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  1.  # 1

    Muito bom dia,

    Sou fiadora de um contrato de arrendamento, em junho/2016 recebo da advogada do senhorio uma carta a informar que se encontravam 10 rendas em atraso, contatei a inquilina e a resposta foi que já tinha falado com o senhorio e que estava tudo resolvido mas afinal parece que nada se resolveu pois em outubro/2017 informam-me que irão proceder a uma penhora do meu vencimento para pagamento dessa divida. Em novembro/2017, efetuamos os três, inquilina, senhorio e fiadora, uma reunião na tentativa, pelo menos da minha parte, de acabar com tudo isto, a solução encontrada pelo senhorio seria um acordo (que ele mesmo redigiria), entre os três no qual constaria que a inquilina me dava plenos poderes para eu(fiadora), na falta de pagamento das rendas, entregar a chave do imóvel, bem como proceder à entrega de uma verba para ir abatendo a divida, e que ele(senhorio) até estaria disposto a perdoar os juros.
    Três meses passados (fevereiro/2018) e nem sombra do acordo, contatei o senhorio que me deu como resposta que o motivo para não poder efetuar o acordo era que a inquilina não estava a pagar as rendas.
    Peço em março/2018 por email, que me informe quantas são então as rendas que já estão em falta sem contar claro com as que já constam no processo de penhora.
    A resposta deixou-me completamente fora de mim, para alem das dez rendas em atraso a junho/2016, em março/2018 já faltavam mais 20 rendas, informação que em 25/06/2018 me é dada por carta registada pela advogada do senhorio.
    Moral da historia, a LEI permite que o senhorio não entre com uma ação de despejo, a LEI permite que a inquilina não seja obrigada a entregar as chaves, a LEI só permite mesmo que seja efetuada penhora sobre o vencimento de alguém que se deixar o emprego para por fim a tudo isto não sabe depois como vai viver.
    Será que alguém me consegue dar uma luz para me ver livre desta situação?
  2.  # 2

    Ser fiador...
    Nem de filhos
    Concordam com este comentário: tool, eu, Joao Dias
    • size
    • 11 julho 2018

     # 3

    A lei permite as 2 duas situações; despejar, ou ir cobrando as rendas do fiador. O senhorio tem a liberdade de optar por aquela que lhe for mais conveniente.

    Que grande amiga você tem !
    •  
      tool
    • 11 julho 2018 editado

     # 4

    nunca seja fiador de ninguem, ouça bem de ninguém, muitas pessoas tem a vida estragada por terem sido fiadoras.
    Concordam com este comentário: Jota5, jorgealves, Pedro Barradas, sognim, eu, Joao Dias, JoaoARicardo
  3.  # 5

    No início dos anos 80, eu (quase) perdi um grande amigo por me ter pedido para ser fiador dele, e eu ter recusado. Poucos meses depois, ele ficou desempregado.
    Já nessa altura, eu já tinha decidido que só serei fiador de um filho meu.
    Colocado por: Alice SantosSerá que alguém me consegue dar uma luz para me ver livre desta situação?

    ContaCte um advogado.
    Não vejo como você se vai livrar de uma responsabilidade que, livremente, assumiu.
    Mas... você tem direito de retorno sobre a inquilina relapsa (não me diga que é sua filha!).

    Colocado por: Alice SantosMoral da historia, a LEI permite que o senhorio não entre com uma ação de despejo, a LEI permite que a inquilina não seja obrigada a entregar as chaves, a LEI só permite mesmo que seja efetuada penhora sobre o vencimento
    A LEI existe para evitar que os Cidadãos sejam prejudicados por actos alheios. Isto tanto vale para Senhorios, como... Fiadores.
    E tanto permite "não entrar com uma acção", como "entrar com uma acção".
    Mas, entre (o Senhorio) meter uma acção contra a inquilina que pode não ter meios para pagar, ou exigir o pagamento à FIADORA - que SE OFERECEU PARA PAGAR na falha da inquilina - é óbvio que se vai primeiro à FIADORA.

    Boa sorte, e vá dando notícias.

