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    •  
      FD
    • 9 novembro 2007

     # 1

    Mais uma boa razão para ter uma casa energeticamente eficaz.

    Já em 2008 poderão surgir novos produtos
    Num clima de grande exigência em termos ambientais para cidadãos e empresas, investir em bens e equipamentos mais amigos do ambiente para poupar e poluir menos tornou-se um imperativo. Contudo, a maioria dos consumidores necessita recorrer ao crédito para concretizar esse investimentos. Um negócio em que os bancos e as seguradoras estão decididos a entrar.

    "Já no primeiro semestre de 2008 deverão surgir novos produtos de crédito em Portugal, com taxas de juro mais atractivas, para quem quer investir em bens ambientalmente mais correctos, como uma casa energeticamente mais eficiente, painéis solares, ou carros híbridos para a sua empresa", diz Sofia Santos, directora-geral da Sustentare, consultora em sustentabilidade empresarial e governance. O chamado crédito "verde". Segundo aquela responsável da Sustentare - empresa que já trabalhou para o Millennium bcp e BES e está neste momento a desenvolver trabalhos de consultoria com outras instituições financeiras portuguesas -, "a grande maioria dos bancos nacionais já está neste momento a trabalhar aquele tipo de produtos para os lançar no próximo ano, seguindo, aliás, uma tendência internacional". Os alvos prioritários serão os consumidores em geral e as pequenas e médias empresas. "É o momento de passar das palavras à acção", defende.

    Para já, ou seja, na próxima segunda-feira, no âmbito de uma conferência internacional subordinada ao tema "Sustentabilidade no Sector Bancário: Atitudes e Mentalidades", a realizar no Centro de Congressos de Lisboa, será lançado o Guia para a Inclusão dos Riscos Ambientais e Sociais na Concessão de Crédito dos Bancos portugueses. Um documento que consagra oito princípios fundamentais (ver caixa em baixo) e que tal como a conferência foi criado pela Sustentare, em parceria com a Associação Portuguesa de Bancos (APB), a FLAD - Fundação Luso-Americana para o Desenvolvimento, a AIP - Associação Industrial Portuguesa e a associação ambientalista Quercus. Um primeiro passo para unificar regras de actuação para o sector financeiro, que por um lado pode premiar com taxas de juro mais atractivas quem quer investir em produtos amigos do ambiente. Ou "penalizar" quem não cumpre as novas exigências em matéria ambiental, explica Sofia Santos, embora só adiram aos princípios do guia as instituições que o entenderem. Contactada pelo DN, a APB preferiu não emitir qualquer opinião ou esclarecimento sobre este assunto. Mas um inquérito elaborado pela Sustentare aos bancos e seguradoras, consumidores e empresas revela resultados animadores na abertura de uns e de outros a este novo mercado.

    Cerca de 70% dos portugueses estão dispostos a procurar uma casa que tenha painéis solares ou seja mais eficiente do ponto de vista energético desde que um banco lhe ofereça um juro mais atractivo. Por seu lado, 54% dos bancos inquiridos afirmam fazer sentido desenvolver spreads mais atractivos para o crédito à compra de casas amigas do ambiente. Para já, só 8% dos bancos inquiridos dizem ter produtos ajustados à nova realidade.

    http://dn.sapo.pt/2007/11/04/economia/credito_mais_barato_para_quem_invest.html
  1.  # 2

    Boa notícia!
    •  
      FD
    • 13 novembro 2007

     # 3

    Também acho, vamos lá ver o que vai sair daqui...
    •  
      FD
    • 23 novembro 2007

     # 4

    Penso que compensa cada vez mais considerar a eficiência energética das nossas casas, a todos os níveis.

    (depois de ler a notícia e ver mais algumas coisas)
    Afinal mais 10%, são 644€ em vez de 586€, bah, que fortuna...

    OE 2008: Governo pode vir a alargar benefício fiscal em casas de maior eficiência energética
    Lisboa, 22 Nov (Lusa) - O governo está disponível para apovar uma proposta de alteração do Bloco de Esquerda ao orçamento do Estado para 2008, alargando a dedução fiscal com juros e obras em habitação própria nos edifícios com maior eficiência energética.
    17:06 | Quinta-feira, 22 de Nov de 2007

    Lisboa, 22 Nov (Lusa) - O governo está disponível para apovar uma proposta de alteração do Bloco de Esquerda ao orçamento do Estado para 2008, alargando a dedução fiscal com juros e obras em habitação própria nos edifícios com maior eficiência energética.

    No debate na especialidade em plenário do OE 2008, o deputado socialista Afonso Candal disse que "o PS está disponível para votar a proposta do Bloco de Esquerda" se forem introduzidas pequenas alterações.

    Em causa está a possibilidade de alargar em 10 por cento o limite do benefício fiscal com despesas com juros e obras em habitação própria nos edifícios que tenham melhor eficiência energética (classificação de A ou A+).

    A porposta do Bloco só menciona a classificação A.

    A ideia é dar um "sinal de que é prioridade do governo a eficiência energética, justificou Afonso Candal, lembrando que como a certificação energética tem um custo, faz também sentido a alargar o benefício fiscal nas situações de maior eficiência.

    O PS também quer "estimular a construção de raiz de edifícios de maior eficiência energética", pelo que apoiar a proposta do Bloco de Esquerda ajuda a prosseguir com esse objectivo.

    IRE.

    Lusa/Fim

    http://expresso.clix.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/174039
 
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