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      alv
    • 15 janeiro 2009 editado

     # 1

    Vivam!
    Vamos ver se conseguimos sistematizar uma série de conceitos sobre isolamentos térmicos, acústicos e outros que venham a surgir.

    Começando.

    Quando se fala em construção de interiores em Pladur, ou gessos laminados, estamos a falar de uma série de situações que podem ser desde a construção de raiz, devidamente pensada, á resolução de uma série de patologias que as construções devido á deficiente construção ou porventura a novas exigências que os seus utilizadores possam passar a exigir, como sejam os correntes isolamentos térmicos, isolamentos acústicos, regulação higroscópica, resistência do tipo corta fogo, protecção contra incêndios de determinados espaços, etc..


    Ora comecemos por esclarecer que:


    1-Pladur é apenas uma marca que acabou por ser adoptada para demoninar as placas de gessso laminadco. As outras marcas correntes em Portugal são a Knauf e a Placo de maior implantação e temos uma marca de produção Nacional que é a Fibroplac e brevemente vai surgir uma outra.

    2- Que todas são standardizadas e compatíveis umas com as outra, e embora todas produzam e comercializem todos os acessórios existem muitas outras marcas de acessórios independentes que nada têm a ver com as marcas conhecidas, como perfis (Perfisa, Falper, Gablex, etc.), pastas (Aquaplac, Enduidos Mendes, USG, etc.), parafusos(GDF, Visaplac, Wurt, Hilti), bandas, etc., mas só a Pladur é que tem uma politica de defesa do sistema completo da mesma marca, que consiste na aplicação dos seus produtos por instaladores homologados que garantem para além da correcta instalação do sistema, o correcto dimensionamento e que a garantia seja dada sobre todo o sitema. Isto, porque o que é mais corrente é que se utilizem placas de uma marca, perfis de outra, e pastas ainda de outra e depois a garantia de uma má instalação ou mesmo de um dos componentes não é de ninguém, porque a culpa ou a origem do problema é sempre do outro componente do sistema e não do nosso.

    3- Que embora uns instaladores possam preferir e afirmar que uma marca é melhor que a outra, aqui que ninguém da minha marca me está a ler, posso dizer que, é quase tudo a mesma coisa, mas hão-de entender que fábricas de cartão que façam aquele cartão específico para as placas de gesso laminado não abundam por esse mundo fora e o mesmo para as chapas de que são feitos os perfis e por ai fora.... Se da Pladur lerem isto saberão que eu digo e juro a pés juntos que esta é a melhor maraca do mercado. Isto é a mais pura das verdades!!!!

    4 - Que as placas só por si não fazem qualquer tipo de isolamento, mas têm de ser sempre associadas a isolamnetos e vários acessórios para que possam funcionar como sistema.

    5 - Que o dimensionamento dos sistemas a aplicar depende das solicitações a que estejam sujeitos, ou melhor, das características técnicas que se pretendam que cumpram, e estas têm a ver com resistência mecânicas, tipo de dureza superficial, tipo de isolamento térmico, tipo de isolamento acústico, resistencia ao fogo, etc. etc. e esse dimensionamento, normalmente é efectuado, ou deveria ser, por técnicos com recurso normalmente a manuais de características técnicas dos sistemas que cada marca disponibiliza e com recurso á aplicação com base nos respectivos manuais de aplicação.

    6 - Que os sistemas poderão ser simplistas - no limite uma placa apenas e só - até um conjunto mais ou menos complexo de placas e acessórios e que em função da complexidade do sistema assim o preço, pelo que quando se comparam preços em Pladur, como em qualquer outra coisa, deveremos comparar sistemas e aí sim ver qual o que oferece melhores condições, porque depois de pintado é tudo igual. Uns funcionam,outros não.

    7- Normalmente os sistemas para resolver as diferentes patologias são básicamente os mesmos que os sistemas adoptados para construções novas, e que dito de uma forma muito simplista se isola bem tanto funciona na construção nova como para correcções em casas existentes e se funciona com o calor e frio algum efeito terá na acústica e vice versa, embora eu ressalve que há diferenças de pormenor, desde logo com as densidades dos isolamentos, das juntas de estanquidade, do tipo de suspensões do tipo de ancoragem, e remates, etc.

