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  1.  # 1

    Boa noite a todos. Vou fazer o papel do vizinho queixoso e ao mesmo tempo pedir opiniões.

    Os "meus vizinhos" vieram de um apartamento, compraram a casa devoluta ao lado da minha no início do ano passado e começaram as obras em Abril de 2019. Acham que são umas excelentes pessoas que se dão bem com toda a gente... e que a casa fica no meio de um deserto e não há vizinhos a 5 metros deles, como eu. Já são pessoas naturalmente barulhentas em situações normais, que fazem questão de se fazer ouvir, mais um filho pequeno que raro é o momento em que não está aos berros em plenos pulmões no quintal ou a fazer birras. Mas a primeira coisa que o dono fez antes de arrancar com as obras foi ir para lá num domingo de tarde e fez tanto barulho com estrondos e marteladas que pensei que estivesse a partir a casa toda por dentro. Nem sabíamos nessa altura que a casa tinha dono e fomos surpreendidos pelos estrondos. Depois as obras começaram... era de segunda a sábado com funcionários dele, mas como ele tem muito tempo livre ia para lá quase todos os dias à hora de almoço e continuava o trabalho. Eu chegava a casa às 22.00 e ainda lá estava ele a trabalhar de noite com focos de iluminação. Encontrava a minha mãe por vezes em estado de ansiedade quando chegava a casa. Aos domingos, pois claro, era boa altura para adiantar o trabalho da semana para fazer demolições à martelada, andar com motosserras e um sem-fim de barulhos. Raro era o dia que não havia marteladas. Claro que chamámos a polícia aos fins de semana uma meia dúzia de vezes entre Abril e Outubro, que os identificou. E por causa disso já fomos alvo de represálias e vinganças, ao ponto de me terem apanhado a sair de casa acusando de uma queixa que por acaso nem fomos nós que fizemos (só fizemos do ruído...), ameaçado, insultado e agredido por várias pessoas dentro da minha propriedade ao ponto de ter sido reencaminhado para o hospital com escoriações e lesões. Agora espero que o tribunal resolva a meu favor porque a versão que contaram à polícia foi diferente (desconheço o que disseram). Entretanto difamaram-me a mim e à minha mãe junto de outras pessoas que entretanto conheceram. Agora somos as ovelhas negras aqui da rua e pessoas que não têm absolutamente nada a ver connosco e que até aqui falavam muito bem, até se desviam na rua depois das agressões. Enfim, perfeitos narcisistas. E estamos a levar com eles e com as obras quando lhes apetece agora que temos de estar em casa por causa do estado de emergência.

    Acontece que as obras até ao dia de hoje continuam e raro é o dia que não há marteladas e tractores e homens a falar alto e aos berros quase. Só quando chove é que param, mas mal o sol espreita já sabemos o que nos espera... A casa está aparentemente acabada, mas o quintal continua uma desgraça, e no meio de tanto tempo de obras (mais de um ano, já, para recuperar uma casa que já estava construída!) não percebemos como é que ainda não está tudo feito. Começaram a construir anexos nas traseiras, mas ainda falta muito. No sábado passado, estiveram a fazer obras e já eram 20:00 quando ligaram a betoneira. Agora que estou em casa por causa do virus, está a ser psicologicamente difícil lidar com isto. Ainda por cima, dou actividades por videoconferências de tarde, e ontem foi o vídeo acompanhado do tractor da obra e de uma máquina de calcetar.

    Dito isto, gostaria de saber se é possível sequer uma obra que não necessita de licença arrastar-se com barulhos durante tanto tempo seguido. Depois do que me fizeram, é insuportável sequer ouvir a voz deles e dos funcionários no quintal - e eles fazem bem questão de se fazerem ouvir. Os vizinhos do outro lado em nada ajudam também, o homem é construtor de profissão (casal super arrogante) e como se não bastasse usar alguns fins de semana para tratar de obras na própria casa também, ainda parece ter um canil em casa, três cães de grande porte muito mal educados que ficam acorrentados a ladrar incessantemente quando os donos estão fora (que é todos os dias úteis, fora agora) que já me tirou noites de sono nos últimos anos. E o outro vizinho deles, é muito amigo e tolerante, já conhecemos o homem há anos e sempre nos cumprimentámos mas agora deixou quase de nos falar.

