazar não havia "oposições".
    Todos os portugueses eram entusiásticos apoiantes do salazarismo.
    Os que se opunham eram mercenários estrangeiros ou a soldo do estrangeiro.

    Colocado por: carlosj39Essa história de ter sido preso só por colar cartazes - hoje também creio que é proibido andar a colar cartazes sem autorização prévia- ou só por por dizer alto o nome da PIDE para mim soa-me a excessiva,
    Não foi isso que eu escrevi. Releia s.f.f.
    E não retorça o que eu escrevi!!
    "Actividades subversivas", como *distribuir panfletos*, davam mesmo direito a uns dias na cadeia (sem necessidade de julgamento ou qualquer tipo de audiência)! E, a partir daí, escusava de pensar em ter um emprego como funcionário do Estado. Normalissimo, não é verdade ?

    Ficou claro que, para si, "reagir" inclui: disparar sobre mulheres grávidas; matar a secretária do Humberto Delgado; atirar pessoas do 3.º e do 4.º andar da António Maria Cardoso,; torturar e espancar pessoas até à morte; atacar missionários (religiosos) à metralhadora disfarçados de "terroristas"; etc ...
  3.  # 283

    Notícia I
    RTP: Maçonaria infiltrou todos os governos da era democrática

    Numa reportagem de investigação intitulada ‘Lojas maçónicas nas teias do poder’, emitida a 27 de Novembro no programa Sexta às 9, a RTP confirma que “todos os primeiros-ministros da era democrática tiveram sempre um braço direito maçom”, acrescentado que “contam-se pelos dedos de uma mão os presidentes da Assembleia da República que não pertenciam a uma loja maçónica”.

    A RTP atesta também que o actual governo de esquerda reforçou ainda mais o poder desta sociedade secreta, sabendo-se que existem pelo menos quatro maçons no executivo de António Costa: João Soares, ministro da Cultura; Luís Capoulas Santos, ministro da Agricultura; Jorge Gomes, secretário de estado da Administração Interna; e José Apolinário, secretário de estado das Pescas.

    Nomes que se juntam ao de Augusto Santos Silva, ministro dos Negócios Estrangeiros; e ao do próprio primeiro-ministro, António Costa – ambos pertencentes à poderosa organização secreta Bilderberg, que opera nos bastidores da política em conjunto com a Maçonaria.

    Estes são alguns dos acontecimentos mencionados pela RTP que mostram o poder desta sociedade secreta em Portugal:
    A Maçonaria moveu as suas influências para libertar José Sócrates da prisão;
    Os principais candidatos à presidência da República são apoiados pela Maçonaria: Sampaio da Nóvoa, Maria de Belém e Marcelo Rebelo de Sousa (Marcelo, por sua vez, conta também com o apoio do Bilderberg);
    Vários ministros e secretários de estado dos governos de António Guterres pertenciam à loja maçónica Convergência, tantos que essa loja era conhecida entre os maçons como ‘gabinete’. A Convergência é um dos braços da ‘obediência maçónica’ designada como Grande Oriente Lusitano;

    A RTP refere também que “quando estava a terminar o último governo de José Sócrates, em 2011, a Grande Loja Legal promoveu dois jantares secretos com os homens que o podiam substituir: António José Seguro e Passos Coelho foram, cada um, a encontros da Maçonaria”. Estes encontros secretos foram confirmados pela jornalista Catarina Guerreiro no seu livro O Fim dos Segredos; e pelo jornalista António José Vilela no seu livro Segredos da Maçonaria Portuguesa;

    Jorge Silva Carvalho, antigo director do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa, espiou cidadãos de forma ilegal e passou informações confidenciais a empresários e políticos que pertenciam à sua irmandade maçónica;

    Henrique Neto, candidato independente à presidência da República, afirma que a Maçonaria teve influência nas crises do BES e da PT: “os maçons funcionam em unidade nas instituições onde exercem a sua influência”;

    Isaltino Morais, antigo autarca e ministro, entrou para a Grande Loja Legal quando já era suspeito de corrupção. Foi condenado a uma pena inicial de sete anos de prisão – mais tarde reduzida a 14 meses – pelos crimes de fraude fiscal, abuso de poder, corrupção e branqueamento de capitais. Assim que saiu em liberdade, Isaltino foi promovido a líder “venerável” da loja maçónica Mercúrio;

    Existem cerca de 5000 maçons nos principais sectores da sociedade portuguesa. Embora com muito menos poder e membros activos (cerca de 1500), a Opus Dei é outra sociedade secreta que também integra “figuras importantes na política e na banca”.

