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  1.  # 1

    Bom dia a todos, estou de momento a iniciar um processo de renovação de um T2 e deparo-me com a necessidade de escolha de equipamento para águas sanitárias. Estou também há 1 semana a ler sobre o assunto, no fórum e noutros locais, e confesso que o número de opções, vantagens e desvantagens de cada abordagem me deixaram num estado de confusão ainda maior. Se alguém puder opinar sobre esta situação, agradeço imenso. O perfil de consumo é o seguinte:

    - Agregado familiar: 2 adultos (eventualmente 1 criança daqui a uns anos).
    - Necessidades de água quente:
    _ 2 duches diários rápidos e com 1 hora de diferença entre si (raramente mais de 10 minutos por duche);
    _ não se tem por hábito desligar a torneira;
    _ 2 a 3 vezes por semana terão que existir duches também ao final do dia;
    _ não há praticamente necessidade de aquecimento de águas para lavagem de loiça, etc.;
    _ para fins de qualidade de água, caudal, etc. a zona da intervenção é nos Olivais Norte (Lisboa).

    O pouco que consegui concluir é que, para as nossas necessidades específicas, um termoacumulador de 50 litros bastará, sendo que a capacidade menor também contribui para uma maior eficiência do aparelho. Percebi também que, a menos que vá para a linha Velos da Ariston ou semelhante com memória digital, bastará ter um relógio digital programável na tomada para o acionar um bocado antes de ser necessário. Este facto suponho que também permita focar o investimento na qualidade e durabilidade do aparelho, ao invés de gastar na parte "digital".

    O contexto de instalação do aparelho é uma despensa central no apartamento, com ventilação e a cerca de 5 metros de distância da zona de duche. Em termos de dimensões e para referência, o Ariston Velos de 50 litros não cabe (por muito pouco), mas já foi feito o cálculo para outros equipamentos e existem alguns que cabem.

    Depois de muitos anos com gás natural, alguns sustos pelo meio, faturação não tão económica quanto seria de esperar, bem como as potenciais oscilações de preço/fornecimento se a situação geopolítica no Leste da Europa der para o torto, o meu primeiro instinto foi livrar-me do mesmo, o que originou um plano de cozinha que não contempla espaço para um esquentador ventilado convencional. No entanto, tudo o que leio, indica que se mantém como a opção mais económica e, do ponto de vista bacteriológico, mais segura também. No entanto, e no ponto em que estamos da renovação, e apesar do prédio ter gás natural, não é prático voltar a redesenhar tudo por forma a incluir este equipamento. Não é impossível, mas seria preferível não o fazer.

    Posto isto, gostava de saber o que pensam sobre esta situação e se recomendam marcas/modelos específicos, nomeadamente em termos de custos da fatura energética, mas também capacidade do mesmo, perfil de consumo, etc.

    Muito obrigado desde já.
  2.  # 2

    Pelo que leio, já vi que já está bem informado.
    Se não tem mais equipamentos a gas, o TE, pode ser uma opção válida. Tente salvaguarda um espaço para meter um TE de 75-100l.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  3.  # 3

    Colocado por: Pedro BarradasPelo que leio, já vi que já está bem informado.
    Se não tem mais equipamentos a gas, o TE, pode ser uma opção válida. Tente salvaguarda um espaço para meter um TE de 75-100l.


    Boa tarde Pedro e obrigado pela resposta. De facto, não existe mais nenhum equipamento a gás, é tudo elétrico.

    Já agora, recomenda o de 75 litros por forma a precaver aumento do agregado familiar? Ou por achar que 50 litros é insuficiente para duas pessoas com as necessidades que descrevi?
  4.  # 4

    Pelo aumento do agregado, de resto chega bem, eu tive um de 50 litros durante 8 anos... até avariar... depois meti um de 80l. mas entretanto já somos 4.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  5.  # 5

    Se fosse eu colocava logo um regulador termostatico na saida , de modo a ser só abrir a torneira e ja estar na temperatura certa....
    Concordam com este comentário: ultrahipermega
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  6.  # 6

    Também vou em breve remodelar a minha casa já tinha me decidido por ter tudo eléctrico, mas já li por aqui que a conta da electricidade com um termoacumulador vem engraçada... serei só eu na casa e não sei até que ponto não pouparei mais em manter o esquentador. A cozinha ficava com mais espaço sem esquentador mas epah...
    Concordam com este comentário: pribeiro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  7.  # 7

    conte com 1€/dia para o TE de 75/80l.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pjf, ca_sanova
  8.  # 8

    Colocado por: Pedro BarradasPelo aumento do agregado, de reto chega bem, eu tive um de 50 litros durante 8 anos... até avariar... depois meti um de 80l. mas entretanto já somos 4.