    8 - Os sistemas de construção em gesso laminado são compostos por placas, perfis, parafusos, pastas e bandas, sendo que as placas podem ser de 6,10,13 e 19mm e podem ser normais (N), hidrofugadas (WA), terem melhor comportamento quando expostas ao fogo(FOC), serem absolutamente ignifugas (MO), terem melhores propriedades para serem colocadas em tectos(TEC), perfuradas para correcções acústicas(FON), com maior resistência superficial(GD), terem os quatro bordos amaciados(SIGMA), etc, etc, e notem que me baseei nas referências ais conhecidas da Pladur, mas todas as marcas de um modod geral têm equivalentes. Os perfis podem ser d tectos, de revestimentos e perfilaria específica para divisórias que podem ser de 35, 46,70 e 90mm de largura, que simples, coladas em H, encaixadas umas nas outra, ou associadas lado a lado comum reforço da alma, nos permitem obter os diferentes parâmetros que nos são exigidos para o dimensionamento, seja a resistência mecânica, a resistência acústica, térmica, resistência ao fogo, ou qualquer outro parâmetro que seja necessário, sendo que não existe praticamente limite nenhum, senão o saber dimensionar ou preconizar. Á semelhança das placas e perfis, existe uma panóplia de parafusos, sistemas de fixação e suporte, bem como uma diversidade de massas e pastas que por vezes a dificuldade consiste em saber o que escolher.

    9- As denominações, termos e referencias são as que normalmente se usam ou na marca com que habitualmente trabalhamos, das diferentes origens de formação, das adoptadas como referencia em determinada empresa, sendo que estas referencias, ou denominações quer dos sistemas, dos componentes variarão conforme as origens, mas as que refiro, são as que normalmente utilizo e poderão em certos caos ser interpretadas de outra forma ou até terem valores de referncia diferentes dos que uso. Para evitar isso vou tentar descrever o sistema sem uso a grandes referências, até porque estou a escrever estes textos, á noite, em casa de memória sem qualquer documentação de apoio, pelo que por vezes as referencias e os valores podem falhar.


    1.1 Paredes exteriores novas ou existentes.


    a) Solução económica

    O processo mais económico de revestimento de paredes exteriores é a colagem directa com transformadosdo tipo Pladurterm. São placas de BA10 transformadas em fábrica.

    A transformação consiste na colagem no dorso uma placa de material isolante, de várias espessuras e que pode ser poliuretano expandido (EPS), extrudido (XPS, painel de lã de vidro (PLV) ou painel de lã de rocha (PLR) sendo o mais comum o EPS de classe III (autoextinguível) que variam de 20 a 120mm e que são aplicados por colagem directa com mametes de pasta de agarre.

    Ao utilizar este sistema evitam-se problemas de aparecimento de manchas vulgares quando se aplicam placas simples coladas directamente ao suporte, uma vez que o isolante evita o contacto directo das placas com o ar aquecido evitando assim as diferenças de temperatura superfícial, para além de serem um óptimo isolamento interior.

    É também um isolamento comum em França e na Alemanha, mas com isolantes de 10 ou 12 cm, que para nós têm preços incomportáveis, o que faz que outros sitemas, embora mais complexos, tenham uma melhor relação custo benefício,e por serem mais eficazes, normalmente são preferidos.

    É importante alertar para algumas patologias associadas á incorrecta instalação desse tipo de material, que se não fôr tida em consideração poderá levantar problemas: Devido a diferentes factores existem retrações dos isolantes do tipo EPS ou XPS, até que estes estabilizem, pelo que devem ser colocados em obra alguns dias antes para que equilibrem coisa que raramente se faz e antes de aplicadas deverão ser golpeados no dorso para que se possa corrigir a deformação aquando da colagem. O corte é efectuado no isolante com o cuidado de não atingir nunca a placa, pois partirá com o tempo ou quando forem batidas com a régua que só se vai notar com a parede pintada á posteriori e normalmente não tem reparção senão com a substituição da placa.

    b) Solução Standard

    Aquela que denomino por solução standard , pode por vezes, e normalmente é, a descrita anteriormente, sobretudo em reabilitações, mas trata-se de uma solução de revestimento de paredes, sobretudo em construção nova e sobretudo se tem algum tipo de isolamento térmico suplementar como por exemplo Capotto ou coisa do género. Consiste no revestimento de paredes pelo interior com a execução de uma estrutura metálica, normalmente de 48mm, composta por montantes e raias ás quais se aplicam por aparafusamento uma camada de placas de 13mm ou 15mm. Entre as placas e o suporte poderá prencher-se a caixa de ar com um isolamento térmico,que pessoalmente recomendo a manta de lã de vidro de 60mm e 16 Kg.