    Fonte : http://portugalconfidencial.com/2015/12/rtp-maconaria-infiltrou-todos-os-governos-da-era-democratica/
  4.  # 284

    Essas sociedades secretas que já existem a tanto tempo parecem marcar a história com manobras políticas ligadas ao poder. Parece o jogo da pirâmide, todos sabem que existe mas ele continua e não há nenhuma entidade de direito que os faça parar.
    Concordam com este comentário: CMartin
  5.  # 285

    Colocado por: BricoleiroEssas sociedades secretas que já existem a tanto tempo parecem marcar a história com manobras políticas ligadas ao poder. Parece o jogo da pirâmide, todos sabem que existe mas ele continua e não há nenhuma entidade de direito que os faça parar.


    Como é que quer parar essas organizações se elas são constituídas por aqueles que teriam o poder para o fazer?
    Concordam com este comentário: CMartin, larkhe
    •  
      CMartin
    • 12 janeiro 2017 editado

     # 286

    Texto I

    Maçonaria

    Fonte (e texto completo em): https://pt.wikipedia.org/wiki/Ma%C3%A7onaria

    " (...)Maçonaria, forma reduzida e usual de franco-maçonaria, é uma sociedade discreta. Dentro da realidade atual, entretanto, a instituição não poderá ser considerada senão como sendo uma sociedade discreta.De caráter universal, cujos membros cultivam o aclassismo, humanidade, os princípios da liberdade, democracia, igualdade, fraternidade e aperfeiçoamento intelectual, sendo assim uma associação iniciática, filosófica, progressista e filantrópica. Seu adjetivo é o maçônico e maçônica.
    A maçonaria é, portanto, uma sociedade fraternal,[8] que admite todo homem livre e de bons costumes, sem distinção de raça, religião,ideário político ou posição social. Suas principais exigências são que o candidato acredite em um princípio criador, tenha boa índole, respeite a família, possua um espírito filantrópico e o firme propósito de tratar sempre de ir em busca da perfeição,aniquilando seus vícios e trabalhando para a constante evolução de suas virtudes. (...)

    A Igreja Católica historicamente já se opôs radicalmente à maçonaria, devido aos princípios supostamente anticristãos, libertários e humanistas maçônicos. O primeiro documento católico que condenava a maçonaria data de 28 de abril de 1738. Trata-se da bula do Papa Clemente XII, denominada In Eminenti Apostolatus Specula.

    Após essa primeira condenação, surgiram mais de 20 outras. O papa Leão XIII foi um dos mais ferrenhos opositores dessa sociedade secreta, a qual designou de Reino de Satanás em 1884, e sua última condenação data de 1902, na encíclica Annum Ingressi, endereçada a todos os bispos do mundo em que alarmava da necessidade urgente de combater a maçonaria, opondo radicalmente esta sociedade secreta ao catolicismo.
    Apesar disso, há acusações sobre Paulo VI e alguns cardeais da Igreja relacionarem-se a uma loja..[ Entretanto, todas as acusações carecem de provas. A condenação da Igreja é forte e não muda ainda que membros do clero tenham de alguma forma se associado à sociedade secreta. (...)

    O lema, ou o símbolo, "Liberdade, Igualdade, Fraternidade" se constitui de um grupo de palavras que supostamente exprime as aspirações teóricas do povo maçônico e que, se atingidas, levariam a um alto grau de aperfeiçoamento de toda a Maçonaria, o que é evidentemente utópico, como a nosso ver o são todos os lemas.A trilogia seria de origem revolucionaria e que se introduziu na cultura maçônica através do Imperador Napoleão a partir do início do período napoleônico.

