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      FD
    • 8 dezembro 2006

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    Cerca de 430 mil casas com arrendamentos antigos necessitam de avaliação e podem estar sujeitas à actualização das rendas, no âmbito do novo regime de arrendamento urbano, revelou esta terça-feira hoje o presidente do Instituto Nacional de Habitação (INH).
    O presidente do instituto, Teixeira Monteiro, adiantou que existem no país mais de 700 mil contratos de arrendamento urbano, dos quais 429 mil são anteriores a 1990 e necessitam de avaliação, avança a «Lusa».

    Destas casas que precisam de ser avaliadas, estima-se que cerca de 180 mil (cerca de 42 por cento) estejam em muito mau estado e necessitem de obras.

    Isabel Dias, também do INH, adiantou que, citando os censos de 2001, 59,1% do edificado nacional não apresenta necessidade de reparação, enquanto 22,4 por cento precisa de pequenas reparações, 10,4 por cento encontra-se em mau estado e cerca de oito por cento por cento em péssimo estado.

    No quadro do Novo Regime de Arrendamento Urbano (NRAU), que entrou em vigor em Junho, foi concebido um Método de Avaliação do Estado de Conservação de Imóveis, que visa determinar com «rigor, objectividade e transparência o estado de conservação do locado e a existência de infra-estruturas básicas».

    Teixeira Monteiro salientou o papel dos arquitectos e dos engenheiros técnicos no NRAU, uma vez que o aumento da renda vai depender, entre outros factores, da avaliação que vão realizar ao imóvel.

    As vistorias podem ser realizadas, no primeiro ano, por arquitectos e engenheiros com mais de cinco anos de inscrição nas respectivas ordens profissionais. A partir daí, as avaliações só poderão ser realizadas por técnicos com formação creditada na aplicação do Método de Avaliação do Estado de Conservação de Edifícios.

    http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=748912&div_id=2577
 
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