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  1.  # 81

    Colocado por: Leao91Só o simples facto de ir à obra e me sentir bem no local em questão e às vezes ficar a apreciar o que me rodeia, acho que diz muito do local.
    Concordam com este comentário:Casa da Horta

    Compreendo tão mas tão bem!
  2.  # 82

    Colocado por: Casa da HortaUma Diana de 5.5, com mira telescópica e tudo.


    uiii, faz 2 anos que comprei uma novinha para substituir a antiga, coitada já nem um cartão furava, mas comprei uma hatsan ht125 SAS 4,5mm manda o chumbo a 315m/s... o sonho de qualquer adolescente, fura um bidon de oleo de 200L a 50 metros, mas pesa 4,5kg e um adolescente só a consegue armar uma dúzia de vezes...
  3.  # 83

    Colocado por: ultrahipermega

    uiii, faz 2 anos que comprei uma novinha para substituir a antiga, coitada já nem um cartão furava, mas comprei uma hatsan ht125 SAS 4,5mm manda o chumbo a 315m/s... o sonho de qualquer adolescente, fura um bidon de oleo de 200L a 50 metros, mas pesa 4,5kg e um adolescente só a consegue armar uma dúzia de vezes...


    Qual adolescente? Era eu criança e já andava com uma dessas às costas!
  4.  # 84

    Colocado por: TicMic

    Qual adolescente? Era eu criança e já andava com uma dessas às costas!


    Coitado, um adolescente de 15 anos não à consegue armar...
  5.  # 85

    Colocado por: ultrahipermega

    Coitado, um adolescente de 15 anos não à consegue armar...


    Eu tive/tenho uma chumbeira gamo 5.5 com mira desde os 7 anos, mas comecei a disparar com dianas velhas desde os 5.

    Lembro-me que fazia grande esforço, mas se puxasse mesmo no fundo, exercia mais curso e conseguia!
  6.  # 86

    Vivi e cresci numa pequena cidade alentejana, Vendas Novas, e tive uma infância feliz. Vivíamos num pequeno bairro de moradias, onde moravam crianças mais ou menos da minha idade. Podia ir a pé para a escola, brincar na rua, andar de bicicleta, carrinhos de rolamentos, construir casas nas árvores, jogar às escondidas, e andar pela rua (não havia telemóveis) até às tantas sem os pais saberem sequer onde nós estávamos. Que bom relembrar estes tempos.

    Quando fui para a universidade, experimentei (por obrigação) a vida na cidade, Faro e Lisboa. Depois disso, ainda fiquei uns anos a viver num apartamento no Montijo, pela proximidade do local de trabalho.

    Quando começámos a pensar em filhos, pensámos e ponderámos abdicar da proximidade do trabalho e sair da cidade para viver mais perto da família, onde teríamos outro tipo de apoio com os filhos. Comprámos uma moradia em Pegões, numa urbanização tranquila, a 3 minutos da entrada na A2, a 30 minutos de Setúbal e do Montijo. Foi a melhor decisão que tomei na minha vida!! Tenho campo à volta, tenho um supermercado e uma mercearia a 2 minutos de carro, tal como o banco e os cafés. E o meu filho vai poder brincar na rua à vontade.


    Colocado por: Casa da HortaO DR tem uma menina e a vida na Suíça está a fazê-lo perder as histórias de infância dela. Penso muitas vezes em si DR e sempre com alguma pena porque tecnologia alguma compensará os pequenos acontecimentos que não está a viver com a sua filha. Todos os dias têm acontecimentos que marcam, que ficam. Hoje por exemplo, a caminho do Continente a minha foi o tempo todo a contar coisas da escola. Não ouvi tudo mas estava lá. No regresso, o mais novo começa a chorar atrapalhado porque tinha tirado um macaco do nariz e não sabia o que lhe fazer. A mãe ao telefone com a irmã nem se apercebeu, e fui eu que a olhar para a frente estiquei o braço para lho tirar do dedo. Mais uma vez estava lá para ele. Entende DR, são estes nadas que se perdem com a distância. E falo com esta "amargura" do seu caso porque também os meus
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    Este comentário faz-me todo o sentido. E ainda lhe acrescento mais... quando estamos "longe" nem nos apercebemos ou não temos noção do que perdemos. O meu filho tem 1 ano e meio, e quando ele nasceu eu estava a trabalhar das 6h às 23h, 6 dias por semana. Tinha um BOM ordenado e achava que o domingo (dia de folga) era suficiente para aproveitar o tempo com a minha mulher e o meu filho.