    (...) A maçonaria' exige de seus membros o respeito às leis do país em que cada maçom vive e trabalha. Os princípios Maçônicos não podem entrar em conflito com os deveres que como cidadãos têm os Maçons. Na realidade estes princípios tendem a reforçar o cumprimento de suas responsabilidades públicas e privadas.

    Induz seus membros a uma profunda e sincera reforma de si mesmos, ao contrário de ideologias que pretendem transformar a sociedade, com uma sincera esperança de que, o progresso individual contribuirá, necessariamente, para a posterior melhora e progresso da Humanidade. E é por isso que os maçons jamais participarão de conspirações contra o poder legítimo, escolhido pelos povos.

    Para um maçom, as suas obrigações como cidadão e pai de uma família devem, necessariamente, prevalecer sobre qualquer outra obrigação e, portanto, não dará nenhuma protecção a quem agir desonestamente ou contra os princípios morais e legais da sociedade.

    Em função disso, os objectivos perseguidos pela maçonaria são:
    Ajudar os homens a reforçarem o seu caráter,''
    Melhorar sua bagagem moral e espiritual e
    Aumentar seus horizontes culturais."

    (...).
  6.  # 287

    Isso parece a missa, lá dentro são só bons costumes, depois a prática é outra.
    Concordam com este comentário: CMartin
  7.  # 288

    Oh Cmartin deixe lá o homem ele ja lá esta que descanse em paz....



    Ja agora se houver para ai convites para a maconaria posso estar interessado :P
    Concordam com este comentário: CMartin
  8.  # 289

    Colocado por: simples

    Como é que quer parar essas organizações se elas são constituídas por aqueles que teriam o poder para o fazer?
    Concordam com este comentário:CMartin,larkhe


    Eu não quero parar as organizações até porque não são ilegais, mas já merecia uma investigação para correlacionar a prática delas à influência pelo poder.
    Concordam com este comentário: CMartin
  9.  # 290

    Texto II

    Maçonaria - A Máfia Negra - Subversão e Terrorismo

    A Maçonaria domina toda a vida política, económica , judiciária e social portuguesa.

    A Maçonaria não tem sido discutida em Portugal porque ela domina tudo, manobra tudo, desde políticos a juízes, de banqueiros a sindicatos, das forças armadas aos serviços secretos.

    Nos subterrâneos da Democracia está o verdadeiro, o real Poder: As obediências Maçónicas.

    O Poder Conspirativo, golpista,tenebroso da Maçonaria.

    O Povo, a massa anónima nada sabe sobre a Maçonaria.

    A Maçonaria assenta o seu poder desde logo no secretismo e obediência ao superior na loja e obediência.. Recrutando os seus membros em todos os sectores vitais do Estado, a maçonaria manobra a ponto de controlar os partidos, as forças armadas, as polícias, os bancos, os serviços secretos, a Poder Económico.

    A filosofia é esta: Se queres subir na carreira, se queres ser ministro, deputado, general, subir na magistratura, abrir um banco, fundar um jornal, ter um canal de televisão, passas a ser "irmão", a pertencer a uma loja e obediência Maçónica, Depois deves obedecer aos teus superiores na maçonaria, em todos os assuntos, incluindo nos teus deveres profissionais e estatutários.

    Mas a Maçonaria é uma autêntica Mafia. (...).
    (...)em 2007 o magistrado do Ministério Público "De Magistris" investigou em Itália a corrupção com fundos da União Europeia e foi parar a uma loja maçónica criada no Mónaco, em que estavam envolvidos individuos desde o Primeiro Ministro Romani Prodi, até ao Ministro da Justiça , Mastella, magistrados, banqueiros, advogados, membros da mafia.

    (...)
    Perante este cenário, o Povo tem de combater a maçonaria, sociedade secreta, de índole subversiva, mafiosa.

    Em Portugal sobretudo, porque a maçonaria não passa de um clube de tráfico de influências, subversivo, manipulador, anti-democrático.

    NOTA: A Constituição Italiana passou a proibir as sociedades secretas, desde o desamantelamento da loja P-2, depois de um rasto de burlas bancárias, assassinatos políticos, assassinatos a esmo, assassinatos de magistrados, polícias, banqueiros, morte do Primeiro Ministro Aldo Moro.

