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    • nmex2
    • 20 janeiro 2017 editado

     # 1

    Muito se tem falado em mapas de quantidades, se para uma construção nova, como tudo o que ha para fazer, é mais ou menos consensual que se deve sempre fazer, e que vale bem o custo que tem, quando as obras diminuem de valor e/ou importância - exemplo de remodelações ou pequenas alterações - já o assunto é mais discutível.

    Já li por aqui (e provavelmente não se deve vir acusar) quem ate para obras de uma centena de euros, o faça - dando o devido desconto porque também me parece que seja profissional da área.

    A questão é,
    assumindo que fará sentido um mapa de quantidades ou caderno de encargos - o nome é o que lhe quiserem chamar - onde o DO defina aquilo que pretende/gostaria (dentro dos limitados conhecimentos) para assim ter orçamentos minimamente comparáveis, até que detalhe deverá ser feito?

    obrigado
  1.  # 2

    Colocado por: nmex2mapa de quantidades ou caderno de encargos - o nome é o que lhe quiserem chamar

    São coisas distintas

    Colocado por: nmex2até que detalhe deverá ser feito?

    O suficiente para que quer em fase de orçamento quer em fase de obra, não hajam duvidas.
    Ex. Porta xpto com ferragem ykg. Não necessito dizer que leva 28 parafusos da marca cdh
    • riscos
    • 20 janeiro 2017 editado

     # 3

    Colocado por: nmex2assumindo que fará sentido um mapa de quantidades ou caderno de encargos - o nome é o que lhe quiserem chamar - onde o DO defina aquilo que pretende/gostaria (dentro dos limitados conhecimentos) para assim ter orçamentos minimamente comparáveis, até que detalhe deverá ser feito?

    Os mapas de quantidades para fazerem sentido numa obra de raiz, devem englobar tudo da obra. A parte da arquitetura é a parte mais relevante para o cliente, e é a parte mais difícil, pois (e desculpem-me a sinceridade)poucos são os arquitetos com escola para projetos de execução.
    Na parte de arquitetura deve ter tudo definido desde o tijolo, ao reboco, às massas de assentamento isolamentos, impermeabilizações, cerâmicos, ás portas e modelos, cozinha, modelos de louças sanitárias, alumínios, entre muitas outras coisas, em que tem de haver uma grande interação entre D.O e arquiteto. Depois tem as das especialidades e aí é mais fácil, estrutura, rede de águas e esgotos, telecomunicações, gás, projeto de eletricidade (porque para licenciamento vão fichas eletrotécnicas)...

    O caderno de encargos/especificações técnicas não serve para nada(o zé da silva gostou desta), ninguém o lê, só é essencial se tiver de se defender perante defeitos e falhas da parte do empreiteiro. Se chegar a esse ponto é porque vai ter muitos problemas
  2.  # 4

    Colocado por: riscosO caderno de encargos/especificações técnicas não serve para nada

    isto quando tenho mapa de quantidades, quando não tenho, as especificações técnicas devem ser um mapa de quantidades mas sem quantidades.
    Concordam com este comentário: riscos
  3.  # 5

    e deixando de lado um pouco a construção nova, que dos vossos (e de outros) comentários, parece que fará todo o sentido.

    Como é na reabilitação? alguém que quer mudar as janelas, um telhado, etc...

    fará ainda sentido desenvolver este tipo de documento (zedasilva, sei que serão coisas distintas), com que detalhe ??

    o custo da obra, versus o custo do profissional para detalhar um documento, imagino que possa deixar de compensar e resta ao DO tenta qualquer coisa por sim ou ir ao sabor dos orçamentos.
  4.  # 6

    Na reabilitação faz ainda mais sentido.
    Se numa obra nova os trabalhos estão mais ou menos já tipificados, em reabilitação já não é assim.
    Mudar uma janela na casa A é completamente diferente de mudar na casa B
    Existem uma série de "mini trabalhos" associados que são diferentes de obra para obra.
    Eu consigo fazer um CE para uma obra nova só com os projetos. Se fizer da mesma forma para uma reabilitação é quase certo que me vão escapar uma série de coisas. Depois lá vêm os trabalhos a mais e as derrapagens
  5.  # 7

