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  1.  # 301

    Colocado por: lobito

    Desculpe lá, Princesa, mas não estava mais gente no ginásio? Não lhe ocorreu pensar o mesmo de um ilustre desconhecido que estivesse por lá também? Não lhe ocorreu pensar que provavelmente até acontece de vez em quando, infelizmente? E que, apesar de tudo, insisto, repito e repiso, com todo o chinfrim que se faz acerca da justiça portuguesa, ainda não vi ninguém, mas NINGUÉM clamar pelas centenas de inocentes que seguramente enchem as prisões portuguesas por causa desta justiça que acusa sem provas (coisa, aliás bastante frequente em países onde a justiça é efectivamente célere mas, aparentemente muito menos segura e, sobretudo, com muito menos grantias para a defesa)? O que quer dizer, se calhar, que quando as pessoas são acusadas sem provas a acusação cai normalmente por terra?

    É óbvio que o tal actor mediático tem uma reputação não só a nível da sua família e conhecidos como o ilustre desconhecido, a Princesa e eu, o que apesar de tudo já faz umas largas centenas de pessoas, mas também provavelmente a nível de milhares de concidadãos. Mas explique-me, como é que tenciona resolver esse problema? Melhor investigação como propõe lá em cima? Mas em que é que isso resolve a questão se, até agora ninguém deu UM exemplo sequer de falsas condenações, ou sequer de condenação em primeira instância que tenha caído por terra na Relação??? Não digo que não haja, suponho até que haverá, mas ao fim de 10 páginas ainda ninguém deu um exemplo. Portanto explique-me como é que se resolve o problema metafísico das pessoas que vivem debaixo das luzes da ribalta e estão sujeitas, como qualquer outro, a falsas acusações (e digo como qualquer outro porque, até agora, os exemplos dados de acusações falsas referiam-se exclusivamente a ilustres desconhecido)s. Será que não convinha um bocadinho menos de emoção e mais cabeça fria a analisar este caso?

    (E já agora, no seu ginásio é assim tão vulgar andar de rabo e pilinha ao léu???)


    Cara Lobito, vou tentar responder a tudo o que me pergunta:

    1) Estava mais gente (pouca mas estava) no ginásio. Não me ocorreu em relação às outras pessoas por diversas razões, entre as quais:

    i) os outros eram perfeitos desconhecidos e por isso pode ser mais dificil despertarem "ódio" a outro desconhecido (não são por isso tão facilmente atacados);

    ii) não é de desconhecidos que estamos a falar mas é de um processo mediático com pessoas mediáticas. Mas note que se estas condenações foram injustas (estas em que os advogados são bons e as garantias de defesa estão em prinicpio asseguradas), mais facilmente existirão imensas que também o são, com ilustres desconhecidos, mas eu cara lobito defendo que as coisas mudem para todos, não é para este caso em concreyo. O que aconteceu é que este caso concreto, por ser mediático e porque enche a comunicação social, me meteu a pensar nisso, como a si e como a toda a gente.

    iii) Qualquer desconhecido, em principio continuará desconhecido depois de uma acusação deste género. A sua reputação é afectada somente dentro das suas quatro paredes ou na sua comunidade local. Mas isso não faz dos mediáticos ais importantes, apenas mais mediáticos e por isso nunca mais poderão levantar a cabeça do chão, pelo menos a nível nacional e talvez ibérico. Mas a reputação de cada um é só uma e vale a de todos por igual, apenas as consequências são diferentes (mas isso é fruto do mediatismo que também lhes aproveitou outrora).

    2) Como tenciono resolver o problema - Como deve calcular não sou eu que nem penalista sou, que vou resolver o problema. Mas há coisas que qualquer jurista consegue ver e apresentar como falhas, desde logo as coisas que já apontei acima e que por isso me escuso de apresentar novamente. Prefiro ver um culpado na rua do que um inocente preso, é aliás um dos principios basilares do Estado de Direito democrático e é o preço que se paga pelas garantias que todos queremos ter quando nos sentamos no banco dos "réus".