    Claro que o combate contra a Maçonaria não é fácil, tão vastos e tentaculares são os seus poderes.

    Todavia, numa nação católica como é a Portuguesa, o Povo deve unir-se a forças da Igreja para combater a Maçonaria, que destroi o País, o torna indigente, paupérrimo, decadente, sem esperança e sem futuro.

    O Poder da Maçonaria pode ser derrotado. Há em Portugal, como houve em Itália ,homens e mulheres integros, que têm coragem de combater o Polvo subversivo.
    Combater o avental impío, o poder vendido ao estrangeiro, ao laicismo, ao agnosticismo ,é nosso dever.
    Sem a Maçonaria o Partido Socialista nada seria.
    Os políticos devem aprender que o seu poder deve residir no Povo, na Democracia e não no golpismo, nas seitas secretas, na subversão, na agiotagem, nos negócios escuros.

    Fonte e texto completo em : http://josemariamartins.blogspot.com/2008/12/maonaria-mfia-negra-subverso-e.html
    Concordam com este comentário: carlosj39
  10.  # 291

    Colocado por: larkheOh Cmartin deixe lá o homem ele ja lá esta que descanse em paz....



    Ja agora se houver para ai convites para a maconaria posso estar interessado :P


    Dizem que é fixe :)
    O princípio de igualdade que os rege é serem todos ricos e bem metidos na sociedade.
    Concordam com este comentário: CMartin
  11.  # 292

    Notícia II

    Ver fonte na reportagem :
    http://portugalconfidencial.com/2013/08/jornalista-do-expresso-os-partidos-servem-sociedades-secretas-e-o-sector-financeiro/

    Jornalista do Expresso: «Os partidos servem sociedades secretas e o sector financeiro»


    Na manhã de 29 de Julho, os telespectadores da SIC Notícias tiveram durante alguns minutos acesso à verdade, dita pela jornalista do jornal Expresso e da revista Exame Elisabete Tavares. A propósito da actual (e permanente) crise política, a jornalista afirmou que “os partidos não existem para nos servir, nem para servir a economia nem o país. Servem muitos interesses, desde sociedades secretas ao sector financeiro, e cada um tem os seus lobbies. Tem de existir uma mudança de mentalidade profunda na forma como o país é pensado, gerido e governado. Não é para se servirem interesses, lobbies, o sector financeiro ou interesses obscuros; nem para andar ao sabor dos partidos e das eleições. Os portugueses terão de agir: sejam jornalistas, professores, médicos ou polícias, já não basta só criticar.”

    “Há que reformar e pensar no futuro, no tecido empresarial, pensar mesmo a sério onde é que queremos investir. Temos de mudar o sistema de educação que é uma aberração. Temos de mudar o sistema de saúde que apenas ‘trata’ a doença – não temos nenhuma medicina preventiva. São custos brutais, milhões dados às farmacêuticas.”

    Como exemplo da manipulação praticada pelos partidos políticos, Elisabete Tavares falou sobre muitos dos comentários, supostamente deixados por leitores casuais, em sites de notícias como o do próprio Expresso: “alguns partidos têm comentadores pagos só para irem lá comentar se as nossas opiniões não lhes forem favoráveis. É este o país que queremos? É este tipo de ética que queremos? Estas coisas têm de ser ditas.”
  12.  # 293

    Colocado por: Bricoleiro

    Dizem que é fixe :)
    O princípio de igualdade que os rege é serem todos ricos e bem metidos na sociedade.


    Não sou rico mas com ajuda posso vir a ser :)
  13.  # 294

    Colocado por: CMartinO Povo, a massa anónima nada sabe sobre a Maçonaria.


    Pois....
    Concordam com este comentário: CMartin
  14.  # 295

    Texto III

    Fonte a ser vista aqui : http://senadonews.blogspot.com/2007/01/liquidao-do-ultramar-ii.html#links

    THURSDAY, JANUARY 11, 2007

    A LIQUIDAÇÃO DO ULTRAMAR (II)

    (*) A Valdez dos Santos – edição do N.E.O.S. de Abril de 2002.

    A questão estava em determinar até que ponto as forças armadas, para evitar as soluções militares que eram justificação da sua própria existência, se encontravam dispostas a ceder no campo das soluções políticas.

