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  1.  # 21

    [A Moura de Torrozelo]
    Na Fonte dos Moiros — sempre o ouvimos desde pequerruchos — vive uma moirinha jovem e formosa, com umas grandes arrecadas de ouro em forma de pirâmide a penderem-lhe das orelhas aveludadas, entre ondeantes e fartas madeixas, com uns olhos de um negro-azeviche a faiscarem-lhe do rosto bronzeado e uns lábios a palpitarem-lhe de sensualismo, que só a desoras, da meia-noite para a uma (não se sabe porquê), aparece ante uma riquíssima dobadoura, fazendo girar o fuso de marfim amarelado em voos delicados, quase subtis, a ver se alguém cai em lhe dar um fio do fato ou um cabelo desgarrado, para se safar cá para fora e deixar outrem na encravação.
    A mourinha está sempre moça fresca, e vem a ser por isso que a água da «Fonte dos Mouros» é a mais fria da terra…

    in VASCONCELLOS, J. Leite de Contos Populares e Lendas II Coimbra
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  2.  # 22

    Que me perdoem os Ilhavenses por quem tenho grande estima, mas … )))
    Na Igreja Matriz da cidade de Ílhavo, havia uma valiosa lâmpada de prata que desapareceu nos princípios do séc. XIX, talvez levada pelo exército francês, porem a história que se conta é bem diferente.
    Em determinado domingo festivo com a Igreja repleta de povo e no meio da missa, entrou por uma porta lateral , um homem bem parecido, mas desconhecido na vila. Dirigiu-se para a capela do Santíssimo, onde se encontrava suspensa a famosa lâmpada de prata lavrada, ajoelhou-se, benzeu-se e ao levantar-se colocou num degrau um saco de linho que trazia. Olhou para a lâmpada e murmurou:
    - Quem te há-de limpar por tão baixo preço!!! Que mau negócio que eu fui fazer!!!
    Algumas pessoas presentes ouviram e segredaram entre si:
    - É desta vez vez que vão limpar a lâmpada....
    O homem, duma forma corajosa, disse:
    - Pois se justei, está justo! Venha a lâmpada abaixo!
    O padre pensou:
    -Finalmente o sacristão mandou limpar a lâmpada.
    O sacristão murmurou:
    - Até que enfim este padre faz alguma coisa de jeito.
    O homem, retirou-a, vagarosamente, guardou-a no saco de linho que tinha trazido e...desapareceu!
    Acabada a missa o padre pergunta ao sacristão a quem tinha ele adjudicado a limpeza da lâmpada.
    - Eu? Não foi o senhor padre? Responde este.
    Os sinos tocaram três dias seguidos em sinal de luto, mas da lâmpada nunca mais se soube.
  3.  # 23

    Aos apaixonados por feiras.
    Preciso de uma foto (original) de um daqules famosos senhores que vendem cobertores, guarda chuvas e 7 pares de cuecas, e de um vendedor de banha da cobra.
    Se for interessante será publicada (com os devidos créditos) no meu proximo trabalho.
  4.  # 24

    Infelizmente não estou a ver como vou arranjar isso, só se fosse à Malveira.
  5.  # 25

    Colocado por: branco.valterInfelizmente não estou a ver como vou arranjar isso, só se fosse à Malveira.

    E tá há espera de quê?
    :))))
  6.  # 26

    De tempo, é que essa feira é só às 5.ª feiras e eu trabalho nesse dia.
    • joni
    • 24 abril 2014

     # 27

    Ouvi esta estoria do senhor que a fez
    Um dia vem o vizinho do senhor Araujo pedir-lhe o toldo de feira que o mesmo tinha e não usava por dois ou três dias só, para que o mesmo pode-se usa-lo num trabalho que tinha. O senhor Araujo, sem problemas emprestou pois não lhe fazia falta.
    E passou dois dias.. nada, três.... nada, quatro...nada...., até que passado mais de um mês volta o vizinho com o toldo.
    O senhor Araujo agradece a devolveção do mesmo, pegando no toldo, deitando o mesmo no chão, e pegando numa enchada começa a bater no toldo.
    Safada! andas-te a vadiar foi!! pois vais aprender a voltar a casa a horas! gritava enquanto batia com a enchada no toldo a frente do vizinho
    Diz o senhor Araujo que apartir dai nunca mais o vizinho se atrasou a devolver o que era dele.
  7.  # 28

    Porque hoje é noite de serrar a velha.
    Aqui fica o meu humilde contributo para manter viva a tradição

    Ó sinhores d`aministração
    Isto anda pouco catita
    Inbentem lá mais uns troiles
    Pra ver sisto arrebita

    Sinhora Picareta
    A sinhora tamém anda muito calada
    Esta chafarica está a ficar cheia de energúmenos
    A precisarem de levar uma carga de porrada

    Ao amigo james deu-lha moleza
    Anda calmino sim senhora
    Não fora o Skins
    E isto era uma tristeza