    3) Clamar pelos inocentes que enchem as nossas prisões - quer que clame por eles em geral. Pois clamo! Se me esqueci de o fazer antes é tão só porque não os conheço e porque o seu caso não me foi dado a conhecer, como este. Mas existem certamente imensos e sabe o que penso? Apartir daqui vão existir muitos mais. É pos isso que este caso importa aliás. Porque conforme já referi antes, o CC não vai cumprir qualquer pena de prisão e por isso e mesmo que esteja inocente, ele não será um inocente preso mas tão só um inocente condenado e morto para a opinião pública.

    4) Em relaçãoa condenações de primeira instância que tenham caído por terra na Relação eu só posso achar que está a brincar quando diz que ninguém deu exemplos! Coloco-lhe eu própria uma pergunta: Duvida que existam??? Em penal existem MONTANHAS de casos que caem por terra mensalmente! (não é anualmente note, é mensalmente) e ainda bem que assim é, porque isso demonstra que existe efectivamente recurso e que este está a funcionar como se pretende ao avaliar a decisão da 1.ª instância.

    5) A pilinha ao leu no ginásio! No meu ginásio, pelo menos no que se refere ao balneário das gaijas, a maioria anda nua por lá ou, no mínimo fica nua ao mudar de roupa, né? lol Não sei se os homens serão mais púdicos no que se refere a isto mas presumo que sejam mais descontraídos ou não? Ou vestem-se a tapar com a toalhinha? eheheh

    Acho que não percebeu uma coisa. O que eu defendo é para aplicação geral e não a pessoas da TV ou casos mediáticos. Eu defendo mais garantias sob o ponto de vista da prova nestes casos para evitar que boas falsas testemunhas condenem um inocente. É isso que defendo e não é para "safar" o carlos cruz porque esse da prisão está safo, é especialmente e essencialmente para safar inocentes que nem um bom advogado podem ter, da prisão ou da morte (na medida em que para um não mediático esta pena é normalmente uma pena de morte nas prisões).

    Isto aqui não é movimento de defesa do Carlos Cruz, ele não vai preso nem vai morrer. Só morre aos olhos do público que o condenou desde o primeiro momento, mas isso ninguém pode nunca remediar e muito menos nós aqui... Isto é em defesa da justiça e de um melhor processo penal.
  2.  # 302

    Colocado por: king25Lobito
    (E já agora, no seu ginásio é assim tão vulgar andar de rabo e pilinha ao léu???)

    Supondo que não se toma banho vestido!!!!
    Acho que teve ai uma falha na leitura , acontece.


    Não, a pergunta da lobito é legitima, porque por acaso o ginásio em questão tem daquelas cabines de duche... Mas as pessoas não se vestem lá dentro, naturalmente. Vestem-se ao pé umas das outras, não se enrolam em toalhas (pelo menos no lado das gaijas, no dos gaijos não sei mas alguém poderá confirmar que se passa o mesmo, acho)...
    • lobito
    • 13 setembro 2010 editado

     # 303

    Bom, então estamos de acordo em quase tudo e, pelo menos, no que para mim é o mais importante, que aliás é muito bem dito aqui:

    http://www.inverbis.net/opiniao/deitar-cigarros-chao-exigir-cinzeiros.html

    É evidente que há imensos recursos que vingam na Relação (tanto de um lado como do outro, obviamente), eu estava simplesmente a referir-me à confusão entre "acusações" (um problema que me parece extremamente difícil de resolver) e pronúncias e condenações, que já é uma questão que tem sempre pano para mangas para melhorar.

    Quanto ao que vai acontecer ao Carlos Cruz, acho curioso que diga com toda a certeza que ele não vai preso. Quer dizer enquanto duram os recursos, ou em geral?