    Estou seriamente a pensar em mudar de casa, apesar de ter poucos recursos, ser solteiro e a casa ter sido comprada pelos meus pais aos meus bisavós, ou seja, da família. Custa-me imenso abandonar a casa que tenho, a custo, recuperado a pouco e pouco nos últimos anos, sem no entanto desrespeitar os períodos legais e os dias em que pode haver ruído, e chega, a passar-se semanas ou meses em que há pausas nas obras. Agora que estamos neste estado parei por uma questão de respeito pelo resto das pessoas.
  2.  # 2

    O Regulamento Geral do Ruído consta do anexo ao Decreto-Lei n.o 9/2007 de 17 de Janeiro, que aconselho a ler.

    O Regulamento aborda no seu 16º Artigo as Obras no interior de edifícios mas que não se aplica ao seu caso concreto.
  3.  # 3

    Já o li, e já o conheço. O artigo que se aplica é o 14º com a respectiva definição. E é uma tristeza invocar leis nestas situações, onde o bom senso e o respeito deveriam imperar. Mas procurava apoio mais abrangente, porque estas obras começam a ter carácter definitivo e gostava de ter outros suportes legais para me defender porque isto não se resolve pela via do ser simpático. E ninguém merece passar pelo mesmo que nós estamos a passar devido ao egoísmo das pessoas.

    E surpresa das surpresas, hoje antes das 9 da manhã acordei com as marteladas e seguidamente com o tractor de obra. Hoje, sábado, 25 de Abril, em estado de emergência. Desde Outubro que não apresentávamos queixa à polícia, mas hoje apresentámos. Vamos ver como será no dia de amanhã. Vê-se nestas atitudes o bom carácter das pessoas. Agora neste preciso momento estão com o tractor e com uma máquina de calcetar, parece. Barulheira insuportável...

  4.  # 4

    Chame a polícia

    Apresente queixa na esquadra
  5.  # 5

    A polícia municipal veio ao local, e depois tive a oportunidade de falar com o agente. Quando chegaram, já só se ouvia as marteladas de calcetar, nada de tractores ou máquinas pesadas como foi nas horas antes. Ainda dei uma palavra ao agente, mas não gostei da conversa. Deu-me a entender, pela lógica deste agente, que posso fazer obras aos fins de semana desde que o ruído não seja incomodativo, e como isso é subjectivo não há grande problema em fazer porque ninguém vai medir. A teoria dos vizinhos é que podem fazer o barulho à vontade aos fins de semana porque na lógica deles não se excedem, apesar das marteladas e das máquinas a trabalhar. Depois dizem à polícia que não fizeram nada de especial, e que nós é que somos os vizinhos embirrantes, e ficamos assim. Enfim, durante a semana suportamos tudo e mais alguma coisa e nem ao fim de semana pode haver descanso. Mas iremos continuar a telefonar para a polícia sempre que eles se excederem aos fins de semana...

    Se fossemos os vizinhos implicativos que dizem ser, apresentávamos queixa quase todos os fins de semana, porque em quase todos há barulho de obras. No entanto, a queixa anterior a esta já foi no ano passado, e há dias como o de hoje em que eles efectivamente eles se excedem, e já nos chega o que aturamos durante a semana. Não consigo perceber minimamente como é que mais ninguém aqui na zona se queixa. Alguns fazem também barulhos aos fins de semana mas nada de tão excessivo nem durante tantos meses. Outros simplesmente não querem arranjar atritos. Outros queixam-se apenas de boca mas pela calada. E portanto ficamos nós os maus da fita, mas também somos dos mais afectados.
  6.  # 6

    A única altura em que poderá esperar que haja uma acção efectiva, será se houver barulho no período nocturno.
    Apesar do estado de emergência, as obras de construção civil podem prosseguir.