    PS: ContaCtar TEM "C", mesmo com o "a cor do horto gráfico"!
    Colocado por: Alice Santoscontatei a inquilina

    Colocado por: Alice Santoscontatei o senhorio
    • eu
    • 12 julho 2018

     # 6

    Colocado por: Luis K. W.PS: ContaCtar TEM "C", mesmo com o "a cor do horto gráfico"!

    Parece que não: https://duvidas.dicio.com.br/contatar-ou-contactar/
  4.  # 7

  5.  # 8

    A figura de fiador devia ser proibida por lei. Eu estou como o Luís K.W., fiador só de um filho meu e mesmo assim só se tiver confiança suficiente na sua boa fé.

    Desejo-lhe que consiga resolver a situação sem prejuízo para si mas o mais provável é ter que pagar tudo e ficar com o prejuízo.

    Se calhar a única forma de diminuir esse prejuízo seja negociar com o senhorio o valor da divida e propor-lhe pagar a mesma faseadamente. Obviamente ele não tem obrigação nenhuma de o fazer mas talvez tenha a sorte de ser uma pessoa de bem que esteja disposta a assumir uma parte do prejuízo tendo em conta que quem está a pagar não foi quem usufruiu do bem.

    Depois tente chamar à obrigação quem realmente provocou toda esta confusão.
    Concordam com este comentário: JoaoARicardo
  6.  # 9

    Colocado por: eu
    Parece que não:https://duvidas.dicio.com.br/contatar-ou-contactar/


    O correcto é 'contactar', conforme o Luís disse.
    Concordam com este comentário: Diogo999
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, Luis K. W.
  7.  # 10

    Colocado por: euParece que não:https://duvidas.dicio.com.br/contatar-ou-contactar/


    Nunca, mas nunca, vá tirar dúvidas sobre português a um site brasileiro :)
    Concordam com este comentário: Luis K. W., Saki, Diogo999
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  8.  # 11

    Colocado por: MikeMelga

    Nunca, mas nunca, vá tirar dúvidas sobre português a um site brasileiro :)


    porqué? que lingua se fala no brasil?
  9.  # 12

    Colocado por: loverscoutporqué? que lingua se fala no brasil?


    Português do Brasil.
  10.  # 13

    As opções já foram todas ditas mas há uma coisa que não compreendo bem.

    A inquilina já tinha uma divida de 10 rendas em Junho/2016 e em Março/2018 descobriu que tinha além dessas 10, mais 20 rendas em antraso, ou seja não pagou nenhuma.
    Com o alarme da primeira situção, como é que ainda andou quase mais 2 anos sem prestar atenção a uma pessoa que já tinha demonstrado não ser de confiança?
    • vcd
    • 14 julho 2018 editado

     # 14

    Jamais ser fiadora de alguém, nem de filhos por muito responsáveis que sejam nunca se sabe o dia de amanhã. Cada pessoa tem que ter cabeça e poupar se quer adquirir um imóvel ou bens de valor elevado, foi assim que fui criada e pretendo criar as minhas filhas. Lamento muitíssimo a sua situação.
    Concordam com este comentário: tool
    • size
    • 14 julho 2018

     # 15

    Colocado por: WardrunaAs opções já foram todas ditas mas há uma coisa que não compreendo bem.

    A inquilina já tinha uma divida de 10 rendas em Junho/2016 e em Março/2018 descobriu que tinha além dessas 10, mais 20 rendas em antraso, ou seja não pagou nenhuma.
    Com o alarme da primeira situção, como é que ainda andou quase mais 2 anos sem prestar atenção a uma pessoa que já tinha demonstrado não ser de confiança?


    E como é que a fiadora, por si só, poderia desvincular-se do contrato que assinou ?
    • RCF
    • 14 julho 2018

     # 16

    Colocado por: vcdJamais ser fiadora de alguém, nem de filhos por muito responsáveis que sejam nunca se sabe o dia de amanhã. Cada pessoa tem que ter cabeça e poupar se quer adquirir um imóvel ou bens de valor elevado, foi assim que fui criada e pretendo criar as minhas filhas. Lamento muitíssimo a sua situação.

