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      NTORION
    • 14 outubro 2021 editado

     # 381

    Colocado por: AMVPdiferença de funcionamento da máquina fiscal, em frança e espanha o caso desencadeou cobrança adicional de imposto por aqui devemos andar com as cautelas.
    Outro exemplo, no caso do madoff, nos usa e na crise financeira, foi julgado, o património executado, em nome dele e aquele que de alguma forma estava relacionado com ele, e por estas bandas aconteceu o quê?

    Isso em nada tem a ver com a presunção de rendimentos, são coisas bem distintas.
    Mas q a justiça funciona muito mal, todos sabemos (ou pelo menos julgamos saber). Do meu ponto de vista, pelo menos, é a área onde é mais urgente uma reforma.


    Colocado por: luisvv"economia paralela" inclui coisas tão distintas como a criminalidade (que por definição não é tributável)

    Luís, não me leve a mal, mas é amigo do Juiz Ivo Rosa? Está explicito na lei que é tributável.

    Agora o q está nos estudos como economia paralela efetivamente não sei. Realmente custa-me a crer que agricultura para autoconsomo esteja, mas de facto não sei.
    • luisvv
    • 15 outubro 2021 editado

     # 382

    Colocado por: NTORION
    Luís, não me leve a mal, mas é amigo do Juiz Ivo Rosa? Está explicito na lei que é tributável.


    A lei pode dizer o que quiser. A lei até pode estabelecer que a partir de hoje o mar é que corre para os rios, mas a realidade não se altera um milímetro.
    A criminalidade é, por definição, algo que foge à lei. Se quer fazer exercícios de ficção com os valores envolvidos em roubos, tráfico de droga etc, e fazer o discurso "se todos pagassem impostos", à vontade.

    Já eu prefiro partir do princípio que o crime não paga impostos e que é ridículo pegar nesses valores e dizer "Ai, se estes malandros pagassem".


    Agora o q está nos estudos como economia paralela efetivamente não sei. Realmente custa-me a crer que agricultura para autoconsomo esteja, mas de facto não sei.


    https://visao.sapo.pt/opiniao/2012-06-21-uma-breve-nota-sobre-o-conceito-de-economia-paralelaf671232/

    A economia subterrânea, oculta ou subdeclarada, é caracterizada pela produção de bens ou serviços legais, deliberadamente não declarada (de forma total ou parcial) de modo a evitar o pagamento de taxas ou impostos, o cumprimento de normas legais (como, por exemplo, o pagamento de salários mínimos, ou o cumprimento de limite de horas de trabalho, regras de segurança e saúde no trabalho) e o cumprimento de procedimentos administrativos como é o caso de questionários estatísticos.

    A economia informal ou do sector informal é caracterizada pela produção de bens e serviços legais por unidades que operam com pouca organização e em pequena escala, sem (ou pouca) divisão entre os fatores de produção capital e trabalho, e cujo principal objetivo é o de gerar rendimentos e emprego para os indivíduos envolvidos – os popularmente chamados biscates. Em particular, incluem-se nesta rubrica atividades não registadas conduzidas por artesãos, camponeses, trabalhadores domésticos e pequenos comerciantes.

    A economia ilegal é caracterizada por bens e serviços cuja produção, venda e distribuição são proibidos por lei (como é o caso das drogas ilegais) ou que são legais mas proibidos quanto à produção e posse a indivíduos não autorizados (por exemplo, é ilegal a prática de medicina sem licença).

    A OCDE, para além destes três grupos, considera ainda o autoconsumo e as atividades subdeclaradas devido a falhas na recolha de dados estatísticos, como as principais áreas da ENR.

    Uma vez que toda a produção deveria ser considerada nas estimativas do Produto Interno Bruto (PIB), para efeito de medida, a distinção entre legal e ilegal, declarada e subdeclarada, ou ainda entre formal e informal não deveria ser muito importante. No entanto, entre países, ou num país ao longo do tempo, a distinção torna-se relevante pois tem impacto nas estimativas e pode causar inconsistências em termos de análise.

    Assim, a definição mais abrangente de ENR, no sentido em que é capaz de abarcar todas as rubricas aqui enfatizadas, passa por considerar que engloba todas as transações económicas que contribuem para o PIB, mas que, por diversas razões, não são tidas em conta.
  1.  # 383

    Colocado por: luisvvA criminalidade é,por definição, algo que foge à lei.Se quer fazer exercícios de ficção com os valores envolvidos em roubos, tráfico de droga etc, e fazer o discurso "se todos pagassem impostos", à vontade.

