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  1.  # 1

    Numa obra em curso, especifiquei a colocação de uma barreira pára-vapor , tal como aparece na imagem anexa.
    O aplicador de gesso cartonado diz que já colocou assim e que passado algum tempo teve de tirar as placas de gesso cartonado porque tinham humidade.
    O aplicador pretende aplicar sem o plástico.
    O que vos parece? É o aplicador a tentar poupar uns trocos ou há algo mais a saber sobre este método?
      A117-obr-BPV-01.jpg
  2.  # 2

    Esta imagem contem um erro grave, O isolamento termico não pode ser interrompido pelos montantes....
    Basta a aplicar lâ de vidro/ rocha com uma face em papel kraft ( voltado para a zona aquecida), para ter a função BPV resolvida.
    Concordam com este comentário: nunogouveia, Bricoleiro
  3.  # 3

    Acho estranho essa barreira pára-vapor em plástico. A barreira deveria atrasar um pouco a passagem de vapor, mas não ser completamente impermeável. É que assim a parede não respira...
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Bricoleiro, diabinho06
    Estas pessoas agradeceram este comentário: ricardo.rodrigues
  4.  # 4

    Colocado por: ClioIIAcho estranho essa barreira pára-vapor em plástico.

    Pois, não pode ser um "plastico" qualquer....
    Qual é a BPV que está a propor?
  5.  # 5

    Sim, o esquema está mal. Na realidade vai ser aplicado assim, ver novo desenho.
      A117-obr-BPV-02.jpg
  6.  # 6

    É manta plástica corrente.
  7.  # 7

    Colocado por: nunogouveiaÉ manta plástica corrente.


    Desconfio que o técnico do pladur está certo, isso vai dar bronca com a humidade.
  8.  # 8

    !!?... manga plastica de Polietileno? Isso não serve.
    No caso em apreço o correcto é o que escrevi acima. isolamento com uma face em papel kraft. Até é mais barato e menos trabalhoso de aplicar.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  9.  # 9

    A manta de polietileno é um dos tipos de barreira pára-vapor mais utilizado ns estados unidos, onde a aplicação de BPV é corrente.
    Em que dados se baseiam o Pedro e o Clioll para não recomendarem o polietilieno???
  10.  # 10

    Olha se estás a duvidar, pesquisa mais um pouco, hás de reparar que o tipo de película não é o mesmo. Pode ser em PEAD... mas as características não são iguais.
    Aquelas "normais".. podem ser utilizadas em massames/ lajes de piso em betão.. e pouco mais. Mesmo assim , sabemos que não é solução técnica ideal, sendo que acaba mais por ser um complemento de impermeabilização do que qq outra coisa.

    Como já disse, na solução que apresentas, o IDEAL ( a nível técnico e de preço) é o material de isolamento com uma das faces com papel kraft. Não tenhas dúvidas. ou então tens de ir para uma solução especifica de membranas para-vapor tipo TYVEC, e afins...
    O instalador do gesso cartonado não referiu também isso?

    Existem aqui no forum muitos tópicos sobre isto.. Já aqui foi discutido várias vezes...
  11.  # 11

    Eis uma lista americana de materiais pára-vapor (http://energy.gov/energysaver/vapor-barriers-or-vapor-diffusion-retarders)

    O filme de polietileno está bem acima na lista!

    Class I vapor retarders (0.1 perms or less):
    Glass
    Sheet metal
    Polyethylene sheet
    Rubber membrane

    Class II vapor retarders (greater than 0.1 perms and less than or equal to 1.0 perms):
    Unfaced expanded or extruded polystyrene
    30 pound asphalt coated paper
    Plywood
    Bitumen coated kraft paper

    Class III vapor retarders (greater than 1.0 perms and less than or equal to 10 perms):
    Gypsum board
    Fiberglass insulation (unfaced)
    Cellulose insulation
    Board lumber
    Concrete block
    Brick
    15-pound asphalt coated paper
    House wrap
  12.  # 12

    O esquema, quanto a mim continua errado.
    Utiliza uma solução decorrente do manual de instalação de um dos fabricantes de sistemas de gesso cartonado. Esses pontos de continuidade entre perfis metalicos vão mais tarde traduzir-se em pontos de condensação na superficie do PGL.... e vão originar o apareciminto de bolor na tinta.
  13.  # 13

    Só um aparte... Essas barreiras ao vapor, são idealizadas normalmente para aplicação em construção leve.... e no caso em apreço a solução construtiva é para ser integrada numa solução em alvenaria,...Atenção!!!

