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  1.  # 41

    Susana, não vejo inconveniente na construção da cave com o poço, depende do nível freático do mesmo, na estação das chuvas.
    Por uma questão de segurança, eu colocaria uma bomba com comando de nível, para efectuar a bombagem da água a mais para o exterior, e por conseguinte não haver inundação acidental da cave.
  2.  # 42

    Boa tarde,se fosse deixava o poço e com uma bomba extraía água para regas,pois era uma boa maneira de aprovitar a água,e até podia construir uns depósitos para armazenar água para quando ela fosse precisa....penso ser uma boa ideia....

    Cumprimentos

    Luís Rodrigues
  3.  # 43

    Mas, será que poderei ter problemas na estrutura da casa (betão), mais propriamente nas fundações por ser uma zona de águas e de grandes infiltrações?
  4.  # 44

    Um poço??? Depende da profundidade do poço! Depende do nível freático, depende de muita coisa mas se houver a possibilidade de construir sem ser na zona do poço tanto melhor!
    No projecto tudo corre muito bem, mas depois...

    Não sei se é de Lisboa mas, na Auto estrada do Estoril A5 ao passar em Carnaxide existe um edifício do lado esquerdo no sentido quem segue para Cascais com a forma geométrica da proa de um navio, costuma ter umas grandes telas de publicidade, é mesmo junto à saída para a cril, posso lhe dizer que foi projectado por nomes conceituados, com auxilio de arquitecto, engenheiros civis e geotécnico e que deu mau resultado. O piso tem 3 pisos enterrados que serviriam para parqueamento mas 2 deles estão a servir de piscina. Embora haja uma bomba a trabalhar diariamente, não dá vazão suficiente. Isto estava a acontecer em 2004, não sei se neste momento já foi resolvida a situação ou não!

    Queria mesmo só explicar que por vezes a história de se colocar uma bomba e pronto está tudo resolvido não é bem assim. Neste caso não existia um poço, era uma linha de água, um dos antigos rios de Lisboa que entretanto secou e mudou um pouco o percurso, mas que se mantêm lá!

    Saúde
    Anita
  5.  # 45

    Eu gostaria de construir eu próprio a minha casa, contratando 3 ou 4 trabalhadores que me ajudassem. É possível fazer isso em Portugal ? (eu vivi uns anos na Alemanha e lá pode-se fazer isso)
    •  
      FD
    • 8 janeiro 2008

     # 46

    Pelo que sei, não. Precisa de uma alvará para que haja alguém responsável se houver problemas. Imagine que um dos trabalhadores morre? Imagine que constrói, vende a casa e amanhã a mesma cai matando uma serie de pessoas?
  6.  # 47

    Olá mais uma vez!
    Inicialmente, tinha pensado construir uma casa terrea mas,como o orçamento é limitado e para as divisões que tinha pensado, não o vou conseguir. Optei então, por uma casa de dois pisos, segundo orientações do arquitecto. Agora, a questão que se põe é a seguinte: para conseguir que a construção fique ainda mais barata, devo optar por cave mais dois pisos, ou então, não colocar cave e fazer um anexo que serviria de garagem? Segundo o arquitecto, ficaria mais barato o anexo mas, é realmente assim?
    •  
      FD
    • 23 janeiro 2008

     # 48

    Já se falou sobre isso aqui, mas ainda ninguém respondeu. :/
  7.  # 49

    ao ler o ultimo post da d. susana fiquei com uma divida: fazer uma casa de 2 pisos fica mais em conta do que fazer uma terrea???
    obrigado.
  8.  # 50

    sim, siclpema. Segundo o arquitecto, uma casa térrea, por ter que ser mais extensa, leva mais material de construção como mais telhado(se for o caso), mais lages, vigas e todas as outras coisas que eu não sei enumerar. No caso de ser de 2 pisos, cresce para cima e poupa-se nesses materiais...eu também não tinha essa ideia porque, tendo os mesmos m2 tanto terrea como de 2 pisos, imaginava que o preço fosse aproximado...
    Eu bem queria fazer casa terrea mas, quando há orçamentos a cumprir, temos que tomar dessas decisões...

    Cumprimentos
    • FLR
    • 25 janeiro 2008

     # 51

    Susana

    A quantidade de factores que define um custo de obra final é tão grande, que é difícil acreditar nisso logo à partida... Acho que não se devia prender por isso, antes de ter duas alternativas realmente comparáveis.