    Neste sistema o afastamento entre perfis é de 40cm e como se tratam de paredes com uma placa e só numa face é recomendável que se apliquem uns pequenos esquadros feitos com sobras de ferralha a cerca de um metro de altura, aplicados com uma ligeira inclinação de dentro para fora para evitar oscilações da parede e caso existam algumas condensações, elas sejam desviadas pora fora da placa de gesso contra a parede exterior.

    Embora se trate de uma solução simples, é importante referir que as marcas não gostam muito do revestimento com este sistema em que se apliquem as placas de 13mm, para além de não estar homolugado pelo LNEC a utilização de sistemas de paredes em divisórias ou revestimentos de uma placa simples de 13mm. Só a Pladur tem documento de homolugação pelo LNEC, embora com todas têm sistemas homologados por laboratórios congéneres europeus, eles sejam válidos em Portugal.

    Ainda assim é um processo muito utilizado por cá quando se procura uma solução estruturada económica, e como recomendação, é importante e as marcas recomendam todas, embora poucos instaladores o façam, a utilização de uma junta perimetral em poliuretano (espuma) ou corticite ou mesmo qualquer outro material com telas resiliêntes ou em último caso, alcatifa.

    A junta de estanquicidade deve ser colocada em toda a periferia do revestimento, i. é, no pavimento, no tecto e no encontro das paredes laterais onde o revestimento vai amarrar; Serve reforço do isolamento acústico, evitar a transmissão por via sólida e podem mesmo ser deixadas até á colocação das placas e recortadas antes da aplicação das bandas de canto e rodapé.

    c) Solução Confort

    Esta solução, embora não seja a mais complexa ou masi eficiente é das melhores e que tem uma óptima relação custo benefício e é a que normalmento utilizamos em construção nova em substituição da parede interior de alvenaria. Tem prestações térmicas e acústicas muito superiores á convecional parede dupla de alvenaria e pessoalmente é a que prefiro e a que mais tenho aplicado. Os nossos clientes de casas novas são as testemunhas vivas do funcionamento desta opção.
    Consiste numa solução semelhante á anterior, isto é uma estrutura metálica á qual se aparafusam dus camadas de placa que normalmente são de 13mm, mas que poderão ser de 15mm. Também a caixa é preenchida com manta de lã de vidro de 60mm e 16 kg e o afastamento entre perfis já pode e deve ser de 60mm e evita a colocação dos tais esquadros de reforço á parede existente. Outra diferença siginficativa é que a estrutura de suporte é aplicada a 4,ou 5 cm de distancia da parede existente e que permite a aplicação antes da estrutura de uma primeira camada de isolamento térmico que normalmente é composto por uma camada de XPS de 30 ou 40mm, e as recomendações de acabamentos, de juntas de estannquicidade são exactamente as mesmas que na solução standard.


    1.2 tectos


    a) Solução económica

    A solução económica é composta por placas de Pladurvinil de 60x60 ou 60x120cm assentes numa estrutura de "T´s" e "L´s" termolacados sobre a qual se assentam as placas de 10mm que já vêm revestidas de fábrica com uma tela vinilica branca.
    Como o tecto já fica pronto poupa-se a pintura e a montagem é muito mais económica, sendo uma boa solução para o "Faça você mesmo", porque se trata de um simples sistema de encaixe.
    Pode receber qualquer tipo de isolamento sobre ele e podem ser embutidos projectores ou mesmo sistemas próprios de armaduras com as mesmas dimensões que assentam perfeitamente em substituição das placas.

    b) Solução Standard

    A solução standard, é aquela mais corrente, e é composta por uma placa Pladur de 13mm assente por aparafusamento a uma estrutura metálica que está fixa a um qualquer suporte por sistemas próprios.
    Este tecto tem de ter tratamento de juntas e sobre ele, pode receber qualquer tipo de isolamento e qualquer tipo de projector embutido.
    Tem de ser lixado e pintado e não deve nunca ser pintado com tintas acetinadas ou brilhantes e se tiver de ser, deverá ser barrado na totalidade para que as imperfeições fiquem "homogeneamente heterogéneas".

    c) Solução Confort

    Esta solução é uma solução pode considerar-se como uma semalhante á anterior, mas que por qualquer motivo tenha necessidade de ter alguma característica técnica, como seja um isolamento acústico ou uma protecção contra o fogo, ou até sistemas de acondicionamento acústicos de salas e espaços.
    Trata-se de utilizar uma série de camadas de placas ou placas especiais que associados a sistemas complementares de isolamento, com o dimensionamento e execução adequados permitam dar resposta a essas solicitações particulares.


