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  1.  # 21

    Os comboios de carga viajam muito de noite. Não o fazem só de noite porque isso tb tem implicações na gestão da rede.. implica ter locomotivas, material e acima de tudo pessoas em número suficiente e a receber extras por trabalho nocturno. O único comboio privado de carga no país faz a ligação Sines-Espanha praticamente toda de noite, para não atulhar a linha da beira alta.

    Sinceramente não sei os consumos de locomotivas, mas sendo electricas, a curva de binário é bem mais suave que por exemplo num carro. A diferença não será por aí além. Provavelmente uma paragem num sinal vermelho desperdiça mais que a diferença de velocidade.

    Nunca fiz a Porto-Braga em intercidades. A linha a norte de Estarreja (salvo erro) está em más condições, é um facto. Mas não duvido um momento que está em totais condições de segurança para a velocidade que fazem. A Linha de Braga, foi renovada, creio.
    A questão é que é desconfortável com bem diz e degrada muito a qualidade prestada.

    Portugal tem, claro muito empurrado pela Alemanha e França e seus construtores de automóveis, uma politica deplorável de caminho de ferro. Ainda que algumas linhas efectivamente não tem futuro (se aplicarmos critérios iguais à Alemanha, que tem uma rede soberba, mas que também fechou linhas há 20-30 anos, como muitos outros paises), o todo está ao abandono e a demagogia com os custos impera. Portugal fechou linhas com Cavaco e prepara-se para repetir a dose.
    A demagogia pura aparece quando os custos da rede são analisados. Todos assumem que a infra-estrutura tem que ser paga com o dinheiro do bilhete, mas ninguém compara com a rede viária que é paga com impostos. O buraco das Estradas de Portugal, onde entram muitos impostos, é bem maior que REFER/CP. O que nenhum politico tem coragem de assumir é que a REFER tem de ser altamente deficitária, como a rede viária o é.
    Na Alemanha nenhum politico tem coragem de propor o "modelo portugues" de contabilidade. Os funcionários da ferrovia seriam suficientes para o correr para a irrelevância.Conseguem ter uma rede viária e ferroviária impecavel, sem uma canibalizar a outra. Não é uma questão de puxar o lençol para tapar a cara com pés de fora em Portugal por falta de recursos, a rede viária é um monstro sem fundamento. Há mais auto-estradas em pt que em qualquer país, só comparavel ao vale do Ruhr, a zona industrial mais densa da Europa. Os recursos foram desperdiçados em alcatrão quando deviam ter sido equilibrados.
    O que é irónico é que pt tinha industria ferroviária relevante que justificava investimentos na rede. Praticamente encerrou-se a dita e foi construida a Auto Europa que por sua vez justificou os investimentos na rodovia. A Sorefame tinha capitais maioritariamente nacionais, a autoeuropa é uma multinacional.
    Concordam com este comentário: afonsoh
  2.  # 22

    Boas!

    Entretanto , e enquanto investigava mais sobre as locomotivas que circulam no nosso pais, descobri um verdadeiro apaixonado da ferrovia (e não só ), do qual partilho os links :

    http://luisfer.eu/

    Luisfer TV: http://www.youtube.com/user/LUISFERTV#p/u/1/rXOVb7e4dzQ

    Portugal Observer: http://www.youtube.com/user/PORTUGALOBSERVER
    • adan
    • 2 dezembro 2011

     # 23

    Digámos que o comboio já não é o que era... E realmente as políticas relativas a este meio de transporte... andam por carris de armargura...

    Ainda me lembro de ser miúdo e ir estudar para o Porto de comboio e ir para Coimbra no mesmo... Grandes viagens com os amigos...

    Em 2007 fiz uma actividade cultural num comboio entre Barcelos e Lousado (Famalicão)... Aqui fica:
    http://www.ocomboio.net/diaporama/que_comboio_este/index.html

    O objectivo era dinamizar o uso do comboio como meio de transporte e festejar o aniversário dos 150 anos do comboio em Portugal...
  3.  # 24

    Colocado por: adanDigámos que o comboio já não é o que era... E realmente as políticas relativas a este meio de transporte... andam por carris de armargura...

    Ainda me lembro de ser miúdo e ir estudar para o Porto de comboio e ir para Coimbra no mesmo... Grandes viagens com os amigos...

