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    • luann
    • 28 junho 2014 editado

     # 1

    Bom dia a todos.

    Até ontem achava que tinha problemas. Hoje acordei a saber que afinal, não tenho é nada.

    Vou resumir ao essencial e poupar descrições, explicações e lamentos.

    Fui por ingenuidade fiadora num empréstimo à habitação em 2001. O comprador, alem de nem saber onde esta ha anos, pois perdi o contacto, deixou de pagar em 2012.

    Ontem recebi a carta que todos tememos: Citação após a penhora.

    Ora, tenho uma habitação adquirida com recurso ao credito, em solteira. Outra adquirida em "troca de casa" com o meu (agora) ex-marido. OU seja, eu tenho duas hipotecas referentes às duas habitações.

    Desempregada desde Agosto de 2012, ou seja sem ordenados ou conta penhoravel.

    Realizei em 1 hora apos o conhecimento e o choque, que ia perder tudo pois terei de responder perante a divida com os meus bens. Ser fiador é isso.

    Logo, atalhando, eu vou ser, mais mes, menos mes, perseguida, e para a vida toda, a menos que arranje forma de pagar o que o outro deve.
    Vou pedir apoio judiciario, (ja entreguei requerimento hoje aliás), vou enviar esse requerimento à solicitadora,vou opor-me a execução e vou esperar e tomar mais umas providências necessárias. Conta bancaria minha sera para esquecer, por exemplo. Carro sera vendido. E mais nao posso fazer...
    Segundo o solicitador com o processo, após as ferias judicias, a casa em questão, da qual fui fiadora, vai ser vendida em hasta publica e ele estima que o valor residual depois ainda seja elevado, devido à desvalorizaçao imobiliária.

    Como na maioria dos contratos de credito e para quem ja lidou com isto, sabe do que estou a falar, existe a chamada clausula de renuncia de excussão previa. ou seja, primeiro vêm a mim e so depois vão executar o bem dele, neste caso a casa.


    As questões que coloco a quem de uma forma ou outra tenha ou tenha tido contactos com esta realidade cruel são:

    1- O BCP (banco que executa) pode penhorar os imoveis com hipoteca a favor de outro banco? (neste caso, UCI- que me deu crédito a mim). E que os imoveis sao a garanti do meu emprestimo, realizado em 2011.

    2-vão acabar por penhorar, e ... o meu banco, permite ou nao tem hipotese de travar a penhora? continuo a pagar ao meu banco a prestação e perco a casa? Ou o meu banco não deixara penhorar um imovel que é a sua garantia? (não tenho fiadores no meu emprestimo) nota: se assim for:abro insolvencia.. mais vale

    3- A penhora tem que efeito, efetivamente? a venda dos meus imoveis hipotecados, implica que eu tenha de sair da minha casa?
    4- o que compensa mais? vender a minha primeira habitação antes da penhora e abater no meu credito, ou deixar como garantia para o meu banco p dissudir o Exequente que executar os "meus" bens? nao sei bem como colocar esta questão..
    5- Acerca dos solicitadores, ja percebi do que li, que isto é tudo um grande negocio para tdos os envolvidos, excepto mesmo, para nos os fiadores. MAs este solicitador, que aparentemente percebeu o choque e a tragedia que vai ser na minha vida pessoa, percebeu tambem, que a partida, bens facilmente liquidaveis, nao ha. so mesmo a casa do outro, que alias, deve cobrir grande parte da divida, se for vendida.

    Mas porque e que ele me esta a dizer que a casa do outro vai ser vendida? ou sera vendida, so depois de me tentarem penhorar a mim(como estao a fazer) e eu me opor ou o meu banco se opor?
    Sera verdade que a casa do outro, vai ser vendida Antes de me executarem Tudo a mim? ou será mentira para eu nao me preocupar e nem proteger nada contra a penhora? nao sei se me entendem,....
    É que, de acordo com o que li, se executam Primeiro o fiador, assim ganham de muitos lados... Vendem-me tudo a mim primeiro, nem que demore 10 anos e depois ainda ha-de sobrar alguma coisa p pagar, nem que sejam custas e só aí, vendem a do outro. Imaginem o dinheiro que circula...

    Quem tem casas hipotecadas, no fundo,nao tem nada. Paga um renda ao banco. E depois ainda pode acontecer isto a quem for ingenuo e mal informado, como eu fui. Não façam o que eu fiz. Pensem nas vossas familias e no que vos custa pagar os vossos bens.