    Como sabe que não precisam de licença?
    • SPDias
    • 25 abril 2020 editado

     # 7

    Como é que as obras podem prosseguir aos fins de semana com tanto ou mais ruído que em muitos dias de semana, ainda por cima sendo feriado, e dia da liberdade?

    Deduzo eu - sem a certeza absoluta - que não precisam de licença porque, para as minhas obras, consultei o regulamento municipal e a obra deles enquadra-se nas obras de escassa relevância urbanística, já que só alteraram os interiores e não mexeram nem na cobertura nem nas fachadas. Há obras bem mais malucas (algumas algo bizarras, a roçar a clandestinidade dos bairros antigos) nas redondezas, de ampliações de coberturas sem qualquer licença e que acabam sempre por se fazer, independentemente dos procedimentos legais e tapa-se os olhos a isso. As obras com licenças têm prazos, e esta, que era recuperar a casa com cerca de 140m2, não só não tem prazo como nunca mais acaba, nem mesmo com tantos dias seguidos de trabalho, sem interrupção de férias de verão ou de Natal. Não percebo.

    Há coisas que pronto, não tenho certeza... colocar janela estilo Vellux no telhado, uma chaminé extra que deve ser de lareira ou simples alteração à chaminé da cozinha e a antiga passou a lareira, mas não é nada de escandaloso. Os anexos, duvido da legalidade deles, até porque sei que devem estar afastados dos muros confinantes com os vizinhos, mas os vizinhos também os têm e alguns bem altos. Mas lá está, incomoda-me é o ruído. O resto, mais legal ou menos legal, desde que não voltem a entrar no meu quintal, não me vou chatear.
  7.  # 8

    Se fizer o favor de ler atentamente o que escrevi, vai verificar que o que se referiu foi:
    O sector da construção civil é uma das actividades que tem autorização para continuar a laborar, mesmo durante o estado de emergência.
    Aplicam-se as mesmas regras.

    Não referi que se pode, ou não, fazer barulho. Disse que a única altura em que poderá esperar que haja uma acção efectiva, será se houver barulho no período nocturno.
    As questões do ruído são queixas recorrentes e muito especificas que, normalmente, são mais acauteladas no período nocturno.

    Se há, ou não, necessidade de licença é preciso ver com atenção. Aí tem campo de manobra.


    Colocado por: SPDiasComo é que as obras podem prosseguir aos fins de semana com tanto ou mais ruído que em muitos dias de semana, ainda por cima sendo feriado, e dia da liberdade?

    Deduzo eu - sem a certeza absoluta - que não precisam de licença porque, para as minhas obras, consultei o regulamento municipal e a obra deles enquadra-se nas obras de escassa relevância urbanística, já que só alteraram os interiores e não mexeram nem na cobertura nem nas fachadas. Há obras bem mais malucas (algumas algo bizarras, a roçar a clandestinidade dos bairros antigos) nas redondezas, de ampliações de coberturas sem qualquer licença e que acabam sempre por se fazer, independentemente dos procedimentos legais e tapa-se os olhos a isso. As obras com licenças têm prazos, e esta, que era recuperar a casa com cerca de 140m2, não só não tem prazo como nunca mais acaba, nem mesmo com tantos dias seguidos de trabalho, sem interrupção de férias de verão ou de Natal. Não percebo.

    Há coisas que pronto, não tenho certeza... colocar janela estilo Vellux no telhado, uma chaminé extra que deve ser de lareira ou simples alteração à chaminé da cozinha e a antiga passou a lareira, mas não é nada de escandaloso. Os anexos, duvido da legalidade deles, até porque sei que devem estar afastados dos muros confinantes com os vizinhos, mas os vizinhos também os têm e alguns bem altos. Mas lá está, incomoda-me é o ruído. O resto, mais legal ou menos legal, desde que não voltem a entrar no meu quintal, não me vou chatear.
    • SPDias
    • 26 abril 2020 editado

     # 9

    Eu percebi o que escreveu e esqueci que a questão que coloquei referia-se ao tempo prolongado das obras. As nossas queixas na polícia são feitas aos fins de semana. Deveria haver um prazo, digo eu, senão as obras arrastam-se não pelo tempo necessário mas pelo tempo que se quiser. Aparentemente, é a segunda opção.

