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  1.  # 1

    Olá a todos

    Eu sou inquilina de um apartamento com excelentes condições do qual a senhoria só declara metade da renda, mas existe um contrato formal na AT. Basicamente, o que foi acordado envolve uma redução de 50€ no valor da renda em troca de eu pagar metade em numerário e a outra metade "legal" por transferência IB.
    A senhoria tem sido flexível e tem reparado tudo a tempo e horas e não existe razão de queixa nessa parte. Entretanto esta situação da pandemia estragou tudo a nível económico e na verdade eu só consigo suportar metade da renda, a que está legalmente estipulada no contrato.

    Eu avisei com alguma antecedência de que só ia conseguir suportar metade da renda pelo menos de forma temporária. Por 2 meses permitiu que eu pagasse metade da renda, mas depois tinha que voltar ao normal. Eu ofereci-me para sair de forma a que colocasse lá outros inquilinos que pudessem suportar a renda total, mas por outro lado tendo 3 filhos estou a prejudicar-me até porque um deles tem necessidades especiais e a mudança vai ser má para ele tendo em conta que só estamos ali à pouco mais de 1 ano. Eu tenho hipótese de ficar com familiares, mas para além de ser incómodo para eles, a casa torna-se pequena para tanta gente o que cria um ambiente de tensão.

    Entretanto, a senhoria ligou-me e perguntou se eu podia ficar e pagar a renda total, e eu disse que não podia ficar pelo facto de só poder pagar metade. Entretanto a senhoria marcou visitas para a casa e eu disse que queria estar presente porque ainda tinha lá coisas e para todos os efeitos não podem entrar em casa sem a minha permissão. Acontece que a senhoria inicialmente disse que não tinha chave, e vim a saber que entraram na casa com as visitas numa hora diferente da marcada, eu na altura não estava lá porque me tinha dito uma hora diferente. Isso deixou-me algo chateada até porque também vim a saber (descaíram-se) que quando estavam pela zona de férias, iam à minha caixa de correio (comum para o prédio todo). Ou seja, apesar de arrendarem passam a mensagem de “ok, isto é meu, e eu tenho direito a ir à caixa do correio quando eu quiser”.

    Para todos os efeitos eu ainda não rescindi contrato formalmente e na verdade eu gostaria de voltar à casa mas para isso teria que pagar só o que está no contrato e compensar mais tarde quando a situação económica estabilizasse apesar de não ser uma obrigação legal, mas sim moral. No entanto, isto iria azedar seriamente a minha relação com a senhoria, portanto aqui as minhas opções passam por: prejudicar o meu bem-estar ou prejudicar a senhoria temporariamente, se bem que a culpa disto tudo é da pandemia.

    Apesar de já terem tido algumas visitas, eu ainda estou dentro do ponto de retorno porque não rescindi contrato, nem entreguei as chaves.

    Neste momento, estou um bocado perdida porque sinto que tomei a decisão errada ao oferecer-me para sair, mas por outro lado se ficar e pagar só o que está no contrato, poderei ser vítima de represálias. Gostaria de saber a vossa opinião.

    Obrigado
  2.  # 2

    O contrato termina quando?
  3.  # 3

    Colocado por: VarejoteO contrato termina quando?


    Março 2021
  4.  # 4

    Colocado por: JoelMparace-me que teve uma senhoria bastante compreensiva com a sua situação até ao momento! O seu ponto de retorno é cumprir com a sua palavra, tanto a senhora como a senhoria estão a cometer uma ilegalidade ao declarar apenas metade da renda, no entanto o que agora pretende é passar por cima do acordo não oficial que têm e passar a perna à senhoria?


    Obrigado pela opinião.
    Não quero passar a perna. Quero é continuar a pagar mas com uma espécie de moratória. Quando tínhamos combinado este valor partilhado nunca se contava com uma pandemia devastadora sem precedentes num espaço de 100 anos, mas isto estragou tudo. Sei de situações de inquilinos que estão a pagar 0€ de renda porque não são permitidos despejos até Outubro, e aproveitam-se. Eu não quero ir tão longe e não faria isso apesar de ser permitido legalmente.
    Atenção que eu aceitei isto sobretudo para favorecer a senhoria, eu não ganho nada fiscalmente com isto, poupo 50€ por mês que não é nada de mais tendo em conta o valor elevado da renda.
    O que me desiludiu foi terem entrado na casa sem autorização e ter mentido na hora de visita só para eu não estar lá. E por isso é que acho que tenho também legitimidade para fazer as coisas "by the book" tendo em conta esta situação excecional.
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    • 7 junho 2020 editado

     # 5

    Colocado por: Sandra00Olá a todos

    Eu sou inquilina de um apartamento com excelentes condições do qual a senhoria só declara metade da renda, mas existe um contrato formal na AT.
    Basicamente, o que foi acordado envolve uma redução de 50€ no valor da renda em troca de eu pagar metade em numerário e a outra metade "legal" por transferência IB.
    A senhoria tem sido flexível e tem reparado tudo a tempo e horas e não existe razão de queixa nessa parte. Entretanto esta situação da pandemia estragou tudo a nível económico e na verdade eu só consigo suportar metade da renda, a que está legalmente estipulada no contrato.