    Uma obra fica mais barata, por exemplo, se se optar por uma estrutura com dimensionamento optimizado (espaçamento entre pilares, altura das vigas, etc.), se se mantiver um módulo (uma medida) sempre igual, que em planta, dimensione os compartimentos e a estrutura (implantação simples, rapidez de execução, ausencia de erros), se se optar por uma planta simples, sem um desenho excessivamente cheio de "ângulos"- pense na quantidade de parede de que precisa para, por exemplo, envolver um rectângulo com 100 m2, e a mesma área em forma de L, T, U, ou de configuração ainda mais complexa, se se optar por vãos todos iguais (encomenda de caixilharia em quantidade, produção repetitiva), se os pavimentos forem os mesmos em toda a casa, se não se exagerar nas casas de banho (há torneiras a 300 eur, e a 50...), etc., etc.

    Claro que tudo isto influencia a qualidade do projecto, mas não necessariamente pela negativa. O que é preciso é partir dos pressupostos correctos. Boa sorte.
  9.  # 52

    Outros dos factores que o arquitecto mencionou para que a que a casa terrea ficasse mais cara, é o declive do terreno. Como a casa terrea seria mais extensa, teria que fazer mais movimentação de terra, e com a casa de 2 pisos, a movimentação seria quase nenhuma. Eu realmente, gostaria muito mais da casa terrea e não gostaria de saber depois que a escolha de 2 pisos foi percepitada pensando eu, que iria poupar uns euros. Mas, como é que posso abordar o assunto com o arquitecto, se é ele o técnico...
    Obrigada
    • FLR
    • 25 janeiro 2008

     # 53

    Não conheço o terreno, e é verdade que o movimento de terras fica caro, mas também é uma operação que se faz uma vez, no início, e pronto. Ou seja, é possível antecipar quanto custa e quanto demora. Não é daquelas coisas imponderáveis.

    Ninguém a pode obrigar a fazer uma casa com 2 pisos, se não quer. E a sua encomenda perante o arquitecto deve partir do que realmente deseja. Ele é o técnico, é verdade, mas ter-lhe-á dito que é tecnicamente inviável fazer a casa térrea? Não acredito. Ter-lhe-á quantificado a diferença em €€€ entre as duas opções? Impossível, antes de ter o projecto mais desenvolvido.

    Abordar o assunto é fácil: pense assim- 1. quero uma casa térrea; 2. quero gastar até X. Esta é a sua encomenda. A partir daqui, nasce o projecto. Se for caro demais, tire uns metros quadrados à casa, poupe nos acabamentos, ou siga alguns pressupostos que sugeri no post anterior. De certeza que é possível enquadrar o preço final no conceito que deseja.
  10.  # 54

    FLR,

    Inicialmente, foi esse o acordado. Queria casa terrea e se possivel não ultrepassar os 125.000 euros.
    Neste momento, com os esboços que me mostrou, os valores rondam os 150.000 euros. Como não queria gastar tanto, optei então, por sugestão do arquitecto, pela casa de 2 pisos(mesmo assim, já ultrepassa os 125.000 euros).
    Será que, mesmo com o orçamento apresentado pelo arquitecto, a obra final poderá ficar mais barata? sei que se pode poupar nos acabamentos mas, não queria chegar a essa altura e ter que escolher o mais barato...É que, os orçamentos derrapam sempre e não queria gastar ainda mais... Esta fase é muito complicada...Sinto que os esboços nunca vão andar para a frente...são decisoes muito importantes...
    Obrigada
    • FLR
    • 25 janeiro 2008

     # 55

    Percebo a angústia... Em que fase do trabalho está? É que, numa fase de Estudo Prévio, as coisas podem oscilar bastante mais do que a diferença entre 125 e 150... Ainda é cedo para se ser tão exacto no cálculo final, e por isso é que os orçamentos derrapam. Mas isto também tem um lado bom: ainda é possível optimizar o projecto de 150 para custar 125, sem comprometer os princípios mais básicos- como o facto de ser uma casa térrea- seguindo alguns dos critérios que lhe sugeri anteriormente.

    Só o Projecto de Execução medido e orçamentado é que fornece um valor mais seguro, e mesmo assim... E até nessa altura, há tempo para optimizar algumas coisas, embora não tantas como nesta altura.

    O que lhe queria transmitir é que, nesta altura, só com esboços, é impossível saber com certeza se custa 125 ou 150, por isso, aconselhava-a a ir em frente com o que idealizou. Optimização, racionalidade, repetição, organização, dimensão, são palavras-chave importantes, aplicáveis a qualquer projecto, e que podem fazer a diferença. É que isto não é só uma arte de tipos meios distraidos... é também possível aplicar à Arquitectura um pensamento o mais claro e racional possível!
  11.  # 56

    Boa tarde!

    Eu sou mais uma cidadã que se vai aventurar no mundo da construção de uma casa!!