    1.3 Divisórias


    a) Solução económica

    A solução económica, na realidade é uma daquelas soluções, que embora comum no estrangeiro, por motivos que aqui não vêm ao caso, não foi adoptada pelos Portugueses, embora esteja disponível nos armazéns e haja alguns emigrantes que ainda a procuram, mas tem um consumo marginal.
    E composta por um sistema transformado em fábrica que não é mais que duas placas de 10mm que estão ligadas entre si por um favo de cartão como se de uma porta em aglomerado se tratasse. O nome comercial da Pladur é Trillage, e terá outras denominações noutras marcas e normalmete têm espessuras nominais de 52 e 60mm.
    Como se tratam de painéis de 1,20m de largura e de altura do pé direito da casa é como assentar tijolos com 1,20m.
    A aplicação é feita com duas guias, uma no pavimento e outra no tecto e três ou quatro ("tassot") pedaços de estrutura metálica aplicados ao longo da emenda. Hoje quer as guias quer as emendas são metálicos com medidas especiais para esse sistema, mas no inicio eram pura e simplesmente pedaços de madeira.
    Embora o rendimento seja fenomenal, como entendem por não poder ser aplicado nenhum isolamento térmico ou acústico, não é um sistema com boas prestações, tendo começado a ser usado cortado ás tiras de 30 ou 40cm (denominam-se de "baldas") para fazer estantes porque faz poupar imensa mão de obra e não necessita de ter as tais prestações térmicas ou acústicas.

    b) Solução Standard

    É sem margem para dúvidas a solução mais conhecida e a que mais se utiliza, mas também aquela em que se cometem mais erros. Normalmente denomina-se de Pladurmetal (na Pladur) e é composta por uma placa de gesso laminado por face fixas por aparafusamento a uma estrutura metálica composta por canais - os perfis de tecto e pavimento - e montantes - os perfis verticais que nunca devem ficar a mais de 40cm de afastamento entre si.
    Como em qualquer outra situação poderá ser utilizado qualquer tipo de placa e qualquer espessura de placa e de perfilaria, desde que se cumpram as disposições mínimas tabeladas pelos fabricantes, podendo e devendo ser aplicado no seu interior qualquer tipo de isolamento que pode funcionar térmica e acusticamente com a única ressalva de não poder ser isolamentos rígidos, sendo normalmente utilizadas as mantas ou os painéis semí rígidos e todas as marcas de isolamentos dispõem de referências mais ou menos adequadas para estes sistemas. No interior ainda passam todos os sistemas de instalações do que for necessário, desde águas, esgotos, electricidades, etc., etc..
    Como em qualquer divisória deste sistema deverá ser aplicada uma junta de estanquicidade em toda a periferia da divisória que pode ser em qualquer material resiliente ou poliuretano, alcatifa ou corticite. As placas têm obrigatoriamente de ficar elevadas do pavimento uma altura de cerca de 15mm para evitar que em caso de derrames acidentais ou lavagens haja alguma hipótese de haver alguma humidade ascendente pelas placas.