    É de concluir , que essa geringonça de 1/2 da renda não ser declarada ao fisco, reverte a seu favor numa redução de € 50,00 mensais da renda. Certo ?
    A senhoria fez desviar a seu favor, um valor de imposto que deveria ser entregue ao Estado. Senhoria amiga....


    Eu avisei com alguma antecedência de que só ia conseguir suportar metade da renda pelo menos de forma temporária. Por 2 meses permitiu que eu pagasse metade da renda, mas depois tinha que voltar ao normal. Eu ofereci-me para sair de forma a que colocasse lá outros inquilinos que pudessem suportar a renda total, mas por outro lado tendo 3 filhos estou a prejudicar-me até porque um deles tem necessidades especiais e a mudança vai ser má para ele tendo em conta que só estamos ali à pouco mais de 1 ano. Eu tenho hipótese de ficar com familiares, mas para além de ser incómodo para eles, a casa torna-se pequena para tanta gente o que cria um ambiente de tensão.
    Entretanto, a senhoria ligou-me e perguntou se eu podia ficar e pagar a renda total, e eu disse que não podia ficar pelo facto de só poder pagar metade

    Correcta e lógica a sua atitude, de propor à senhoria a rescisão do contrato, uma vez que, lamentavelmente, perdeu o seu poder económico para continuar a pagar a renda e, consequentemente, procurar a devida alternativa, de harmonia com as suas possibilidades.

    Entretanto a senhoria marcou visitas para a casa e eu disse que queria estar presente porque ainda tinha lá coisas e para todos os efeitos não podem entrar em casa sem a minha permissão. Acontece que a senhoria inicialmente disse que não tinha chave, e vim a saber que entraram na casa com as visitas numa hora diferente da marcada, eu na altura não estava lá porque me tinha dito uma hora diferente. Isso deixou-me algo chateada até porque também vim a saber (descaíram-se) que quando estavam pela zona de férias, iam à minha caixa de correio (comum para o prédio todo). Ou seja, apesar de arrendarem passam a mensagem de “ok, isto é meu, e eu tenho direito a ir à caixa do correio quando eu quiser”.

    Atitude incorrecta da parte da senhoria, sem dúvidas... Gostaria saber da senhoria porque o fez .

    Para todos os efeitos eu ainda não rescindi contrato formalmente e na verdade eu gostaria de voltar à casa mas para isso teria que pagar só o que está no contrato e compensar mais tarde quando a situação económica estabilizasse apesar de não ser uma obrigação legal, mas sim moral. No entanto, isto iria azedar seriamente a minha relação com a senhoria, portanto aqui as minhas opções passam por: prejudicar o meu bem-estar ou prejudicar a senhoria temporariamente, se bem que a culpa disto tudo é da pandemia.

    Apesar de já terem tido algumas visitas, eu ainda estou dentro do ponto de retorno porque não rescindi contrato, nem entreguei as chaves.

    Neste momento, estou um bocado perdida porque sinto que tomei a decisão errada ao oferecer-me para sair, mas por outro lado se ficar e pagar só o que está no contrato, poderei ser vítima de represálias. Gostaria de saber a vossa opinião.



    Estragou tudo, com este seu critério, de suposto procedimento.
    É, totalmente incorrecto e sim, imoral da sua parte, de inicialmente ter apresentado verbalmente uma rescisão do contrato, sem o cumprimento de avisos prévios e pagamento da totalidade da renda, (que a senhoria aceitou) e agora pretende reverter tudo e aplicar represálias à senhoria, ao pretender ;

    . Forçar o arrendamento por metade da renda
    . Não continuar a cumprir com o expediente que acordou com a senhoria quanto à redução da renda em € 50,00
    . Não libertar a casa de vez, argumentando que ainda lá mantém algumas coisas e que pretende voltar para lá. Ou seja, está a entreter...
    . Não recorrer à Segurança Social para o seu concreto caso, querendo forçar a sua amiga senhoria a assumir esse papel de Ajuda Social
    . Argumentar agora, de forma extemporânea, em moratórias no pagamento das rendas, quando não foi isso que propôs à senhoria.
    Concordam com este comentário: mica, Varejote, Vasco Bento, silvaf
    Estas pessoas agradeceram este comentário: nasys007
  5.  # 6

