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  1. Colocado por: jg231pois, eu aqui vi várias casas saírem do mercado e serem listadas logo a seguir a mais do dobro, ou outras que venderam a 130k e voltam agora a 300k 🤣 as casas já mal valiam os 130k, e agora querem 300k...

    depois é isso, anúncios que aparecem 10x, anúncios que já venderam mas as imobiliárias continuam a colocar... dificil dizer por causa dos duplicados, mas o número de anúncios caiu 40%

    e depois temos apartamentos novos, se antes começavam nos 200k, agora já começam nos 300k e já vão até aos 900k LOL


    Eu quando era uma criança lembro-me de falarem que no Japão comprava-se casa e a divida era passada geracionalmente, vejam como está hoje o mercado de habitação lá….

    Realmente o que se está a passar é inaceitável. E vai ser uma fonte para o crescimento de extremismos em futuras eleições. Se este governo não resolver este problema, vamos ver o que vai acontecer ao parlamento.
  2. Colocado por: jg231o sinal depende do vendedor, na minha experiência nunca me pediram 10%


    É porque não fez nenhum CPCV.
    Andou só a ver, para isso ninguém pede dinheiro.
  3. Colocado por: Varejote

    É porque não fez nenhum CPCV.
    Andou só a ver, para isso ninguém pede dinheiro.


    Há bancos que financiam o valor para o sinal.

    E o vendedor pode aceitar menos do que os 10%.
  4. Colocado por: Cláudia11

    Há bancos que financiam o valor para o sinal.

    E o vendedor pode aceitar menos do que os 10%.


    Ninguém faz um CPCV a 90 dias, sem sinal.
    Por norma são 10%, quando comprei a moradia o vendedor falou em 10%, eu disse que pagava 15% no CPCV por opção, não fosse ele depois pensar devolver em dobro, assim já custava mais um pouco, caso fosse aparecer algum "rival".
  5. Colocado por: Varejote

    Ninguém faz um CPCV a 90 dias, sem sinal.
    Por norma são 10%, quando comprei a moradia o vendedor falou em 10%, eu disse que pagava 15% no CPCV por opção, não fosse ele depois pensar devolver em dobro, assim já custava mais um pouco, caso fosse aparecer algum "rival".


    Mas quem usufruir do financiamento a 100% muitas das vezes não têm 10% para dar de sinal (se isto é certo ou errado já é outra conversa).

    Então têm duas formas, ou negoceiam com o vendedor ou financiam o valor que necessitam para o sinal. Já há bancos a oferecer este serviço. Financiam os 10% e depois no dia da escritura "depositam" os 100% do valor da casa e assim "liquidam" o crédito que fizeram anteriormente para o sinal.
  6. Colocado por: Cláudia11

    Mas quem usufruir do financiamento a 100% muitas das vezes não têm 10% para dar de sinal (se isto é certo ou errado já é outra conversa).

    Então têm duas formas, ou negoceiam com o vendedor ou financiam o valor que necessitam para o sinal. Já há bancos a oferecer este serviço. Financiam os 10% e depois no dia da escritura "depositam" os 100% do valor da casa e assim "liquidam" o crédito que fizeram anteriormente para o sinal.


    O vendedor só faz CPCV a 90 dias, sem sinal ou um sinal simbólico, se o imóvel não tiver interessados.

    Agora se o dinheiro é de capitais próprios, financiamento, familiares, etc., isso já é problema do comprador.
    Concordam com este comentário: dmanteigas
  7. E também existem bancos que avaliam por baixo (uns 10% por exemplo) exatamente com a premissa que os compradores têm de ter os tais 10% iniciais(+ despesas) para poderem avançar com o crédito.
  8. Colocado por: Jorge_GonçalvesE também existem bancos que avaliam por baixo (uns 10% por exemplo) exatamente com a premissa que os compradores têm de ter os tais 10% iniciais(+ despesas) para poderem avançar com o crédito.



    Os compradores que recorrem a financiamento têm que ter sempre os 10% iniciais a não ser que beneficiem do apoio jovem.

    Se os bancos avaliam o valor abaixo do valor de venda é porque, provavelmente, o imóvel está sobrevalorizado ou com áreas incorretas.
  9. Colocado por: Cláudia11Se os bancos avaliam o valor abaixo do valor de venda é porque, provavelmente, o imóvel está sobrevalorizado ou com áreas incorretas.

