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  1.  # 1

    Bom dia,
    Estou a tentar fazer uma permuta técnica.
    Vou comprar a casa A
    Tenho a casa B -> vou permutar a casa B com a A + x em dinheiro
    Vou vender a casa B a C -> O vendedor da casa A vai vender a minha casa B ao C
    Tenho dúvidas em relação ao CPCV a fazer com o comprador da minha casa.
    1º o CPCV vai ser entre mim e o comprador, ou já devo incluir o vendedor de A neste contrato? Se sim, em que termos? Uma vez que ainda não é detentor da mesma?
    2º Alguém tem alguma exemplo de CPCVs para permuta técnica?
    3º Como se faz com o sinal? C paga-me o sinal a mim e depois dou o sinal A durante a escritura? Ou C paga directamente a A o sinal? Neste caso é estranho porque na prártica a casa ainda não é de A

    Obrigada
  2.  # 2

    Eu andei a estudar essa hipótese recentemente. Visto que o vendedor da casa que pretendia tinha abertura para uma permuta ele próprio. No entanto não tinha interesse na tipologia do meu apartamento e estudamos a hipótese de permuta técnica.

    Ou seja ele tinha interesse na permuta, desde que eu tivesse já garantido um comprador.

    Apesar de ser teoricamente possível, é muito complicado garantir que se salvaguardam os interesses de 3 partes em simultâneo.
    Se a duas partes já é complicado por vezes imagine a três. E se seu comprador precisar de crédito ainda mais complicado fica (imagine que o processo de crédito falha, como ficam as outras duas partes?)

    A imobiliária sugeriu dois CPCVs, que teriam que ser muito bem elaborados. Ao falar com um advogado este sugeriu-me um único CPCV a 3 vias, o que me pareceu também mais fácil de executar.

    Não se esqueça que na prática não é voce que está a vender a casa ao comprador. Voce vai permutar a sua casa com a que quer comprar, dando a sua em troca, e no mesmo instante o seu vendedor, vai vende-la a um comprador que lhe arranjou.

    Este comprador (chamado pivot) tem pouco interesse na complexidade do negócio, e tem pouco a ganhar em facilitar o negocio Às outras duas partes.


    Leia este artigo:
    https://outofthebox.pt/a-permuta-tecnica-em-imt-nash-pareto-jesus-e-kant/
  3.  # 3

    Obrigada pela resposta.
    Os intervenientes envolvidos já aceitaram fazer a permuta técnica.
    Quanto ao crédito também não me parece ser um problema porque existindo uma pré-aprovação, já com a avaliação das duas casas, não deverá haver entraves. Pelo contrário, pelo facto de haver um crédito envolvido dá-me mais segurança que ninguém vai chegar à escritura com alguma coisa por tratar.

    Fico com a dúvida em relação a esse CPCV. Acho que tenho mesmo que falar com um advogado
  4.  # 4

    Se já tem todos os intervenientes a par da situação e com créditos pré-aprovados, e dispostos a fazer a transação em simultâneo, fica tudo mais fácil com um CPCV a 3 vias.

    Mas sim, contrate um advogado, não deixe algo desta natureza para os departamentos legais das imobiliárias.

    Não o chegamos a redigir, mas era algo deste género:

    - Eu (B) prometia comprar o imovel 1, ao vendedor A dando o imovel 2 como permuta mais X em dinheiro.
    - O vendedor A, vender-me o imovel 1 a mim (B) e também vender também o imóvel 2 (que ia receber de mim minutos antes) ao comprador C.

    Primeiro era feita a escritura de permuta, e logo se seguida a escritura de venda pelo mesmo valor de compra (ou seja o comprador não tinha mais valias com isto)

    Ambos os sinais eram pagos ao vendedor A (afinal ele é que ia vender ambos os imóveis)

    As clausulas de proteção e que são o busílis. Tem que se garantir que na escritura acontece tudo de uma vez, ou não acontece nada.

    Boa sorte. Eu acabei por desistir porque não tinha um comprador garantido, e fiz o negocio sem a permuta.
  5.  # 5

    Só maroscas.
 
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