    Quanto à reputação dos acusados mas não condenados, tudo depende e é muito relativo. Do Paulo Pedroso, por exemplo, talvez se possa dizer que estava prometido a uma brilhante carreira política que agora nunca se saberá se teria ou não, mas nada o impediu de concorrer a uma Câmara onde aliás é vereador. O Hermann José que eu saiba continuou a sua carreira como de costume (mas posso estar enganada, porque não vivo em Portugal e não vejo televisão) e do arqueólogo aquático não sei nada. Do que eu concluo que há um certo dramatismo em relação ao Carlos Cruz que, francamente, não vejo em relação a outras partes no processo.

    Mas enfim... Entretanto parece que já saiu o acórdão, pode ser que entretanto se saiba exactamente quais são os crimes que o Tribunal considerou provados. Tenho para mim que devem ser muito variados e que se vai continuar a fazer uma enorme confusão entre uns e outros, mas logo se vê.
  3.  # 304

    Colocado por: Princesa_

    Não, a pergunta da lobito é legitima, porque por acaso o ginásio em questão tem daquelas cabines de duche... Mas as pessoas não se vestem lá dentro, naturalmente. Vestem-se ao pé umas das outras, não se enrolam em toalhas (pelo menos no lado das gaijas, no dos gaijos não sei mas alguém poderá confirmar que se passa o mesmo, acho)...

    OK Retiro a observação, tem toda a razão.
  4.  # 305

    Supondo que não se toma banho vestido!!!!
    Acho que teve ai uma falha na leitura , acontece.


    E eu que supunha, que também se não tomava banho nuzinho, nessas piscinas públicas.
    Existe sempre um calçãozito de banho, não é?

    Creio que os juízes não são tão totós que aceitem como prova de crime caracreristicas físicas peculiares, se elas não forem realmente intimas e peculiares...

    Não deve ser lá muito frequente conseguir esclarecer as coisas por essa via, salvo em casos particulares, em que existem, tatuagens, sinais de nascença, manchas, circuncisões, defeitos do órgão, etc.
  5.  # 306

    Colocado por: lobito1) Eu leio 25% dos 35% dos recursos têm provimento total, não que 25% dos recursos têm provimento total. E não me incomoda nada que 35% dos recursos tenham provimento parcial, porque muitas vezes é para ajustar a pena, coisa que dou de barato. Além de que nesses recursos estão incluidos como é obvio os do Ministério Publico que faz muitas vezes mas nem sempre, claro, de "advogado de acusação". POrtanto, interpreto duma maneira compeltamente diferente estes numeros, luisvv.

    Lê mal. Se verificar, falam dos 10% com provimento parcial e 25% com provimento total. É uma forma canhestra de escrever, mas percebe-se pelo enquadramento geral.
    Quanto à interpretação dos factos, nunca disse que se tratava só de decisões favoráveis aos acusados - facto é que, excluindo os parciais (casos em que são recorridas diversas questões, p.ex, ou em que é ajustada a pena, para cima ou para baixo), continuam os 25% com provimento total, que denotam a existência de erros significativos ao nível da apreciação de prova ou da aplicação do direito. E é de salientar a constância dos números, ao longo dos anos.

    6) Quanto ao segredo de justiça, acho fantastico propor a sua eliminação para defender a reputação das pessoas. Mas esta bem.


    Porquê, acha que é mais prático manter um esquema que permite a qualquer um publicar qualquer coisa como fazendo
    parte do processo, sem que o visado se possa defender, por não poder violar o segredo de justiça? Ainda não se apercebeu de como essas coisas se fazem?