    Em 2007 fiz uma actividade cultural num comboio entre Barcelos e Lousado (Famalicão)... Aqui fica:
    http://www.ocomboio.net/diaporama/que_comboio_este/index.html

    O objectivo era dinamizar o uso do comboio como meio de transporte e festejar o aniversário dos 150 anos do comboio em Portugal...


    De barcelos.. hummm é de cá??
    • adan
    • 2 dezembro 2011

     # 25

    Era de Galegos Santa Maria... Faço parte da companhia de Teatro "A Capoeira - Companhia de Teatro de Barcelos" A actividade foi realizada em parceria com a ACIB...

    Agora sou cidadão do mundo... ou melhor para lá do mundo...
  4.  # 26

    Colocado por: adanEra de Galegos Santa Maria... Faço parte da companhia de Teatro "A Capoeira - Companhia de Teatro de Barcelos" A actividade foi realizada em parceria com a ACIB...

    Agora sou cidadão do mundo... ou melhor para lá do mundo...


    Muito bem, eu também sou de cá mas de Silva..

    Achei curioso que vi naquele comboio um grande amigo, que não fazia parte do teatro, que também é cidadão do mundo.. desde 2007 já passou pelos States, Brasil e agora em França.. Como o mundo é pequeno!
    Concordam com este comentário: adan
  5.  # 27

    Vou neste momento no intercidade do porto para lisboa.

    Quando estava à espera do trem para vir para cima, na sexta cerca das 18 e pouco, assisti a algo insolito, na estação de santarém passaram 3 alfas no sentido norte-sul , com 5 minutos de intervalo entre si.
    Nenhum parou em Santarém.

    Porque será que passam 3 alfas colados no mesmo sentido ?
  6.  # 28

    E neste momento o trem vai a uns 60 ou 70km/h ... porque será ?
    Vai na volta está para passar algum alfa, os quais têm prioridade.

    Ha umas semanas assisti a uma coisa que nunca tinha visto:
    Como gosto de comboios e de linha ferrea, ja tenho ido na parte de trás da ultima carruagem do intercidades, a qual dá para ter uma boa prespectiva sobre a linha.
    No fundo é quase o mesmo que ir na cabine com o maquinista, mas ao contrario.
    Dessa vez, já era de noite e vejo uma luz ao longe , mas a aproximar-se a abrir bué!
    Comecei a ficar acagaçado a pensar que o alfa estava a vir na nossa linha!
    Mas não, estava a vir no nosso sentido, mas pela linha da direita! Não sabia que isto era possivel, ultrapassagens e 2 comboios no mesmo sentido !!!
  7.  # 29

    Desde o inicio do ano, os bilhetes ja subiram duas vezes, primeiro 2 euros, e depois mais 3, ou seja, o bilhete que em março custava 15 euros, agora custa 20€

    civismo,


    Não sei se existe proporção entre o aumento dos bilhetes e os custos que se poupariam se os comboios andassem mais devagar, mas não tenho duvidas que escolheria a redução da velocidade!



    Seja como for, a minha questão é se um mesmo comboio, ao ir mais devagar, se vai a gastar menos, da mesma forma que a minha carrinha mercedes Classe E 220CDI em autoestrada gasta para ai 6 litros , se for a 110, gasta 7 se for a 130 e gasta 8 se for a 150


    passando à frnete a piada.

    Já pensaram que a velocidade influência o desgaste do carril? E aqui, velocidades reduzidas podem desgastar mais do que velocidades elevadas, depende para que velocidade foi projectada a via?
    • jma
    • 19 dezembro 2011

     # 30

    principalmente porque os comboios de mercadorias (mais pesados e normalmente com os rodados em piores condições) são efectivamente quem mais estragos faz à via... e o excesso de escala é o parâmetro a observar..
  8.  # 31

    O desgaste do carril baixo e do carril alto deve ser igual para que se substituem ambos os carris poupando na intervenção. Assim sendo a quantidade de passagens de mercadorias e a respectiva velocidade ditará a necessidade de passagem de maquinas com velocidade superior à da escala.
    E para quem não sabe, o rodado saltar o carril pode acontecer para altas velocidades como para baixas velocidades, a força actuante tanto é interior-exterior(velocidade superiores à da escala) como exterior-interior (velocidades inferiores à da escala). Sendo a velocidade da escala a que, devido à escala (diferença entre a altura do carril exterior e o interior), anula a força centrifuga.
    • jma
    • 19 dezembro 2011

     # 32

    o desgaste do carril inferior é superior à do carril superior.
  9.  # 33

    Pode até na realidade tal acontecer ,como também caem casas e muitas outras coisas. Agora discordar do que eu disse e justificar com:
    o desgaste do carril inferior é superior à do carril superior.


