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  1.  # 661

    luisvv, você agora borrou a pintura toda, como é que se lembrou de citar um artigo da Marquesa Câncio?
  2.  # 662

    Colocado por: luisvv

    Olhe que ser criminoso é mais fácil do que pensa. E infringir regras e normas todos o fazem, com maior ou menor frequência.


    Em algumas situações sim, mas convém saber separar ações premeditadas e intencionais de acidentes.
    Sou a favor de um Estado de direito, mas com uma justiça que funcione. Quando meto em causa a liberdade de outros tenho noção que a minha acabou.
    O agente da polícia não agiu bem? Não.
    O condutor que fugiu e atropelou agentes agiu bem? Não.
    Acha que é fácil ser polícia? São presos ora por ter cão ora por não ter.
    A mim revolta-me saber que os agentes que têm honra à camisa estão a trabalhar desmotivados por uma justiça que liberta criminosos responsáveis por crimes graves e desumanos que eles (polícias) dão a vida para os travar.
    O condutor (marido/namorado/companheiro/amigo) da mulher que morreu baleada por engano bem pode sentir remorsos, se tivesse parado nada disto teria acontecido.
    Concordam com este comentário: zinna
  3.  # 663

    Luisvv- como se para uma tentativa de atropelamento com o bastão?
    Se fosse você luisvv o que faria ? Abria os braços e dava o seu corpo ao capot do carro ?
    Existem tantas variáveis nesta equação, mas o mais fácil é criticar a actuação da polícia...
    Mantenho a minha : se o condutor só fugiu , a polícia agiu muito mal.
    Se tentou fugir e levar uns policias com o capot , então já aceito a decisão tomada pelas policias
  4.  # 664

    Colocado por: J.Fernandesluisvv, você agora borrou a pintura toda, como é que se lembrou de citar um artigo da Marquesa Câncio?


    Porquê, os factos deixam de ser factos consoante quem os escreve?
  5.  # 665

  6.  # 666

    Colocado por: Bricoleiro
    Em algumas situações sim, mas convém saber separar ações premeditadas e intencionais de acidentes.

    Repito: ser criminoso, definido como "pessoa que comete crime(s)", é muito mais fácil do que julga.


    Sou a favor de um Estado de direito, mas com uma justiça que funcione. Quando meto em causa a liberdade de outros tenho noção que a minha acabou.

    Em termos de justiça criminal , não creio que a portuguesa seja pior que a generalidade dos restantes países europeus.


    O agente da polícia não agiu bem? Não.
    O condutor que fugiu e atropelou agentes agiu bem? Não.


    É curioso como se repete a história do atropelamento / tentativa, que a existir terá sido instrumental da tentativa de fuga, quando o único que objectivamente resultou na morte de alguém foi a rajada de tiros...


    Acha que é fácil ser polícia? São presos ora por ter cão ora por não ter.


    Pelo contrário: se não tivessem disparado, a senhora não tinha morrido e ninguém os poderia criticar por terem cumprido leis de um país que se diz civilizado.


    A mim revolta-me saber que os agentes que têm honra à camisa estão a trabalhar desmotivados por uma justiça que liberta criminosos responsáveis por crimes graves e desumanos que eles (polícias) dão a vida para os travar.


    O papel da polícia não é julgar, felizmente - e é exactamente por isso que existem as restrições ao uso de arma, p.ex.


    O condutor (marido/namorado/companheiro/amigo) da mulher que morreu baleada por engano bem pode sentir remorsos, se tivesse parado nada disto teria acontecido.


    Se não percebe que a desobediência à ordem de paragem ter como consequência a morte não é aceitável, ponto final parágrafo, estamos em planos muito diferentes.

    Qualquer que fosse a infracção cometida pelo condutor a penalização não era nada que se parecesse com a morte. Não é admissível que se coloque em risco a vida de alguém nestas circunstâncias. Ponto. "Ah e tal, ele devia ter parado" - certo, mas mesmo assim, há penas previstas para essa infracção, e não passam por ser baleado.
  7.  # 667

    Colocado por: enf.magalhaesLuisvv- como se para uma tentativa de atropelamento com o bastão?


    Seguramente não foi baleando a senhora que evitaram o atropelamento.


    Se fosse você luisvv o que faria ? Abria os braços e dava o seu corpo ao capot do carro ?


    Faria o que certamente eles fizeram: desviar-me (o que se pode inferir da insistência na "tentativa" de atropelamento, bem como do facto de terem disparado pelas costas e pelo facto de o carro não ter parado... ). A acção seguinte é que já foi excessiva..