    A obtenção de capital por via de crime pode ser taxado e por vezes é.
    Talvez esteja só a pensar em tráfico de droga ou coisas assim.
  2.  # 384

    Colocado por: luisvvA lei pode dizer o que quiser. A lei até pode estabelecer que a partir de hoje o mar é que corre para os rios, mas a realidade não se altera um milímetro.
    A criminalidade é,por definição, algo que foge à lei

    Isso é bem diferente de dizer "que por definição não é tributável".

    Assim já concordo.
  3.  # 385

    Colocado por: luisvvAssim, a definição mais abrangente de ENR, no sentido em que é capaz de abarcar todas as rubricas aqui enfatizadas, passa por considerar que engloba todas as transações económicas que contribuem para o PIB, mas que, por diversas razões, não são tidas em conta.


    Apesar de antes referirem o autoconsumo, parece-me que depois o desconsideram, pelo menos foi o entendimento que fiz.
    Já viu o que era agora considerar q a produção q faço na minha Horta para consumo próprio contribuí para o PIB?
    Assim, até o cozinhar as próprias refeições deveria contar.
  4.  # 386

    Colocado por: NTORION
    Do meu ponto de vista traria. Mas é preciso fazer as contas, o governo tem instrumentos para o fazer, desconfio é que nunca o fez.


    Obviamente que estou a "colocar-me nos sapatos do legislador" com estas medidas que já estão de certa forma em prática.
    Há muito tempo que o estado vive acima das nossas possibilidades e como já foi referido noutro tópico, Portugal não está a ser mesmo para os Portugueses...
    O mais lógico é evidentemente reduzir a carga fiscal e emagrecer (e muito) a despesa publica que representa uma fatia considerável desse sorvedouro de impostos. É tramado tantos serem pagos para fazer tão pouco.
    Concordam com este comentário: NTORION, HAL_9000
  5.  # 387

    Colocado por: Vítor MagalhãesO mais lógico é evidentemente reduzir a carga fiscal e emagrecer (e muito) a despesa publica que representa uma fatia considerável desse sorvedouro de impostos. É tramado tantos serem pagos para fazer tão pouco.


    Penso que o grande problema disso, é que para o aplicar, primeiro teríamos de piorar muito para depois melhorar, a tal história de 1 passo atrás para dar 2 à frente.

    É preciso perceber onde o estado pode ser dispensável e abdicar desses serviços.

    Depois outro grande é a burocracia e principalmente a duplicação da mesma, o governo/partidos estão tão habituados a ser corruptos, que não confiam em nada nem ninguém então duplicam procedimentos, cautelas, etc para que tal não ocorra..."se não confia não é de confiar", acho q tb se aplica diretamente.

    Colocado por: Vítor MagalhãesÉ tramado tantos serem pagos para fazer tão pouco.

    Principalmente a nível local, JF e CM.
    Concordam com este comentário: Vítor Magalhães
  6.  # 388

    Colocado por: NTORIONÉ preciso perceber onde o estado pode ser dispensável e abdicar desses serviços.


    penso que isso nunca irá acontecer, os portugueses são maioritariamente de esquerda.

    O trauma da ditadura "de direita" foi tão grande, que ainda hoje se equipara a direita aos fascistas defensores de Salazar.

    ora a esquerda faz exatamente o oposto e mete o estado em tudo. O pouco emagrecimento do estado que o Passos foi obrigado a fazer pela troika, depressa se perdeu nos anos seguintes. Mentalizem-se o estado nunca vai emagrecer.
    Concordam com este comentário: NTORION
  7.  # 389

    Basta pensar na máquina da FP com 700.000 pessoas e a anunciada Revolução Digital para perceber que são ambas incompatíveis !

    É necessário reformular 1º a Administração Pública, de cima para baixo, e com isso ajustar a máquina, pois metade dessa gente deve chegar e sobrar

    Ps: No tempo da colónias, a função pública funcionava por este mundo fora, com 200.000 pessoas.
    Após 25 abril saltamos logo para quase 400.000 e uma infíma parte do território.

    Desde que o Governo do Costa entrou em 2016, o emprego público aumentou 55.000 !

    Não notei melhorias nenhumas, bem pelo contrário...

    Fonte:
    https://www.pordata.pt/Portugal/Emprego+nas+Administra%C3%A7%C3%B5es+P%C3%BAblicas+Central++Regional++Local+e+Fundos+da+Seguran%C3%A7a+Social-497
    Concordam com este comentário: Nostradamus, Vítor Magalhães
  8.  # 390

    Colocado por: RicardoPortoNão notei melhorias nenhumas, bem pelo contrário...


    porque a gestão dos recursos humanos da função pública é feito de forma esquizofrénica. O número de funcionários sobe, mas no entanto continuam a faltar recursos humanos em determinadas áreas.
  9.  # 391

    Porque para o departamento de gestão da administração pública devem ter entrado 0 pessoas.. aí não convém mexer...