    Foi preciso vir o confinamento para ver as pequenas GRANDES coisas que estava a perder do meu filho e o tempo em família que estava a perder.

    Resumindo, no pós-confinamento, abdiquei de muitas horas de trabalho, trago para casa metade do ordenado que trazia (mas juntamente com o da minha mulher dá perfeitamente para vivermos bem), vou buscar o meu filho ao infantário todos os dias, e ao final do dia estamos todos em casa.
    Concordam com este comentário: Casa da Horta, HAL_9000, lmcaet, DonaRute, mica
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Casa da Horta
  7.  # 87

    Por razões profissionais já vivi e morei em Viseu, Vila Real, Castro Daire, Amarante e Peso da Régua.
    Detestei as cidades, mas gostei das pequenas vilas.
    Atualmente trabalho em Coimbra mas comprei casa numa zona rural, a 30km de Coimbra, numa pequena localidade de uma pequena vila, com terreno de cultivo, e não me arrependo absolutamente nada. Antes pelo contrário!
    Viva o campo!
    Concordam com este comentário: Casa da Horta, Vítor Magalhães, HAL_9000
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Casa da Horta
  8.  # 88

    Colocado por: NunoCruzFoi preciso vir o confinamento para ver as pequenas GRANDES coisas
    Eu foi precisamente no confinamento que me apercebi que nao fui feito para viver em apartamentos e cidade...
    Quanto à vida de família isso ja vai de cada um, eu sinceramente nao sou pessoa de estar em casa todos os dias, fina de semana e por ai fora, gosto de a noite ir tomar o meu cafe a seguir ao jantar, ao sabado passo sempre fora de casa e por vezes ao domingo gosto de ir dar a volta aos tascos:)
    Sao formas de viver e cada um tem a sua
  9.  # 89

    A cena de preferir a cidade ou a aldeia é como aquele pessoal que gostava de ter e restaurar uma mota ou carro classico. A peça em si tem de lhe contar uma história e tem que se identificar com ela, caso contrário é um artificialismo e acaba por se entregar o serviço a alguém que o faça por nós e perde todo o valor.

    Eu já morei na cidade, mas a minha infancia foi vivida na aldeia, nas brincadeiras de rua despreocupadas, tomar banho no rio, as corridas de bicicletas e carros de rolamentos, as esfoladelas nos joelhos e tudo mais. Brincar na terra, na erva, não tem preço. Hoje perco-me a olhar para o céu, para as composições de nuvens, aquela forma como a luz do sul ilumina os montes e os vales, nada de formas geométricas cruas. E recordo-me desses tempos.

    Entendo que a cidade tenha um encanto para muita gente, mas julgo que aqueles que por lá moram de certeza que também tem grandes memórias do campo.

    Nos dias de hoje a aldeia e o campo acabam por vir à baila muito fruto de tendencias e influencers (ou lá o que isto quer dizer), pessoal que vai passar um fim de semana ao campo e passa metade do tempo agarrado às redes sociais e a outra metade com tédio sem nada para fazer. Pelo meio lá partilham umas hashtags e umas selfies apenas registadas no feed social e no cartão de memória até à proxima troca de equipamento.
  10.  # 90

    Colocado por: Vítor Magalhães pessoal que vai passar um fim de semana ao campo e passa metade do tempo agarrado às redes sociais e a outra metade com tédio sem nada para fazer. Pelo meio lá partilham umas hashtags e umas selfies apenas registadas no feed social e no cartão de memória até à proxima troca de equipamento.