    Existem tantas variáveis nesta equação, mas o mais fácil é criticar a actuação da polícia...
    Mantenho a minha : se o condutor só fugiu , a polícia agiu muito mal.
    Se tentou fugir e levar uns policias com o capot , então já aceito a decisão tomada pelas policias

    Acontece que a sua posição implica não cumprir a lei.
  8.  # 668

    A minha posição implica não cumprir a lei ??? Isso não sou eu nem você a determinar mas sim o tribunal, que é o único órgão competente ....
    Ninguém tem de insistir em tentativas de atropelamento, é o que está descrito , se você não estava lá como pode você duvidar ?
  9.  # 669

    Tudo não teria acontecido se o condutor tivesse acatado a ordem de paragem da polícia. Aliás já era reincidente e das vezes anteriores não o mataram.
    Portanto o único culpado de todos os acontecimentos só pode ser ele.
    Mesmo depois de ter a namorada a esvair-se em sangue continuou a fuga, impedindo assim uma actuação de socorro à vítima.
  10.  # 670

    As pessoas tem que assumir as consequências, não tinha carta , não tinha seguro , fugiu a 2 bloqueios , tentou atropelar a polícia, feriu um polícia, negou auxílio á própria companheira ao continuar a fugir mas a culpa é da polícia? Considero que polícia exagerou no número de disparos , mas considero os disparos como resposta adequada ... só lamento que os tiros não tenham apenas atingido os pneus do carro ... mas como eu não tenho a mínima noção do grau de dificuldade de atingir a tiro um pneu de um carro em andamento não posso comentar muito mais do que tenho comentado.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  11.  # 671

    Lamento profundamente a vítima inocente , mas condeno mais a actuação do companheiro do que da polícia, dada todas estas circunstâncias....
  12.  # 672

    Já eu só lamento o disparo não ter acertado noutro alvo...
    Faço um apelo e peço a todos um pequeno exercício de memória e pensem o que seria se os criminosos sentissem que corriam apenas o "risco" de serem presos em crimes violentos?
    Abençoados sejam os policias que ainda têm to****** para mandar uns fogachos a esta bandidagem!
  13.  # 673

    Colocado por: enf.magalhaes

    Ninguém tem de insistir em tentativas de atropelamento, é o que está descrito , se você não estava lá como pode você duvidar ?


    Acho perfeitamente natural duvidar de uma justificação inverosímil dada por uma das partes, que por acaso favorece essa parte e não pode ser desmentida por quem morreu.

    as pessoas tem que assumir as consequências, não tinha carta , não tinha seguro , fugiu a 2 bloqueios ,


    Muito bem:
    a) Desobedecer a ordem de paragem: 500 a 2500€ de multa.
    b) Conduzir sem seguro: 500 a 2500€ de multa e apreensão de veículo.
    c) Prisão até 240 dias.

    As "consequências" não podem passar por morrer - é isso que lhe permite andar tranquilo na estrada, sabendo que uma eventual infracção terá uma determinada pena, que não a morte.


    tentou atropelar a polícia, feriu um polícia, negou auxílio á própria companheira ao continuar a fugir mas a culpa é da polícia?


    Ponto prévio, que parece difícil de entender: se a polícia não tivesse disparado (não um tiro de aviso, mas 40, dirigidos ao carro, sabe-se lá quantos pelas costas..) a senhora não tinha morrido.

    Quanto à tentativa de atropelamento, voltamos ao mesmo: admitindo que tenha existido, terá sido meramente instrumental no âmbito da tentativa de fuga e seguramente não era (como comprovadamente não foi !!! ) susceptível de ser evitada com o recurso a uma saraivada de balas.
    Repare que a lei determina que o uso da arma é o último recurso e legal apenas quando não houver outra forma menos gravosa de atingir o objectivo; e que o uso de armas contra pessoas ainda é mais restringido, limitando-se à necessidade de repelir ameaça de vida actual (o que exclui, obviamente, tiros pelas costas..)

