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    • jarc
    • 3 novembro 2010 editado

     # 1

    Sinalizei um apartamento o ano passado que escriturei no ínicio deste ano. Entre a sinalização e a consumação decorreram cerca de 6 meses. Durante este período foram entregues listas de reparações a fazer no imóvel. Umas perderam e com as outras limparam o **. De salientar que o imóvel foi adquirido por um investidor a um construtor. Todo o negócio foi tratado com a empresa de investimentos.
    Estupidamente fizemos a escritura por ser exactamente a casa que procurávamos, por nos ter parecido um bom negócio, por nunca termos tido problemas graves com construtores noutras casas que habitámos.

    Os problemas eram e são diversos.
    Para começar, a nossa casa não dispõe de lareira nem tectos falsos na sala conforme anúncios na internet, inclusivé no site deles. Questionado, o investidor (ou o representante) justificou-se com uma desculpa esfarrapada: "isso são características exclusivas do andar-modelo". Ficámos intrigados, mas resolvemos deixar esses pormenores para outras núpcias. A nossa prioridade eram mesmo os problemas de construção.

    A garagem, que fica na cave, tem tanta humidade na parede adjacente ao terreno e no tecto que sugere isolamento deficiente no terraço do vizinho e nas paredes do exterior. Quando nos deparámos com verdete nos nossos bens, resolvemos, como medida provisória, adqurir um desumidificador. Inicialmente a percentagem de humidade chegava aos 94% e enchia um depósito e meio de água (cerca de 7l) de água por dia. Actualmente encontra-se nos 65-70%. Assusta-me pensar que o inverno ainda não começou. Ah, muito importante: comandos do portão de acesso às garagens? Como diz o outro: nicles batatóides. Num prédio de 10 apartamentos (corrijo os 8 que referi noutro tópico) foram entregues cerca de 3 comandos. Lá fomos nós pedinchar a um vizinho e lá desembolsámos mais 40€. Em compensação entregaram-nos uma chave que não fazemos a menor ideia a que fechadura pertence. Tentámos arrecadações, sala de reuniões, elevadores, etc, nada. Essa chave não pertence a este prédio.

    Já no apartamento, os problemas são diversos. Não tenho um único armário de cozinha que não esteja riscado, lascado ou com furações dos puxadores maiores que as ferragens. Dos electrodomésticos, salvam-se a máquinas de lavar. O exaustor e o forno devem ter sido polidos com palha de aço. Está na moda o aço escovado, mas definitivamente não era o material de construção daqueles electrodomésticos. A placa vitrocerâmica, o normal, o risco da praxe e utensílios "desaparecidos". Deveríamos ter sido contemplados com uma TV LCD encastrada na cozinha, mas também esta desapareceu para outra casa. À falta de resposta do investidor e para não ficarmos com um buraco na cozinha, comprámos uma TV do nosso bolso.

    Buracos no pavimento flutuante, pavimento que flutua mesmo, vidros duplos manchados por dentro...
    O transformador da domótica desapareceu também. Por falta de conhecimento, o imóvel foi chumbado na inspecção do gás. Felizmente a empresa que o montou atendia, na altura, o telefone, e lá colocou o transformador, caso contrário até à data ainda não teríamos gás. A domótica desde início que dá problemas, mas o contacto com a empresa nunca mais foi possível.

    A sala tem o problema que considero mais grave, humidade. A parede afectada encontra-se adjacente ao wc onde se encontra justamente o poliban. Resultado: parede a desfazer-se, tinta empolada, rodapé separado da parede. Descobrimos que todo o prédio sofreu este problema e juntos conseguiram a reparação. Nós, como fomos os últimos a habitar, calculo que não tenhamos essa sorte. Vale a pena transcrever a explicação da empresa que soluccionou esta situação: "os polibans não são isolados prepositadamente para que tenhamos que vir cá uma 2ª vez para reparar e daí recebermos mais dinheiro do construtor". Cambada de palhaços.

