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  1.  # 21

    Em Espanha, Reino Unido, EUA, etc. os valores a que se vendiam as casas eram disparatadamente especulativos.
    Depois, os valores pedidos por essas casas caíram abruptamente para metade, nalguns casos para um quarto ou ainda menos, do valor inicial!

    Caro Luís,
    mas o que é que pensa que acontecia e vai acontecer em Portugal?
    Não lhe parece que os preços a que se vendiam e continuam a "vender" (na realidade são os bancos que estão a vender e a comprar a si próprios...) são "disparatadamente especulativos"?
    E acha que o preço das casas não vai cair abruptamente também em Portugal (infelizmente para todos, mesmo para quem compra...)????
  2.  # 22

    Colocado por: dutilleul mas o que é que pensa que acontecia e vai acontecer em Portugal?
    Não lhe parece que os preços a que se vendiam e continuam a "vender" (na realidade são os bancos que estão a vender e a comprar a si próprios...) são "disparatadamente especulativos"?
    E acha que o preço das casas não vai cair abruptamente também em Portugal (infelizmente para todos, mesmo para quem compra...)????
    Nos outros países, em que a especulação era uma coisa assombrosa, as casas que tinham um custo de construção de 100 eram vendidas por 200. E no ano seguinte já se vendiam a 225. E no seguinte a 250. Etc... Eram aumentos de 10 a 15% ao ano, todos os anos! (E isto com inflações de 1 ou 2% !)

    Em contrapartida, em Portugal os valores de venda pelos construtores estão muito mais perto do valor de custo (se tiverem margens líquidas de 10% já têm sorte!). E os valores não VARIAM significativamente há muitos-muitos anos. Para aí desde que o Cavaco era PM...

    Enquanto as taxas de juro se mantiverem a níveis razoáveis, os proprietários portugueses preferem esperar um ou dois anos para vender uma casa, do que descer o preço em 10 ou 15%.
    É que todos sabemos que se um vendedor der o flanco, mostrando que está aflito para vender, e anunciar uma queda de preços em 10%, os potenciais compradores ficarão todos à espera que baixe 20%.
    E quando anunciarem um desconto de 20%, os potenciais compradores desconfiarão que vai haver uma nova queda de preços brevemente. Etc...
  3.  # 23

    Colocado por: Luis K. W Em contrapartida, em Portugal os valores de venda pelos construtores estão muito mais perto do valor de custo (se tiverem margens líquidas de 10% já têm sorte!). E os valores não VARIAM significativamente há muitos-muitos anos. Para aí desde que o Cavaco era PM...

    O Cavaco deixou de ser ministro em 1995 e os preços dos imóveis tiveram um movimento de subida muito grande desde essa data até 1999-2000. O pico foi em 2000.

    Em relação aos clientes estarem sempre à espera de descidas nos preços, é verdade.
    Eu próprio estou a acompanhar umas moradias há 2 anos já desceram mais de 20% e continuo à espera que desça ainda mais.
  4.  # 24

    Eu acho que neste momento grande parte da especulação imobiliária está no preço dos terrenos que são caríssimos.
    Concordam com este comentário: branco.valter
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu
  5.  # 25

    Colocado por: jorgferrEu acho que neste momento grande parte da especulação imobiliária está no preço dos terrenos que são caríssimos.


    Concordo, e do que ouço, comparativamente ao que se pedia antes, são o que mais vai cair.
    • eu
    • 2 junho 2011

     # 26

    Colocado por: jorgferrEu acho que neste momento grande parte da especulação imobiliária está no preço dos terrenos que são caríssimos.

    Sem dúvida. Eu comprei o terreno da minha vivenda na pior fase da especulação e vejo agora que foi um péssimo negócio...
  6.  # 27

    Os 26 apartamentos do Palácio Estoril Residências custam entre 1,25 e 4,6 milhões de euros.

    A Estoril Plage e a Espart (Espírito Santo Participações Financeiras) já venderam 14 dos 26 apartamentos do Palácio Estoril Residências. Este empreendimento no Estoril, mesmo ao lado do Hotel Palácio, tem os apartamentos mais caros de Portugal.

    Os preços deste condomínio, que agora ficou concluído, oscilam entre 1,25 e 4,6 milhões de euros. E foram, justamente, as casas mais caras as primeiras a serem vendidas, revela o administrador da Estoril Plage, Pedro Garcia, em entrevista ao Diário Económico.

