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  1.  # 1

    Viva, venho aqui pedir uma pré-opinião fundamentalmente porque estou fora do país e queria informar-me antes de me dirigir ao banco.

    Situação:
    - Tenho 32 anos
    - Casado
    - Moro num T2 no centro de uma capital de distrito, bem localizado
    - Faltam-me cerca de 11,5 anos de CH com uma mensalidade de +-210€ indexada a euribor 3 meses para pagar o citado T2 (cerca de 23500€)
    - Tenho um salário liquido de cerca de 1250€/mês, a minha mulher não trabalha.
    - Não tenho mais créditos

    Objectivo:
    -Será que com estas condições terei possibilidade de fazer um novo CH de 130.000€ por 40 anos?
    -Arrendar o meu T2 por uns 300€ a 350€/mês.

    Opiniões de quem trabalha no ramo e de outros serão bem vindas. Agradecido
  2.  # 2

    Lamento dizer-lhe, mas nesta fase em que os bancos "NÃO" querem emprestar dinheiro, acho muit pouco provavel!
    •  
      FD
    • 25 maio 2009

     # 3

    A taxa de esforço recomendável costuma ser no máximo 1/3 do rendimento mensal (sendo que para tal calculam-se 14 meses num ano).

    (1250€*14/12)/3 = prestação máxima 486€ (que está perfeitamente dentro do que paga de prestação mensal neste momento)

    Colocado por: rjmsilvaSerá que com estas condições terei possibilidade de fazer um novo CH de 130.000€ por 40 anos?

    Com ou sem entrada? Qual a percentagem da entrada a dar?

    32 anos e um crédito por 40 anos, dá 72 anos... acho difícil conseguir esse prazo, até aos 65 os bancos não costumam colocar muitas dificuldades mas, a partir dessa idade a coisa fica complicada. Depois é preciso não esquecer o seguro de vida que vai agravando consoante a idade e, aos 65 anos paga-se uma pequena fortuna por mês...

    Se houver património financeiro (PPR, contas a prazo, outros) que sirva como garantia/penhor talvez as coisas melhorem. Não esquecer também o contexto profissional (onde é que trabalha, área e empresa, durante quanto tempo, quais as perspectivas, etc.).

    Eu faria o seguinte:
    -> pedia uma segunda hipoteca sobre a actual casa (dependendo de quanto a mesma vale) de forma a corresponder o valor do arrendamento ao da prestação ao banco, incluindo uma boa margem para a subida dos juros, incumprimentos e outras despesas como condomínio e reparações (uns 15% por mês)
    -> arrendava a casa por um valor mais baixo que o do mercado de forma a ter certeza que estaria sempre e bem arrendada (dessa forma quase de certeza que nunca perderia esse rendimento)
    -> utilizava o dinheiro da segunda hipoteca sobre a actual casa, como entrada para a nova de forma a baixar a percentagem de financiamento (logo o risco de recusa do banco), o prazo e/ou a mensalidade

    Desta forma, pagaria a actual sem qualquer tipo de esforço e comprava a nova mais desafogadamente. Claro que isto teria que ser calculado ao cêntimo de forma a não correr mal e a que o banco aceitasse, mas um cliente com dois créditos é sempre melhor que um só com um crédito. ;)
  3.  # 4

    Obrigado brunobras e FD pelas vossas opiniões, FD achei interessante essa possibilidade de fazer nova hipoteca sobre o meu apartamento actual. Já tinha visto em alguns lados que a taxa de esforço poderia ir até 50% do rendimento disponível.

    O valor do arrendamento que considerei fica bem abaixo da média praticada para imóveis semelhantes (+-400€).

    Pode-se dizer que tenho um emprego bastante estável. Pertenço aos quadros da função publica.

    O imóvel que tenho em vista custa cerca de 130.000€ e neste momento tenho um pé de meia de 20.000€.

    Isto é tudo no ramo das conjecturas, porque se decidir mesmo mudar para a vivenda que tenho em vista e se não houver possibilidade de manter o apartamento, do qual gosto bastante, há sempre a hipótese de o tentar vender primeiro e não me meter em mais aventuras.
    •  
      FD
    • 25 maio 2009

     # 5

    Colocado por: rjmsilvaJá tinha visto em alguns lados que a taxa de esforço poderia ir até 50% do rendimento disponível.

    Custa-me a crer que tal ainda aconteça... ainda para mais com os juros tão baixos. Ou seja, se já estão em 1% acho que só há um sentido possível... subir. ;)
    Mas com a apresentação do IRS até pode ser que aceitem uma taxa de esforço superior. Eu, por exemplo, com filha no colégio a pagar mais do que pago de prestação de casa, duvido que me facilitassem a vida na taxa de esforço...

    Vá ao seu banco, telefone antes e marque uma hora com o gestor de conta, e apresente-lhe a proposta. Eles têm indicações e orientações superiores que deverão seguir, pelo que depende muito da agência e do banco.
 
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