    O tecto falso do wc da suite encontrava-se com tinta empolada, neste momento, uma parte dela já caiu.

    A fechadura de um dos quartos avariou. A porta conforme fechou, o trinco dobrou. Fica-me na memória as 4h que passei lá dentro e os 85€ pagos a um serralheiro para a arrombar e consequentemente danificar.

    A empresa de investimentos tem conhecimento de todas estas situações e empata-nos com promessas de que irão averiguar, que irão transmitir recado a fulano e sincrano, que irão contactar o construtor, etc. Já o construtor, somente uma vez conseguimos falar com ele, que prontamente respondeu "resolvo tudo, mas não respondo perante os moradores e sim perante o investidor". Basta, digo eu, somente o aval deste último para ter tudo resolvido, mas não há interesse em resolver assuntos relacionados com produtos já "despachados"..... O objectivo passa só por vender, vender, vender!

    Enviei uma carta registada com aviso de recepção dando conta da situação e na qual anexei um infindável rol de fotografias e até agora nada. O prazo que estabeleci para resposta foi de 30 dias e recebi absolutamente nada. Contactei a DECO e segundo instruções do advogado deverei dirigir-me à Câmara Municipal para requerer uma vistoria de salubridade e depois...... tribunal com eles. Não tenho problema algum em requerer a vistoria, mas parece-me um pouco rídiculo. Afinal, não foi a câmara que concedeu a licença de habitação? A Câmara não efectou nenhuma vistoria ao edíficio? Pela rampa de lançamento da garagem, calculo que não, mas posso sempre considerar a hipótese de ter sido feita uma inspecção de olhos vendados....
  1.  # 2

    Parece-me, que esta descrição merece alguns nomes (de empresas) e locais (do empreendimento) pois são vários os post a questionar sobre a honestidade de fulano e sicrano. Dessa forma será facil em qualquer pesquisa aparecer esta situação.
    Concordam com este comentário: Joao Dias
  2.  # 3

    Afinal, não foi a câmara que concedeu a licença de habitação? A Câmara não efectou nenhuma vistoria ao edíficio? Pela rampa de lançamento da garagem, calculo que não, mas posso sempre considerar a hipótese de ter sido feita uma inspecção de olhos vendados....


    A câmara não é obrigada a vistoriar nada, para isso servem os termos de responsabilidade dos Directores Técnico e de Fiscalização.
  3.  # 4

    Há uns anos comprei uma casa a um construtor, habitei-a durante 1,5ano e vendia-a. Quando a vendi, ainda estava dentro dos 5 anos de garantia, faltavam 3 anos para o termo da garantia. Segundo o raciocínio desse construtor, se a casa que vendi tiver problemas, só eu, como 1ª compradora, poderei pedir ao construtor as reparações e não as pessoas que me compraram a casa. Acho que não tem lógica, mas tb não percebo nada de leis.


    Quanto tempo falta para acabar a garantia da sua casa? (Conta a partir da data da compra pelo investidor).
    • jarc
    • 3 novembro 2010 editado

     # 5

    Técnicos da Câmara, correcto? Não deixa de ter a sua quota parte de culpa. Mas o que está em questão não é a vistoria, porque independentemente da câmara ter culpa ou não, vou requerê-la. Eu quero é a minha casa arranjada e com o equipamento que paguei e que não estava lá.

    Pegando no exemplo da televisão, paguei-a no valor da casa e no final tive que comprar uma para tapar o buraco dos armários da cozinha..... E se quiser lareira e tectos falsos terei que pagar outra vez?.... Rídiculooo. Por essa lógica, pagava uma casa e davam-me os tijolos para a construir. Não pode ser. Os construtores e toda essa malta acham-se acima da lei.