    É assim que justifica o discordo? de uma coisa que eu disse "deve"? ou há uma razão para que o carril inferior deve ter um desgaste superior?
    • jma
    • 19 dezembro 2011

     # 34

    sim, pareceu-me adequado reforçar apenas a "justificação" que eu já tinha apresentado no meu comentário anterior e que o seu comentário, aparentemente, mas não teve em conta. Mas posso reforçar.
    Os comboios de mercadorias produzem um desgaste bastante mais elevado nos carris do que os comboios de passageiros. Sendo que os primeiros circulam a velocidades inferiores, e uma vez que a definição da escala (inclinação transversal da via em curva) representa um equilibrio entre o cálculo do excesso de escala e o cálculo da insuficiencia de escala, sendo que este segundo parâmetro é um parâmetro mais relacionado com o conforto dos passageiros e resulta da velocidade máxima prevista para a via, enquanto que o primeiro (excesso) está mais directamente relacionado com a segurança da via e resulta da velocidade mínima prevista para a via.
    Portanto, os comboios de mercadorias (mais lentos) desgastam mais o carril inferior não só por circularem numa curva com uma inclinação transversal superior à que realmente necessitariam para aquela velocidade, como têm um peso por eixo superior a um comboio de passageiros, como normalmente apresentam rodados mais danificados.
  10.  # 35

    O que não impede que, tal como eu disse, DEVE o desgaste ser igualado. Estar a discordar com o que devia ser com o que realmente é parece-me um bocado ignorante, isto é, ignorar o que eu disse.
    Exemplo:
    Eu digo que:
    a estrada DEVE impedir acidentes.
    o jma discorda e diz:
    acontecem acidentes na estrada.

    Quanto à realidade e para que se igual o desgaste passa pelo número de veículos de passageiros ser superior ao de mercadorias e as velocidades controladas de forma a igualar o esforço em cada carril.
    • jma
    • 19 dezembro 2011

     # 36

    não, independentemente de me chamar ignorante logo à primeira, vou ainda insistir, pois apesar deste tema ser completamente irrelevante para este forum, podem existir mais pessoas com alguma curiosidade no tema.

    O kugu_elu afirmou que "o desgaste do carril baixo e do carril alto deve ser igual" (citação exacta do que escreveu, e que não é idêntico ao que reescreveu no post #35).

    Eu respondi que tal não é efectivamente verdade porque os factores que influenciam o desgaste do carril inferior são diferentes dos factores que influenciam o desgaste do carril superior e, por isso, o desgaste do carril baixo é superior ao do carril alto.

    Poderá argumentar, no campo teórico, que o tal equilibrio entre o excesso de escala e a insuficência de escala permitirá obter essa igualdade, mas tal também não é possível. Não só porque o número de comboios não entra para essa definição, como a idêntificação dos veículos com rodados deficientes não entra para essa definição, mas também porque (ao contrário da rodovia) não há estudos sustentados que especifiquem com credibilidade o volume de circulação de comboios de mercadorias.
    Resumindo, não existe experiência, (atrever-me-ia a dizer internacional) de se identificar um desgaste semelhante em ambos os carris, sendo que o carril inferior sofre um desgaste superior. Claro que isto tudo admitindo que existe tráfego de mercadorias e de passageiros a velocidades distintas, na linha em consideração.
  11.  # 37

    Estar a discordar com o que devia ser com o que realmente é parece-me um bocado ignorante, isto é, ignorar o que eu disse


    e sublinho:

    ignorar o que eu disse


    isto para dizer que a acção é que é ignorante, e não o autor da acção. E sim, refiro-me a ignorar o que eu disse e não a ignorar o conhecimento.
    Concordo em tudo o que disse.
    Eu disse DEVE, isto é, e para me tentar explicar melhor ou usar uma forma verbal aproximada ao que eu quero dizer:
    o desgaste dos carris deveria ser igual. Isto é, deveria o projecto tal que compreende-se um desgaste igual para ambos os carris.