    Não sei que campo tenho para me mexer, porque há coisas específicas que só a Câmara deve saber informar, tal as dúvidas.. Aparentemente, asfaltaram desde o portão até ao que deverá vir a ser as garagens para uma data de carros que eles têm, mas ainda não é um asfalto com aspecto definitivo como nas estradas e sim uma espécie de gravilha de mesma cor que foi calcetada. Na minha opinião, mau gosto, mas problema deles. Nas obras de escassa relevância refere-se que só são permitidos arruamentos desde que permeáveis mas não sei o que farão a seguir. O mesmo também não sei dizer em relação aos anexos/garagens, mas se têm pilares em betão, deveriam ser licenciados ou estar sujeitos a procedimento simplificado mas não sei se o fizeram ou não, nem como identificar isso. Mas sei de casos semelhantes que até deram em tribunal e as pessoas construíram na mesma e sem licença e acho que até com ordem de demolição da Câmara :D. Em suma, não sei como é que a necessidade de licença ajuda ou não a diminuir o ruído, ou se apenas o adia.

    Posso desde já adiantar que o motivo das agressões foi aparentemente alguém ter feito queixa de uma eventual ilegalidade, talvez futura, mas não fui eu que a fiz, até porque não sou bruxo. Suponho que lá tenha ido um fiscal, caso contrário não sei como saberiam de tal queixa.
  8.  # 10

    Até me custa acreditar que andaram a cortar ervas com a roçadora no lusco fusco às 20:40 de hoje, Domingo... Esta gente é a coisa mais desrespeitadora, vingativa, mal educada e narcisista que há. Nunca vi nada igual e tinha logo de me calhar...
  9.  # 11

    Hoje não trabalharam. Ficaram o dia todo no quintal a jogar à bola. Aposto que o vão fazer no fim de semana.

    Mas para ajudar, estava agora muito sossegado à frente do PC e o construtor que é nosso vizinho do lado contrário começou aos estrondos no quintal perto das 22.00h, parecia que estava a atirar mosaicos de porcelana contra o chão para os partir. Gravei o som em vídeo com o telemóvel. Fiquei sobressaltado. Estou rodeado de gente anormal, e apesar desta casa ser de família onde a minha mãe mora desde 1 ano de idade há 67, chegámos à conclusão que somos nós que estamos mal e que temos de ir embora, já que somos dos poucos que ainda respeitam. Mais uns 2 ou 3 anos para meter a casa na melhor ordem possível, e vender. Isto está-me a afectar psicologicamente de uma forma que nunca pensei.
  10.  # 12

    Muitas queixas na Policia, tudo bem documentado e um bom advogado e com sorte ainda vai buscar umas massas.
  11.  # 13

    Passei a sair de casa todos os dias de tarde para um local isolado aqui perto e regresso só ao final da tarde quando tenho coisas a fazer. E vai ser assim enquanto puder. Ironicamente, não fizeram obras esta semana desde segunda feira, deve ter sido a primeira semana em que isso aconteceu desde Abril ou Maio do ano passado. A peixeirada que fazem no quintal seria muito mais tolerável se não tivessem feito tudo aquilo que fizeram e neste momento já nem saio às traseiras para não ouvir sequer as vozes deles.

    A polícia quando vem é tardiamente e nem todos os agentes que vêm ao local são cordiais, longe disso. Não presencia o ruído e nem todos nos dão razão. Ao telefone, impecáveis e atenciosos quase todas as vezes.

    Tenho advogado, que nesta altura não me responde. Ainda tenho de esperar um bom tempo até o caso das agressões chegar a tribunal e não sei qual será sequer o desfecho, já que são várias testemunhas, quase todas agressoras, contra eu, a minha mãe e mais um vizinho que alugava casa aqui mas já se mudou porque se fartou de morar aqui.