    Li algures que o construtor é obrigado a reparar problemas de construção ou a fazer desconto/reembolsar para que os proprietários possam proceder a esses trabalhos. Não sei se é verdade ou se é conversa, mas seria uma solução. Ainda não tenho mobília de sala para não vir a ter mais danos. Ando nisto daqui a nada há 1 ano e pelo andar da carruagem, chegarei ao fim da garantia com os mesmo problemas e ainda terei que pagar pela inflitração do meu poliban o arranjo da casa da vizinha de baixo.
    Espero que o meu testemunho sirva de exemplo para quem está a comprar casa.

    Anexo foto
      ANEXO13.jpg
    •  
      FD
    • 3 novembro 2010

     # 6

    Os defeitos em imóveis têm que ser resolvido dentro de um prazo "razoável" (é o que diz a lei).
    Contacte quem pode reparar os defeitos, extra investidor/construtor, e pergunte-lhes quanto tempo demorariam a reparar os defeitos.
    Para cada defeito, acrescente 30 dias a esse prazo.
    Notifique por carta registada com aviso de recepção quem lhe vendeu a casa - esqueça quem a construiu ou qualquer outra entidade.
    Deixe a conversa de palha para outra ocasião, e nessa carta escreva simplesmente:
    - identificação clara do imóvel e sua
    - solicite a reparação dos defeitos no prazo que acima "descobriu" e advirta que o incumprimento desses prazos terá como resultado a aplicação de coima dos 500€ aos 5.000€ conforme o n.º 2 do Artigo 4.º e alínea a) do n.º 1 do artigo 12.º-A do Decreto -Lei n.º 67/2003, de 8 de Abril alterado pelo Decreto-Lei n.º 84/2008 de 21 de Maio
    - mencione também que, à falta de cumprimento, intentará uma acção civil para serem ressarcidos pelos incómodos e pelo stress que esta situação lhe provoca
    - defeito A, descrição sucinta, foto, prazo para reparação
    - defeito B, descrição sucinta, foto, prazo para reparação
    - repita o passo anterior para todos os defeitos
    No final, indique o seu contacto e a disponibilidade para estar em casa para que se possam efectuar as reparações.

    A partir daqui, se não derem cavaco, faça queixa no InCI e inicie uma acção num Julgado de Paz.

    Escrevi também por aqui, há algum tempo:

    Há duas formas de resolver problemas: a bem e a mal.

    A bem, falando com as pessoas e levando-as a fazer o que é correcto. Se para tal for preciso fazer pressão, faz-se - chatear pelo telefone, melgar.

    A DECO não faz muito. O que a DECO faz é mediar e nada mais. Assusta os mais "ingénuos" mas quanto a aqueles que não querem saber, a DECO não pode fazer nada a não ser, a tal pressão.
    É uma associação independente e não tem poderes para nada.

    Se esgotou esta via, avance para a próxima.

    Resolver a mal: pressão à má fila e tribunal.

    Transcrição do que já sugeri inúmeras vezes:

    Resolução: chatear, chatear, chatear, chatear, chatear, chatear, chatear, chatear o construtor até mais não.
    Procedimentos
    Carta com aviso de recepção a denunciar os defeitos e a exigir a reparação num prazo razoável (30 a 60 dias).
    Passado esse prazo, ligar para o responsável todos os dias de números de telefone diferentes.
    Se não resultar, dar um salto na hierarquia e fazer o mesmo.
    Se não resultar, encontrar formas criativas de fazer pressão.

    Repito o que já aqui escrevi em tempos:

    Você tem duas saídas:
    -> tribunal
    -> pressão

    Eu aconselho-a a tomar as duas saídas. Enquanto faz pressão, arranca com o tribunal.
    Sobre o tribunal pouco há a dizer, inicie uma acção num Julgado de Paz (se existir na sua zona) e aguarde.
    Se isso não resultar, contrate um advogado e aguarde.