    Colocado por: Anonimo12122020Só por curiosidade, quanto rondam as rendas e quanto paga você?
    Na minha opinião em primeiro as duas fizeram mal em declarar só metade da renda. Em segundo você até e boa pessoa e está disposta a esquecer tudo e pagar metade da renda, na minha opinião você se sair daí não deve ter onde viver por metade do valor inicialmente acordado ou nem mesmo pelo valor total. Com tudo o que disse se sair daí não tem capacidade de pagar a renda onde quer que seja. Se calhar se ligarem ao antigo senhorio e ele explicar a situação nem consegue outra casa.


    800, pago 400 por transferência e 400 em numerário. No contrato estão estabelecidos 400.
  6.  # 7

    Grande negocio para a senhoria, se declarasse os 850 de renda pagava por mês ao fisco 240. Assim dá-lhe 50 e fica com 190 todos os meses. Face ao comportamento pouco ético da senhoria - entrar na sua casa é crime - eu não lhe facilitava a vida. Continuava a pagar o valor declarado até ao final do contrato ou até sair. Entretanto é possível que o mercado de arrendamento desça até ao final do ano. Há por aqui um user que já perdeu metade dos inquilinos. E mude a fechadura da porta se puder.
    Concordam com este comentário: zed
  7.  # 8

    Colocado por: Anonimo12122020faltou responder a renda média na sua zona.


    A renda média por um T3 aqui é 850.
  8.  # 9

    As contas da poupança em impostos até não estão muito mal. (400,00€ x 28% = 112,00€) a inquilina poupa 50,00€ e a senhoria como corre mais riscos poupa 72,00€.
    Concordam com este comentário: mica, Vasco Bento, silvaf
  9.  # 10

    Colocado por: Anonimo12122020Só por curiosidade, quanto rondam as rendas e quanto paga você?
    Na minha opinião em primeiro as duas fizeram mal em declarar só metade da renda. Em segundo você até e boa pessoa e está disposta a esquecer tudo e pagar metade da renda, na minha opinião você se sair daí não deve ter onde viver por metade do valor inicialmente acordado ou nem mesmo pelo valor total. Com tudo o que disse se sair daí não tem capacidade de pagar a renda onde quer que seja. Se calhar se ligarem ao antigo senhorio e ele explicar a situação nem consegue outra casa.


    Para onde vou não pago renda mas as condições são muito piores.
  10.  # 11

    Colocado por: Anonimo12122020então força, poupa uns troços e a proprietária ganha o dela. Já lhe facilitou 2meses de renda a metade mais não sei quantos a poupar os 50, agora só equeciona ficar pelo dinheiro do contrato, desculpe mas isso parece tudo menos uma coisa de bom senso. Se fosse você a proprietária como iria reagir??
    Concordam com este comentário:mica


    Ninguém iria reagir bem mas estamos numa situação excecional causada pela pandemia, é algo fora do meu controlo ao contrário de por exemplo, desemprego voluntário. É por causa desta pandemia que existem medidas excecionais. Eu ofereci-me para sair de forma ajudar a senhoria. A partir do momento em que esta decidiu entrar em casa com visitas sem a minha autorização, as coisas mudaram.
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    • 8 junho 2020 editado

     # 12

    Colocado por: Sandra00

    Ninguém iria reagir bem mas estamos numa situação excecional causada pela pandemia, é algo fora do meu controlo ao contrário de por exemplo, desemprego voluntário. É por causa desta pandemia que existem medidas excecionais. Eu ofereci-me para sair de forma ajudar a senhoria. A partir do momento em que esta decidiu entrar em casa com visitas sem a minha autorização, as coisas mudaram.