    Peço-vos ajuda e por favor. Eu sei que por aqui por vezes, os comentarios são mais a gozar doq ue outra coisa. peço que nao o façam. Eu estou a reconhecer o meu erro e a tentar minimizar os danos e deixar um topico que, infelizmente, pode ser útil a muitas pessoas, desesperadas como eu.

    Bem haja a quem puder ajudar
  1.  # 2

    tenho uma situação de alguem proximo a quem isso aconteceu (felizmente era fiador de aluguer, e o valor a pagar é bem mais baixo do que a compra de imovel). No entanto conseguiu que a pessoa em falta fizesse um plano de pagamentos, e todos os meses lhe exige o comprovativo. Localizar a pessoa e expor a situação amigavelmente creio que fosse a melhor forma de resolver estas questões.

    Senão...boa sorte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
    • eu
    • 28 junho 2014

     # 3

    Colocado por: luannFui por ingenuidade fiadora num empréstimo à habitação em 2001

    Deixe lá, não foi a única. Tanta gente que foi fiadora dessa forma tão ingénua...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  2.  # 4

    A luann quer toda a ajuda que pudermos dar, por isso sugiro que as participações sejam feitas apenas nesse sentido.

    Infelizmente não a posso ajudar, por não ter conhecimentos nem experiência no assunto. Mas julgo que poderá haver aqui no fórum pessoas que consigam ajudar ou orientar a luann, nomeadamente o Orga Emnes.

    Boa sorte e que se resolva tudo pelo melhor.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  3.  # 5

    Colocado por: euDeixe lá
    É bem verdade, toda a gente aceitava ser fiadora, muitas vezes por... simpatia. As pessoas não tinham noção da responsabilidade que isso implicava, os incumprimentos eram residuais e ninguém duvidava de que o tomador da dívida não fosse capaz de cumprir as suas obrigações, até que... o azeite veio ao de cima.
    Concordam com este comentário: eu
    • cbraga
    • 28 junho 2014 editado

     # 6

    1) pode. Existindo verba disponível entre a anterior penhora e a avaliação feita ao imóvel.
    Ou seja, imagine que deve 50000€ mas o bem vale 100000€, o BCP mantem interesse e faz a penhora.

    Depois pede a venda do bem e primeiro paga ao seu e depois recebe o que ficar.

    A penhora por si só não implica que saia, mas o resultado será a venda posterior.

    Não é digamos um solicitador, mas um Agente de Execução, presumo.
    e neste momento estará já a tratar de assegurar a penhora de todos os seus bens.

    Os bens do fiadores respondem ao mesmo tempo que os do devedor.
    Se eles não se conseguirem pagar pelos bens do devedor pagam-se pelos bens do fiador.

    O conselho?
    Procurador um profissional que a ajude a resolver a situação.

    O seu banco não se pode opor.

    Ao ler novamente, se recebeu a citação apos penhora, já estão referidos os bens que foram penhorados. Quais foram os bens penhorados?
  4.  # 7

    luann
    (...) Peço-vos ajuda e por favor. Eu sei que por aqui por vezes, os comentarios são mais a gozar doq ue outra coisa. peço que nao o façam. Eu estou a reconhecer o meu erro e a tentar minimizar os danos e deixar um topico que, infelizmente, pode ser útil a muitas pessoas, desesperadas como eu.

    Bem haja a quem puder ajudar

    Embora susceptível de crítica (o que conta são as boas intenções), sugiro-lhe um contacto com o »Planoviável«. Os contactos estão na net, basta pesquisar. O telefone da sede é o 229 407 525, na Maia, mas tem delegações noutros pontos do país. Se entrar em »Planoviável/Insolvência Pessoal, Dívidas Fiscais tem hipótese de enviar e-mail ou telefonar para um número de valor acrescentado. Neste momento do que precisa é de uma boa orientação e, acredite, talvez venha a encontrar no »Planoviável« uma importante ajuda. Desejo que se livre, rapidamente, desse pesadelo e encontre quem a possa ajudar.

    Cumprimentos,
    maria rodrigues
    • luann
    • 28 junho 2014 editado

     # 8

    Obrigada a todos pelas vossas intervenções.