    A pressão é capaz de resultar melhor. O objectivo é:
    -> impedir ou frustrar potenciais negócios
    -> envergonhar o senhor socialmente

    Algumas medidas que já escrevi por aqui:

    - descubra onde o dono da empresa mora e vá lá perguntar por ele na vizinhança
    - descubra onde ele está a trabalhar e vá lá fazer umas visitas
    - fale com os fornecedores, os clientes, os trabalhadores, os familiares, o pároco, a senhora da padaria e com quem mais se lembrar
    Se ele(s) ainda vende casas, dedique um ou dois domingos a acompanhar os potenciais clientes das novas casas e faça-lhes uma visita guiada.
    Fale-lhes na sua experiência de compra, tenha a certeza de que o vendedor a vê e diga-lhe exactamente o que está ali a fazer. Deverá fazer com que o vendedor se queixe ao patrão e este, para deixar de a ter a prejudicar as vendas, lhe resolva o problema. ;)
    Acrescento outra:
    -> se ainda há apartamentos à venda no seu prédio, compre um grande cartaz, escreva "Não compre a sua casa aqui, pergunte-me porquê" e pendure na janela mais visível a partir da porta de entrada

    Seja criativo/a. :)
    Mas não se fie em mais nada... está por sua conta.
    Concordam com este comentário: Cesca
    • jarc
    • 3 novembro 2010

     # 7

    Esta última parte desmoralizou-me :(

    O investidor está Sediado no Porto, sendo a minha casa em Lisboa, é geograficamente complicado. Têm uma filial em Setúbal na qual não atendem telefones. O construtor nem vê-lo, nem ouvi-lo tão pouco. Tive conhecimento agora que a empresa encontra-se em processo de falência (fraudulenta?). Deslocar-me até lá poderia ser uma hipótese, mas o horário de expediente deles não é compatível com o meu. Que fazer?
    Apresentar reclamação à InCI parece-me uma opção a considerar. Estupidamente nunca me tinha ocorrido. Será já já já o próximo passo. Obrigado
    •  
      FD
    • 3 novembro 2010 editado

     # 8

    O facto de a sede estar no Porto não tem grande influência. O que precisa é de ainda ter casas à venda perto da sua.
    Essa empresa investidora não será o Grupo I******s?
    • jarc
    • 3 novembro 2010

     # 9

    Nem mais. Esse mesmo.
  4.  # 10

    Caros membros,

    Será que estamos a falar do Grupo Invictus? Se a resposta for positiva, sugiro o seguinte:

    - Enviar emails para o Conselho de Administração a relatar o sucedido.
    - Se já enviou carta registada, não obteve resposta deverá ir para tribunal pois tem a lei do seu lado.
    - Contactar a SIC e/ou TVI e pedir para poder contribuir para uma reportagem de todas as actividades menos transparentes e fraudulentas que o Grupo Invictus anda a fazer. Eles têm umas peças de televisão no site deles. O importante seria mostrar aos restantes e potenciais compradores que comprar imóveis ao Grupo Invictus tem riscos. Valerá a pena pelo valor mais baixo de mercado se os imóveis estão cheios de problemas?

    Emails da Adminstração: [email protected], [email protected], [email protected], [email protected], [email protected]

    Comigo aconteceu a mesma coisa e foi através de pressão e de vários emails para o conselho de Administração que conseguimos resolver os problemas.

    Caso os meus problemas não fossem resolvidos, o meu próximo passo seria fazer o seguinte: Cada vez que entrasse no meu condomínio um potencial comprador, iria ter com ele com uma carta de problemas para o avisar. Quem me dera que tivessem feito isso comigo.

    Por último, apenas falta passar a palavra a todos os vossos amigos e familiares que comprar imóveis ao Grupo Invictus é uma actividade perigosa que poderá dar mais chatices do que o preço poderá revelar a uma primeira abordagem .