    Existem medidas excepcionais ? A que pretende usufruir existe ?
    Sim, é verdade, por causa da pandemia, o governo estabeleceu algumas medidas excepcionais para os inquilinos, mas nada a impor a redução das rendas em 50%.
    Estabeleceu, por exemplo, em caso de redução de rendimentos , financiamentos aos inquilinos para pagar as rendas .
  11.  # 13

    Já agora em que sentido esta pandemia a afectou? Ficou sem emprego? Ficou com redução do salário?
    Ficou ofendida por a senhoria ter entrado em casa sem a sua autorização, mas mesmo assim quer ficar lá a morar? Certamente já lá entro outras vezes antes...(Já agora quando se arrenda uma casa o inquilino deve trocar a fechadura da porta)
  12.  # 14

    Colocado por: smstJá agora em que sentido esta pandemia a afectou? Ficou sem emprego? Ficou com redução do salário?
    Ficou ofendida por a senhoria ter entrado em casa sem a sua autorização, mas mesmo assim quer ficar lá a morar? Certamente já lá entro outras vezes antes...(Já agora quando se arrenda uma casa o inquilino deve trocar a fechadura da porta)
    Concordam com este comentário:Anonimo12122020


    Não fiquei sem emprego mas fiquei sem clientes, alguns até me estão a dever mas não têm trabalho.
    A senhoria mora longe, só vinha cá quando tinha férias mas não me parece que tenham entrado antes. Se eu ficasse, mudaria a fechadura sim.
  13.  # 15

    Colocado por: size€ 50,00 mensais da renda.

    Gostaria de acrescentar isto: 50€ ao mês são 600€ ao final do ano. Dizer "o que não é nada" é ter pouca educação financeira.
  14.  # 16

    Colocado por: Sandra00Olá a todos

    Eu sou inquilina de um apartamento com excelentes condições do qual a senhoria só declara metade da renda, mas existe um contrato formal na AT. Basicamente, o que foi acordado envolve uma redução de 50€ no valor da renda em troca de eu pagar metade em numerário e a outra metade "legal" por transferência IB.
    A senhoria tem sido flexível e tem reparado tudo a tempo e horas e não existe razão de queixa nessa parte. Entretanto esta situação da pandemia estragou tudo a nível económico e na verdade eu só consigo suportar metade da renda, a que está legalmente estipulada no contrato.

    Eu avisei com alguma antecedência de que só ia conseguir suportar metade da renda pelo menos de forma temporária. Por 2 meses permitiu que eu pagasse metade da renda, mas depois tinha que voltar ao normal. Eu ofereci-me para sair de forma a que colocasse lá outros inquilinos que pudessem suportar a renda total, mas por outro lado tendo 3 filhos estou a prejudicar-me até porque um deles tem necessidades especiais e a mudança vai ser má para ele tendo em conta que só estamos ali à pouco mais de 1 ano. Eu tenho hipótese de ficar com familiares, mas para além de ser incómodo para eles, a casa torna-se pequena para tanta gente o que cria um ambiente de tensão.

    Entretanto, a senhoria ligou-me e perguntou se eu podia ficar e pagar a renda total, e eu disse que não podia ficar pelo facto de só poder pagar metade. Entretanto a senhoria marcou visitas para a casa e eu disse que queria estar presente porque ainda tinha lá coisas e para todos os efeitos não podem entrar em casa sem a minha permissão. Acontece que a senhoria inicialmente disse que não tinha chave, e vim a saber que entraram na casa com as visitas numa hora diferente da marcada, eu na altura não estava lá porque me tinha dito uma hora diferente. Isso deixou-me algo chateada até porque também vim a saber (descaíram-se) que quando estavam pela zona de férias, iam à minha caixa de correio (comum para o prédio todo). Ou seja, apesar de arrendarem passam a mensagem de “ok, isto é meu, e eu tenho direito a ir à caixa do correio quando eu quiser”.

    Para todos os efeitos eu ainda não rescindi contrato formalmente e na verdade eu gostaria de voltar à casa mas para isso teria que pagar só o que está no contrato e compensar mais tarde quando a situação económica estabilizasse apesar de não ser uma obrigação legal, mas sim moral. No entanto, isto iria azedar seriamente a minha relação com a senhoria, portanto aqui as minhas opções passam por: prejudicar o meu bem-estar ou prejudicar a senhoria temporariamente, se bem que a culpa disto tudo é da pandemia.

    Apesar de já terem tido algumas visitas, eu ainda estou dentro do ponto de retorno porque não rescindi contrato, nem entreguei as chaves.

    Neste momento, estou um bocado perdida porque sinto que tomei a decisão errada ao oferecer-me para sair, mas por outro lado se ficar e pagar só o que está no contrato, poderei ser vítima de represálias. Gostaria de saber a vossa opinião.

