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  1.  # 41

    Para o autor do tópico sinceramente acho que as contas que estão a fazer estão muito por baixo e não espelham a realidade.

    Não têm em conta os seguros dos carros, despesas ( mecânico etc), potencial necessidade de terem que comprar outros carros a longo prazo, as despesas para mobilar, poupanças para emergência, lazer, atividades extra, etc..
    Para a alimentação de 2 pessoas até considero o valor apropriado e talvez exagerado mas depende dos vossos habitos. Mas se incluir jantares fora então é curto.

    Já pensou fazer um documento Excel com todos os gastos anuais e depois ver o que sobra para "poupar/luxo/despesas"?


    E pessoalmente discordo do "modelo típico português" que aqui referiram. Na minha opinião é precisamente nestas decisões financeiras que temos de fazer bem os cálculos e não pensar que vai correr tudo bem, que muita gente vive assim e que depois se vê. Há muita gente que vive para trabalhar para pagar uma casa e se fica um mês doente ou se tem um imprevisto fica a tenir e aflito. Outros tantos vivem sobreendividados e qd têm um imprevisto ( que todos temos) cai o Carmo e a Trindade.

    Daí a importância da boa gestão financeira mas obviamente cada um faz com a sua vida e gestão financeira o que bem entender.
    Concordam com este comentário: *cc, Marques22
    • Saki
    • 16 maio 2019 editado

     # 42

    Esqueci-me de referir que, se tiver receio em relação aos seguros a longo prazo pode:
    - fazer o seguro "fora" do banco e negociar ( desvantagem é que por norma a taxa sobe porque deixa de ter essa benesse)
    - fazer o seguro com o banco mas ajustado ao valor em dívida. Todos os anos o seguro aumenta pelo aumento da Idade e outras coisas mas ao mesmo tempo o valor em dívida diminuí por isso fica praticamente equilibrado.
    Nós fizemos esta última opção para o CH depois de analisar as simulações para ambos os casos.
  2.  # 43

    BOa noite,

    Caro tankian,

    Revejo-me em todos as suas indecisões, os seus receios... e considero-os normais e de alguém muito ponderado. Aos 25 anos comecei a "construir" a vivenda onde actualmente vivo com a minha família que entretanto já cresceu... Nessa idade e fruto de muitos sonhos que vamos acumulando ao longo da juventude, tomei algumas decisões que se fosse hoje seriam um pco diferentes. A casa generosa (não é nenhum palácio) teve custos superiores aos previstos, mas mesmo assim consegui suportar cerca de 50% dos custos de construção e mobilizar a casa. A ideia de estar preso a um empréstimo durante muitos anos, tirou-me noites de sono (já eram poucas - pois aproveitava para trabalhar ao máximo e angariar o máximo de euros possíveis). Se fosse hje tinha feito a vivenda um pco mais pequena, pois a minha vida profissional leva-me a tomar a decisão de provavelmente não ter mais filhos (o corropio do dia a dia, aliado à falta de apoios familiares leva a que neste momento a ideia seja essa - viver e aproveitar os momentos a três e não ser escravo da vida).

    Eu faço uma gestão das nossas despesas de forma ponderada e a tentar precaver qualquer incidente que possa ocorrer.
    Eu tenho um ficheiro excel em que vou mantendo a lista de despesas previsíveis mensais.
    neste momento os itens que tenho são:
    Distribuição Despesas Anuais (IMI, Seguros dos carros, Seguros Casa,Manutenção dos carros, Inspeção e Impostos Carros)
    TV + Telemóveis
    Água
    Luz
    Transportes Públicos
    Seguros Saúde
    Empréstimo
    Gasóleo + Portagens
    Creche
    Alimentação
    Limpeza Mensal

    Da minha experiência, posso indicar que este tipo de "controlo" deixa-me dormir um pouco mais descansado, pois consigo prever de certa forma e caso ocorram imprevistos até onde me aguento com o meu pé de meia. Dou-lhe o meu exemplo: quando a minha filhota nasceu foi diagnosticado um tipo de refluxo "raro" e que lhe provoca bloqueios respiratórios e que se não fossem detectados atempadamente (são silenciosos) podia levar à morte por asfixia. Os nossos filhos fazem-nos ver as coisas de forma diferente, mas com este controlo disse para a minha esposa: até a situação estar estável e termos confiança ficarás em casa com a minha filha (independentemente dos valores da SS), pois primeiro que tudo está a defesa do que é verdadeiramente nosso. Isto de ser a esposa ou eu a ficar em casa, foi escolhido devido ao peso dos ordenados de cada um no orçamento familiar. Nesses meses consegui viver calmamente por ter tudo controlado ao nível das despesas e faça sempre conta com imprevistos, ainda para mais se desejar aumentar a família!

