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  1.  # 1

    Bom dia,

    tenho a seguinte questão: uns familiares meus querem comprar uma casa - 1 casal + filha de um dos membros do casal + namorado da filha. Acontece que quem iria pedir empréstimo bancário seria 0 marido do 1º casal e o namorado da filha. Na prática são 2 "agregados" apesar de pertencerem "à mesma família". O facto de serem os 2 a pedir e não marido e mulher prende - se pelo facto de serem os 2 com melhores condições laborais (contrato efetivo) e ordenados; já que as esposas trabalham em cabeleireiro e não têm um vínculo laboral efetivo.

    obrigada pela ajuda
  2.  # 2

    xiii. que confusão, aconselhe-os nem sequer ponderar tal coisa, se as coisas entre casais, já dão para o torto, quanto mais pessoas diferentes...
    Esqueçam isso, duvido que o banco empreste nesses termos.
    Já agora, fazem o IRS todos juntos?
    • FJDMC
    • 10 setembro 2020 editado

     # 3

    É possível sim, seriam comproprietários e cada um era dono da sua parte. No caso do casal dependendo do regime de bens do casamento a mulher também viria a ser proprietária ou não. Já no caso do namorado, a filha namorada não iria entrar na propriedade. Ou seja em termos práticos a coisa estava sujeita a complicações porque o futuro ninguém o sabe.


    Já quanto ao Banco, duvido que o banco concedesse para este caso um empréstimo para habitação, talvez um pessoal.
  3.  # 4

    Colocado por: Pedro Barradasxiii. que confusão, aconselhe-os nem sequer ponderar tal coisa, se as coisas entre casais, já dão para o torto, quanto mais pessoas diferentes...
    Esqueçam isso, duvido que o banco empreste nesses termos.
    Já agora, fazem o IRS todos juntos?


    Acho que não fazem irs juntos, alias eles estão em união de facto e não são casados. Eles decidiram assim porque viram que em separado não conseguem arrendar nem comprar. Neste momento vivem separados 1 casal numa casa e os outros 2 noutra. o 1º casal vive em casa dos pais do rapaz e é uma situação temporária e o outro casal num T0; estando ela gravida, quer um quarto para pelo menos a criança.
  4.  # 5

    Colocado por: FJDMCÉ possível sim, seriam comproprietários e cada um era dono da sua parte. No caso do casal dependendo do regime de bens do casamento a mulher também viria a ser proprietária ou não. Já no caso do namorado, a filha namorada não iria entrar na propriedade. Ou seja em termos práticos a coisa estava sujeita a complicações porque o futuro ninguém o sabe.


    Já quanto ao Banco, duvido que o banco concedesse para este caso um empréstimo para habitação, talvez um pessoal.


    Em termos de rendimentos acho que conseguiam o emprestimo, já que estão os 2 efetivos e as raparigas as 2 trabalham também. A unica questão tem haver se o banco empresta ou não nestas condições. Uma colega minha falou - me que 2 amigas dela pediram um emprestimo para HPP remodelaram e passado uns anos venderam e o banco emprestou sem problemas e tb não eram do mm agregado porque só eram amigas, por isso não sei mesmo se é possível.
  5.  # 6

    Penso que não se devem meter nessa confusão, é certo que mais tarde isto vai dar muitos problemas, mas cada um sabe de si.
    Relativamente ao empréstimo o Banco de certeza que empresta nessas condições, são muitas pessoas e portanto muitos rendimentos e poucas probabilidades para incumprimento.
    Não é necessário fazerem IRS em conjunto.
    O que o Banco quer são garantias de que se vai cumprir o empréstimo agora se é uma pessoa ou vinte pessoas é indiferente.
    O que acontece é o empréstimo ser feito de forma solidária, ou seja, será feito no nome das 4 pessoas, (ou de 2 agregados) e todos são responsáveis pelo pagamento da prestação, sempre.
    Como a coisa se operaliza?
    Para o empréstimo a situação normal, IRS de cada um, recibos ordenado, declaração entidade patronal, avaliação do imóvel, hipoteca, fiador, seguro multiriscos habitaçá, seguro de vida que abranja os 4, etc.
    Para o banco, terá de ser criada uma conta para o pagamento da prestação, que pode ter ou não vários titulares.
    Concordam com este comentário: Nelhas, NTORION
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Pedro Barradas, spereira
  6.  # 7