    Nao ha muito a comentar, mas Cbraga, obrigada, desde ja, pela clareza e colocou-me uma questão que eu tambem coloco. Tenho uma citaçao de penhora mas nao indica o bem. Manda copia da escritura da casa de que fui fiadora. Diz que tenho obrigaçao de cooperar e de indicar quaisquer bens executaveis, diz q tenho direito de oposição.. mas bem penhorado.. nao vejo.
    Ajuda?
    Deve ser a tal questão, devem estar a averiguar bens penhoraveis. De qualquer forma, vale a pena vender ja a primeira habitação? ou é pior ainda, porque se nao deixo a outra ser penhorada e vendida, depois vêem a esta, a morada de familia, e fico sem tecto? eu nao tenho mais sitio onde morar.

    cbraga, entao e se o valor de avaliaçao for aquem do valor que devo ao banco? nao me parece interessante vender nenhuma destas casas, pois o que foi pago foi irrisorio. ainda devo quase tudo, pois o emprestimo foi em 2011. Aliás, teria sorte de pagar ao meu banco o que ele me emprestou.

    cbraga e que profissional se refere, advogado com exepriencia em execuções, correto?

    Planoviavel, ja ouvi falar e eles cobram 1200 euros pelo plano, neste momento ainda nao tenho propriamente um plano pq tenho de ver o que vai sobrar da divida do fulano de quem fui fiadora. Possui referências? de onde os conhece, ja ajudaram alguem que conheça?
    obrigada a todos
  5.  # 9

    Sim, Luana,

    Um advogado para pelo menos ver o processo e saber orienta-la.

    Nos aqui so podemos dar opinião mas sem dados concretos podemos correr o risco de a orientar mal.

    Estando a pensar vender umas das casas, vai receber dinheiro, e esse valor é penhorável enquanto não liquida o outro empréstimo por exemplo e coincidir com uma busca da AE e já vê.... podem penhorar o dinheiro sem ter oportunidade de lhe dar o destino pretendido.

    Nestes casos a boa vontade por parte deles, apesar de serem pessoas como qualquer outra não se pode sobrepor ao dever deles.
    O advogado também saberá orienta-la sobre outros bens que possua e que podem ser penhoráveis, como recheios de casa, e eventualmente sobre um processo de insolvência pessoal.

    Desculpe o testamento, mas é só para explicar que podem existir alternativas mas a situação precisa de ser analisada o quanto antes, e na posse dos elementos todos.

    Desejo que consiga resolver o seu assunto pelo melhor.
  6.  # 10

    (...) Possui referências? de onde os conhece, ja ajudaram alguem que conheça?

    As referências vêm da presença de uma técnica (mais ou menos de 15 em 15 dias) num programa televisivo, »Querida Júlia/Queridas manhãs« na SIC, (entre as 10 e as 13 horas), com casos reais, em directo com os visados, e respectivas soluções. A sugestão vale pela vontade de ajudar.
    • luann
    • 29 junho 2014 editado

     # 11

    Agradeço novamente. cbraga, mande vir os discursos, pois coisas destas não se explicam em duas linhas.

    Como devem calcular, nao passei muito tempo a chorar. Logo percebi que quanto mais tempo perdesse, piores seriam os cenários possiveis.
    Não so pedi ajuda por aqui, como, claro, pedi opiniões a todas as pessoas que conheço que trabalhem na banca, com execuções ou mesmo os que ja passaram por identico.

    O cenario não é bom. Mas pode piorar se nao forem respeitados alguns passos.

    Aqui fica o relato para quem eventualmente se veja no planeta Execuções, seja por fiança, sejam dividas proprias.

    1º Parti para o pedido Imediato de apoio judiciario. Fiz o pedido na segurança social, no sabado (dia seguinte ao da recepçao da carta de citação).

    O comprovativo do pedido em si, deve vir em duplicado e deve ser enviado por fax, nos correios, no dia util seguinte. Após o envio por fax, deve ser enviado em carta Registada com AR.

    Isto faz parar o processo executivo e permite ganhar algum tempo e é neste tempo (e nao antes disto) que vamos analisar o que podemos perder, como vamos pagar o que sobejar para pagar, localizar o devedor,falar com o nosso banco e avisa-lo do sucedido e tambem, falar com o banco exequente. Sempre no sentido de mostrar boa vontade na resolução do assunto e não fugindo. A opinião geral dos profissionais com quem falei nos ultimos dois dias foi que demonstrar esta boa fé revela-se importante quanto estao penhoras à porta.