    De acordo com este responsável, das quatro ‘penthouse' - T4 duplex com 450 metros quadrados, piscina privativa e vista sobre a baía de Cascais - apenas uma está por vender. Mesmo quando os preços rondam os 10 mil euros por metro quadrado.

    "Assumo o rótulo de apartamento mais caro de Portugal porque sempre tivemos a ideia de fazer algo muito exclusivo e como tal tinha sempre de ser mais caro que os empreendimentos da zona", explica Pedro Garcia.

    Além da qualidade dos acabamentos, da vista sobre o mar e das áreas dos apartamentos - que variam entre 187 e 450 metros quadrados -, o gestor destaca ainda o acesso a todos os serviços do hotel Palácio. "Se lhe apetecer o pequeno almoço na cama pode encomendá-lo ao ‘room service'", realça.


    in Económico
  7.  # 28

    Colocado por: rui moreiraOs 26 apartamentosdo Palácio Estoril Residênciascustam entre 1,25 e 4,6 milhões de euros.

    A Estoril Plage e a Espart (Espírito Santo Participações Financeiras) já venderam 14 dos 26 apartamentos do Palácio Estoril Residências. Este empreendimento no Estoril, mesmo ao lado do Hotel Palácio, tem os apartamentos mais caros de Portugal.

    Os preços deste condomínio, que agora ficou concluído, oscilam entre 1,25 e 4,6 milhões de euros. E foram, justamente, as casas mais caras as primeiras a serem vendidas, revela o administrador da Estoril Plage, Pedro Garcia, em entrevista ao Diário Económico.

    De acordo com este responsável, das quatro ‘penthouse' -T4 duplex com 450 metros quadrados, piscina privativa e vista sobre a baía de Cascais - apenas uma está por vender. Mesmo quando os preços rondam os 10 mil euros por metro quadrado.

    "Assumo o rótulo de apartamento mais caro de Portugal porque sempre tivemos a ideia de fazer algo muito exclusivo e como tal tinha sempre de ser mais caro que os empreendimentos da zona", explica Pedro Garcia.

    Além da qualidade dos acabamentos, da vista sobre o mar e dasáreas dos apartamentos - que variam entre 187 e 450 metros quadrados -, o gestor destaca ainda o acesso a todos os serviços do hotel Palácio. "Se lhe apetecer o pequeno almoço na cama pode encomendá-lo ao ‘room service'", realça.


    inEconómico


    Meu caro o número de ricos em Portugal aumentou por isso não admira nada :)
  8.  # 29

    Betão e casas asfixiam bancos.

    Calotes das empresas atingem os 5580 milhões. A construção, o imobiliário e o crédito à habitação valem quase cinco mil milhões da cobrança duvidosa.


    As estatísticas do Banco de Portugal, liderado por Carlos Costa, revelam a pressão dos sectores ligados à habitação sobre o crédito malparado.

    in cm
  9.  # 30

    Custos para construir casa nova baixam


    O índice de custos da construção nova diminuiu ligeiramente em Abril, em termos homólogos, atingindo 1,8%, e diminuindo 0,1 pontos percentuais face à taxa observada em Março. Estes dados são do Instituto Nacional de Estatística (INE).

    Para a diminuição do índice agregado foi relevante a componente de materiais, que passou de uma variação homóloga de 2,5% em Março para 2,1% em Abril.

    A componente mão-de-obra atenuou esta descida verificada no índice global, já que contabilizou um aumento de 0,1 pontos percentuais fixando-se em 1,5%.

    Ficou mais caro fazer obras em casa

    No que diz respeito à manutenção e reparação da habitação, o índice de preços voltou a aumentar, desta feita 3,3% em relação a Abril de 2010 e mais 0,5% do que os valores de Março.

    A taxa de variação média dos últimos doze meses acentuou a tendência de aumento que se verifica desde Novembro de 2010; chegou aos 1,7% em Abril (1,4% em Março).