    Boa sorte!
    Concordam com este comentário: mica, zuwk
  3.  # 44

    Colocado por: euSe eu fosse um banco, só ofereceria uma taxa fixa aos clientes que salvaguardasse os meus interesses, ou seja, cujo valor fosse superior à taxa média esperada/prevista para aquele período. E considerando tudo o que aconteceu na banca nos últimos tempos, a esta estimativa ainda seria acrescentado um valente "factor de c@gaço".

    Simplificando: a probabilidade de um cliente fazer um bom negócio com taxa fixa é ínfima.
    Concordam com este comentário:DR1982
    Foi exatamente esse o raciocínio que me fez optar por taxa variável, eles dificilmente iam propor algo desvantajoso para eles.
  4.  # 45

    Colocado por: euSe eu fosse um banco, só ofereceria uma taxa fixa aos clientes que salvaguardasse os meus interesses, ou seja, cujo valor fosse superior à taxa média esperada/prevista para aquele período. E


    Mas você acha q o banco corre algum risco na taxa? Se o banco lhe vendeu essa TX, tb já a comprou igual ou melhor no mercado da dívida...

    TANKIAN, não tenha receio, se é uma pessoa ponderada e já conseguiu um pé de meia, vai pagar bem esse crédito, na vida tb temos de ser audases. Antes arrepender de ter avançado do que de não o ter feito.
  5.  # 46

    Algumas coisas que para mim não batem certo, passo a explicar.

    Após falar com alguns amigos meus que já estão na casa dos 30 anos, e que compraram casa/apartamento à pouco tempo (2/4 anos) têm despesas muito baixas para aquilo que coloquei logo no início do tópico, despesas de menos de 800€ por mês para tudo.
    Não quero dizer com isto que duvido do que aqui é dito pelos demais, mas para mim causa alguma confusão e por isso mesmo ter tomado a decisão abrir o tópico.

    Eu considero isto um passo muito importante, como todos vocês possivelmente, mas para mim ler e ouvir testemunhos reais de outros ajuda-me a perceber e a tomar esse passo.

    Cumprimentos,
    Tankian
  6.  # 47

    As despesas variam de caso para caso, nunca vai obrer um concenso nesse sentido!
    Qual a alternativa que tem caso nao opte por comprar casa?
    • eu
    • 17 maio 2019

     # 48

    Colocado por: NTORION
    Mas você acha q o banco corre algum risco na taxa? Se o banco lhe vendeu essa TX, tb já a comprou igual ou melhor no mercado da dívida...

    Correm alguns riscos. Eles financiam-se de forma e em prazos diferentes dos nossos CH.
  7.  # 49

    tankian

    como já lhe sugeriam, faça bem as contas...tanto a questão das despesas, como a do crédito em si.

    comece por visitar 3 ou 4 bancos e exponha o seu cenario: rendimentos, poupança, e valor da casa que está a ponderar - simule quais as condições que lhe propõe.. (spread, capital, seguros, etc...)

    uma pequena brincadeira:

    assumindo que tem ambos 30 anos, e pedem 80000€ a 40 anos, com um spread de 2,5% e uma euribor de 0% no primeiro ano e depois sempre 1% ao longo dos restantes 39 anos (simplificação para cálculo) terá uma TAN de 3,5%

    irá pagar cerca de 275€ no primeiro ano (capital, juros e seguro) e depois sobe para 320 no segundo ano e subindo um pouco todos os anos (sem seguros será 259 e depois sobe pada 309

    cumprindo os 40 anos do contrato, neste cenário de euribor, irá pagar 86900€ de juros e seguro.