    Espero ter ajudado.
    • jarc
    • 3 novembro 2010

     # 11

    Caro Rodrigo,

    Agradeço os contactos de email. Vou encaminhar. É mais uma tentativa a considerar que espero que corra pelo melhor. Detestaria ir para tribunal gastar mais dinheiro e chatear-me, mas se o caminho for esse vou com toda a força. Paralelamente a empresa de gestão de condomínio está resolver problemas de construção nas partes comuns (ou deveriam estar, segundo a última reunião). Sei que iam requerer uma vistoria e iriam seguir para tribunal. Os restantes condóminos não têm grande interesse em resolver nada, aliás, têm, mas querem que sejam os outros a mexer-se por eles.
    Vou enviar um mailzito ainda hoje para essa gente toda com conhecimento à TVI e SIC :D
  5.  # 12

    Colocado por: jarc
    Os construtores e toda essa malta acham-se acima da lei.


    Alto e para ó baile. Não generalize.

    O empreiteiro é um aldrabão, não percebo porque é que neste forum tem receio em dizer o nome das empresas que tem este tipo de comportamentos, depois comprou o apartamento a um grupo conhecido por "coveiro dos empreiteiros", e que faz muita publicidade aos empreendimentos de LUXO que comercializa, 20 a 30% abaixo do preço de mercado.

    Não se esqueça que também tem resposabilidades, não devia ter feito a escritura, mas a ganância de adquirir apartamentos de LUXO a baixo custo deu nisto, assinar a escritura, com os problemas por resolver.
  6.  # 13

    Colocado por: Picareta O empreiteiro é um aldrabão, não percebo porque é que neste forum tem receio em dizer o nome das empresas que tem este tipo de comportamentos, ....

    Por motivos legais, claro.
    Quem acusa tem de provar (em tribunal) ou arrisca-se a todo o tipo de processos (injúria, etc, e pagamento de indenizações por danos patrimoniais e morais , etc.).
    E se o insultado fôr para a frente com um processo, não pense que não descobrem quem é o «insultador».
    • jarc
    • 4 novembro 2010

     # 14

    Colocado por: Picareta

    Alto e para ó baile. Não generalize.

    O empreiteiro é um aldrabão, não percebo porque é que neste forum tem receio em dizer o nome das empresas que tem este tipo de comportamentos, depois comprou o apartamento a um grupo conhecido por "coveiro dos empreiteiros", e que faz muita publicidade aos empreendimentos de LUXO que comercializa, 20 a 30% abaixo do preço de mercado.

    Não se esqueça que também tem resposabilidades, não devia ter feito a escritura, mas a ganância de adquirir apartamentos de LUXO a baixo custo deu nisto, assinar a escritura, com os problemas por resolver.


    Tenho a certeza absoluta que há compradores extremamente satisfeitos com os construtores das suas casas. No meu caso, é perfeitamente natural generalizar, porque nunca tive o exemplo contrário. Nunca tive problemas graves noutras habitações, tive sim outras trapalhadas e "males" menores que nunca foram reparados. Grave ou não, o resultado final foi sempre o mesmo: lavar as mãos.
    Claro que efectuei a escritura, nada fazia prever esta situação e não iria sujeitar-me a perder o sinal que dei. É mais que natural haver problemas que exijam reparação nas casas novas. Se todos fizessemos boicotes às escrituras, não seríamos também "coveiros dos construtores"? Não esquecendo o facto de alguns problemas surgirem mais tarde, como foi no meu caso, as humidades na sala e garagem. Ganância parece-me uma palavra inadequada para a situação descrita. Após ver, pelo menos 50 casas, optei por esta por ser realmente o que procurava. O valor, posso dizer-lhe que de apelativo não tinha nada, até porque tinha outras opções mais baratas na mesma urbanização. Esta foi a minha escolha por todos os motivos que referi. Não estou arrependida. Estou irritada e cansada de não ver os problemas resolvidos.
  7.  # 15

    Colocado por: Luis K. W.

    Por motivos legais, claro.
    Quem acusa tem de provar (em tribunal) ou arrisca-se a todo o tipo de processos (injúria, etc, e pagamento de indenizações por danos patrimoniais e morais , etc.).
    E se o insultado fôr para a frente com um processo, não pense que não descobrem quem é o «insultador».