    Só nas regiões de Lisboa e do Algarve não se registaram aumentos nas taxas de variação homólogas deste índice de preços.


    in AF
  10.  # 31

    "...Porque não podem"..." espaços outrora de comércio ser usados como habitação é um mistério nacional. Em muitas cidades europeias o que distingue um espaço comercial de um espaço habitacional é simplesmente a presença de cortinados. Ou às vezes nem isso pois não são raros os casos em que os residentes do que já foi uma loja deixam que a luz e o olhar dos transeuntes penetrem na sua sala de estar. Em Portugal tal mudança de uso é quase tecnicamente impossível. Não por causa das obras de adaptação necessárias mas muito prosaicamente por causa da burocracia e dos custos dela. Não só o custo dos licenciamentos para transformar um espaço comercial em habitacional pode, entre nós, ultrapassar em muito os custos das obras de adaptação propriamente ditas como as exigências burocráticas são tais que essa é uma aventura impraticável mesmo para uma autarquia. Por exemplo, a Câmara Municipal de Lisboa tem mais de mil lojas fechadas em bairros sociais. Para lá do óbvio desaproveitamento destes espaços muitos deles são alvo de vandalismo e transformam-se em focos de insegurança e insalubridade. Muitos deles poderiam ser transformados em espaços de habitação mas para isso a legislação terá de ser simplificada. E a obra no papel tem de deixar de ser mais demorada e mais cara que a obra propriamente dita."

    In Blasfémias
    Concordam com este comentário: FD, Luis K. W., AugstHill, de jesus mendes, raulschone, dutilleul
    • Gex
    • 9 agosto 2011

     # 32

    Quando uma câmara demora no mínimo 12 meses para aprovar um projecto, ainda por cima em tempo de crise, parece-me que as possibilidades de sucesso do sector de construção diminuem...
  11.  # 33

    Colocado por: GexQuando uma câmara demora no mínimo 12 meses para aprovar um projecto, ainda por cima em tempo de crise, parece-me que as possibilidades de sucesso do sector de construção diminuem...
    Boas, as câmaras podem demorar bem mais de 12 meses, mas também podem demorar bem menos...depende da sua vontade e da sua carteira, bem como do escritório que lhe está a tratar do projecto...infelizmente a podridão é tanta que para alguns ainda vão havendo "bons almoços grátis..."
    Concordam com este comentário: danobrega
    • Gex
    • 9 agosto 2011 editado

     # 34

    Por aquilo que tenho ouvido (e sentido na pele) a tendência cai para o "bem mais de 12 meses". E aqui estou a falar de um processo "normal" sem golpes de carteira ou bons almoços (que certamente não serão grátis para quem os paga).

    Com todo este tempo de espera, bem que os donos de obra podem ver os seus investimentos e valores a definharem graças à desvalorização da moeda e ao aumento dos preços e os construtores e empregados de construção a irem para o fundo de desemprego.

    Vivemos num país no qual a burocracia ocupa um lugar como um tumor impossível de extrair. E o pior é que, tirando alguns avanços feitos nos últimos anos com as novas tecnologias (principalmente a nível de finanças - das pouquissimas coisas boas dos governos pinóquio), não há grande vontade de acabar com essa burocracia. As câmaras têm carradas e carradas de empregados, mas mesmo assim as coisas não andam.
    Concordam com este comentário: rodrigo_gomes29
  12.  # 35

    Na nossa experiência, os projectos de licenciamento nas câmaras do distrito de Setúbal, o tempo para aprovação ronda 2 meses caso não haja consulta a entidades externas. Não julgo que seja muito tempo em comparação com outras câmaras.

    www.gabineteop.com
  13.  # 36

    Saiba como concorrer a apoios no urbanismo

    "Em 2012, estarão reunidas as condições para avançar com os projectos de reabilitação urbana, utilizando os fundos JESSICA.

    Instituições, empresas e privados que estiverem interessados em candidatar-se às linhas de financiamento que vão ser disponibilizadas pelo fundo JESSICA têm de obedecer a várias regras e condições. Tome nota de alguns critérios imprescindíveis.

    1. O JESSICA Holding Fund está a finalizar a selecção das entidades que vão gerir os projectos de intervenção urbana. Da lista de entidades pré-qualificadas que apresentaram propostas consta o BPI, Montepio, CGD, Fundbox, Imorendimento, Interfundos, Refundos, Turismo de Portugal e o IHRU - Instituto de Habitação e Reabilitação Urbana. Os instrumentos financeiros que disponibilizarão em seguida passam pela criação de fundos que vão emprestar dinheiro ou participar no capital (capital de risco) dos projectos a recuperar.

    2. De acordo com informações recolhidas, neste momento decorre a candidatura das entidades gestores dos Fundos de Desenvolvimento Urbano (FDU). Depois de seleccionadas as entidades, o fundo JESSICA transfere verba para cada projecto específico de reabilitação. A apresentação das entidades gestoras seleccionadas será feita dentro dos próximos meses numa cerimónia pública.