    Que insensibilidade...
    Uma coisa é ser-se fiador de um “apenas” conhecido. E ainda há pessoas que, por ingenuidade, são fiadores de pessoas que mal conhecem, julgando tratar-se de mero proform sem consequências. Outra coisa é ser-se fiador de uma pessoa próxima, como um filho. Ao meu filho, se necessário e possível for, até a renda lhe pagarei, quanto mais ser fiador...
    Concordam com este comentário: Carvai, JoaoARicardo, MikeMelga
    • vcd
    • 14 julho 2018

     # 17

    Colocado por: RCF
    Que insensibilidade...
    Uma coisa é ser-se fiador de um “apenas” conhecido. E ainda há pessoas que, por ingenuidade, são fiadores de pessoas que mal conhecem, julgando tratar-se de mero proform sem consequências. Outra coisa é ser-se fiador de uma pessoa próxima, como um filho. Ao meu filho, se necessário e possível for, até a renda lhe pagarei, quanto mais ser fiador...
    Concordam com este comentário:Carvai

    Na sua opinião é ser insensível na minha é ser responsável! Há uma diferença muito grande entre as duas. Eu tenho duas filhas que amo muito e tudo faço por elas mas nunca serei fiador delas para a compra de bens isso é certo. Terão que adquirir segundo as possibilidades que tiverem no momento e ajudaremos monetariamente a dar uma entrada para a aquisição da primeira casa tal como os nossos pais fizeram. É maravilhoso quando as coisas correm todas muito bem mas também correm mal como acontece a muita gente. Infelizmente existem pais com a vida desgraçada depois de uma vida inteira de trabalho para terem a sua casinha, a sua reforma e uma poupança no banco e eu conheço de perto uma situação, a dos meus avos por causa do meu tio, acredite não é algo bonito de se ver é algo muito feio e acontece mais vezes do que pensa.
    Concordam com este comentário: Amorin, Joao Dias, eu, tool, bluewings, Jota5, DEEPblue, rjmsilva
    • eu
    • 14 julho 2018 editado

     # 18

    Colocado por: RCFAo meu filho, se necessário e possível for, até a renda lhe pagarei, quanto mais ser fiador...


    Cada um sabe de si, mas eu estou a preparar os meus filhos para serem independentes e tratarem eles do seu sustento. Vou providenciar-lhes tudo até acabarem a formação superior, mas depois, desenrasquem-se.

    Vejo muitos Pais a fazerem tudo pelos filhos e o resultado são adultos que parecem crianças, que vivem à custa dos Pais até idades avançadas...
    Concordam com este comentário: RCF
    • vcd
    • 14 julho 2018

     # 19

    Colocado por: eu

    Cada um sabe de si, mas eu estou a preparar os meus filhos para serem independentes e tratarem eles do seu sustento. Vou providenciar-lhes tudo até acabarem a formação superior, mas depois, desenrasquem-se.

    Vejo muitos Pais a fazerem tudo pelos filhos e o resultado são adultos que parecem crianças, que vivem à custa dos Pais até idades avançadas...

    Financeiramente independentes e acima de tudo responsáveis pelas suas próprias dívidas. Se o banco pede fiadores é porque a taxa de esforço é demasiada para os rendimentos daquela pessoa então porquê pedir aos pais parecerem fiadores de um bem que está claramente acima das suas possibilidades? O correcto será adquirir uma casa que possa pagar. É isso que se deve ensinar a um filho e foi isso que os meus pais me ensinaram. Comprei a casa que podia sem fiadores juntei para comprar um carro, juntei para comprar um terreno e construirei uma casa segundo as nossas possibilidades.
    Concordam com este comentário: eu, bluewings
  11.  # 20

    Colocado por: RCF
    Que insensibilidade...
    Uma coisa é ser-se fiador de um “apenas” conhecido. E ainda há pessoas que, por ingenuidade, são fiadores de pessoas que mal conhecem, julgando tratar-se de mero proform sem consequências. Outra coisa é ser-se fiador de uma pessoa próxima, como um filho. Ao meu filho, se necessário e possível for, até a renda lhe pagarei, quanto mais ser fiador...
    Concordam com este comentário:Carvai
    Claramente que tens que ler mais historias para abrir essa mente... Isso é mentalidade de "antigos" Mas cada um sabe de si e como quer enterrar-se por culpa de filhos ou amigos
 
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