    :-) interessante ponto de vista. Isso parece uma "ida ao campo" por imposição/obrigatoriedade. Não parece haver qualquer prazer nessa visita.
    Aceito que nem sempre se consegue fugir à generalização aqui no fórum, é normal, mas deixe-me defender o meu fds no campo. Tédio só se for preguiçoso, porque no campo há sempre erva para arrancar. As urtigas, por exemplo, adoram o inverno! No verão e primavera nem é preciso justificar nada, há sempre que fazer na horta. Sempre.
    Não tenho cabo nem fibra. A net é no telemóvel e, tirando agora estes 10 gb que dão ao pessoal da saúde, tinha 200 mb para ver mail, noticias e ficava por aí. Ultimamente tiro umas fotos para mostrar a construção da casa e ando mais interventivo neste fórum, mas as selfies é que não há maneira de me viciarem! Não sei porquê, porque até sou um gajo giro! :-)
    • DR1982
    • 12 novembro 2020 editado

     # 91

    La esta, esta a assumir que toda a gente que vive na aldeia tem quintal ou gosta de trabalhar no quintal o que nao é regra!
    Dou lhe o meu exemplo e da minha esposa, nao tencionamos ter quintal, nem sequer percebemos muito de quintal, ela nao percebe mesmo nada e fomos criados numa aldeia, eu fui para a “cidade” aos 9 anos mas ela sempre viveu na aldeia e nem por isso desenvolvemos a veia de agricultores 😂
  11.  # 92

    Eu vivo esse dois mundos todas as semanas, ou seja durante a semana cidade e fim de semana lá vou até à aldeia.

    Mas claro que se pudesse escolher sem ter que olhar ao futuro do miúdo escolheria a aldeia.

    Quando falo em futuro do miúdo não quer dizer que na aldeia o não pudesse ter, (pois eu também cresci e estudei na aldeia e se hoje sou o que sou esses princípios foram adquiridos na aldeia), mas no futuro a nível de estudos acaba sempre por ser mais fácil se estiver na cidade.

    No entanto durante a semana, estou sempre à espera que chegue a sexta feira à tarde para pegar no carro e família e rumar aldeia.

    Gosto de chegar lá e ir para o campo, andar na chuva com um impermeável ir tratar dos animais entre outras tantas coisas que há para fazer.

    Por exemplo nesta altura gosto de ajudar os meus pais a fazer os tão famosos enchidos que se fazem lá na zona.

    Costumo dizer muitas vezes que lá sim é que é qualidade de vida.

    Mas claro que existem sempre os prós e os contras.
  12.  # 93

    Pois, muitos clichés por aqui... cada um verá o quer ver, não há uma verdade absoluta sobre este tema.

    Exemplo, até aos 22, também só conhecia a aldeia, não trocaria a infância e juventude que tive por nenhuma outra.
    Já a mulher é de uma megacidade e tampouco trocaria as amizades que fez no teatro, nos diversos grupos de dança, na equipa de futebol ou natação, ou qualquer outra das vivências que só a cidade lhe poderia oferecer, por uma infância no campo.

    Agora, é perfeitamente normal que recordemos o local de infância com nostalgia e noção de felicidade. É de tal modo recorrente, que é comum regressar às origens e repetir (em certa medida) a vida que os nossos pais tiveram. Felizmente, a vida não se resume à nossa infância ou à dos filhos.

    Como não sobrevalorizo um sobre o outro (campo vs cidade) acho que posso desmistificar certos chavões que li por aqui de modo a equilibrar a balança um pouco, e alimentar a discussão.

