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  1.  # 1

    Que raio de camoeca é esta?
      20160515_162842.jpg
  2.  # 2

    Colocado por: barreiraQue raio de camoeca é esta?

    Sem querer ser desmancha-prazeres, tem o tópico «Coisas da terra» onde encaixa perfeitamente a sua pergunta. Respondendo às suas dúvidas, e sem certezas absolutas, poderá ser míldio uma praga muito comum neste tempo dado às moléstias.
  3.  # 3

    Granizo?
  4.  # 4

    Entao isso agora espalha-se pelas folhas é?
  5.  # 5

    Por aqui caiu muito granizo, Se ai também caiu... Quem sabe.
    Não percebo de tomates,
  6.  # 6

    3 demãos de Bona craft e isso fica como novo.
  7.  # 7

    alternariose
  8.  # 8

    Granizo não foi.
    Deve ter sido de tanta chuva e logo de seguida o calor.
    Mas gostava de saber o q é para lhe aplicar o fungicida adequado.
  9.  # 9

    Colocado por: barreiraMas gostava de saber o q é para lhe aplicar o fungicida adequado.

    Caro Barreira, não aplique fungicidas agressivos, por favor! Faça uma (várias) calda bordalesa à base de sulfato de cobre e cal em pó. Era assim que os nossos pais tratavam a vinha, os batatais, os tomateiros e outros. Deve aplicar com o tempo suficientemente seco, para enxugar as folhas das plantas antes da aplicação. Naquele tempo a cal era em pedra (virgem), abria-se num recipiente com pouca água, misturava-se com o sulfato, em cristais, que se dissolvia na água.
  10.  # 10

    Eu quando tenho alguma coisa que não conheço, arranco uma folha e levo a uma agro-loja.
    Eles sabem o que é e recomendam o produto e modo de utilização.
    Hoje em dia com as regras dos quimicos não sei se ainda lhe vendem isso... mas não perde nada por tentar.
  11.  # 11

    Colocado por: maria rodrigues
    Caro Barreira, não aplique fungicidas agressivos, por favor! Faça uma (várias) calda bordalesa à base de sulfato de cobre e cal em pó. Era assim que os nossos pais tratavam a vinha, os batatais, os tomateiros e outros. Deve aplicar com o tempo suficientemente seco, para enxugar as folhas das plantas antes da aplicação. Naquele tempo a cal era em pedra (virgem), abria-se num recipiente com pouca água, misturava-se com o sulfato, em cristais, que se dissolvia na água.

    Uma boa ideia,ja agora quais as quantidades e tambem da para arvores de fruto?
  12.  # 12

    Cara Maria Rodrigues,

    Fiz mais ou menos o que sugeriu, mas com aqueles preparados que vêm em pacote que já tinha lá em casa.

    Cumprimentos
    Barreira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
    • eu
    • 16 maio 2016 editado

     # 13

    Este ano está a ser complicado para a agricultura: a humidade está a castigar as plantas com ataques massivos de fungos .

    Os meus tomateiros nem sequer sobreviveram. Tenho aqui uma nectarineira que perdeu as folhas quase todas e tem apenas uns 10 frutos. As cerejeiras estão sem frutos.
  13.  # 14

    Colocado por: ramos1999Uma boa ideia,ja agora quais as quantidades e tambem da para arvores de fruto?

    Sim, dá. Nunca reparou que, nalguns pomares de laranjeiras e outros citrinos, as folhas e os frutos estão com marcas da calda bordalesa? Na realidade, indo a uma cooperativa agrícola para pedir conselho ao(s) técnico(s), pode ajudar, embora saibamos que vão sempre aconselhar fungicidas mais ou menos agressivos para o ambiente. De facto o clima vai péssimo para a agricultura; parece-me que, este ano, a fruta vai custar os olhos da cara. Os preços estão pela hora da morte. De semana para semana tudo o que é fruta e legumes sobem descaradamente. Queixo-me eu que compro em praças de rua, ao ar livre; raramente me desloco a um supermercado para adquirir estes alimentos, mesmo que os mesmos estejam em promoção, nesses estabelecimentos.
  14.  # 15

    Colocado por: barreiraFiz mais ou menos o que sugeriu, mas com aqueles preparados que vêm em pacote que já tinha lá em casa.

    A aplicação desses produtos (a calda bordalesa) deve ser feita logo de início, antes que apareça qualquer vestígio de moléstia. E tem de ser prolongado. No tempo dos nossos pais estes tratamentos eram obrigatórios na vinha, no batatal, nos tomateiros, etc. Assim que vinha um raio de sol lá íamos deitar o sulfato. No caso da batata começávamos assim que esta atingia um palmo de altura, de 15 em 15 dias, até aos últimos15 dias antes da arranca; na vinha, logo que apareciam os primeiros rebentos, sulfatávamos de dez em dez dias, mais coisa menos coisa, até meados de Junho e entre este mês e até fim de Julho deitávamos o enxofre. Com os tomateiros logo que fossem colocados os tutores (canas para suportar o peso das plantas), deitava-se o sulfato. Fazia-se coincidir com o tratamento do batatal. Duríssima a vida de lavoura, naquele tempo, sem acesso à actual maquinaria!
    • eu
    • 17 maio 2016

     # 16

    Colocado por: maria rodriguesDuríssima a vida de lavoura, naquele tempo, sem acesso à actual maquinaria!

    A Maria Rodrigues fez-me reviver os meus tempos de juventude, pois os meus tempos livres eram passados a ajudar os meus pais a fazer essas tarefas...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  15.  # 17

    Colocado por: euA Maria Rodrigues fez-me reviver os meus tempos de juventude, pois os meus tempos livres eram passados a ajudar os meus pais a fazer essas tarefas

    Sim, era realmente assim. Comigo, serei mais velha que o caro «eu», isso era o «pão-nosso-de-cada-dia», vivi a labuta da lavoura, em toda a sua extensão, durante largos anos, sete dias por semana - ao domingo era até à hora da missa - e, foi isso, que me fez fugir para a «cidade grande», onde tive enormes dificuldades de adaptação e, agora, suspiro pelo regresso ao meu cantinho provinciano. Apesar de tudo, gostei de ter vivido essa fase porque me deu ensinamentos, que me ajudam a saber do que falo, e a fazer certas escolhas que considero mais saudáveis.
 
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