    Nos princípios de 1975 ter-se-ia realizado, em Paris, uma conferência convocada pelo Partido Comunista onde, elementos heterogénios da esquerda portuguesa, se comprometeram a levar a cabo uma revolta em Portugal, o mais tardar até 25 de Abril.
    Estiveram presentes, além do PCP convocante, a Acção Socialista Portuguesa, uma dezena de militares, católicos progressistas e representantes da maçonaria.

    Não era a primeira conferência ali realizada, com maior ou menor participação das chamadas esquerdas oposicionistas e mesmo de simples descontentes. Mas o facto do PC russo ter enviado uma pequena delegação, com instruções claras e poderes precisos para assumir compromissos financeiros, conferia-lhe particular importância.

    A revista “Faits et Idées” que a chamada “Frente Portuguesa de Libertação” publicava em França, afirmou em Agosto de 1976 que, nessa conferência – para a qual tinha sido convidada – fora decidido o reforço da infiltração marxista nas forças militares portuguesas e elaborado um plano para intensificação do terrorismo nas províncias africanas.

    Aliás, como refere “Faits et Idées”, ficou assente que o governo saído da revolução deveria pagar integralmente todos os dinheiros recebidos. O que fez com a compra de açúcar a Cuba a preços superiores aos do mercado internacional e, à Rússia, compra de madeira de pinho e sardinhas, e venda de vinho a dois escudos o litro e sapatos a cem escudos o par.

    O sucesso da revolução implicaria a instalação na Metrópole de um regime “democrático a caminho do socialismo” que poria termo à guerra colonial.
    A independência da Guiné, Angola e Moçambique seria concedida imediatamente, mediante a entrega do governo aos movimentos terroristas de obediência comunista, sem condições políticas e económicas nem indemnizações.

    Os colonos deveriam ser repatriados a expensas de Portugal.

    Embora nos meios políticos afectos à esquerda a conferência de Paris tivesse tido ampla repercussão, a sua realização e o clausulado suscitaram interrogações a que nunca foi dada resposta conveniente.
    Em primeiro lugar para quê um conferência em Paris entre os PCs soviético e português?
    A linha de conduta dos comunistas portugueses foi sempre, fora de questão – mas na altura, se possível do que hoje – fixada autoritariamente pelo Kremlin; a Acção Socialista Portuguesa não tinha qualquer implantação no país e os seus dirigentes careciam de prestígio.

    Nestas condições para quê a conferência?
    Teria sido convocada para provocar a presença e comprometimento de meia dúzia de militares e outros tantos ex-militares desertores que formavam o grupo de Argel?
    Dir-se-ia gente desprezível de mais para justificar um tão grande interesse como então se afirmava ter-se verificado por parte da delegação russa.

    Parecia mais fácil acreditar que Moscou, com essa conferência procurasse obter cobertura civil a uma operação militar já em preparação e, provavelmente em estado mais adiantado do que então se julgava.

    A realização dessa conferência, suscitava uma segunda interrogação: Moscou não recearia a reacção dos E. U. à manifestação do seu expansionismo? Por muito que nos altos postos da administração norte-americana pululem os Alger Hiss – como incontestavelmente acontece – o Pentágono teria, necessariamente, uma palavra a dizer quanto á perda, para o Ocidente, do Ultramar português com portos no Atlântico e no Índico indispensáveis à defesa da rota do Cabo.

    A resposta a esta última não se afigura particularmente difícil. No calendário da agressão russa ao Ocidente chegara o momento de transformar as guerrilhas terroristas da Guiné, de Angola e Moçambique em governos de estrita obediência comunista.

    E como a derrota do Vietnam, que os E.U. aceitaram por razões de cobardia nacional, Watergate – cujas profundezas estão por declarar – deixaram a águia norte-americana muito desplumada, Moscou não teve dúvidas que jogando com a “coexistência pacífica” e com o “climat de détente” poderia levar a cabo a operação “África Portuguesa” sem complicações internacionais de maior.