    c) Solução Confort

    Básicamente, a solução que denomino de conforte não passa de uma solução standard em que se reforça a resistencia mecãnica com a introdução de uma segunda camada de placa por cada face, fazendo com que a divisória fique com uns muito confortáveis 52mm ou 60mm de gesso caso se utilizem placas de BA13 ou BA15, respectivamente.
    Chamamos-lhe de confort porque básicamente aquele soar a oco que normalmente as pessoas detestam fica bastante atenuado e em habitação é uma situação que interessa considerar pelo acréscimo de conforto que trás a quem vive a casa.
    Claro que em temos de caracteristicas técnicas de isolamento térmico e acústico, a solução standard satisfaz todos os requisitos regulamentares, mas sem dúvida que com a solução confort, esses parametros são largamente ultrapassados e não há nenhuma solução corrente de alvenaria de tijolo que ultrapasse essas características.
    Uma série de considerações devem ser tomadas, como o facto das placas terem de obrigatóriamente de ser aplicadas com juntas cruzadas, sendo mesmo aconselhável, embora não conheça ninguém que o faça, que, dizia, se tratem as juntas, mesmo das camadas de placa interior. Outra consideração a ter é o facto de a estrutura, para alturas correntes poder ficar afastada de 60cm, coisa que é práticamente proíbida se se tratar apenas de uma placa. Á semelhança da solução mais sismples, não esquecer as juntas perimetrais, o afastamento ao pavimento e o uso de plcas adequadas á zona a que se destina a separação.
    Mais uma vez é importante distinguir a utilização de uma olaca por face com estrutura de 70mm, fica com a mesma espessura total da mesma divisória composta por duas placas por face e um estrutura de 48mm, e é muito fácil de vender gato por lebre e para a mesma compartimentação apresentar dois preços completamente diferentes e com a mesma espessura final da divisória. Há que estar atento!


    d) Soluções técnicas


    A acrescentar ás soluções atrás descritas há uma série de composições que se podem fazer por forma a obtemos caracteristicas especiais. Uma muito corrente é a dupplicação da estrutura que pode ficar em "H", ou "encaixada2 em forma de tubo, ou a "par", em duplo "C" e com isso obter uma série de caracteristicas especiais com uma altura anormal com o aumento da inércia ou uma resistencia mecânica maior ou simplesmente por questões arquitectonicas obter uma espessura específica. Pode ainda ser o caso de se aplicarem três ou quatro camadas por face para efeitos de resistências acústicas especiais, com salas de cinema, os com aplicação de placas FOC, ou mesmo M0 (agora A1, s0, d0) obter paredes corta fogo com 360mm ou mais.
    Por vezes é necessário a execução de paredes com protecções radiológicas com a introdução de reforços de placas de PH ou mesmo ir ao limite de ter de fazer paredes de alta segurança com placas de pladur, que pode parecer estranho, mas é corrente através da introdução de reforços com chapas de aço quue podem ser simples folhas, ou no limite até serem onduladas para reforço da resistencia mecânica. Na minha actividade, já me apareceu de tudo, desde uma parede de compartimentação autoportante com doze metros de altura, até ao cofre forte de uma galeria, passsamdo por uma protecção rádiológica para certificar com protecção de 360ºx360º, ou uma parede de um estádio que terá(espero eu) de resistir á violencia da passagem das claques, até uma exposição dentro de um pavilhão em que se fizeram módulos completoamente autoportantes, quase como uma casa em LSF, passando pelas cabines de duche erméticas em que diariamente tomamos duche. Enfim, parece-me que poucas coisas em construção de alvenarias que se não possam fazer.


    Portanto, apresentados os sistemasi mais comuns, não exitem em colocar as questões que entendam que se eu souber heide conseguir ter algum tempo para ajudar.



    Espero ajudar a fazer boas obras!!!
    Concordam com este comentário: vitor 01
    •  
      FD
    • 15 janeiro 2009

     # 2

    A organização parece-me bem, continue, depois com as dúvidas surgem os aperfeiçoamentos. :)
  1.  # 3

    O chão não merece um tratamento autónomo? Estou a lembrar-me em particular do chão de um 1º andar que por baixo tem uma garagem e é como se fosse uma parede exterior... mas não é, porque tem condicionantes especificas. Exemplo:
    Isolamento térmico adequado # 30

    Obrigado pela qualidade da informação e se puder contribuir para este ansiado trabalho, assi o farei.