    3. As entidades gestoras seleccionadas vão definir, em seguida, as condições específicas para quem quiser concorrer. Os projectos devem respeitar três condições: promotores serem elegíveis; haver planos integrados de desenvolvimento urbano sustentável; Taxa Interna de Retorno (TIR) terá de ser positiva. A lógica de utilização do JESSICA não é a de um subsídio, mas de um instrumento de apoio financeiro. Aplicam-se as regras gerais de elegibilidade do FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), nomeadamente no que se refere à habitação.

    4. Municípios, SRU, promotores e privados terão a oportunidade de concorrer a financiamentos comunitários, através dos fundos que serão geridos por entidades gestoras seleccionadas. As empresas e os privados podem candidatar-se aos instrumentos que serão lançados pelas entidades que receberam os fundos JESSICA para o desenvolvimento urbano.

    5. A divulgação das entidades, dos fundos e dos projectos abrangidos será feita através das comissões de coordenação regionais e dos media. Contudo é aconselhável aos interessados que, desde já, façam a subscrição da newsletter através do site do fundo JESSICA (www.fundojessicaportugal.org/)."


    in Económico
  14.  # 37

    Eu so acredito nisso quando vir a baixa de Setubal la com malta a trabalhar para reabilitar uma grande parte da baixa que esta toda a cair..mas bom onde vivo fizeram-no porque nao sera feito ai..convenço-me ainda ser deste mundo para ver isso restaurado a menos .... que saia com os pez para a frente ...lol
  15.  # 38

    Construção: Quase 1500 empresas fecharam as portas nos últimos 12 meses - AECOPS

    Nos últimos doze meses, deixaram de operar no setor da construção 1.446 empresas ou empresários individuais, segundo a AECOPS, que afirma que o setor da construção "enfrenta uma das mais profundas crises de que há memória".

    De acordo com o relatório regional da Associação de Empresas de Construção e Obras Públicas e Serviços (AECOPS) de setembro, a "difícil conjuntura" que se vive na construção reflete-se numa queda de "2,3 por cento do número total de entidades habilitadas para o exercício da atividade" para 61.492.

    A região Sul tem sido a "mais fortemente penalizada por esta crise", acrescenta a AECOPS, que considera ainda que os indicadores disponíveis apontam para uma "tendência mais desfavorável" no Sul do país do que na média nacional.


    in Visão
    Estas pessoas agradeceram este comentário: DOGMA
  16.  # 39

    Eduardo Souto de Moura vence Prémio Secil de Arquitectura com Casa das Histórias

    O júri do prémio destacou a forma como Souto de Moura conciliou a construção do edifício com o jardim envolvente. “O edifício foi pensado tendo em conta os elementos fundamentais já existentes: o terreno e as árvores”, pode-se ler no comunicado do júri. “As duas estruturas piramidais, que se destacam na obra, são inspiradas num pormenor de uma das várias casas da vila, da autoria do também arquitecto Raul Lino. A natureza envolvente ajudou a decidir o material exterior, betão pigmentado a vermelho, em contraste com o verde do bosque”, continua.

    No mesmo comunicado, o arquitecto explica que “nunca é demais contrapor a realidade abstracta e totalmente artificial da arte contemporânea, com a realidade quotidiana e dura que nos rodeia”, revelando que teve a preocupação de que cada sala de exposições do edifício tivesse sempre uma abertura para o jardim. “Para que o edifício não fosse um somatório neutro de caixas, estabeleci uma hierarquia, introduzindo duas grandes pirâmides no eixo da entrada, que são a livraria e o café”, justifica.

    O prémio, no valor de 50 mil euros e que é dado de dois em dois anos, é uma referência na área da arquitectura e distingue obras que incorporam o material principal da actividade da Secil – o cimento – e que, ao mesmo tempo, “constituam peças significativas no enriquecimento da arquitectura portuguesa”, na expressão da empresa.

    O júri deste ano foi presidido pelo arquitecto Duarte Cabral de Mello e composto pelos também arquitectos Nuno Brandão Costa, Siza Vieira, Diogo Seixas Lopes, Paula Silva e Luisa Marques.