    Brejnev, em 1972, tinha assinado com Nixon, no “sommet” de Moscou, um tratado solene em que se obrigavam a nunca, e por razões algumas, procurarem obter vantagens territoriais. Dentro da técnica usual comunista, os papeis que Brejnev e Nixon assinaram em Moscou, apenas queriam significar que a URSS preparava uma nova campanha expansionista, precavendo-se, com antecedência, com justificações adequadas, sobretudo para fins eleitorais norte-americanas.

    (*) Fundador, proprietário e comentador do «Jornal Português de Economia e Finanças».
  15.  # 296

    Eu sou um grande fã da maçonaria/opus dei... disso e de um belo pontapé nos berlindes!

    Se há coisa que se viu é que estas duas organizações para além de não serem a solução para os problemas, são na verdade uma boa parte dos mesmos. Como tal têm que ser tratadas pelo o que são, centrais de toda espécie de crime financeiro, instigação à corrupção e de influência do poder politico/económico e até militar.
    Concordam com este comentário: CMartin, 21papaleguas
  16.  # 297

    Texto IV

    Joaquim Silva Pinto
    ionline 2014.04.26 e 2014.05.03
    Fonte e texo completo aqui : http://o-povo.blogspot.com/2014/05/salazar-e-maconaria.html

    Salazar e a maçonaria (Parte I)

    Comecemos com a seguinte interrogação: terá sido Salazar um perseguidor da maçonaria, como é recorrente no discurso generalista posterior a Abril de 74? Franco foi-o certamente no país vizinho
    (...)
    Elucidativo o episódio ocorrido quando Paulo VI veio consagrar Fátima como expoente do culto mariano. A presença em Portugal do sumo pontífice motivou um encontro, que este desejou breve. Não se entenderam sobre o tema da descolonização. Salazar, de rosto carregado, não deixou, todavia, de cumprir a obrigação protocolar de acompanhar Paulo VI ao avião, no seu regresso a partir do aeroporto de Monte Real. Mas, logo que o Papa subiu a escada de acesso ao aparelho e abençoou os numerosos fiéis, deu a cena por terminada, voltando para o carro antes de o avião descolar. Disse então ao ministro da Justiça, o devoto Antunes Varela: "Fico convencido de que este Papa não é católico." Contudo, talvez eu esteja equivocado e Salazar tenha evoluído para um crescente racionalismo, que nesse caso não apontaria para antagonismo em relação à maçonaria. Fui e sou amigo de influentes maçons do rito escocês. Todos homens de bem com os quais sempre gostei de conviver no mútuo respeito por posições diferenciadas. Contudo, nunca nenhum me quis esclarecer se eu tinha razão ao considerar falsa a ideia do papel persecutório por parte do que foi durante quarenta anos chefe do governo. Respeitei-lhes, obviamente, o silêncio próximo do secretismo. Todavia, seria importante apurar a verdade, não tanto para se ficar a conhecer melhor o político como homem, mas a própria maçonaria e sua influência, nunca interrompida, na sociedade portuguesa.
  17.  # 298

    Notícia III

    Leia mais pormenores na edição impressa e no e-paper do DN.
    Fonte original : http://www.dn.pt/politica/interior/soares-revela-finalmente-discurso-na-maconaria-francesa-4265976.html

    Soares revela, finalmente, discurso na maçonaria francesa

    O PS foi fundado em abril de 1973 e meses antes, dezembro de 1972, Mário Soares foi à loja maçónica parisense Compagnons Ardents pedir apoio para a luta política contra a ditadura.

    O texto de Soares, inédito, foi ontem revelado no CCB, na apresentação de mais um livro do "pai fundador" PS, que reúne, como o título indica, "Cartas e Intervenções Políticas no Exílio".

    No texto, Soares não ignorou o PCP de Álvaro Cunhal, um partido "de tipo estalinista, muito fiel a Moscovo, e aprovou sem hesitar a invasão da Checoslováquia pela União Soviética".