    Luis
  2.  # 4

    nas paredes é simples

    economico - parede simples so com tijolo e pronto um isolamento
    Standart e conforto divide-se entre a parde dupla isolada e o sistema de capotto depende do seu defensor
  3.  # 5

    só um pequeno reparo EPS, é poliestireno e não poliuretano
  4.  # 6

    Bom dia!
    Estou a recuperar uma habitação em que as paredes exteriores são em granito, para isolar a casa optei por colocar no interior paredes em "pladur" com isolamento térmico. No entanto as divisões dos espaços são e em tijolo. Mas surgiu-me uma dúvida! O encontro das paredes divisórias com a parede exterior deve ser directa, ou seja interromper o pladur e o tijolo "encostar" ao granito, ou o pladur é continuo no perímetro da casa e o tijolo encosta no "pladur"? Esta questão tem a ver com as pontes térmicas! Será que me fiz entender? alguém me sabe responder?

    cumprimentos!!!!
  5.  # 7

    O tijolo tem que encastrar na parede de pedra, essencialmente, por duas razões: travamento da parede divisória e isolamento acústico entre divisões.
    As pontes térmicas acontecem quando há continuidade de betão ou pedra, não tijolo, tanto mais que o tijolo até se usa, em fachadas, para revestir partes de betão armado e evitar este problema.
  6.  # 8

    Obrigado!!!

    cumprimentos!
  7.  # 9

    Olá a todos.
    Estou a precisar de uma ajudinha. Já li o que escreveram sobre isolamento térmico mas mesmo assim acho que preciso de ajuda.
    Aquiri uma casa na qual estou a passar muito frio. A casa tem paredes duplas mas não têm qualquer isolamento e a cobertura é telha assente em vigas e depois a placa, ou seja, não existe espaço para se poder trabalhar, penso que teria que levantar a telha toda para poder colocar qualquer tipo de isolamento.

    O clima aqui é húmido e com bruscas variações de temperatura. A minha sala chega aos 12 graus de inverno...é muito frio mesmo.

    Preciso mesmo de uma boa solução mas não muito dispendiosa.
    Urgente, pois neste momento já sinto frio em casa.

    Obrigado por poder colocar o meu problema.

    Cumprimentos...
    •  
      FD
    • 21 setembro 2009

     # 10

    Não sou eu que o vou ajudar mas, faltam alguns dados:
    - qual é o tipo de caixilharia que tem (janelas)
    - qual é a zona
    - qual é o orçamento
    - quais as temperaturas, em que divisões e a que horas

    Com estes dados talvez alguém possa ajudar. :)
  8.  # 11

    Pode isolar pelo exterior - Mais fácil (tirando a parte da cobertura, que tem de ser levantada), maior inércia térmica
    Pelo interior - Pode ser mais complicado (tem de tirar a mobília toda e preparar-se para morar uns tempos num estaleiro), mais caro (tem de aplicar também pladur ou outra coisa semelhante) e com menor inércia térmica (no inverno pode ser bom, a casa aquece mais depressa, mas assim que abre uma janela, puft, lá se vai o calor).
  9.  # 12

    As caixilharias são de alúminio lacado e vidro duplo, a zona é na Lagoa de òbidos e as temperaturas mais problemáticas são as da sala, que não tem piso nenhum por cima e quarto do piso de cima que tb tem logo a placa e a cobertura. As temperaturas são 12 graus de inverno pela manhã e á tarde só sobe 2 ou 3 graus, isto sem ligar a lareira.

    Tb pensei em levantar a telha, mas sei que tem que ser toda a cobertura. Agora o que será mais adequado? Manta térmica? ou??

    E as paredes pelo exterior,seria preciso? ou a cobertura já resolve muito o problema?

    Obrigado
    • Isis
    • 26 janeiro 2010

     # 13

    Eu pretendia "esconder" o lambrim de azulejo da minha sala com placas de gesso cartonado, também é necessário colocar a estrutura metálica e fixar por aparafusamento ou posso colocar directamente, e como?

    Obrigada.
    •  
      alv
    • 26 janeiro 2010

     # 14

    Vivam!

    Sempre que possivel deverá usar estrutura. Esta pode se em forma de omega com 17mm que com a Placa de Gesso normal de 13mm prefaz 30mm.
    se de todo é impossivel, o truque doss profissionais é usar um pasta de adesiva acrilica de azulejo sobre azulejo tipo Fermafix ou Lena, espatolada a dente grosso e colar uma placa de 13mm ou se fôr mesmo profissional poderá usar placas de 6mm.
    Tudo depende de quem executa e dos €uros.
    "Fassam" parte
    • FENP
    • 13 abril 2010