    Compreendo. Nesse caso, julgo que optaremos então pelo de 50 litros, também pelo investimento restante que é avultado. Já agora, o que teve durante 8 anos, tinha alguma proteção contra legionella? Ou limitou-se a aquecer na temperatura máxima de vez em quando e a fazer purgas regulares?
  9.  # 9

    Colocado por: larkheSe fosse eu colocava logo um regulador termostatico na saida , de modo a ser só abrir a torneira e ja estar na temperatura certa....


    Obrigado pela dica, estarei atento a esse acessório no ato da compra. Mas nesse caso e pelo que diz, apesar de poder marcar, por exemplo, 40º no aparelho, não quer dizer que a água saia logo a essa temperatura?
  10.  # 10

    Colocado por: ca_sanova

    Obrigado pela dica, estarei atento a esse acessório no ato da compra. Mas nesse caso e pelo que diz, apesar de poder marcar, por exemplo, 40º no aparelho, não quer dizer que a água saia logo a essa temperatura?


    Normalmente não se faz isso. O típico é regular o termoacumulador para uns 60ºC.
    Vantagens:
    - Deixa de se preocupar com a legionella e outras bactérias: a essa temperatura "já eram";
    - Consegue mais água para o banho: a água do banho confortável ronda os 37ºC, mais coisa menos coisa, conforme as preferências. Para ter água a 37ºC quando ela sai do termoacumulador a 60ºC é necessário juntar água fria. Logo, imaginando que a água fria está a 15ºC e a quente a 60ºC, consegue cerca de 100 litros de água para o duche à temperatura ideal por mistura da quente e da fria;
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova, elen
  11.  # 11

    Colocado por: ca_sanovaanos, tinha alguma proteção contra legionella? Ou limitou-se a aquecer na temperatura máxima de vez em quando e a fazer purgas regulares?

    Isso só é preocupante em acumulações de agua acima dos 1000litros... Em pequenos depositos, ha semrpe agua corrente e muita agua passa junto do elemento aquecedor... e não perde a eficácia do cloro livre presente na agua da rede, entende.
    O meu avariou por 3 razões:
    1- A agua publica tinha má qualidade , com muita mineralização devido á proveniencia de aguas substerraneas - já saneado entretanto.
    1a- Rupturas frequentes, com injecção de lamas...
    2- Não fiz a mudança do electrodo de magnésio, passado os 5 anos.
    3- não tinha a resistencia embainhada. é preferivel ter.

    Os TE que tive/ tenho são dos baratuxos, FAGOr, ARISTON... com cuba em aço esmaltado.
    Concordam com este comentário: eu
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  12.  # 12

    Para poupar electricidade, faço o seguinte, além do relogio, ( pode não ser necessário se utiliza ra função inteligente do TE, mas para isso os períodos de consumo devem ser regulares, não é o caso cá em casa).

    No inverno tenho TE regulado nos 55/60C.
    No verão basta nos 40/50C.

    Mais uma vez, neste tipo de depositos, não há essa preocupação de bacterias...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  13.  # 13

    Colocado por: desofiapedroTambém vou em breve remodelar a minha casa já tinha me decidido por ter tudo eléctrico, mas já li por aqui que a conta da electricidade com um termoacumulador vem engraçada... serei só eu na casa e não sei até que ponto não pouparei mais em manter o esquentador. A cozinha ficava com mais espaço sem esquentador mas epah...


    Pois, estou na mesma situação, mas 10 anos de gás natural não deixam particularmente saudades, pelo menos na minha experiência. Porém, uma pessoa lembra-se sempre mais dos sustos ou da anilha que ficou por colocar pelo técnico, etc. do que propriamente dos meses a fio sem problemas alguns. Quando pensei em colocar tudo elétrico, não fazia ideia de que o gás natural seria mais económico, só me apercebi disso há uma semana, quando comecei a ler sobre os aparelhos. Dito isto, pelo que leio, parece-me que há muita área cinzenta: para mim não é claro que um termoacumulador de 30 ou 50 litros não acabe por ficar mais económico se a sua utilização for como a minha, 1 ou 2 duches diários e pouco mais. Se tiver que lavar loiça, etc. aí se calhar, os números serão um pouco diferentes.
  14.  # 14

    Colocado por: ClioII

    Normalmente não se faz isso. O típico é regular o termoacumulador para uns 60ºC.
    Vantagens:
    - Deixa de se preocupar com a legionella e outras bactérias: a essa temperatura "já eram";
    - Consegue mais água para o banho: a água do banho confortável ronda os 37ºC, mais coisa menos coisa, conforme as preferências. Para ter água a 37ºC quando ela sai do termoacumulador a 60ºC é necessário juntar água fria. Logo, imaginando que a água fria está a 15ºC e a quente a 60ºC, consegue cerca de 100 litros de água para o duche à temperatura ideal por mistura da quente e da fria;


    Acho que entendo a lógica, obrigado pela dica!
  15.  # 15

    Colocado por: Pedro BarradasPara poupar electricidade, faço o seguinte, além do relogio, ( pode não ser necessário se utiliza ra função inteligente do TE, mas para isso os períodos de consumo devem ser regulares, não é o caso cá em casa).