    O que ainda me mantém sóbrio é a esperança de mudar de casa num dia, depois de abdicar da ideia de ficar nela. Ainda vai demorar, até lá vou ter de aguentar.
  12.  # 14

    Esta gente é impossível. Desde aquele fatídico dia, 25 de Abril, estiveram parados, ao fim de um ano inteiro de obras quase sem folgas. Fazem só a peixeirada do costume no quintal. Mas estava eu numa aula online às 20:20 de hoje, quando se puseram às marteladas e começaram a cortar coisas com motosserra a estas horas... Depois do que me fizeram está a ser muito difícil conseguir lidar com isto tudo. Já saímos de casa todos os dias de tarde até depois das 17 para não nos enervarmos e ficarmos expostos aos ruídos das obras deles, mas assim não conseguimos fugir.

    https://youtu.be/DIlSaqxV7Sg

    Este foi o meu 25 de abril. Tenho mais vídeos a meio da manhã...

    https://youtu.be/pO8KTKxkfl0
    https://youtu.be/N-eKIup8b88
  13.  # 15

    Que história demoníaca, o que o SPDias está a precisar é de vidros triplos em casa!!!
  14.  # 16

    Vamos substituir, a pouco e pouco, as janelas da casa enquanto cá moramos. Mas por vidro duplo. Na parte da frente, que afecta mais um dos quartos, serão longos vidros oscilobatentes no terraço que substituirão o vidro simples com janelas deslizantes em alumínio cru que pouco ou nada isolam, assim como a porta que também irá ser substituída. E vai ser já feito no mês que vem. Mas até mudar tudo são precisos alguns milhares de euros. Vou ainda meter pladur com lã de rocha nos muros mais finos por baixo dessas janelas e no tecto do terraço, assim como na parede voltada para o lado deles, que certamente não fará milagres.. Continua de pé a possibilidade de acabar de remodelar a casa e ir embora, mas vai demorar até lá... Enquanto isso só posso ir jogando no euromilhões.

    Deixei quase completamente de ir ao quintal, mas dentro de casa quero ainda ter a minha tranquilidade. Não consigo lidar com o ruído deles, nesta altura até já me incomoda só ouvi-los a falar alto, às vezes a fazer uma autêntica peixeirada e o filho mais novo constantemente aos berros. Além disso, não têm qualquer vergonha em empoleirarem-se com escadotes junto aos muros e a espreitar para o quintal enquanto apanham fruta das árvores deles que estão junto aos nossos muros. Seriam situações banais que não causariam incómodo, mas depois de tudo o que se passou já me começa a afectar psicologicamente de uma forma que jamais pensei, perdi noites de sono a pensar como será o dia seguinte e quando será o caso no tribunal etc etc. Nem com várias idas da polícia ao local por causa das obras mudam sequer os comportamentos. Não têm respeito absolutamente nenhum, parece que estou a morar ao lado de uns perfeitos marginais, rebeldes, em vez de professores do ensino básico com crianças pequenas. São uns autênticos narcisistas.

    Colocado por: rjmpiresQue história demoníaca, o que o SPDias está a precisar é de vidros triplos em casa!!!
  15.  # 17

    O SPDias tem falar com um profissional (psicólogo) sobre os efeitos que esta situação lhe está a provocar, se não qualquer dia perde o controlo e ainda entra em depressão. É aflitivo ler as suas descrições, e parecem indicar que esta situação o afecta para lá do razoável e que já não tem total controlo das suas emoções.