     # 15

    Boas,
    Caro "alv"
    acabei de ler alguns coments. seus acerca do gesso cartonado,
    e surgiram-me algumas duvidas, defende que a colagem directa das placas deve ser utilizado como último recurso no entanto não refere se esta solução é melhor que por exemplo reboco, estuque ou outro revestimento qualquer.
    Porque no meu caso vou comprar um apartamento que esta praticamente em fase de acabamentos e as alvenarias são todas em tijolo tradicional mas vão ser todas revestidas com pladur. o que acha? neste caso não será conveniente acrescentar uma estrutura metálica para suporte das placas pois perderia-se muita área útil.
    Outra duvida prende-se com o comportamento acústico e térmico, a colagem de placas de gesso cartronado é uma solução mais fiável que revestimentos tradicionais? Sabendo que o gesso por si só pouco ou nada acrescenta a este nível.
    Espero me ter feito entender :)
    cumprimentos
    •  
      FD
    • 13 abril 2010 editado

     # 16

    Colocado por: FENPneste caso não será conveniente acrescentar uma estrutura metálica para suporte das placas pois perderia-se muita área útil.

    Montei uma vez paredes de gesso laminado e não me lembro da estrutura metálica ocupar assim tanto espaço... Se bem me lembro são perfis em L/U onde os painéis encaixam, o espaço que se perde é a espessura dos perfis, talvez 3 ou 4mm...?
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nfaria74
  10.  # 17

    Os perfis metálicos só se utilizam quando não existe outra estrutura de suporte. Agora a fixação á parede deverá ser feita com parafusos e buchas para alvenaria pelo menos parcialmente e o restante colado. Quanto ás vantagens e desvantagens relativamente ao estuque depende se é tradicional ou projectado. O estuque projectado é mais resistente mas não tem tanto gesso como o tradicional ou em placas. O gesso é um material óptimo porque actua como regulador higrotérmico.
    O problema das placas é que tem que ser bem executado para não se notarem as emendas. Suponho que desde que bem executadas ambas as soluções são boas. Porque haverá sempre vantagens e desvantagens, mais não sei.
    •  
      alv
    • 14 abril 2010

     # 18

    Vivam!
    FENP: Quando a opção é executar as alvenarias interiores para depois revestir com gesso laminado,então eu recomendo vivamente a aplicação de perfis e nunca a colagem directa como bem notou.
    A única vantagem que vejo no sistema ( e note que eu sou um defensor assérimo dos interiores em gessos laminados) é o facto de não necessitar de abrir roços nas alvenarias de tijolo, o de evitar fissurações e eventualmente evitar alguma humidade, mais por capilaridade e salitres do que por condensações. Como desvantagem, é claro o espaço, no mínimo de 30mm por face (pode ser mais, se necessário por causa de alguma infraestrutura) e o preço. Repare que executar para revestir uma parede, irá usar uma estrutura e uma ou duas placas por face, logo substancialmente mais caro que fazer a parede simplesmente em pladur sem o tijolo! Com esta consideração, o tijolo está a mais, pelo que está a estragar dinheiro.
    Concordo, sem fundamentalismos que o reboco ou estuque directo ficará mais barato, mas discordo mesmo ( e muito, mas eu não sou de polémicas) é do que diz o Francisco2, porque uma placa de pladur não se fixa com buchas e parafusos!
    Quanto à colagem, própriamente dita, já expliquei, mas repito, não deve ser utilizada por vários motivos, a saber: Um, porque ao colá-las com os mametes de pasta de agarre vai criar na superfície da placa umas pequenas pontes térmicas planas que, com o tempo, vão ter sempre diferentes teores de humidade e por isso vão, mais tarde ou mais cedo, manchar; Outra, porque é um trabalho que embora pareça simples de executar quando se observa um profissional, ma verdade está reservada apenas aos melhores, senão dá barraca e da grossa, porque dificilmente se obtém uma superfície plana; Por fim, colando a placa vai ter de abrir roços nas alvenarias e isso é uma "chatice".
    "Fassam" parte e boas obras.
  11.  # 19

    Ok. aceito a sugestão de que não se deve fixar as placas de gesso com buchas e parafusos. Embora esses elementos existam nos fabricantes de placas, e eu como não sou especialista nesta área normalmente aceito as indicações dos fabricantes.
  12.  # 20

    Francisco2, desconheço qualquer fabricante de sistemas de gesso laminado que aconselhe a aplicação directa ao suporte de placas de gesso cartonado através de buchas e parafusos...
    É sempre com os parafusos apropriados a uma estrutura secundária, ou através de pastas de agarre...
 
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