    Já temos posse do terreno e andamos na fase do desenho com uma pessoa que não é nem engenheiro nem arquitecto. Ele tem daqueles cursos antigos onde lhe permite assinar os projectos, sendo que recentemente saiu uma lei em que o obriga a tirar Arquitectura que é exactamente o que esse senhor já anda a fazer. De salientar que este senhor em questão foi muito bem recomendado por terceiros e eu própria já vi casas construidas da sua autoria.

    O preço que ele irá levar, segundo terceiros, deve rondar os 2500€ já com especialidades. Apenas creio que não esá incluido o preço se for ele o responsável da obra, mas é algo que até faço questão, visto se a obra ficar à mercê dos empreiteiros, muitas vezes há chatiçes do tipo "aquele ferro ali, não é preçiso e não se põe", o que fica logo em risco a sustentabilidade da casa e o bolso do empreiteiro fica um pouco mais recheado!!

    O projecto é uma casa de dois pisos, sem cave, visto que o terreno não tem inclinações e é desnecessário o dispendio monetário na movimentação de terreno, sendo a garagem e anexos no futuro o próximo passo. Se pensarem em termos de arrumação de bugiganga que vamos adquirindo ao longo da vida, sempre temos o sotão, onde no meu projecto, vai ser um alçapão no tecto que abre-se apenas quando for necessário.

    Pelo que li, dei conta que muitos destes visitantes não tem noção de quanto é que é o custo final de uma casa.
    No meu caso, resido e vou residir na Marinha Grande,e desde logo informaram-me que nesta zona, o custo é de 450€/m2. Isto custo total da casa!!
    É claro que quanto mais elegante for a pessoa, mais elegante são os seus gostos e claro está, mais elegante a sua carteira fica!! :)

    Obrigado pela atenção e cumprimentos!!
  12.  # 57

    Boa Noite

    os meus parabens pelo forum.
    eu estive a ler os vossos comentários, e permiti-me a pedir-vos ajuda. Também estou a começar a tratar das coisas para construir casa.
    no que diz respeito a terreno já temos, visto que o meu marido o herdou, mas pelos vistos o k indica no Pdm é k e uma zona agricula, alguem me sabe dizer o que tenho de fazer para transferir para zona de construção?
    já agora aceito opinioes e sugestões para topografos, arquitectos etc... ( sou de uma freguesia de Barcelos)
    podem me explicar melhor a questão das especialidades?

    Agradeço a atenção

    Catarina
    • FLR
    • 20 fevereiro 2008

     # 58

    Transferir, não transfere assim tão facilmente. Pode é aproveitar o PDM para construir cumprindo com os requisitos indicados: pelos vistos, se estiver em Reserva Agrícola, pode construir uma habitação de um só piso, desde que se assegure água, eletricidade, e acesso automóvel. Se for "área agricola social", casa de 1 piso, 300m2 no máximo, em terreno com mais de 3000m2. Se já houver uma construção, pode recuperá-la ou ampliá-la, até aos 300m2. Para saber exactamente em que categoria está o terreno, tem que se localizar com morada, local, coordenadas, o que houver. Depois, na Internet, deve-se conseguir tirar uma planta da zona com a categoria certa.

    Quanto às especialidades, são os projectos de "engenharia"- estrutura, águas, esgotos, electricidade, etc. São obrigatórios para a Câmara, e são importantes para a obra, se estivermos à procura de um projecto rigoroso, em que tudo esteja previsto e não haja surpresas no orçamento.

    Sugestões para arquitectos... sugiro-me a mim! :-) Estou no Porto.

    Fica aqui o extracto do PDM de Barcelos sobre zonas agrícolas, onde poderá ler mais pormenorizadamente aquilo que referi:

    SECÇÃO V
    Espaços agrícolas

    SUBSECÇÃO I
    Áreas com viabilidade económica actual ou potencial

    Artigo 37.°
    Caracterização

    As áreas com viabilidade económica actual ou potencial, delimitada na planta de ordenamento, são constituídas pelo conjunto de manchas aptas à produção agrícola pela continuidade espacial, topografia, fundo de fertilidade, existência ou facilidade de introdução de benfeitorias fundiárias, produtividades do solo e dos meios de produção que os tornam singulares no contexto regional e ou local, abrangendo:

    a) As áreas agrícolas classificadas como Reserva Agrícola Nacional, com usos condicionados pela legislação em vigor;
    b) As áreas agrícolas coincidentes com as classificadas no regime da Reserva Ecológica Nacional, sujeitos às limitações de uso impostas pelo diploma próprio e posteriores regulamentações, ainda que sobreponíveis à Reserva Agrícola Nacional;
    c) As áreas agrícolas delimitadas como particularmente vocacionadas à instalação de culturas macrotérmicas ou com vantagens na precocidade, como seja a vinha de qualidade, fruticultura e culturas forçadas em instalações ou abrigos a título precário, as quais, independentemente do uso actual, ficarão reservadas prioritariamente a estas culturas.