    se conseguir fixar 400€ mensais para o pagamento da prestação, e o renascente para poupança para depois ir amortizando sempre que acumula 500€, irá ter o crédito pago ao fim de 27 anos (menos 13 do que o contrato) e terá pago cerca de 48500€ de juros e seguro

    se adicionalmente aos 400€ mensais, colocar um aumento anual de 2% (8 euros a mais todos os anos... 400 408 416 424 mensalmente...) o empréstimo reduz para 20 anos e terá pago 37200€ de juros e seguro.

    se no final, após a casa paga, se se obrigar a retirar todos os meses o valor que iria pagar ao banco até à data de vencimento do contrato inicial (os tais 40 anos) , neste último cenário (400 mais 2% anual) terá acumulado 152000€ quando tiver 70 anos (assumindo os 30 iniciais)

    como vê, tem muitas contas que pode fazer ;)

    a inflação não foi levada em causa nestas contas...
  8.  # 50

    Colocado por: euCorrem alguns riscos.


    Depende do banco em si, fazem isso pq acham q ainda conseguem ganhar mais, outros n o fazem pq preferem n correr mais riscos. Por isso é que uns em tempos de vacas gordas exponenciam os lucros e no de vacas magras têm prejuízos...
  9.  # 51

    Bom Dia ,

    Atenção, opinião com base nos ordenados apresentados e no mercado de trabalho atual.

    Com o respeito pelas opiniões , não entendo certas opiniões e contas do ponto de vista de vida real num post que começa com um ordenado de 690 e outro de 800.
    Não vai ser possível, se o casal assumir a compra da casa, com as despesas de agua, luz , gás, televisão, carros , impostos, comida, pensar em filhos, escolas, seguros, etc, voltar com facilidade a juntar um pé de meia de 25 000 ou 30 000 mil .
    Até porque pelo meio da vossa vida conjunta, vão aparecer uma serie de imprevistos onde o pé de meia vai ser necessário.
    Um eletrodoméstico que avaria de repente sem reparação, um arranjo no carro de 500 ou 600 euros, um cano em casa que rebenta, uma situação de saúde, uma baixa, coisas para os filhos, etc.
    Mas mesmo que voçe consiga poupar bastante e fazer um pé de meia , vai depois usa-lo para abater na casa?
    Portanto junta 20 000 com todo o sacrifício do mundo, abate na casa, na semana seguinte aconteça um qualquer imprevisto de valor grande, uma doença com baixa prolongada, uma necessidade urgente de dinheiro, e o casal em questão faz o quê? Vai a Cofidis buscar 5000? Vai meter outra hipoteca em cima do imovél? Crédito pessoal?
    Sinceramente e respeitando todos, use o crédito que fez como um meio de prestação até ao fim.
    Ok, herda uns trocos e quer abater? Concordo.
    Os pais ou sogros vendem umas coisas e dão um bónus jeitoso e abate? Concordo.
    Mas isso são encaixes de dinheiro imprevistos.
    Não vai usar a sua liquidez, para abater um crédito a 30\40\50 anos , porque depois vai buscar liquidez aonde?
    Um crédito Habitação ou qualquer crédito a longo prazo são ferramentas de longo prazo. São planos de financiamento para aquisição com um custo associado, para serem geridos e pagos a longo prazo.
    Para mim, não faz sentido despejar liquidez em empréstimos de longo prazo, e depois onde vais buscar liquidez para dividas de curto prazo?
    Com as devidas comparações, mas porque acham que as maiores empresas do pais tem todas passivos altos apesar de darem lucros todos os anos?
    Alguem as vê a despejar a liquidez ou os lucros no pagamento de passivo estruturado?
    Concordam com este comentário: desofiapedro
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro
  10.  # 52

    Colocado por: NelhasBom Dia ,

    Atenção, opinião com base nos ordenados apresentados e no mercado de trabalho atual.

