Colocado por: ana macqueríamos passar o T2 para habitação secundária
Colocado por: ana macnão precisa de recibo pelo que não vamos registar o arrendamento nas finanças
Colocado por: ana macBom dia a todos.
É a primeira vez que participo e descobri por acaso este fórum e penso que me podem ajudar.
Actualmente vivo num T2 para a qual tenho um empréstimo a habitação na CGD com um spread de 0,4%
Entretanto pretendemos comprar uma casa nova, um T4 para o qual já temos o crédito aprovado no Millenium com spread de 1% (casa do banco com condições excepcionais de aquisição)
Qual é o nosso problema?
O empréstimo novo foi aprovado porque dissemos (com contrato promessa de arrendamento) que iríamos arrendar o nosso T2.
Ou seja, o empréstimo novo é um credito para habitação permanente.
Fomos à CGD e dissemos que queríamos passar o T2 para habitação secundária e eles dizem que aumentam o spread de 0,4 para 4% - o que é impossível para nós.
Legalmente o que é que podemos fazer? Deixamos tudo como está e não dizemos nada na CGD?
O empréstimo na CGD já faz 10 anos em Janeiro de 2012 e já vamos começar a pagar IMI, pelo que não vamos prejudicar o estado com insenção nas 2 casas.
Vamos às finanças e dizemos que a casa da CGD é secundária e mudamos a morada fiscal? Pode-se fazer isso?
Só declaramos os juros no IRS da casa nova?
Na verdade, quem nos vai arrendar a casa é um familiar que não precisa de recibo pelo que não vamos registar o arrendamento nas finanças.
A questão é mesmo querer fazer tudo bem para mais tarde não nos virem cobrar multas por uso indevido da lei.
Fico a aguardar que alguém me possa esclarecer sobre esta situação.
Obrigado a todos
Colocado por: loverscoutMas o Millenium exigiu que fosse habitação permanente para essas condiçoes?
Colocado por: ana macClaro, também acho que tem de ser assim.
O problema é queriamos fazer a coisa sem ter de alterar o empréstimo na CGD.
Pensei que pudesse haver uma hipótese de alterar os registos só a nível fiscal, uma vez que tal como aqui alguns já disseram a CGD não precisa saber de nada.
Iamos às finanças e pediamos para alterar fiscalmente, que no fundo é quem nos pode chatear no futuro.
Colocado por: loverscoutsegundo sei, entre familiares entao é demais!
Colocado por: ana macuma vez que tal como aqui alguns já disseram a CGD não precisa saber de nada
Colocado por: ana macEra isso que eu estava a pensar fazer. Mas a dúvida é que quando fizermos a escritura da nova casa vai aparecer como HPP e quando isso chegar às finanças eles não vão fazer o cruzamento dos dados e perceber que temos 2 casas em HPP?
Colocado por: FD
Reforço esta opinião - pode ficar complicado, muito cuidado. Amigos, amigos, negócios à parte.
Colocado por: ana macOlá novamente,
Só para informar a todos que fui hoje às finanças informar-me sobre o assunto.
E o que me explicaram foi que no dia que fizer a escritura vou às finanças e pedimos a insenção do IMI para a casa nova e ao mesmo tempo pedimos o cancelamento relativamente à isenção que temos da casa actual.
Mudamos os dados fiscais do agregado familiar para a nova casa e fiscalmente a casa que temos actualmente passa a ser considerada como secundária.
Relativamente aos juros, declaramos os juros da casa actual até ao dia da escritura da casa nova e daí para a frente só declaramos a casa nova.
Um dia mais tarde quando a vendermos teremos de preencher o anexo G e esperar para saber se pagamos ou não as mais valias pela venda.
Quanto ao banco, nada disse, mas vamos manter tudo como está porque para eles o que interessa é que pagamos as mensalidades todos os meses.
Se entretanto quiserem acrescentar alguma coisa agradeço.
Cumprimentos,
Ana Mac
Colocado por: ana macO empréstimo na CGD já faz 10 anos em Janeiro de 2012 e já vamos começar a pagar IMI, pelo que não vamos prejudicar o estado com insenção nas 2 casas.
Colocado por: ana macOlá,
No mesmo banco é verdade que não nos dão hipótese de ter 2 empréstimos sem que um seja para habitação secundária e consequentemente alteram sempre (para proveito próprio) do spread do actual para valores muito mais altos.
A solução passa por fazer um empréstimo noutro banco, se eles aceitarem. No nosso caso eles sabem que já temos outro crédito e que pretendemos alugar a casa antiga e com um contrato promessa de aluguer eles autorizaram o crédito.
Relativamente às finanças o problema de ter várias casas tem haver com os juros que declaramos no IRS e com o IMI, que só podemos beneficiar numa casa, a da morada fiscal.