    Soares fez-se então maçom mas depois nunca mais voltaria a ter participação na obediência.
  18.  # 299

    Notícia IV

    Mário Soares foi maçon, mas deixou por ser «demodé»
    Antigo Presidente considera que políticos só devem assumir ligação se assim o desejarem
    2012-01-10 21:44 Redação
    Fonte original : http://www.tvi24.iol.pt/politica/videos/mario-soares-foi-macon-mas-deixou-por-ser-demode


    O ex-Presidente da República Mário Soares considerou esta terça-feira que «os políticos devem assumir se fazem parte de uma organização maçónica» apenas se essa for a sua vontade.

    Esta é a uma das mais recentes declarações sobre a polémica que nos últimos dias tem dominada a actualidade. A relação dos políticos com a maçonaria tem suscitado várias opiniões, com Almeida Santo a protagonizar algumas das declarações mais fortes.

    «Isso é salazarismo puro. A perseguição aos membros da maçonaria é uma coisa que não tem senso no Portugal de hoje. Mas o que é que é isto? É o regresso ao Portugal mais nojento? Sinceramente», disse o antigo ministro de Estado, visivelmente indignado.

    Mário Soares, apesar de defender que «não há problema nenhum» no facto de um político assumir essa condição, não deixou de defender, por outro lado, que esse anúncio depende da «consciência e do desejo» de cada um em tornar essa condição pública.

    Mário Soares, que falava em Vila do Conde, à margem das comemorações dos 22 anos da Escola de Estudos Industriais e de Gestão (ESEIG), admitiu que já pertenceu à maçonaria quando esteve em França, depois de o terem «convencido a entrar», mas, quando regressou a Portugal desistiu e actualmente não é maçon.

    «Achei que a estava demodé devido aos seus rituais e ao secretismo que a envolvia», justificou ainda.

    Instado sobre a existência de uma lei que obrigue os candidatos a lugares públicos a declarar a sua pertença a associações maçónicas, Mário Soares diz que essa possibilidade «não faz sentido, uma vez que essa é uma organização que tem os seus rituais», sendo que um deles é o secretismo.

    Também Manuel Alegre se declarou contra uma obrigatoriedade de declaração de pertença à maçonaria, argumentando que se trata de um «atentado à Constituição».
    •  
      CMartin
    • 12 janeiro 2017 editado

     # 300

    Colocado por: larkheOh Cmartin deixe lá o homem ele ja lá esta que descanse em paz....
    Ja agora se houver para ai convites para a maconaria posso estar interessado :P

    Pronto já posso deixar o homem, larkhe, acho que eu já disse tudo o que queria..e é esta a minha opinião assim generalizada.

    Vou ver se lhe arranjo um convite, mas duvido porque o larkhe não é rico, como diz, logo não pode comprar um meio de comunicação social (dá sempre jeito para fazer propaganda e formar opinião), ou fazer aquisição dum grande grupo económico (para gerir interesse na sua pessoa através, dinheiro é poder), só se for concorrer a político, (de preferência via PS, acho que não é certo nem seguro, mas aparenta ser facilitador).

    Eu penso que não teria assim grandes possibilidades de entrar também por ser mulher, e as mulheres, (embora existam na história e penso que ainda uma ou outra actualmente na maçonaria) são evitadas por poderem, imagino, representar distracção aos objectivos.

    "Justificativa para a exclusão : A tendência predominante das Grande Lojas Maçônicas, justificam a exclusão das mulheres da Maçonaria por várias razões. A estrutura e as tradições dos dias modernos na maçonaria, baseia-se em "pedreiros" medievais geradores da Europa. Essas corporações operatórias maçônicas, não permitem que as mulheres participem, por causa da cultura da época. Muitas propostas e tradições das Grandes Lojas, iriam alterar completamente a estrutura da Maçonaria. Além disso, a tendência predominante das Grande Lojas, juntara-se aos marcos estabelecidos pela Maçonaria no início do século XVIII, que são consideradas imutáveis. Um desses marcos, especifica que, uma mulher não foi feita para ser maçom. Por último, os maçons fizeram uma jura "para não estar presente numa iniciação de uma mulher maçom" em suas obrigações. Muitos maçons acreditam que, independentemente de suas opiniões das mulheres na maçonaria, não poderão quebrar as suas obrigações."

    Fonte : https://pt.wikipedia.org/wiki/Mulheres_e_ma%C3%A7onaria
    Estas pessoas agradeceram este comentário: larkhe
 
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