    Os gajos do cunsórcio, meliantes sevandijes
    Cada um milhor cúoutro
    Deve estar tudo rico
    Sempre a ingrominar estes infelizes

    Á menina Martins
    Por hora num dou trátos
    Ela prometeu-me incluir nas dicurações dela
    Um dos meus ritratos

    Podeis continuar
    Concordam com este comentário: amartins, VCAC
    •  
      CMartin
    • 28 março 2019 editado

     # 29

    Oh zé :o)
    Sabe que não foi coisa que não me ocorresse ? Tinha era que ser algo bastante específico, o ambiente.
  8.  # 30

    Colocado por: zedasilvaPorque hoje é noite de serrar a velha.
    Aqui fica o meu humilde contributo para manter viva a tradição

    Mas então na sua terra, caro zedasilva, a velha serra-se numa noite de Março? Ou é por ser na quaresma?
    Na minha terra, outrora - hoje já não existe essa tradição -, a velha serrava-se na noite de 31 de Dezembro, na despedida do Ano Velho.
  9.  # 31

    Colocado por: CMartinTinha era que ser algo bastante específico, o ambiente.

    Menina Martins
    A menina estará a insinuar que um retrato meu não é coisa para criar bom ambiente?
  10.  # 32

    Colocado por: maria rodriguesNa minha terra, outrora - hoje já não existe essa tradição -, a velha serrava-se na noite de 31 de Dezembro, na despedida do Ano Velho.


    Cara Maria
    Tanto quanto julgo saber, a tradição de serrar a velha, está associada rituais de passagem, ligada ao simbolismo da regeneração e renovação. Era uma prática penitente na Alta Idade Média, na maioria dos locais era sempre praticada na altura da quaresma. Era uma forma de expiação dos pecados.
    Esta prática acabou por ser transformada pelo povo numa prática jocosa. A coberto da noite lá iam os “serradores” muitos com a consciência pesada, por antecipação e como defesa, criticar as vidas alheias.
    Na sua aldeia serrava-se a velha a 31 de Dezembro porque era uma aldeia de calões.
    Passavam o ano sem fazer nada, no último dia toca a despachar tudo que é para não ter-mos problemas.
  11.  # 33

    Colocado por: zedasilvaPassavam o ano sem fazer nada, no último dia toca a despachar tudo que é para não ter-mos problemas.

    Eu diria que não, zé da silva. O pessoal aproveitava o fim do Ano porque andava toda a noite a "serrar a velha" sabendo que podia descansar no dia seguinte - Dia Santo - já que todos os feriados religiosos eram considerados como tal e não entendidos como feriados. Ainda hoje gente da minha geração, quando se trata de feriado religioso, se lhe refere como "Dia Santo". Tradições...
    Concordam com este comentário: zedasilva
  12.  # 34

    Acerco tópico, a minha terra chama-se Caíde de Rei...
  13.  # 35

    Colocado por: Vítor Magalhãesa minha terra chama-se Caíde de Rei

    Qual a origem do nome, sabe?
    • DR1982
    • 27 outubro 2020 editado

     # 36

  14.  # 37

    Lenda do Casal do Abade, Mafra

    http://www.cesdies.net/monumento-de-mafra-virtual/lenda
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva, Casa da Horta
  15.  # 38

    Colocado por: zedasilva
    Qual a origem do nome, sabe?

    Bom, só agora vi esta questão.
    Retirado da internet, mas é a história/lenda mais conhecida.


    Uma lenda local atribui o nome da freguesia, ao facto de junto à casa da Quintã ter caído do seu cavalo o rei. Durante muitos anos o povo chamava à casa da Quintã, a casa de Caíde. Mas esta lenda não tem qualquer fundamento histórico.
    Existe ainda outra versão popular segundo a qual no lugar do Mouro, terá habitado um Alcáide mouro, no tempo do domínio Árabe.
    Segundo, José Augusto Vieira, o nome da freguesia deriva de Kaid, que exprime a ideiea de governo. Antigamente o Alcaide era apenas o governador de alguma fortaleza ou castelo. Com a corrupção dos tempos, se suprimiram as letras "a" e "l" ficando, em vez de Alcaide, Caíde. Esta opinião é no entanto a que melhor se harmoníza com a tradição popular e com certo fundamento histórico.
    O topónimo Caíde de Rei anterior à Nacionalidade, crê-se de origem germãnica significando vila.

    Fonte
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva
  16.  # 39

    Lenda do arquitecto

    https://lendarium.org/en/apl/chapel-foundations/legend-of-the-architect/

    Há outra versão que diz que foi promessa do arquitecto, construir as duas capelas, pela conclusão do Convento de Mafra
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva, Casa da Horta
  17.  # 40

    Colocado por: leonorbLenda do arquitecto

    Sempre a meterem cunhas estes gajos
    :(((
 
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