    Os seus vizinhos como qualquer cidadão têm de cumprir a lei o ruído, se não o fazem é sinal que não têm o menor respeito pela vida em sociedade. O problema aqui surge quando a denúncia parece já não funcionar. Contudo deve insistir, é um direito que lhe assiste. Posto isto não lhe resta grande alternativa que não seja investir em isolamento acústico, e começar a trabalhar arduamente a parte mental, sobretudo a capacidade de abstracção. Por mais que custe engolir o sapo, entrar em guerras só vai piorar a situação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: desofiapedro, SPDias
  16.  # 18

    Colocado por: HAL_9000O SPDias tem falar com um profissional (psicólogo) sobre os efeitos que esta situação lhe está a provocar, se não qualquer dia perde o controlo e ainda entra em depressão. É aflitivo ler as suas descrições, e parecem indicar que esta situação o afecta para lá do razoável e que já não tem total controlo das suas emoções.

    Os seus vizinhos como qualquer cidadão têm de cumprir a lei o ruído, se não o fazem é sinal que não têm o menor respeito pela vida em sociedade. O problema aqui surge quando a denúncia parece já não funcionar. Contudo deve insistir, é um direito que lhe assiste. Posto isto não lhe resta grande alternativa que não seja investir em isolamento acústico, e começar a trabalhar arduamente a parte mental, sobretudo a capacidade de abstracção. Por mais que custe engolir o sapo, entrar em guerras só vai piorar a situação.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:SPDias


    Concordo plenamente com o que diz, e acho que precisarei mesmo de ajuda psicológica, porque estou a lidar mal com tudo isto e cada vez mais sensível à presença deles. São pessoas sem respeito absolutamente nenhum, que vieram de um apartamento e que agora que têm uma moradia acham que podem tudo e mais alguma coisa! Aliás, vir a este fórum é uma forma de desabafar também, por detrás de um certo anonimato. Ando com sonos trocados, depois das agressões dormia um número de horas maior do que o normal e fiquei desregulado em casa agora por causa do estado de emergência e já tive ou ou dois momentos em que me vieram lágrimas aos olhos. Pensar que um dia posso ter a casa remodelada para vender e ir-me embora ajuda também a viver um dia de cada vez.

    Não acredito que sejamos os únicos a queixar, mas acredito que somos dos poucos que chamam a polícia e que estão mais afectados. Fui agredido dentro do meu quintal porque, supostamente, houve uma queixa de algo que não teve nada a ver comigo, mas acusaram-me a mim, portanto mais alguém deverá ter feito queixa de alguma coisa. E a agressão foi um acto de grande cobardia, depois de ameaças e insultos no meio da rua. Não intimido ninguém com a minha aparência e peso, apesar de treinar uma arte marcial não tenho propensão nenhuma para violência física. Já ele é bastante maior que eu e além de professor também é triatleta pelo que percebi. E quando entrou no meu quintal para agredir, ainda me defendi minimamente, mas fui completamente surpreendido pelas costas com uma chave ao pescoço, puseram-me no chão e agrediram-me com pontapés e mais não sei o quê. Congelei completamente, podiam ter feito o que quisessem de mim ali que não teria nenhuma reacção, se não tivessem parado teria sido muito pior. No entanto, continuam a fazer a sua vida normal e os seus alaridos como se não se tivesse passado nada, e ainda apresentaram uma contraqueixa contra mim, com várias testemunhas, todas elas entraram no meu quintal e envolveram-se de uma forma ou de outra...
  17.  # 19

    É assim que depois aparecem na CMTV porque alguém levou um balázio... SPDias pela sua saúde mental, pelo seu sossego, saia daí assim que puder, você ainda comete alguma loucura, e eu não o censurava.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: SPDias
  18.  # 20

    Até o faria, mas a casa está em mau estado e muito desvalorizada, terei de ganhar coragem e gastar dinheiro para a melhorar antes de pensar em vender. Agora com o estado de emergência parei para não fazer barulhos enquanto as pessoas estão em casa, mas neste momento acho que já é mais a minha a moral muito reduzida, mas terei de o fazer, até porque não há dinheiro para contratar profissionais. Pelo menos mais uns 2 ou 3 anos terei de perder, vamos ver. Depois se puder saio mesmo daqui porque não acredito nada que sejam eles a sair e não estou a ver com bons olhos o futuro ao lado destes vizinhos.
 
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