    Com o respeito pelas opiniões , não entendo certas opiniões e contas do ponto de vista de vida real num post que começa com um ordenado de 690 e outro de 800.
    Não vai ser possível, se o casal assumir a compra da casa, com as despesas de agua, luz , gás, televisão, carros , impostos, comida, pensar em filhos, escolas, seguros, etc, voltar com facilidade a juntar um pé de meia de 25 000 ou 30 000 mil .
    Até porque pelo meio da vossa vida conjunta, vão aparecer uma serie de imprevistos onde o pé de meia vai ser necessário.
    Um eletrodoméstico que avaria de repente sem reparação, um arranjo no carro de 500 ou 600 euros, um cano em casa que rebenta, uma situação de saúde, uma baixa, coisas para os filhos, etc.
    Mas mesmo que voçe consiga poupar bastante e fazer um pé de meia , vai depois usa-lo para abater na casa?
    Portanto junta 20 000 com todo o sacrifício do mundo, abate na casa, na semana seguinte aconteça um qualquer imprevisto de valor grande, uma doença com baixa prolongada, uma necessidade urgente de dinheiro, e o casal em questão faz o quê? Vai a Cofidis buscar 5000? Vai meter outra hipoteca em cima do imovél? Crédito pessoal?
    Sinceramente e respeitando todos, use o crédito que fez como um meio de prestação até ao fim.
    Ok, herda uns trocos e quer abater? Concordo.
    Os pais ou sogros vendem umas coisas e dão um bónus jeitoso e abate? Concordo.
    Mas isso são encaixes de dinheiro imprevistos.
    Não vai usar a sua liquidez, para abater um crédito a 30\40\50 anos , porque depois vai buscar liquidez aonde?
    Um crédito Habitação ou qualquer crédito a longo prazo são ferramentas de longo prazo. São planos de financiamento para aquisição com um custo associado, para serem geridos e pagos a longo prazo.
    Para mim, não faz sentido despejar liquidez em empréstimos de longo prazo, e depois onde vais buscar liquidez para dividas de curto prazo?
    Com as devidas comparações, mas porque acham que as maiores empresas do pais tem todas passivos altos apesar de darem lucros todos os anos?
    Alguem as vê a despejar a liquidez ou os lucros no pagamento de passivo estruturado?


    certamente conhece aquele conceito de vários cestos, com os ovos distribuídos por eles... ou dos três mealheiros, um para os gastos de agora, outros para as grandes compras e outro para poupança/reforma...

    quanto ao exemplo das maiores empresas, e valendo o que vale... algumas lá fora, por esse conceito, até andam no no chapter 11.. por cá, e como se tem visto, tem uma grade divida, problema do banco, tem uma pequena dívida, problema seu (e pode ficar sem casa...) agora, só depende da dívida de cada um... no outro dia havia um se hor que dizia que não tinha nada, nem dívidas.
  11.  # 53

    Colocado por: nmex2tankian

    como já lhe sugeriam, faça bem as contas...tanto a questão das despesas, como a do crédito em si.

    comece por visitar 3 ou 4 bancos e exponha o seu cenario: rendimentos, poupança, e valor da casa que está a ponderar - simule quais as condições que lhe propõe.. (spread, capital, seguros, etc...)

    uma pequena brincadeira:

    assumindo que tem ambos 30 anos, e pedem 80000€ a 40 anos, com um spread de 2,5% e uma euribor de 0% no primeiro ano e depois sempre 1% ao longo dos restantes 39 anos (simplificação para cálculo) terá uma TAN de 3,5%

    irá pagar cerca de 275€ no primeiro ano (capital, juros e seguro) e depois sobe para 320 no segundo ano e subindo um pouco todos os anos (sem seguros será 259 e depois sobe pada 309

    cumprindo os 40 anos do contrato, neste cenário de euribor, irá pagar 86900€ de juros e seguro.

    se conseguir fixar 400€ mensais para o pagamento da prestação, e o renascente para poupança para depois ir amortizando sempre que acumula 500€, irá ter o crédito pago ao fim de 27 anos (menos 13 do que o contrato) e terá pago cerca de 48500€ de juros e seguro

    se adicionalmente aos 400€ mensais, colocar um aumento anual de 2% (8 euros a mais todos os anos...400 408 416 424mensalmente...) o empréstimo reduz para 20 anos e terá pago 37200€ de juros e seguro.