    O que eu disse em #31 é exatametne igual a #35
    "o desgaste do carril baixo e do carril alto deve ser igual

    não como possibilidade ou a tentativa de acertar no que acontece na realdiade mas sim como o que deveria ser feito para uma melhor manutenção:
    para que se substituem ambos os carris poupando na intervenção
    • jma
    • 19 dezembro 2011

     # 38

    Caro kugu_elu, chamar ao outro ignorante ou eufemisticamente chamar ignorante à sua acção, logo à segunda troca de argumentos, só porque alguém não concordou consigo é, desculpe que lhe diga, perfeitamente disparatado, mesmo que sublinhe a parte que lhe dá mais jeito.

    E insistir em dizer que "o desgaste (...) deve ser igual" é exactamente a " o desgaste deve ser igualado", também é extremamente forçado, pois o seu significado não é, efectivamente, o mesmo... Mas como o seu objectivo aqui, aparentemente, não é o da partilha de informação mas sim ver quem fica com a bicicleta, só me resta esperar que o civismo tenha tido uma boa viagem.
  12.  # 39

    A pergunta que faço é...
    Alta velocidade?
    Porque não vão para a Alemanha?
    Ainda acham que há poucos acidentes devido ao excesso de velocidade?

    Quem tem pressa que se levante mais cedo!
    Há problemas nas artérias e vias de comunicação...isso é que são problemas,e para além disso já pagamos impostos de sobra para pagar quem está em hospitais!
  13.  # 40

    jma,
    realmente não pretendia em nada o ofender, e repito, o que simplesmente quis dizer é que, pelo que li e o que me pareceu foi que ignorou o que eu disse já que eu estava a falar do lado teórico e o jma justificou pelo lado prático do que realmente acontecia sem exemplificar o porque de não acontecer tal facto na realidade.

    E insistir em dizer que "o desgaste (...) deve ser igual" é exactamente a " o desgaste deve ser igualado",

    não é exactamente a mesma coisa, apenas mudei a forma de o dizer para me tentar fazer entender. E passo a explicar ambas:
    o desgaste dos carris deve ser igual para que ambos sejam mudados na mesma operação de manutenção
    o desgaste deve ser igualado para que seja apenas necessário uma única intervenção de substituição.
    Eu com ambas pretendo dizer a mesma coisa, se o jma percebe duas coisas diferentes basta me explicar o que entende com ambas que eu lhe direi qual a mais próxima, ou igual, ao que quero dizer.

    ignorante
    adj. 2 g. s. 2 g.
    1. Que ignora.





    Colocado por: kugu_eluO desgaste do carril baixo e do carril alto deve ser igual para que se substituem ambos os carris poupando na intervenção. Assim sendo a quantidade de passagens de mercadorias e a respectiva velocidade ditará a necessidade de passagem de maquinas com velocidade superior à da escala.
    E para quem não sabe, o rodado saltar o carril pode acontecer para altas velocidades como para baixas velocidades, a força actuante tanto é interior-exterior(velocidade superiores à da escala) como exterior-interior (velocidades inferiores à da escala). Sendo a velocidade da escala a que, devido à escala (diferença entre a altura do carril exterior e o interior), anula a força centrifuga.
    Discordam deste comentário:jma




    Colocado por: jmao desgaste do carril inferior é superior à do carril superior.



    Colocado por: jmasim, pareceu-me adequado reforçar apenas a "justificação" que eu já tinha apresentado no meu comentário anterior e que o seu comentário, aparentemente, mas não teve em conta.

    Colocado por: jmaprincipalmente porque os comboios de mercadorias (mais pesados e normalmente com os rodados em piores condições) são efectivamente quem mais estragos faz à via... e o excesso de escala é o parâmetro a observar..


    Então diz-me que eu não tive em conta o seu primeiro comentário em que diz que os pesados são os que mais estragos causam
    quando eu disse logo:
    Assim sendo a quantidade de passagens de mercadorias e a respectiva velocidade ditará a necessidade de passagem de maquinas com velocidade superior à da escala.

    Como pode ler eu não ignorei o seu cometário até porque o que disse eu sabia e dai ter falado no que falei.
    E continuo a afirmar, até que me faça acreditar em contrário, que o jma ignorou o que eu disse e quando usei o "deve"..não disse que era o que acontecia, nem que era a preocupação de alguém, apenas disse que para se poder maximizar a manutenção devia o desgaste ser igual e para tal, como disse, deveriam as passagens de pesados e ligeiros e velocidades serem programadas para que se faça este equilíbrio.
 
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