    OK, se calhar tem razão, mas se um empreiteiro me fizesse o que estão a fazer à jarc, queria lá saber das consequências legais, denunciava-o publicamente, como fez a jarc, mas revelando o seu nome. O Luis diz que quem acusa tem que provar, ... neste tipo de situações que parece-me é muito fácil provar os problemas existentes na construção.

    Colocado por: jarc

    Se todos fizessemos boicotes às escrituras, não seríamos também "coveiros dos construtores"?


    Não, um bom construtor não faz uma escritura com deficiencias no imóvel, sei do que falo porque também sou construtor civil, e antes das escrituras faço uma reunião com o cliente, registamos os problemas existentes e são corrigidos antes da escritura, exceptuando algum pequeno problema insignificante, que por qualquer motivo extraordinário não pode ser concluido.

    Colocado por: jarc

    O valor, posso dizer-lhe que de apelativo não tinha nada, até porque tinha outras opções mais baratas na mesma urbanização.


    Estranho, conheco bem esse grupo, e eles compram aos construtores que estão com a corda ao pescoço, com 30 a 40% abaixo do preço de mercado, e depois vendem ao cliente final por valores 20 a 30% abaixo do preço de mercado.
    • jarc
    • 5 novembro 2010

     # 16

    Colocado por: Picareta

    OK, se calhar tem razão, mas se um empreiteiro me fizesse o que estão a fazer à jarc, queria lá saber das consequências legais, denunciava-o publicamente, como fez a jarc, mas revelando o seu nome. O Luis diz que quem acusa tem que provar, ... neste tipo de situações que parece-me é muito fácil provar os problemas existentes na construção.



    Não, um bom construtor não faz uma escritura com deficiencias no imóvel, sei do que falo porque também sou construtor civil, e antes das escrituras faço uma reunião com o cliente, registamos os problemas existentes e são corrigidos antes da escritura, exceptuando algum pequeno problema insignificante, que por qualquer motivo extraordinário não pode ser concluido.



    Estranho, conheco bem esse grupo, e eles compram aos construtores que estão com a corda ao pescoço, com 30 a 40% abaixo do preço de mercado, e depois vendem ao cliente final por valores 20 a 30% abaixo do preço de mercado.


    Não pronunciarei os nomes envolvidos, como diz o Luís K. W., para não incorrer num processo de difamação. É a realidade o que descrevi, mas a lei parece proteger mais o vigarista que os visados.

    Pela minha experiência com construtores, digo-lhe já que nunca fiz negócio com um construtor que se reunisse comigo para resolver problemas de construção. O Picareta é uma raridade e dou-lhe desde já os meus parabéns pela sua atitude responsável para com os clientes.

    Quanto ao valor dos imóveis vendidos por esse grupo, posso dizer-lhe que me foi dado um valor aquando da primeira visita e posteriormente visualizei anúncios na internet por valores inferiores e diferentes de anúncio para anúncio. Parece-me haver também um caso claro de publicidade enganosa. Poderia encontrar uma explicação no valor das comissões, mas sendo todos os anúncios publicados pela própria empresa é no mínimo estranho. A explicação que nos deram foi que o anúncio era genérico. Estranho.... como poderia ser genérico se falava de um apartamento com garagem especificamente de 4 lugares, sendo que é o único no edificio com tal característica? Continuo a dizer que foi um bom negócio, mas definitivamente não foi 20 ou 30% abaixo do valor de mercado. O valor estava muito equiparado a outros imóveis na mesma urbanização.
    E quanto ao construtor, apesar dos rumores que se fazem ouvir de que está em falência supostamente fraudulenta, as notícias que se vão lendo pela internet sugerem o contrário.
    • jarc
    • 16 novembro 2010

     # 17

    Finalmente uma resposta. Rídicula é certo, mas já é uma prova de que afinal eles existem (começava a questionar a minha sanidade).