    Ou talvez sonhe com a hipótese de o segredo de justiça ser efectivamente respeitado?
  6.  # 307

    5) O ques se esta aqui a dzer, que as crianças metem, isto e aquilo, é evidentemente verdade. Também desde a Biblia sabemos que ha mulheres que acusam falsamente homens de violação. Eu continuo a perguntar se preferem que esses crimes sejam retirados do Codigo, ou se preferem que sejam investigados e condenados, com o inerente risco que isso comprta. Porque, se de cada vez que ha um condenado se vêm contar todas as historias de falsas acusações que se conhecem, não saimos daqui. Por acaso até agora ainda ninguém apontou uma falsa condenação, so falsas acusações, mas fico à espera. Agora, se ficamos de pés e mãos atados de qulaquer forma por causa do atentado ao bom nome dos falsos acusados, não estou muito bem a ver onde é que querem chegar.


    De novo, um bocado demagógica, não ? Para já, está apenas a alertar-se para a imbecilidade de determinadas posições do género "São abusadores porque foram condenados" e "Se fosse o seu filho..".
  7.  # 308

    Colocado por: Princesa_Conto-vos um pormenor que até agora não contei... Tenho um amigo muito próximo que o conhece e que também diz que é impossível. O que diria cara lobito se fosse por exemplo o seu pai? Não afirmaria que era impossível somente por achar que o conhece bem?


    Eu até fico boquiaberta :O

    Mas será possível!!! Mas então a Sr.ª acha que se o Carlos Cruz efectivamente estivesse metido em redes de pedofilia andasse por aí a divulgar aos conhecidos e amigos!!!! LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

    Nunca podemos dizer que conhecemos uma pessoa na sua totalidade, mesmo alguém que vive 24/24h ao nosso lado.
  8.  # 309

    Colocado por: maria carolina

    Eu até fico boquiaberta :O

    Mas será possível!!! Mas então a Sr.ª acha que se o Carlos Cruz efectivamente estivesse metido em redes de pedofilia andasse por aí a divulgar aos conhecidos e amigos!!!! LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL

    Nunca podemos dizer que conhecemos uma pessoa na sua totalidade, mesmo alguém que vive 24/24h ao nosso lado.


    Lá vem o comentário demagógico: - E se fosse seu pai? Anda atrás dele 24h??? E mesmo não andando, pode jurar que não é pedófilo??? ...

    Pois é, tratam-se de convicções pessoais, essas não são questionáveis. A mim também não me parece pedófilo... lol Mas é exactamente por ser algo que NINGUEM sabe se é ou não que a investigação tem que ser muito cuidadosa. Mas tenho a minha convicção pessoal, que posso meter de lado quando me conseguir convencer que existiam provas credíveis, até agora ainda não me convenceram...
  9.  # 310

    Colocado por: luisvv
    Lê mal.Se verificar, falam dos 10% com provimento parcial e 25% com provimento total.É uma forma canhestra de escrever, mas percebe-se pelo enquadramento geral.
    Quanto à interpretação dos factos, nunca disse que se tratava só de decisões favoráveis aos acusados - facto é que, excluindo os parciais (casos em que são recorridas diversas questões, p.ex, ou em que é ajustada a pena, para cima ou para baixo),continuam os 25% com provimento total, que denotam a existência de erros significativos ao nível da apreciação de prova ou da aplicação do direito.E é de salientar a constância dos números, ao longo dos anos.



    Porquê, acha que é mais prático manter um esquema que permite a qualquer um publicar qualquer coisa como fazendo
    parte do processo, sem que o visado se possa defender, por não poder violar o segredo de justiça? Ainda não se apercebeu de como essas coisas se fazem?

    Ou talvez sonhe com a hipótese de o segredo de justiça ser efectivamente respeitado?


    Só um esclarecimento: Em penal não se podem agravar penas... Por isso um recurso, se alterar a decisão inicial é sempre para algo mais favorável ao arguido. Principio da proibição da reformatio in pejus
  10.  # 311

    Colocado por: Itsme

    E eu que supunha, que também se não tomava banho nuzinho, nessas piscinas públicas.
    Existe sempre um calçãozito de banho, não é?