    O Exequente quer dinheiro. Não quer "destruir-nos". Se demonstrarmos de início boa vontade (por muito que isso nos custe e assuste), mais facilmente considerará um plano para pagarmos a divida, do que ira a correr pagar mais execuções, mais custas etc., sem certezas que verá o capital em dívida.

    2º Advogado produz uma oposição à execução que é um direito previsto na lei e referido na propria citação

    Depois, do que percebi, tanto da conversa com o solicitador, como da confirmação de outros dois advogados, o passo seguinte à minha oposição à execução , sera a venda do imovel executado mais facilmente e que é o do senhor de quem fui fiadora.

    Deverão vir novamente executar-me ou, lá está, pelo menos negociar comigo, pelo valor que falte entre o valor de venda e o valor em divida, que pode ainda ser elevado. Depende. Suponho que depende do valor de venda, da quantidade de vezes que é colocado e das custas que isso terá e juros.

    Dá a sensação que sei tudo. não sei. Esta foi a informação quase unânime que obtive.
    Vou apostar no cumprimento de prazos, na cooperação, na perseguição do senhor que fiei, no aconselhamento pelo melhor profissional que encontrar, na capacidade de argumentação e sobretudo de negociação e Se tiver essa oportunidade, explicar (se é que o Banco ja não sabe) que a venda dos meus bens hipotecados lhes é menos lucrativa por dois motivos: se as penhorarem e venderem (as minhas) retiram-me meios essenciais para a sobrevivencia e constituição de reservas para lhes pagar (sem casa, com uma filha e desempregada, fico ca a fazer o que??) e por outro, vêem apenas tostões, pois do que eu devo ao Banco pelo "Troca de Casa", pouco sobrará, se sobrar.

    Os bancos so vêem a forma mais Facil de reaver o dinheiro.

    Obrigada por "estarem" aí e mais, uma vez, se disse algo incorreto,corrijam-me. Estou apenas a dar os primeiros passos neste Planeta Execuções, tão agreste.
    Prometo que, independentemente da atrocidade do resultado, irei aqui colocando os desenvolvimentos e o fecho deste pesadelo.
    Obrigada por tudo
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  7.  # 12

    (...) deve ser enviado em carta Registada com AR. (...)

    Já agora, para ter a certeza de que é recebido preencha o quadrado onde está escrito, »entregue em mão«. O custo é pouco mais, mas o carteiro tem de a entregar pessoalmente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  8.  # 13

    Não dá para mudar de país e começar de novo?
    Concordam com este comentário: luismgh
  9.  # 14

    Colocado por: danobregaNão dá para mudar de país e começar de novo?


    Dá. Mas estou a tentar não o fazer. Quero limpar o meu nome e manter aquilo para o que trabalhei até agora. Assumir mas nao com tudo o que tenho.Vendam primeiro a dele e depois, logo se ve.
    Concordam com este comentário: jorgealves, luismgh, Joao Dias, Quilleute
  10.  # 15

    Colocado por: maria rodrigues
    Já agora, para ter a certeza de que é recebido preencha o quadrado onde está escrito, »entregue em mão«. O custo é pouco mais, mas o carteiro tem de a entregar pessoalmente.
    Estas pessoas agradeceram este comentário:luann


    Obrigada Maria Rodrigues. Nunca tinha reparado nesse quadradinho.
  11.  # 16

    Colocado por: luannDá. Mas estou a tentar não o fazer. Quero limpar o meu nome e manter aquilo para o que trabalhei até agora. Assumir mas nao com tudo o que tenho.Vendam primeiro a dele e depois, logo se ve.


    Estava a pensar que não tinha hipótese de resolver o problema. Se tem acho bem que tente. Boa sorte.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  12.  # 17

    Colocado por: luannVou pedir apoio judiciario, (ja entreguei requerimento hoje aliás)


    Começou da melhor forma... e isto fará toda a diferença acredite... quando tiver advogado nomeado pode e deve fazer-lhe todas estas perguntas... aqui só se dão pequenas dicas... esclarecimentos é no advogado (que tem o dossier nas mãos)...

    Colocado por: luannPlanoviavel, ja ouvi falar e eles cobram 1200 euros pelo plano, neste momento ainda nao tenho propriamente um plano pq tenho de ver o que vai sobrar da divida do fulano de quem fui fiadora. Possui referências? de onde os conhece, ja ajudaram alguem que conheça?