    Para a crítica de arquitectura, Ana Vaz Milheiro, a Casa das Histórias é uma obra “mais arriscada e menos confortável” para Eduardo Souto de Moura e por isso é também “muito importante”. “Esta obra celebra, de certo modo, uma ruptura no seu percurso”, explica Ana Vaz Milheiro. “Souto de Moura chegou a um momento em que começou a questionar a sua obra e todo o seu posicionamento, significando esta obra uma viragem mais clara”, continua.

    “Quando a visitamos, as divisões parecem labirínticas mas depois quando vemos a planta percebemos que o edifício é muito organizado”, explica a crítica de arquitectura, acrescentando que a importância do autor da obra, “que tem influenciado uma série de gerações” com uma linguagem muito própria, terá tido também impacto na escolha. "Havia obras a concurso muito interessantes mas esta é com certeza muito significativa", conclui.

    Esta é assim a terceira vez que Eduardo Souto de Moura é distinguido com o Prémio Secil, depois de em 2004 ter sido escolhido com o Estádio Municipal de Braga, em 2004, e em 1992, ano da criação do prémio, com a construção da Casa das Artes no Porto.

    Já este ano o arquitecto português foi distinguido com o Pritzker 2011, conhecido como o Nobel da arquitectura. O arquitecto português recebeu em Junho o maior galardão mundial da área numa cerimónia que contou com a presença do Presidente norte-americano, Barack Obama, que teceu rasgados elogios ao arquitecto. Nessa noite, Obama descreveu Souto de Moura como alguém que “nunca se satisfaz com soluções fáceis”, com “um estilo que parece tão espontâneo quanto é belo”.

    Nascido em 25 de Julho de 1952, no Porto, o arquitecto Eduardo Souto de Moura iniciou o seu percurso profissional ao lado de Siza Vieira, com quem trabalhou durante cinco anos, até 1980, quando se licenciou pela Escola Superior de Belas Artes do Porto. No mesmo ano, Souto Moura receberia o seu primeiro prémio, da Fundação António de Almeida.


    in Público
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  17.  # 40

    Portugueses criam casa transportável que segue o sol
    Três jovens de Viana do Castelo apresentam a MIMA House

    Três jovens de Viana do Castelo desenvolveram uma casa personalizável, transportável de uma só vez, que se adapta ao longo do ano ao movimento do sol e que custa apenas 39 mil euros.

    Num momento em que a construção sustentável é um dos temas da Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, que decorre no Rio de Janeiro, Brasil, entre quarta e sexta-feira, a MIMA House apresenta-se como um projeto sustentável que pode ser personalizado pelo cliente, um conceito que valeu a vitória, em março, no prémio «Edifício do Ano 2011», na categoria «Casas», pelo site de arquitetura ArchDaily.

    Sustentável, desde logo, por utilizar como materiais base da construção a madeira de pinho e alumínio, recicláveis, e porque para as fundações são apenas necessários 30 a 40 centímetros de betão e porque as juntas usadas em vidros e paredes garantem isolamento térmico e acústico.

    A casa pode ser configurada através de uma gestão energética inteligente, «alterando por exemplo as fachadas de vidro, consoante a estação do ano», para aproveitar a luz solar, explicou, neste domingo, à Lusa Miguel Matos, um dos três jovens de Viana do Castelo que passaram o projeto MIMA House à prática.

    Além disso, toda a casa pode ser transportada num único camião, com evidentes diferenças face ao que seria necessário para uma casa convencional.

    «A partir do momento que conseguimos transportar uma casa completa num camião, os custos associados e as emissões poluentes são muito mais reduzidas que uma casa convencional», acrescentou.

    Trata-se de um modelo de casa pré-fabricada, construída em série em menos de dois meses e com uma área bruta de 57 metros, que está à venda por 39 mil euros.

    Ao cliente cabe a escolha do local onde a pretende implantar, mas também a seleção de materiais e detalhes ou das paredes, já que tudo funciona à base da arquitetura tradicional japonesa.

    Assenta numa estrutura de pilar e viga com um espaço fixo, denominado de «Ken». O preenchimento das paredes é feito com painéis e peças modulares, pelo que tudo nesta casa pode ser modificado ou substituído ao longo dos anos.

    As fachadas de vidro podem igualmente ser facilmente alteradas, por exemplo em função da incidência da luz do sol. «Os painéis são amovíveis e podem seguir o sol, conforme a estação do ano, para dessa forma ter o melhor aproveitamento energético possível. Foi algo a que dedicámos bastante atenção», sublinhou Miguel Matos, engenheiro de sistemas.


    in tvi 24
 
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