    14% de funcionários públicos em função dos 5milhoes de trabalhadores é muita coisa.
  10.  # 392

    Colocado por: pguilherme
    A obtenção de capital por via de crime pode ser taxado e por vezes é.
    Talvez esteja só a pensar em tráfico de droga ou coisas assim.


    Estou a pensar em todo o tipo de actividade criminosa.

    Isso é bem diferente de dizer "que por definição não é tributável".
    Assim já concordo.


    Não acho nada diferente. A ideia abstracta de que a actividade criminosa seria sujeita a tributação tem alguns problemas: o NT assalta uma velhinha, é apanhado e forçado a declarar o rendimento (como acréscimo patrimonial?) e paga imposto sobre ele, e depois é forçado a devolver o produto do assalto (porque não é seu..) e a AT devolve-lhe o guito?


    Apesar de antes referirem o autoconsumo, parece-me que depois o desconsideram, pelo menos foi o entendimento que fiz.
    Já viu o que era agora considerar q a produção q faço na minha Horta para consumo próprio contribuí para o PIB?
    Assim, até o cozinhar as próprias refeições deveria contar.


    Não o quero desiludir, mas a sua horta conta,sim. E até o alojamento em casa própria sem recurso a crédito conta para o PIB, por equivalência.

    O que eu queria salientar com isto é que o uso que é dado aos estudos às notícias sobre os estudos sobre a economia paralela ignora a definição que lhe é dada é absurdo, manipulador, fraudulento e excede largamente a utilidade que eventualmente eles tenham.

    Transmite-se a ideia de que é possível medir com alguma precisão algo que por definição é oculto, ignora-se a imensidão de fontes indirectas e de pressupostos em que se baseiam as estimativas, omitindo que pequenas variações nos pressupostos gerariam enormes variações nos resultados.
    Por fim, iguala-se "paralelo" a "fraudulento" no discurso e embrulha-se tudo com um lacinho com expressões como "se isto fosse tributado era o suficiente para pagar X anos de SNS" ou algo do género.

    Pode ser por ignorância ou por deliberada má-fé, mas prefiro acreditar que é a primeira.
  11.  # 393

    Eu definiria classe média em Portugal para qualquer agregado onde a cada pessoa em idade activa lhe sobre 1000€ depois de pagar todas as despesas básicas (casa, alimentação, luz/agua/gas, comunicações, educação dos filhos, transporte) do mês.
  12.  # 394

    Ora bem.. para isso o casal tem 6000 brutos, o que dá uns 75.000 anuais

    E isso são 5% da população.. ou seja a classe média são 5% de Portugal, 50% pobres e 45% na miséria
    • hangas
    • 15 outubro 2021 editado

     # 395

    Há uns tempos deparei-me com este simulador:

    https://www.compareyourincome.org/pt

    Permite ver onde se encaixa o nosso (ou um hipotético) rendimento comparativamente com o resto do pais escolhido.
    Tem a curiosidade de comparar a nossa perceção com os dados reais.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: RRoxx
    • FFAD
    • 15 outubro 2021 editado

     # 396

    Colocado por: RicardoPortoOra bem.. para isso o casal tem 6000 brutos, o que dá uns 75.000 anuais

    E isso são 5% da população.. ou seja a classe média são 5% de Portugal, 50% pobres e 45% na miséria


    é triste, mas é verdade...

    dom 6000 brutos não és rico, só o és aos olhos do estado...
  13.  # 397

    Colocado por: RicardoPortoOra bem.. para isso o casal tem 6000 brutos, o que dá uns 75.000 anuais

    E isso são 5% da população.. ou seja a classe média são 5% de Portugal, 50% pobres e 45% na miséria

    Não precisas de 6k para que te sobre 1000€/mês, se já tiveres casa paga consegues isso com 4k por casal.
  14.  # 398

    E quem tem casa paga com menos de 50 anos em Portugal ?
  15.  # 399

    Colocado por: RicardoPortoE quem tem casa paga com menos de 50 anos em Portugal ?

    Pick one: 😎

    1) Tem um bom vencimento e/ou é poupado;
    2) Herdou;
    4) Roubou/foge aos impostos;
    5) A casa é um barraco de 10K comprado em Cascos de Rolha e reabilitada pelo próprio (tinta nas paredes e umas extensões triplas espalhadas pela casa para ter eletricidade nos quartos todos);
    6) Outra.
  16.  # 400

    Com casa paga e 4k (limpos?) 14 vezes por ano só sobra 1k por mês?
 
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