    Por cá, em 2010 era assim:
    https://www.publico.pt/2010/03/17/sociedade/noticia/mais-de-40-cidadaos-mortos-na-ultima-decada-pelas-forcas-policiais-1427605
    Entre 2000 e 2009, a Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) registou a morte de 39 cidadãos em operações policiais.
  14.  # 674

    Então se um polícia vir uma tentativa de atropelamento propositado de um cidadão, mesmo após mandar parar o carro , disparar 2 tiros de aviso , não pode disparar para o carro ? A vida da vítima vale menos que o condutor ?
    Para mim foi tentativa de homicídio na forma tentada .
    E na sociedade devia ser o contrário: a palavra das forças da autoridade deviam deviam ser valorizadas até prova em contrário!
    Existem pessoas que estarão sempre contra o a polícia!
    Se não fizessem nada é porque eram bananas , se tentam evitar que um colega seja atropelado , já são uns assassínios... você acha mesmo que um polícia não pensa 4 x antes de carregar no gatilho ? Todos eles sabem que se o fizerem vão levar com muita bosta, tendo ou não razão!!!!
    Sinceramente não percebo : o que interessa é condenar os agentes do estado que nos protegem .... perceber o contexto não interessa!
  15.  # 675

    Colocado por: luisvvSe não percebe que a desobediência à ordem de paragem ter como consequência a morte não é aceitável, ponto final parágrafo, estamos em planos muito diferentes.

    Qualquer que fosse a infracção cometida pelo condutora penalização não era nada que se parecesse com a morte.Não é admissível que se coloque em risco a vida de alguém nestas circunstâncias. Ponto. "Ah e tal, ele devia ter parado" - certo, mas mesmo assim, há penas previstas para essa infracção, e não passam por ser baleado.


    Aqui estou de acordo consigo, não é admissível que se coloque em risco a vida de alguém, isto serve para ambos os lados, o condutor na tentativa de atropelamento colocou a vida de agentes de autoridade em risco, isto para si já não interessa?
    Quanto às balas no alvo já me pronunciei que o polícia agiu mal, o que não desculpa o que levou a tudo isso e o luisvv parece que não quer ver.
  16.  # 676

    José Milhazes - Brasileiro, cadastrado, julgado anteriormente na Suiça, foge da Policia no Bairro da Encarnação em Lisboa depois de abordagem Policial. Na fuga bate na parede e no carro da Policia ferindo um Policia. Continua a fuga com a companheira atingida, negando prestação de auxilio. Comete três crimes nessa noite, omissão de auxilio a vitima, atropelamento a Agente de Segurança e sem Carta de Condução. Presente a Juiz sai com a medida de coação mais leve, termo de Identidade e Residência. Para que tenha tempo de fugir. É a Justiça que temos
  17.  # 677

    Colocado por: enf.magalhaes
    Então se um polícia vir uma tentativa de atropelamento propositado de um cidadão, mesmo após mandar parar o carro , disparar 2 tiros de aviso , não pode disparar para o carro ? A vida da vítima vale menos que o condutor ?

    Estamos a falar chinês...

    O recurso à arma contra pessoas só é admitido em última instância, para evitar uma agressão actual (por oposição a "passada", quiçá para vincar que não poderá ser um acto de vingança ou justiça-na-hora...) e houver risco iminente. Repare na diferença entre "risco iminente" (presente) que possa cessar por via do uso da arma e a putativa tentativa de atropelamento (que pelo que se deduz do habilidoso fraseado da nota de imprensa já era "passado" aquando do recurso às armas..), já para não falar da questão de haver outros meios, aparentemente utilizados, bastante menos letais: o simples abrir alas.


    2 — O recurso a arma de fogo contra pessoas só é permitido desde que, cumulativamente, a respectiva
    finalidade não possa ser alcançada através do recurso a arma de fogo, nos termos do n.o 1 do presente artigo, e se verifique uma das circunstâncias a seguir taxati-vamente enumeradas:

    a) Para repelir a agressão actual ilícita dirigida contra o agente ou terceiros, se houver perigo iminente de morte ou ofensa grave à integridade física;
    b) Para prevenir a prática de crime particularmente grave que ameace vidas humanas;
    c) Para proceder à detenção de pessoa que represente essa ameaça e que resista à autoridade ou impedir a sua fuga




    Para mim foi tentativa de homicídio na forma tentada.

    Vamos dar essa de barato: acrescente mais essa à pena do condutor. Continua a não ser justificado o recurso à arma.


    E na sociedade devia ser o contrário: a palavra das forças da autoridade deviam deviam ser valorizadas até prova em contrário!

    Era o que mais faltava!!


    Se não fizessem nada é porque eram bananas ,

    Só se forem os justiceiros do facebook, como os que por aqui andam.

    se tentam evitar que um colega seja atropelado , já são uns assassínios..


    E ele a dar-lhe... em lado algum do comunicado da PSP se refere a tentativa de evitar o atropelamento. O texto é este (de fonte oficial, para não sermos induzidos em erro pela adaptação dos jornalistas):
    http://mediaserver2.rr.pt/NEWRR/Nota_Imprensa_n_0522540ad33.pdf
    Esta viatura, durante a fuga, tentou atropelar os polícias, que tiveram de afastar-se rapidamente para não serem atingidos e, em ato contínuo, os
    polícias foram obrigados a recorrer a armas de fogo.