    Ora cá vai (retirei nomes)

    "Exmo.(s). Sr.(s)

    (...)
    (...)
    Em representação do (...), e face à comunicação dos defeitos cumpre-me informar o seguinte:
    O (...) não foi o construtor do empreendimento no qual V. Exa. adquiriu a fracção referida em epígrafe, apenas comprou para revender, de acordo com o seu objecto social que é de compra para revenda de imóveis.
    Porém, porque não é proprietária do imóvel em questão e porque no espaço de tempo tão efémero em que o foi, não utilizou o imóvel pois o seu objecto social, como foi referido, é de Compra para Revenda, não tem legitimidade para intentar qualquer procedimento ao construtor.Nos termos da lei, a responsabilidade por todos os vícios de construção é da empresa construtora.
    Para que possa resolver este, e outros assuntos que se prendam com reparações dos vícios de construção, deverá contactar o construtor (...), com sede na Av. (...), Lisboa, com o NIPC: (...), representada pelo seu sócio gerente, (...) enviando-se todos os elementos para que fique na posse de todos os elementos necessários às eventuais interpelações.
    Os procedimentos legais para o feito, serão; a necessária interpelação do construtor dos vícios de construção, enumerando de uma forma especificada quais são e dando um prazo razoável para que sejam sanados.
    A referida interpelação deverá ser feita por carta registada com Aviso de Recepção.
    A partir da data da interpelação iniciar-se-á o prazo para intentar a competente acção judicial que é de 6 meses findo o qual o direito prescreve.
    Assim, se o construtor não sanar os vícios no prazo que lhe foi concedido por V. Exa. para o efeito, deverá a acção entrar no prazo de 6 meses a contar da data da interpelação.
    Ficamos ao dispor para quaisquer esclarecimentos adicionais.
    Creia-nos com os melhores cumprimentos,


    Atentamente,
    (...)"


    Coloquei alguns pontos a bold, uma vez que esta empresa foi proprietária do empreendimento durante 1 ano na qualidade de investidor e não medidor. Contactei a Defesa do Consumidor que imputa a culpa nas 2 partes, investidor e construtor e ambos deverão ser notificados.
    O outro ponto que realcei é o facto de não terem "legitimidade para intentar qualquer procedimento ao construtor" o que não corresponde ao que a própria empresa vendedora nos comunicou quando questionada por nós relativamente a eventuais problemas e que passo a citar "não temos meios próprios, mas temos protocolo com o construtor".

    Era engraçado enviar agora essa resposta ao construtor. Que dizem? Devo fazê-lo?
  8.  # 18

    O FD no post #6 esplicou como deve proceder. Eu apenas sublinho: Esqueça o construtor, que tem que lhe resolver os problemas foi quem lhe vendeu a casa. Só com um advogado consegue resolver o seu problema, repare que essa carta que recebeu, foi escrita por um advogado, e eles tem muitos.
    • jarc
    • 17 novembro 2010

     # 19

    Ontem ainda enviei um email à InCI. Vamos lá ver a resposta.

    Os métodos que apresentou em #6 parecem-me um pouco drásticos, mas se não resultar a bem, pode ser também uma hipótese a considerar.
    Relativamente à DECO estou à espera de resposta também. Desta vez enviei-lhes a resposta que recebi e o pedido para avançar já para tribunal.

    Essa empresa não sabe com quem é que se meteu, não esqueço facilmente as coisas e quando embico para uma coisa, saiam-me da frente. Gosto é de levar (inicialmente) as coisas pelo melhor caminho, o da cordialidade, a partir de momento em que começam a gozar com a minha cara, ui.....

    A menos que seja aconselhada em contrário, a TVI e SIC são os próximos passos.
    • shc
    • 17 novembro 2010

     # 20

    Acho que faz muito bem, deviam era ser todos como voçê, não desistir, á construtores que usam o método de cansarem as pessoas psicologicamente ao ponto de desistirem de reclamar por umas casa em condições.
 
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