    Colocado por: mmarinhoPenso que não se devem meter nessa confusão, é certo que mais tarde isto vai dar muitos problemas, mas cada um sabe de si.
    Relativamente ao empréstimo o Banco de certeza que empresta nessas condições, são muitas pessoas e portanto muitos rendimentos e poucas probabilidades para incumprimento.
    Não é necessário fazerem IRS em conjunto.
    O que o Banco quer são garantias de que se vai cumprir o empréstimo agora se é uma pessoa ou vinte pessoas é indiferente.
    O que acontece é o empréstimo ser feito de forma solidária, ou seja, será feito no nome das 4 pessoas, (ou de 2 agregados) e todos são responsáveis pelo pagamento da prestação, sempre.
    Como a coisa se operaliza?
    Para o empréstimo a situação normal, IRS de cada um, recibos ordenado, declaração entidade patronal, avaliação do imóvel, hipoteca, fiador, seguro multiriscos habitaçá, seguro de vida que abranja os 4, etc.
    Para o banco, terá de ser criada uma conta para o pagamento da prestação, que pode ter ou não vários titulares.
    Concordam com este comentário:Nelhas
    Estas pessoas agradeceram este comentário:Pedro Barradas,spereira


    obrigada pela sua ajuda, só estava a tentar esclarecer 1º porque é sobre um familiar meu de quem gosto e tenho apreço e depois porque a casa que querem comprar é a minha e também tenho interesse em que o credito seja aprovado. Eu disse lhe para ele pensar bem se era isso que queria e tb o alertei sobre isso de no futuro poder dar confusão mas eles garantiram me que querem avançar que se eu não lhes vender a minha que vão procurar outra por isso estou a tentar informar -me para me precaver se sim ou não
  7.  # 8

    1) É possível comprar em compropriedade, claro.

    2) Contado dessa maneira parece invulgar, mas creio que na verdade não haverá nada que impeça 2 famílias de estabelecer habitação própria permanente no mesmo imóvel. É natural que suscite alguma estranheza no banco, o que pode emperrar um bocadinho o processo do crédito (quando não se sente seguro, um funcionário tende a optar pela opção que menos o prejudicar).

    3) A probabilidade de mais tarde haver confusão entre os proprietários não é desprezável, mas também não é inevitável..
    Estas pessoas agradeceram este comentário: spereira
  8.  # 9

    Colocado por: luisvv1) É possível comprar em compropriedade, claro.

    2) Contado dessa maneira parece invulgar, mas creio que na verdade não haverá nada que impeça 2 famílias de estabelecer habitação própria permanente no mesmo imóvel. É natural que suscite alguma estranheza no banco, o que pode emperrar um bocadinho o processo do crédito (quando não se sente seguro, um funcionário tende a optar pela opção que menos o prejudicar).

    3) A probabilidade de mais tarde haver confusão entre os proprietários não é desprezável, mas também não é inevitável..
    Estas pessoas agradeceram este comentário:spereira


    Obrigada pela ajuda, a minha questão era mesmo se era possível legalmente e assim fi
  9.  # 10

    fiquei esclarecida. O resto de haver chatices entre eles ou não, já não me diz respeito :)
  10.  # 11

    Colocado por: Pedro BarradasJá agora, fazem o IRS todos juntos?


    Nem o podem fazer.

    Quanto a adquirir o imóvel, tanto pode ser uma pessoa como só, como uma dúzia, ou uma centena juntas, é indiferente.

    Quanto ao banco, obviamente já é outro caso, pois depende é do banco, mas havendo rendimentos e fiadores é o que interessa para o banco.
  11.  # 12

    Colocado por: NTORION



    Quanto ao banco, obviamente já é outro caso, pois depende é do banco, mas havendo rendimentos e fiadores é o que interessa para o banco.


    a mim só me interessa a parte do banco porque sem financiamento do mesmo eles não conseguem comprar.
 
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