    Ou porque querem “obrigar” os ditos jovens a terem algum capital próprio para lhes aprovarem o financiamento. ;)
    Tenho visto muito disto a acontecer na minha zona.
  10. Colocado por: Varejote

    É porque não fez nenhum CPCV.
    Andou só a ver, para isso ninguém pede dinheiro.


    então não fiz???

    tenho aqui um, menos de 1%, infelizmente desisti da compra senão hoje era quase milionário, não sei era quem ia comprar 😆

    basta consultar a internet para perceber que não é caso único, e mesmo que fosse, há n maneiras de dar a volta à coisa
  11. Estava a ver as noticias do crescimento dos preços na Europa, fui pesquisar e em Helsínquia (salário médio Finlandês é mais de 4k), os preços estão mais baratos de que Lisboa (valores médios para gama alta e média). Em termos absolutos, construção nova está a preços idênticos.

    E ainda há gente que ache que em Portugal não há uma bolha.
  12. Colocado por: rod_2000Helsínquia


    Que diferenças haverá ao nível da banca entre Portugal e Finlândia?
  13. Colocado por: N Miguel OliveiraQue diferenças haverá ao nível da banca entre Portugal e Finlândia?


    É outro campeonato. Em 2023 passaram legislação com o objetivo de reduzir a divida das pessoas e empresas para isso impuseram uma duração máxima de 30 anos e as empresas de construção podem pedir apenas 60% do valor das obras. Link da noticia

    Nota que no ano seguinte a passarem esta legislação as casas caíram mais de 10% e continuam em queda.

    Lá está, obrigar as pessoas a não contraírem dividas a longo prazo. Garantindo muito mais proteção às pessoas a longo prazo, precisamente o contrário do que fazemos em Portugal, onde o amanhã é o que importa e daqui a uma semana logo se vê.

    E em Portugal odeiam-se as famílias que fazem este planeamento a longo prazo e principalmente o sucesso que advém disto.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira, MiguelSF
  14. Mercado em Londres abrandou bastante e há T1s recentes em boas zonas com valores entre 400-450K Euros.

    Acho que o pico já foi e estamos em fase de descoberta de quanto vai ser a redução em Lisboa. Em caso de crise séria e Lisboa deixar de ser destino relevante, acho que vai ser um acordar muito violento.

    Adicionalmente muito RNH de 10 anos também começa a acabar e nenhum estrangeiro fica em Portugal a pagar os mesmos impostos do pais de origem
  15. Colocado por: rod_2000

    É outro campeonato. Em 2023 passaram legislação com o objetivo de reduzir a divida das pessoas e empresas para isso impuseram uma duração máxima de 30 anos e as empresas de construção podem pedir apenas 60% do valor das obras.Link da noticia

    Nota que no ano seguinte a passarem esta legislação as casas caíram mais de 10% e continuam em queda.

    Lá está, obrigar as pessoas a não contraírem dividas a longo prazo. Garantindo muito mais proteção às pessoas a longo prazo, precisamente o contrário do que fazemos em Portugal, onde o amanhã é o que importa e daqui a uma semana logo se vê.

    E em Portugal odeiam-se as famílias que fazem este planeamento a longo prazo e principalmente o sucesso que advém disto.
    Concordam com este comentário:N Miguel Oliveira,MiguelSF


    fds, nem a brincar

    O ministro insistiu que o Governo quer criar novos mecanismos no crédito à habitação


    https://eco.sapo.pt/2025/07/04/novo-simplex-urbanistico-vai-a-conselho-de-ministros-nas-proximas-semanas/
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  16. Colocado por: MiguelSFMercado em Londres abrandou bastante e há T1s recentes em boas zonas com valores entre 400-450K Euros.

    Acho que o pico já foi e estamos em fase de descoberta de quanto vai ser a redução em Lisboa. Em caso de crise séria e Lisboa deixar de ser destino relevante, acho que vai ser um acordar muito violento.

    Adicionalmente muito RNH de 10 anos também começa a acabar e nenhum estrangeiro fica em Portugal a pagar os mesmos impostos do pais de origem


    A crise que teima em não chegar.

    O problema é que quanto mais tarda, mais violenta é a correção.
    Concordam com este comentário: N Miguel Oliveira
  17. Colocado por: MiguelSFAcho que o pico já foi e estamos em fase de descoberta de quanto vai ser a redução em Lisboa. Em caso de crise séria e Lisboa deixar de ser destino relevante, acho que vai ser um acordar muito violento.


    Pelos dados tambem tenho essa ideia. Lisboa tem tido crescimentos muito razoaveis em termos de %.

    Claro que mais uma vez aqui o INE peca muito ao apresentar dados de porcaria ou ao nao disponibilizar as bases de dados para que outros possam analisar.