    Creio que os juízes não são tão totós que aceitem como prova de crime caracreristicas físicas peculiares, se elas não forem realmente intimas e peculiares...

    Não deve ser lá muito frequente conseguir esclarecer as coisas por essa via, salvo em casos particulares, em que existem, tatuagens, sinais de nascença, manchas, circuncisões, defeitos do órgão, etc.


    Confesso que este comentário eu não consegui perceber... Então quer o Sr. dizer que acha que nos ginásios deste país as pessoas tomam banho de calçãozinho? Ou estava a brincar? lol :D

    Qualquer das características que são "aceites" pelo juíz são as que se conseguem "ver" numa pessoa nua (exemplo: sinais, má formação, manchas, tatuagens)... Mas a aceitação destes testemunhos prende-se com a credibilidade da testemunha e por vezes fazem-se pericias para verificar se o que dizem está correcto (o que digo é que, neste caso o sinal poderia lá estar e ele não ter sido abusado/violado). Estou naturalmente a especular...
    • Itsme
    • 13 setembro 2010 editado

     # 312

    E eu que supunha, que também se não tomava banho nuzinho, nessas piscinas públicas.
    Existe sempre um calçãozito de banho, não é?


    Sou uma Senhora, não um senhor. ;-)

    Falei em tomar banho em piscinas, e princesa em ginásios... São coisas diferentes.

    Nas piscinas públicas, nunca tomei banho nua. Creio que os outros também não!
  11.  # 313

    Sorry! pensei que era um senhor.

    Nos balneários das piscinas públicas eu tomo banho nua... :/ Não é suposto!? Olhe, e cá para nós, os juizes são tão totós como alguns engenheiros, alguns advogados, alguns arquitectos, etc. Há de tudo por ali também :)
    •  
      MRui
    • 13 setembro 2010

     # 314

    Colocado por: maria carolinaNunca podemos dizer que conhecemos uma pessoa na sua totalidade, mesmo alguém que vive 24/24h ao nosso lado.

    É a pura das verdades, maria carolina. Mora uma senhora no meu prédio, na fracção ao lado, que eu pensava ser uma senhora fina e respeitadora da moral e bons costumes, e olhe, fiquei a saber que é uma desavergonhada. Ontem, quando cheguei a casa depois da missa das 11h00, vi uns homens a entrarem para casa dela. No princípio não liguei, mas depois dei por mim a interrogar-me porque carga d'água tinham lá ido aqueles dois homens a um domingo. Como não gosto de ficar com dúvidas, encostei um copo à parede (o copo onde costumo deixar a dentadura de molho à noite), encostei o meu ouvido direito (o esquerdo já não tá lá grande coisa) e comecei a ouvir gemidos, gemidos e mais gemidos e outras coisas que até tenho vergonha de contar. Aquilo ontem foi uma pouca vergonha pegada. Como tem a mania que é mais que as outras cá do prédio, tinha de ser logo com dois homens. Não lhe chegava um ou então tem mais olhos que barriga. Mas há mais, esta desavergonhada... Agora não posso contar mais, vem aí a do 5º Esq. a subir as escadas e eu quero ver se ela vem com o mesmo da semana passada ou se já é outro. Até mais logo.
  12.  # 315

    Heim? lol
  13.  # 316

    MRui
    Essa para desanuviar o ambiente até que está bem metida....
    •  
      MRui
    • 13 setembro 2010

     # 317

    maria carolina,

    nao te chateia con eles ,anda con migo nu fin do mundo fazer o que os dois queremos
  14.  # 318

    Ahahahahah isso tem direitos de autor, essa frase é da rena!
    •  
      MRui
    • 13 setembro 2010

     # 319

    Princesa_

    O amore nao ten direito de autores ,se quizer tanbem anda con nos nu fin do mundo ,maria carolina nao ser ciumenta e os trez fazer que queremos.
  15.  # 320

    boaa
 
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