    Note bem: "tiveram de afastar-se rapidamente para não serem atingidos" . Em lado algum refere que algum outro agente ficou em risco, ou que o recurso às armas evitou qualquer atropelamento.

    Todas as justificações e teorias que tem vindo a expender servem para fugir à questão e defender o indefensável.


    . você acha mesmo que um polícia não pensa 4 x antes de carregar no gatilho ? Todos eles sabem que se o fizerem vão levar com muita bosta, tendo ou não razão!!!!


    Deviam pensar, mas pelos vistos não pensaram.



    Sinceramente não percebo : o que interessa é condenar os agentes do estado que nos protegem .... perceber o contexto não interessa!


    Que nos protegem? Aqueles, em concreto, não protegeram aquela senhora. Mas a senhora certamente que perceberá o contexto, quando lhe explicarem.
  18.  # 678

    Colocado por: Bricoleiro
    Aqui estou de acordo consigo, não é admissível que se coloque em risco a vida de alguém, isto serve para ambos os lados, o condutor na tentativa de atropelamento colocou a vida de agentes de autoridade em risco, isto para si já não interessa?


    Como já deixei mais que claro em posts anteriores, mas parece que não entra: o condutor terá infringido várias normas. Está detido e será julgado, de acordo com as leis em vigor, podendo ser preso durante alguns anos até.
    Mas nada disto altera o facto de que pela descrição dos factos, a senhora foi baleada pelas costas.


    Quanto às balas no alvo já me pronunciei que o polícia agiu mal, o que não desculpa o que levou a tudo isso e o luisvv parece que não quer ver.


    Lá vamos nós.. a coisa pôe-se ao contrário: o que sucedeu antes não justifica o que se passou depois. Resumidamente, o recurso à arma contra pessoas é admitido para evitar risco actual de morte ou danos corporais graves, quando não haja outro meio menos letal, e não para evitar fugas.

    Fora deste quadro, trata-se de uma violação da lei, um crime, portanto. E as pessoas que cometem crimes são...
  19.  # 679

    Colocado por: enf.magalhaes
    E na sociedade devia ser o contrário: a palavra das forças da autoridade deviam deviam ser valorizadas até prova em contrário!


    Os polícias são homens e mulheres como você e eu, com uma diferença: estão investidos de um poder que eu e você não temos - e é por isso que têm a responsabilidade de cumprir escrupulosamente as normas que regem a sua actividade, lembrando-se que não são juízes.

    Não tenho tempo nem paciência para ir buscar mais links, mas isto talvez baste para perceber que ter uma farda e uma arma não são sinóminos de integridade e decência:

    Polícias fardados simulavam buscas para assaltar casas

    http://expresso.sapo.pt/sociedade/2017-07-11-Cova-da-Moura-agentes-acusados-de-tortura-e-racismo-estao-todos-ao-servico

    http://observador.pt/2017/04/06/policias-acusados-de-agressoes-a-dois-agentes-durante-curso-conhecem-sentenca-esta-quinta-feira/

    http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/treze_policias_julgados_por_trafico_corrupcao_e_seguranca_privada_ilegal

    http://www.dnoticias.pt/multimedia/videos/madeira-e-palco-de-historias-policiais-com-julgamentos-de-agentes-e-falsos-inspectores-da-pj-desaparecidos-do-mapa-NI2318395

    http://www.sabado.pt/ultima-hora/detalhe/psp-condenado-por-espancar-jovem-em-esquadra

    https://www.rtp.pt/noticias/pais/agente-da-psp-confirma-ter-visto-agressoes-na-esquadra-do-bairro-alto_n3629

    https://www.publico.pt/2010/05/27/jornal/dois-jovens-acusam-a-psp-de-agressoes--no-bairro-alto-mas-a-policia-nega-19488767

    http://www.cmjornal.pt/portugal/detalhe/amnistia-internacional-analisa-portugal
  20.  # 680

    https://www.publico.pt/2017/09/29/sociedade/noticia/ofensas-a-integridade-fisica-feitas-pelas-policias-voltam-a-preocupar-a-igai-1787178

    A Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) voltou a considerar “altamente preocupante” que 35% das queixas que recebe de cidadãos, do Ministério Público e de entidades privadas aleguem ofensas à integridade física levadas a cabo por forças de segurança. A preocupação é manifestada no relatório de actividades da IGAI referente a 2016, mas só agora revelado na íntegra. A mesma já tinha sido manifestada em 2015, ano em que a percentagem que referia este item era praticamente igual.
 
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