    Artigo 38.°
    Condições de uso

    1 - Enquanto recurso, deverão canalizar-se para este conjunto todos os incentivos e programas de ajuda ao sector agrícola, nomeadamente para a melhoria das técnicas agro-biológicas tradicionais, na formação e apoio profissional, no emparcelamento, rega e drenagem, reconversão cultural, viação rural e incremento à promoção e comercialização dos produtos agro-pecuários.

    2 - Os solos integrados nestas áreas, sujeitos ao regime da Reserva Agrícola Nacional, constituem-se como áreas non aedificandi e, de acordo com as excepções previstas na legislação específica, poderão ser permitidas construções, as quais carecem de autorização prévia da entidade da tutela, devendo as destinadas a habitação unifamiliar desenvolver-se em um único piso acima da cota de soleira e, cumulativamente, assegurar a existência de infra-estruturas básicas, como abastecimento de água, electricidade e acesso automóvel.

    SUBSECÇÃO II
    Áreas agrícolas sociais

    Artigo 39.°
    Caracterização

    As áreas agrícolas sociais, delimitadas na planta de ordenamento, são constituídas pelo conjunto de manchas de solos com capacidade de uso agrícola, geralmente de pequenas dimensões, situados nas imediações de aglomerados populacionais, com policultura para autoconsumo e sustento de pecuária estabulada, cuja manutenção de uso se justifica, quer pelo seu contributo na produção de bens alimentares, quer pelo alcance social na complementaridade de ocupação de mão de obra em outras actividades tradicionais e sazonais, quer ainda na estabilização da paisagem a que corresponde este ecossistema rural.

    Artigo 40.°
    Condições de uso

    1 - As áreas agrícolas sociais, bem como os solos agrícolas existentes nas áreas de expansão dos aglomerados ou outras previstas neste Plano para edificação, enquanto não forem aprovados os respectivos planos urbanísticos, são considerados como espaço agrícola social, o qual fica sujeito às normas em vigor para as áreas da Reserva Agrícola Nacional não comprometidas urbanisticamente.

    2 - Nos solos integrados nestas áreas poderão ser permitidas construções desde que destinadas a:

    a) Instalações directamente adstritas a explorações agrícolas, desde que não prejudiquem ou criem condições de incompatibilidade em relação às construções envolventes, nomeadamente no que diz respeito a vibrações, ruídos, mau cheiro, fumos, resíduos poluentes ou outros que afectem as condições de salubridade;
    b) Habitação unifamiliar, com um único piso acima da cota de soleira e área de implantação não superior a 300 m2, incluindo anexos, em terreno com área mínima de 3000 m2 e desde que assegurada a existência de infra-estruturas básicas, como abastecimento de água, electricidade e acesso automóvel;
    c) Equipamento público ou privado, de interesse municipal reconhecido e sujeito à prévia existência de estudo de justificação e enquadramento.
  13.  # 59

    boa noite FLR
    obrigada pela ajuda!
    eu não sei ao certo as dimensões do terreno sei dizer k é enorme mesmo (mínimo 2 campos de futebol). No mesmo terreno já existe uma casa (mae do meu marido) espaço onde keremos construir a nossa casa (Zona agricula) e uma zona que é zona verde (onde se localiza a vinha), será k me consegue dizer se será possivel construir? E exactamente o que tenho de fazer. onvi dizer que tenho k escrever uma casa a dizer que quero construir uma casa lá e que não tenho outro lugar.

    Desculpe qualquer coisa e agradeçoa atenção

    Atenciosamente

    Ana Catarina
    • FLR
    • 21 fevereiro 2008

     # 60

    pelo que percebo, o terreno é tão grande que tem mais que uma classificação, certo? Há situações em que se podem "ajustar" os limites entre zonas, de modo a viabilizar a construção, fazendo um requerimento a pedi-lo. Mas como vimos no excerto do PDM que lhe enviei, a zona agrícola permite construção, desde que cumprindo com aqueles critérios. A única maneira de ajudar mais é saber a localização exacta do terreno. Tem alguma planta que possa enviar? Sabe o nome do lugar, ou da rua (se existir)? Com a localização e com as cartas de PDM disponiveis na internet, talvez se consiga verificar exactamente a capacidade do terreno.
 
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