    Depende da complexidade...se for reabilitação de um edifício , mas uma reabilitação a sério, de canalização, eletricidade, estrutura, em que todo o interior é novo, fáz.
    Agora se for tenho um T3 e quero pintar a casa, meter uns alumínios novos, chão nos quartos e louças novas, tipo "querido mudei a casa", não faz!!!! só para os decoradores de interiores ;)
  6.  # 8

    defende então, se alguém quiser mudar umas janelas, ou as canalizações (os tubos! não vá o james Bond aparecer) ou outra coisa qualquer, tentar ao máximo desenvolver um documento, ou contratar alguém para o fazer por ele

    (uma nova área de negócio para quem os faz, ou apenas uma grande dor de cabeça :))

    os profissionais, já estão disponíveis para isso, ou será que é demasiado pequeno e complexo para ter alguma rentabilidade?
  7.  # 9

    Colocado por: Anonimo06082021(aquelas letras pequeninas que alguns usam como salvaguarda)


    Os meus não, mapas não são contratos, esses sim têm letras pequeninas ;)
  8.  # 10

    Colocado por: nmex2os profissionais, já estão disponíveis para isso, ou será que é demasiado pequeno e complexo para ter alguma rentabilidade?

    Claro que não!
    Para fazer uma coisa em condições aquilo dá muita dor de cabeça.
    Para ser rentável tem que se usar de estratagemas....
    Colocado por: Anonimo06082021aquelas letras pequeninas que alguns usam como salvaguarda
  9.  # 11

    Uma dúvida monetária!

    Quanto em média se paga por um mapa de quantidades? E por um caderno de encargos?
    Alguém pode chegar a frente para dizer?
    E não, não quero saber do valor "que se arranja", pelo que tenho lido aqui, além de todas as peças importantes para uma boa construção, esses dois documentos podem não só poupar muito um DO quanto também resolver uma série de dores de cabeça, então, a pergunta é :

    Quanto se paga por um BOM documento desses? No cenário de uma nova construção por exemplo ( que já percebi que em remodelação isso já é outro bico de obra... )

    Obrigado =D
    Concordam com este comentário: Aereo
  10.  # 12

    Mapa de quantidades falaram ai em 500 euros
  11.  # 13

    Depende., mas deve pensar aí nuns 500 euros.
    O mapa de trabalhos faz todo o sentido, em obra nova, reabilitação,, até pequenos,.trabalhos.
    Obviamente consoante a complexidade, o seu preço também varia.

    É diferente pedir orçamento para mudar a canalização de água da casa, obtendo uma resposta de 5mil euros
    Ou pedir orçamento para X metros rede de água, tubo PPR PN 20, X torneiras, rebocos, pinturas, etc

    Vou dar um exemplo de uma obra a acompanhar. Se não tivesse mapa de trabalhos, se não tivesse fiscal a acompanhar, o. Cliente não conseguia, não tinha meios de saber nem quantificar em dinheiro o facto de :
    No aquecimento terem sido instalados 90 elementos em vez de 110
    So terem sido instaladas duas válvulas termostaticas em vez de três
    Só terem sido usados 6 m3 de betão em vez de 12m3
    Terem sido instaladas sanitas 40 euros mais baratas que as do mapa
    Terem sido usados menos 6 m de perfil HE140
    Etc
  12.  # 14

    Na reabilitação faz muito sentido, pois para um empreiteiro reabilitar um parede pode ser só picar ligeiramente e rebocar, já outro pica por completo, estabiliza, aplica malha nas ligações, aplica dois tipos de argamassa.
    Na reabilitação por vezes há trabalhos que não chegam a ser feitos, nesse caso, tem de haver modo de saber o seu valor. Valor que não saberá se não tiver mapa de medições
  13.  # 15

    não me vou prenunciar em relação aos valores, mas no dia que quiser uma proposta concreta estou disponível ;)
 
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