    Obrigado


    A senhoria errou ao entrar em sua casa sem seu consentimento, mas caramba você leva o "bolo" com o que quer fazer á senhoria.
    O que meu deu a entender é que você está á procura de validação moral para desfalcar a sua senhoria alugando um T3 pelo preço de um T1. O que você quer fazer é imoral e é basicamente o mesmo que os seus clientes que não lhe pagam estão a fazer a si. Assim sendo todos os seus clientes poderiam renegociar a divida consigo e só pagar metade por causa da pandemia, tenho a certeza que a senhora ia aceitar isso de animo leve.
    Além disso a declaração de apenas metade da renda em nada a lesa, alias ainda lhe poupa 600€ ao ano. Quem tem o direito de se indignar é o estado não a senhora (visto que o estado taxa a 28% pergunto-me quem será o ladrão aqui).
    Concordam com este comentário: Anonimo1710, imo, silvaf
  15.  # 17

    Colocado por: Vasco Bentopergunto-me quem será o ladrão aqui).
    O ladrão, neste caso a ladra é a senhoria. Está a roubar o Estado, está a roubar-me a mim e a todos os contribuintes que cumprem a Lei. Eu sou senhorio e longe de mim fazer um contrato com um valor e receber outro. Possivelmente, digo eu, a inquilina aceitou esta forma de contrato porque não tinha alternativa,se ela não aceitava havia mais alguém na fila...
    Falar com a "barriga" cheia é fácil, mas cada um sabe de si - e para os crentes -, Deus sabe de todos.
  16.  # 18

    Colocado por: A. MadeiraO ladrão, neste caso a ladra é a senhoria. Está a roubar o Estado, está a roubar-me a mim e a todos os contribuintes que cumprem a Lei. Eu sou senhorio e longe de mim fazer um contrato com um valor e receber outro. Possivelmente, digo eu, a inquilina aceitou esta forma de contrato porque não tinha alternativa,se ela não aceitava havia mais alguém na fila...
    Falar com a "barriga" cheia é fácil, mas cada um sabe de si - e para os crentes -, Deus sabe de todos.


    Eu também sou senhorio e e declaro tudo, mas não concordo consigo. 28% é uma taxa altíssima, para não falar que não existem benefícios fiscais como em outros países e com o sistema socialista que temos a balança está claramente do lado do Inquilino. Mas isto já são as minhas opiniões pessoais e não tem nada haver com esta discussão.

    Colocado por: A. MadeiraPossivelmente, digo eu, a inquilina aceitou esta forma de contrato porque não tinha alternativa,se ela não aceitava havia mais alguém na fila...


    A inquilina tinha claramente uma vantagem. Menos 50€ por mês. Não me parece que tenha sido oprimida a aceitar estes termos.
  17.  # 19

    Colocado por: A. MadeiraO ladrão, neste caso a ladra é a senhoria. Está a roubar o Estado, está a roubar-me a mim e a todos os contribuintes que cumprem a Lei. Eu sou senhorio e longe de mim fazer um contrato com um valor e receber outro. Possivelmente, digo eu, a inquilina aceitou esta forma de contrato porque não tinha alternativa,se ela não aceitava havia mais alguém na fila...


    quem nos dera que todas as pessoas em Portugal tivessem uma consciência dessas e ninguém contratasse "empreiteiros" com pessoal sem contrato de trabalho, sem sequer estarem inscritos na segurança social entre tantos outros problemas.

    Vai-me dizer que nunca bebeu um café sem pedir factura?

    Quanto ao caso, carissima, acho que se deve por na situação da sua senhoria e pensar se gostava de ser tratada de maneira igual, sendo que a relação sempre foi boa. Tente chegar a acordo primeiro e depois faça o que a sua consciencia mandar.
  18.  # 20

    Como senhorio digo, entale a senhoria como deve ser.
    Mas à força e cara podre mesmo.

    Para a próxima talvez ela aprenda e pague os impostos que tem que pagar.

    Eu passo 2 semanas por ano em Portugal, praticamente não uso serviços públicos no país e pago sempre os 28% que são devidos ao Estado das rendas que recebo.

    No fim do ano isto representa (ou representava porque este ano tem sido para esquecer), mais do que provavelmente 70% dos contribuintes individuais portugueses descontam em sede de IRS.

    Chateia-me pagar tanto? Por acaso chateia até porque não usufruo de muitos benefícios daquilo que desconto.

    Considero fazer arranjinhos ou cambalachos para pagar menos?
    Fora de questão.

    Em conclusão, não tenho pena absolutamente nenhuma de senhorios que embarcam em manobras ilegais para meter mais ao bolso, fazendo concorrência desleal a todos os que cumprem as suas obrigações.

    Fique na casa até 2021 a pagar metade e deixe a senhoria miar à vontade que ela não a pode tirar daí.
    Mude é a fechadura o quanto antes.
 
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