    O que é bom para um LSF, ou LWF, pode não ser para uma construção do tipo tradicional portuguesa....
  14.  # 14

    Colocado por: nunogouveiaSim, o esquema está mal. Na realidade vai ser aplicado assim, ver novo desenho.
      A117-obr-BPV-02.jpg


    qual a razão de aplicar isso dessa forma?
    é que parece-me que o isolamento fica com muitas descontinuidades e pouco vai fazer
  15.  # 15

    Têm aqui uma outra lista de materiais pára-vapor, elaborada pela Texsa (imagino que a Texsa tenha alguma credibilidade)
    http://www.texsa.com.br/Livro%2010.htm
    Podem ver que uma película plástica tem ótimas características de BPV, bem melhores do que papal com emulsão betuminosa que seria o caso do Kraft nas faces da lã-de-rocha.
  16.  # 16

    Colocado por: Pedro BarradasO esquema, quanto a mim continua errado.
    Utiliza uma solução decorrente do manual de instalação de um dos fabricantes de sistemas de gesso cartonado. Esses pontos de continuidade entre perfis metalicos vão mais tarde traduzir-se em pontos de condensação na superficie do PGL.... e vão originar o apareciminto de bolor na tinta.


    Algum ponto de contacto entre perfis é quase inevitável. Como sugerias?
  17.  # 17

    Colocado por: nunogouveiaPodem ver que uma película plástica tem ótimas características de BPV, bem melhores do que papal com emulsão betuminosa que seria o caso do Kraft nas faces da lã-de-rocha.

    o papel kraft não tras qq emulsão betuminosa.

    Le aqui deste fabricante o manual.
    http://www.gyptec.eu/documentos/Gyptec_ManualTecnico.pdf
    ou aqui da PLADUR:
    https://www.pladur.com/es-es/arquitectos/documentacion-tecnica/Paginas/documentos-tecnicos.aspx?cat=11
    https://www.pladur.com/es-es/arquitectos/documentacion-tecnica/Paginas/documentos-tecnicos.aspx?cat=5

    Como complemento,
    Utilizando o tradossado portante, convem intercalar uma pelicula separadora ( pode ser um bocado de espuma de polietileno) entre o montante e a parede fria, de modo a compensar um pouco a eventual ponte termica
  18.  # 18

    Colocado por: nunogouveiaNuma obra em curso, especifiquei a colocação de uma barreira pára-vapor , tal como aparece na imagem anexa.
    O aplicador de gesso cartonado diz que já colocou assim e que passado algum tempo teve de tirar as placas de gesso cartonado porque tinham humidade.
    O aplicador pretende aplicar sem o plástico.
    O que vos parece? É o aplicador a tentar poupar uns trocos ou há algo mais a saber sobre este método?


    O problema é que a tensão de vapor vai fazer com que o vapor de água penetre na parede e se não houver BPV na face quente do isolamento, então vão ocorrer condensações no interior do isolamento, particularmente no caso de lãs minerais.

    O sistema de BPV é muito utilizado na construção leve preciasamente pelo recurso sistemático a mantas e também para proteger a própria estrutura (LSF, madeira) e até há uma tela da Isover (Saint-Gobain) que permite cumprir duas funções: serve de barreira de estanquidade ao ar em construção leve e, simultaneamente, de barreira pára-vapor. Apesar de funcionar como BPV, permite também alguma respirabilidade das paredes (teoricamente) no verão.

    Quanto à descontinuidade provocada pelos montantes, isso vai acontecer em todos os sistemas - existe ponte térmica, mas a menos que se cruzem os montantes e se usem duas camadas de isolamento, o problema vai persistir. E mesmo com duas camadas de isolamento vão continuar a haver pontes nos pontos de cruzamento dos montantes.

    O problema das BPV é algo que me interessa e sobre o qual também gostaria de reunir mais informação, por isso este é um ponto de vista de alguém que também gostaria de estar mais informado sobre o tema, apesar de já ter consultado alguma bibliografia na matéria.
  19.  # 19

  20.  # 20

 
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