    Isto é uma comédia... mas enfim...vão à Júlia é porque devem ser muito bons...

    Colocado por: luann1- O BCP (banco que executa) pode penhorar os imoveis com hipoteca a favor de outro banco? (neste caso, UCI- que me deu crédito a mim). E que os imoveis sao a garanti do meu emprestimo, realizado em 2011.


    Pode... depois de penhorada, o banco que lhe deu crédito tem que "ir" ao processo reclamar créditos e, após a venda judicial, recebe antes do BCP.

    Colocado por: luann2-vão acabar por penhorar, e ... o meu banco, permite ou nao tem hipotese de travar a penhora? continuo a pagar ao meu banco a prestação e perco a casa? Ou o meu banco não deixara penhorar um imovel que é a sua garantia? (não tenho fiadores no meu emprestimo) nota: se assim for:abro insolvencia.. mais vale


    O banco não pode impedir a penhora... Continue a pagar a casa. Insolvência tem basicamente o mesmo efeito: perde as casas...

    Colocado por: luann3- A penhora tem que efeito, efetivamente? a venda dos meus imoveis hipotecados, implica que eu tenha de sair da minha casa?


    A penhora impede-a de vender, arrendar, hipotecar ou mesmo arrendar a casa p ex. Sim, se a casa for vendida a Sr. tem que deixar de imediato as casas.

    Colocado por: luann4- o que compensa mais? vender a minha primeira habitação antes da penhora e abater no meu credito, ou deixar como garantia para o meu banco p dissudir o Exequente que executar os "meus" bens? nao sei bem como colocar esta questão..


    Isso é questão para perguntar ao seu patrono (15 dias, 3 semanas por aí já terá advogado). Eu provavelmente tentaria resolver o assunto de outra forma... e impediria a venda dos imóveis... fale com o seu advogado.

    Colocado por: luannMas porque e que ele me esta a dizer que a casa do outro vai ser vendida? ou sera vendida, so depois de me tentarem penhorar a mim(como estao a fazer) e eu me opor ou o meu banco se opor?


    Se o seu processo for "bem trabalhado" é isso que vai acontecer... o banco quer reaver o dinheiro que emprestou e vai seguir o caminho mais fácil para lá chegar compreende?

    Cumps
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  13.  # 18

    Erga Omnes. Obrigada a si também pela objetividade. Não é altura mesmo para enterrar a cabeça na areia nem perder tempo. Desde sexta-feira que o meu objetivo de vida é resolver esta situação, logo, fará parte da minha vida até se resolver, tendo a atenção os meus direitos e claro, não renunciando os meus deveres. Mas.. dentro de balizas.

    Compreendi tudo o que me disse. Estou a fazer o trabalho de casa.

    Sabe dizer-me se mesmo tendo renunciado ao direito de excussao previa poderei (pelo meu advogado) solicitar a venda do imovel penhorado antes de penhorarem a mim? (sei que executados somos ambos)

    Convem, na sua opinião, falar com o meu banco e expor a situação agiora, ou não convem, faze-lo ja?
    obrigada mais uma vez.
    •  
      FD
    • 30 junho 2014 editado

     # 19

    Colocado por: Erga Omneso banco quer reaver o dinheiro que emprestou e vai seguir o caminho mais fácil para lá chegar compreende?

    Repare luann... o seu objectivo não é facilitar a vida ao banco... ;)

    Seja diplomática mas, assertiva. Faça chegar a informação a quem interessa de que pretende defender a sua posição com recurso a todas as ferramentas ao seu dispor.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
  14.  # 20

    Colocado por: luannSabe dizer-me se mesmo tendo renunciado ao direito de excussao previa poderei (pelo meu advogado) solicitar a venda do imovel penhorado antes de penhorarem a mim? (sei que executados somos ambos)


    O imóvel da pessoa que pediu o crédito está hipotecado mas não penhorado... você dificilmente evita a penhora... pode é evitar a venda... no caso de tudo correr mal e perder os seus imóveis, a hipoteca que o banco tem sobre o imóvel do devedor "reverte a seu favor"... depois o advogado explica-lhe melhor.

    Colocado por: luannConvem, na sua opinião, falar com o meu banco e expor a situação agiora, ou não convem, faze-lo ja?

    Tem todo o interesse em chegar à fala com o banco mas agora não será o melhor timming.

    Cumps
    Estas pessoas agradeceram este comentário: luann
 
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