    No inverno tenho TE regulado nos 55/60C.
    No verão basta nos 40/50C.

    Mais uma vez, neste tipo de depositos, não há essa preocupação de bacterias...


    Obrigado pelas dicas Pedro.
  16.  # 16

    Eu comprei um Ariston Lydos Hibrid, um TE com função de bomba de calor. Até agora tem trabalhado sempre em modo bomba de calor e só o tenho há cerca de um mês, não tenho forma de comparar consumos. Na minha rua não tenho gás natural, senão provavelmente teria colocado esquentador a gás natural.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ca_sanova
  17.  # 17

    Tendo em conta a informação reunida, já risquei alguns equipamentos potenciais e penso que cheguei a uma lista final da Ariston com 2 hipóteses. Questiono, se não se importarem de dar uma vista de olhos, se vos saltará à vista um modelo claramente melhor que o outro, em termos de funções.

    - Ariston PRO1 ECO DRY MULTIS (encontra-se por 220 €) http://www.ariston.com/pt/pro1_eco_dry_multis
    - Ariston LYDOS ECO (encontra-se por 185 €) http://www.ariston.com/pt/lydos_eco

    Vi muitas outras marcas, como a Fleck, que parece semelhante à Ariston em termos de fabrico, a Vulcano/Junkers, entre outros, mas da pesquisa inicial, foi também a Ariston que saltou mais à vista e a que, pelo menos superficialmente, me parece a escolha acertada (qualidade-preço). Infelizmente, o modelo Velos de 50 litros não cabe no local de instalação.
  18.  # 18

    Colocado por: rjmsilvaEu comprei um Ariston Lydos Hibrid, um TE com função de bomba de calor. Até agora tem trabalhado sempre em modo bomba de calor e só o tenho há cerca de um mês, não tenho forma de comparar consumos. Na minha rua não tenho gás natural, senão provavelmente teria colocado esquentador a gás natural.


    Também pensei nessa solução, infelizmente vai muito para além do budget para termoacumulador de que disponho, para além da versão mínima ser a de 80 litros, que infelizmente não cabe no espaço de instalação.
  19.  # 19

    O orçamento é sempre um problema.

    Se usar um termoacumulador de aço galvanizado, os mais baratos (no AKI compra um por 100€ mais ou menos) tem de ter cuidado com a corrosão do depósito. Numa boa parte dos aparelhos há um ânodo de sacrifício, que essencialmente é uma barra de magnésio que vai sendo consumida pela oxidação em vez de essa oxidação se dar no depósito. Isso implica de tempos a tempos (a cada ano ou dois) vistoriar o ânodo e substituir se necessário. Contudo, alguns aparelhos muito baratos nem isso têm: quando o depósito romper... lixo! Se houver orçamento, um termoacumulador em cobre custa umas 3x mais mas dura duas boas dezenas de anos sem romper e sem manutenção alguma.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas
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  20.  # 20

    Colocado por: ClioIIO orçamento é sempre um problema.

    Se usar um termoacumulador de aço galvanizado, os mais baratos (no AKI compra um por 100€ mais ou menos) tem de ter cuidado com a corrosão do depósito. Numa boa parte dos aparelhos há um ânodo de sacrifício, que essencialmente é uma barra de magnésio que vai sendo consumida pela oxidação em vez de essa oxidação se dar no depósito. Isso implica de tempos a tempos (a cada ano ou dois) vistoriar o ânodo e substituir se necessário. Contudo, alguns aparelhos muito baratos nem isso têm: quando o depósito romper... lixo! Se houver orçamento, um termoacumulador em cobre custa umas 3x mais mas dura duas boas dezenas de anos sem romper e sem manutenção alguma.
    Concordam com este comentário:Pedro Barradas


    Clioll, obrigado pelas dicas. Menciona cobre, e no caso do titânio? Suponho que seja ainda mais durável, certo? Suponho que o marketing da Ariston não seja exceção às outras marcas e conte com uma certa percentagem de "treta", mas as especificações do termoacumulador mais caro que postei parecem ir ao encontro do que diz.
      Captura de ecrã 2018-09-25, às 15.56.18.png
 
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