    Por exemplo... Se o T3 medio na baixa de Lisboa passar de 500 para 530 mil euros e um aumento anual perfeitamente 'saudavel' de 6%. Ja um aumento de 200 para 230 mil euros no T3 na Guarda e um aumento de 15% mas o mesmo valor absoluto que em Lisboa. E so mais um dos varios motivos pelos quais quem quer discutir habitacao acaba a ficar restringido a 'percepcoes' ou conversas honestas com quem esta no mercado. Os dados oficiais nao dizem rigorosamente nada. So reportam volume total de vendas em unidade e valor, total e por regiao, por imoveis novos e usados.

    Isto nota-se por exemplo nas analises historicas... quem olha para os dados da crise da troika ate pode ficar com a sensacao de que nao existiu crise imobiliaria em Portugal.
  18. Colocado por: jg231https://eco.sapo.pt/2025/07/04/novo-simplex-urbanistico-vai-a-conselho-de-ministros-nas-proximas-semanas/


    Eu ate tenho medo do que vem ai mas em termos de simplex... espero que nao alterem agora tudo outra vez para gerar mais caos.
  19. Colocado por: MiguelSFEm caso de crise séria e Lisboa deixar de ser destino relevante, acho que vai ser um acordar muito violento.

    Colocado por: ferreiraj125A crise que teima em não chegar.
    O problema é que quanto mais tarda, mais violenta é a correção.

    Concordo, e em Portugal o mercado de habitação é mesmo muito lento.
    Os sucessivos governos têm estado a estimular o crescimento rápido dos preços. Não pensando de uma forma estrutural...

    Para mim, outro dos fatores mais importantes é que com uma redução do número destas pessoas no nosso país (imigrantes, Expats, RNH, turistas etc etc) vai sem dúvida levar a uma quebra económica (especialmente numa economia que depende da procura interna), embora isto não esteja relacionado diretamente com o preço das casas, pode ser um fator que influencie.

    Se as alterações que eles falam se efetivarem relativamente à nacionalidade, imigração e simplex, complementando com o que já existe (RNH, AL etc etc), eu acho que a correção pode ser mesmo muito violenta e transversal a todo o país, exceto talvez distritos onde casas sempre foram baratas (Castelo Branco, Guarda etc).

    Além de que, pela forma como alguns dos maiores fundos de investimento têm andado a tentar desfazer-se de ativos, o que é que eles sabem que nós não sabemos? Só vamos descobrir a resposta a isto daqui a uns anos.
    Concordam com este comentário: ferreiraj125
  20. Colocado por: rod_2000Para mim, outro dos fatores mais importantes é que com uma redução do número destas pessoas no nosso país (imigrantes, Expats, RNH, turistas etc etc) vai sem dúvida levar a uma quebra económica (especialmente numa economia que depende da procura interna), embora isto não esteja relacionado diretamente com o preço das casas, pode ser um fator que influencie.


    Eu por acaso acho que e o fator que mais influencia... conhece algum caso de precos das casas a aumentar a 2 digitos ao ano com a economia em estagnacao ou recessao?

    Da mesma forma que se estancar o aumento populacional absurdo que tivemos nos ultimos anos... os precos tambem vao inevitavelmente ajustar.

    Agora e preciso perceber que a dinamica da habitacao nao e igual no Pais todo. Zonas urbanas vao SEMPRE ter pressao imobiliaria pelo simples facto que e por ali que vai existir expansao e havera sempre procura forte. Lisboa e Porto vao sempre ter casas caras e em crescimento. Agora e bastante possivel que o resto do Pais veja suceder o oposto. O Japao e um bom exemplo disto... nesta altura deve ser mais barato comprar uma grande casa a 150kms de Toquio que um apartamento a 150kms de Lisboa. O motivo e simples... com uma populacao a decrescer, areas de baixa pressao urbana enfrentam excesso de oferta.

    Colocado por: rod_2000Além de que, pela forma como alguns dos maiores fundos de investimento têm andado a tentar desfazer-se de ativos, o que é que eles sabem que nós não sabemos? Só vamos descobrir a resposta a isto daqui a uns anos.


    Eu vou-lhe ser muito sincero... a minha opiniao com base nos dados disponiveis e que os fundos imobiliarios sao completamente residuais, localizados em areas de elevada pressao urbana e sem grande impacto no mercado como um todo. Como tal, eu nao ligava muito aquilo que um fundo imobiliario faz ou deixa de fazer com o seu portefolio em Portugal.

    Muito provavelmente, dentro das analises deles, chegaram a conclusao que o potencial de valorizacao futuro nao justifica a manutencao das propriedades. Entao preferem vende-las agora com o mercado em altas, possivelmente para aproveitar esta maior pressao da procura do credito jovem e outras medidas de incentivo.
 
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