    se no final, após a casa paga, se se obrigar a retirar todos os meses o valor que iria pagar ao banco até à data de vencimento do contrato inicial (os tais 40 anos) , neste último cenário (400 mais 2% anual) terá acumulado 152000€ quando tiver 70 anos (assumindo os 30 iniciais)

    como vê, tem muitas contas que pode fazer ;)

    a inflação não foi levada em causa nestas contas...
    Realmente as suas contas dao que pensar, porém so fazem sentido caso se consiga amealhar esse dinheiro sem ter necessidade de recorrer a um crédito paralelo para outras despesas que vão surgindo ao longo dos tempos tais como comprar carro novo, eletrodomésticos, etc etc
  12.  # 54

    Colocado por: DR1982Realmente as suas contas dao que pensar, porém so fazem sentido caso se consiga amealhar esse dinheiro sem ter necessidade de recorrer a um crédito paralelo para outras despesas que vão surgindo ao longo dos tempos tais como comprar carro novo, eletrodomésticos, etc etc


    é uma questão de ter essa margem (e o valor ajusta a realidade de cada um...) e já ter salvaguardado todos os “outros cestos” dos imprevistos, despesas, etc...

    e vendo bem as coisas, hoje aos preços de mercado, alguns taxas fixas do banco, serão equivalentes a fazer este “taxa fixa caseiro” ;) faz variável no banco, e fixa esse valor para si...
  13.  # 55

    Colocado por: nmex2

    é uma questão de ter essa margem (e o valor ajusta a realidade de cada um...) e já ter salvaguardado todos os “outros cestos” dos imprevistos, despesas, etc...

    e vendo bem as coisas, hoje aos preços de mercado, alguns taxas fixas do banco, serão equivalentes a fazer este “taxa fixa caseiro” ;) faz variável no banco, e fixa esse valor para si...

    Com base nos meus gastos mensais em Portugal, diria que a ganhar os cerca de 1200€ mensais que o autor do tópico fala e com uma prestação mensal de 300€ ou seja com cerca de 900€ para todas as outras despesas, o meu objetivo seria unicamente tentar nao contrair um segundo crédito e ter uma poupança para alguma eventualidade!
    Tenho duvidas que consiga ainda assim amortizar alguma coisa, mas não deixa de ser interessante o seu cálculo!
    Concordam com este comentário: eu, *cc
  14.  # 56

    Colocado por: nmex2

    certamente conhece aquele conceito de vários cestos, com os ovos distribuídos por eles... ou dos três mealheiros, um para os gastos de agora, outros para as grandes compras e outro para poupança/reforma...

    quanto ao exemplo das maiores empresas, e valendo o que vale... algumas lá fora, por esse conceito, até andam no no chapter 11.. por cá, e como se tem visto, tem uma grade divida, problema do banco, tem uma pequena dívida, problema seu (e pode ficar sem casa...) agora, só depende da dívida de cada um... no outro dia havia um se hor que dizia que não tinha nada, nem dívidas.


    Vários ovos em vários cesto com um rendimento de 1200 euros?
    Como?
    Eu concordo consigo, mas múltiplas poupanças com que rendimentos?
    A questão é essa.
    Facilmente e assim por alto, com muita calma e com muita cabeça, 300 de prestação. 50 de luz, 35 água, um botija de gás a 25, 150 em comida(a comer pouco e racionado).
    Aqui estão com facilidade números redondos - 600 euros. 50 % do rendimento.
    Sobram 600. Carros, Transportes, Filhos, Almoços, um passeio , um cinema, etc.
    Vai poupar para múltiplas poupanças onde?
    Só se e para voltarmos a viver em casa, com um sofá, uma cadeira , uma mesa, uma cama. Sem tv, sem internet, sem ir a lado nenhum.
    Só casa trabalho, trabalho casa.
    Eu sou poupado e racional, mas as pessoas merecem viver.
    Viver alguma coisa. Ter uma vida.
    E não estou a falar de viagens para o Brasil, ou jantares a 150 euros para dois.
    Mas merecem ter algum prazer. algum descanso. algum conforto.
    Não podemos voltar ao tempo do honrados e pobres, com crianças a começar a trabalhar aos 12, e pais a trabalhar de sol a sol até morrer.
    As pessoas não merecem isso. Já não mereciam os nossos pais e avós. E não é isso que queremos para os nossos filhos.
    Tudo com peso , conta e medida, mas as pessoas merecem desfrutar um pouco de tudo o que trabalham.
    Concordam com este comentário: DR1982, desofiapedro, eu, Miguel_Coelho24, *cc
  15.  # 57

    O ideal é arrendar um T1, ligeiramente fora do centro deve conseguir nos 350euros, cheguei a arrendar por 325 na guimarota, acho que ainda é possível encontrar por valores pouco acima..., e aproveitar um apoio ao arrendamento se possivel, se não olha, pelo menos serve para experimentar a vivencia a dois e tomar noção das despesas fixas e inesperadas que vão ter...