    É certo que há perceção de que é na aldeia que os vizinhos são família. Para mim é uma falácia apenas.
    Pois é tão válido como na cidade. Se vou ao "tasco" na cidade conheço igualmente a maioria de quem lá está, o tipo do café serve-me sem nada pedir, etc... há mais eventos recreativos e é mais fácil reunir com os vizinhos, na minha opinião. Curiosamente acho que se vê mais Netflix no campo até tal é a falta de "eventos".
    Não é o mesmo fazer tudo a pé ou de transporte público, e estar-se constantemente a cruzar com conhecidos na cidade... que ver os vizinhos apenas ao cruzarem-se de carro na aldeia. Incontáveis são as vezes que ouvi na aldeia: "há meses que não o vejo ó vizinho! pois, saímos de casa de carro, entramos de carro..."
    Concordam com este comentário: zed
  13.  # 94

    Outro exemplo: Uma vez vivi num prédio que além de cozinhas individuais por fracção tinha uma cozinha comum enorme.
    Certo dia decidi começar a usar a cozinha comum. Cerca de 25-30% dos habitantes do prédio usavam-na também.
    Durante uns 4 anos, "vivi" nessa cozinha desde que chegava a casa do trabalho até à hora de ir dormir. Era o único português, misturado num grupo com 15-20 nacionalidades. O que aprendi aí foi algo que jamais poderia encontrar no campo.
    Há quem diga "o ar puro do campo não tem preço", concordo... mas também digo "uma experiência destas também não tem preço para mim"...
    Agora isso depende de mim também... porque eu podia simplesmente usar a minha cozinha individual e esquecer todo esse convívio.

    Na aldeia, tenho vizinhos que nem os conheço também. Sei que lá vivem mas nem os nomes sei.

    Na vida, há momentos para tudo.
    Como há quem prefira viver toda a vida onde nasceu, também há a quem uma ideia dessas lhe provoca comichão... e vai alternando de local conforme as diferentes étapas da vida (opção na que me revejo).
  14.  # 95

    Depende da concentração da aldeia, onde as casas sao todas juntas o ambiente sera certamente diferente de aldeias onde as casas ficam muito distânciadas umas das outras
  15.  # 96

    O que mais detesto na aldeia é jornal da caserna, todos comentam a vida de todos. Todos <> a nossa vida. Quando me viram com um mercedes já com 10 anos até ficaram de queixo caído. É só cuscos na minha terriola!!!
    Concordam com este comentário: zed
  16.  # 97

    Não é só na sua. Deve ser geral.
    O que eu mais detestava na minha aldeia era ir à igreja, em que todos cuscavam. Detesto o dia de todos os santos, onde existe uma concorrência pela campa mais bem enfeitada e mais "rica"(flores mais caras) e o pessoal vai lá só para falar mal dos outros. E sao todos muito religiosos e santos. Só falsidade.
  17.  # 98

    Geral não será, nas aldeias que conheço a ostentação vem com o pessoal de fora, os miudos mimados cheios de gadjets mas nem português sabem falar. As flores no cemitério são de plástico, para resistir aos 40º de verão e -10º de inverno. As pessoas sentam-se na praça a falar uns com os outros e as portas não costumam ficar fechadas à chave.
  18.  # 99

    Colocado por: luisrdsO que mais detesto na aldeia é jornal da caserna, todos comentam a vida de todos. Todos <> a nossa vida. Quando me viram com um mercedes já com 10 anos até ficaram de queixo caído. É só cuscos na minha terriola!!!

    Pois o pessoal da cidade usa mais os trombasbooks e quejandos para fazer o mesmo - dizer mal dos outros e exibir-se.
  19.  # 100

    Colocado por: Vítor MagalhãesGeral não será, nas aldeias que conheço a ostentação vem com o pessoal de fora, os miudos mimados cheios de gadjets mas nem português sabem falar. As flores no cemitério são de plástico, para resistir aos 40º de verão e -10º de inverno. As pessoas sentam-se na praça a falar uns com os outros e as portas não costumam ficar fechadas à chave.
    A aldeia que descreve fez me lembrar lagoaça e os tempos felizes que la passei :)
 
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