    2/3 anos... ja parte para o empréstimo com mais certezas, e também ja aumenta bastante a probabilidade de escolher um apartamento com caracteriticas que efetivamente valoriza.

    Eu não acho que faça sentido saltar a fase da vida do aluguer...
    • eu
    • 17 maio 2019

     # 58

    Colocado por: Nelhas150 em comida(a comer pouco e racionado).


    Isto dá 5€ por dia. Mas como é que isto é possível?
    Concordam com este comentário: Nelhas, *cc, mica
  16.  # 59

    nmex2,

    Nenhuma empresa do mundo usa liquidez ou tesouraria corrente para amortizar consecutivamente créditos financeiros ou operações de financiamento a longo prazo.
    Por isso é que recorre a essas mesmas operações.
    Recorre a operações de financiamento de longo prazo para concretizar projetos , para investir, para realizar negócios, para infraestrutura, para novas instalações. etc.
    De modo a poder fazer uma operação de curto prazo de largo espectro , com a diluição de custos no tempo, sem por em causa a tesouraria disponível.
    A liquidez corrente ou a tesouraria disponível é o bem mais essencial que uma empresa têm de modo a financiar as suas operações diárias.
    Sem isso não pode trabalhar.
    Que importa ser uma excelente empresa sem passivo nenhum, mas depois não poder produzir ou trabalhar porque não têm um tostão para isso?
    Assim como defendo que não se devem pedir empréstimos para resolver problemas de liquidez. O que não significa que isso não seja por vezes preciso.
    E as vezes têm mesmo de ser.
    O único caso que conheço atualmente é o do Benfica, que está a eliminar passivo. Mas atenção. Não está como se apregoa a usar tesouraria nem cestos de ovos para o pagar. Está simplesmente a troca-lo por empréstimos obrigacionistas. Basta analisar o ultimo relatório e contas e ver que o passivo baixa, mas os valores de emissões obrigacionistas a vencer estão muito altos.
    Agora, e nem sou do Benfica, no ponto de vista do modelo de negocio especial que é uma SAD, e das operações que faz, a estratégia até pode fazer sentido e dar resultados.
    Entendo a ideia.
  17.  # 60

    Yup... convém não ser só trabalhar pra pagar contas. Se é pra viver assim mais vale deixar-se sossegado. O meu income mensal é de um pouco mais de 1500euros por mês e contas feitas já a estimar por cima devo gastar 1000 euros por mês com tudo (despesas da casa, comer, passe, créditos) quando começar a viver sozinha, sendo que a fatia maior vai para o crédito das obras da casa e esse sim vou procurar abater como puder pra pagar mais depressa e livrar-me dele. A minha prestação do CH tá em 200 e pouco atualmente. Não tenho carro e não pretendo ter muito cedo. Um pouco de disciplina (coisa que tenho procurado ter sempre desde que comecei a trabalhar e tenho tido sucesso nisso) e vou ver se consigo pelo menos no final do mês meter sempre 100euritos na conta poupança. Sei que pelo menos durante o primeiro e segundo ano a viver sozinha vai ser dificil poupar grande coisa ou abater seja o que for porque tenho que mobilar a casa, mas sempre com peso e medida por causa dos imprevistos, procurar nunca ter a poupança vazia.

    Apesar de não ser trabalhar só pra pagar contas também há alturas na vida em que temos que fazer sacrificios se queremos ter alguma coisa, e se pra isso tiver que durante um período de tempo cortar em jantarinhos e saídas assim terá que ser, não cai nada do céu, só a chuva.
    Concordam com este comentário: DR1982, Nelhas, A. Madeira, eu
 
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