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    • MJL
    • 22 dezembro 2011

     # 21

    Amigo Marco a anulação da venda penso que nunca vou pedir, acredito que receberia pelo menos o que paguei dentro de um prazo razoável, mas o resto que já gastei não acredito, ainda mais gastei bastante antes da escritura, logo a seguir que me informaram que a venda estava garantida, que foi quase um ano até marcarem a escritura.

    Depois IMI que já paguei, o que paguei ao intermediário da segurança social (luso roux) que por sinal tb já mudou de nome, as despesas todas com conservatórias, finanças etc, os spreads que perdi, quem é que me vai pagar isto? ou quando?

    Eu detesto muita coisa que se faz nos Estados Unidos, mas certas instituições e empresas que operam neste país deviam levar com advogados e juizes como os de lá, podia ser que tivessem mais consideração pelas pessoas e os seus bens.

    O que falei para já com o meu advogado é tentar entrar em contacto com o advogado responsável pela acção, ver se há alguma coisa que se possa fazer para levantar a acção sobre este imóvel, mas duvido que ele o faça.
  1.  # 22

    Caro MJL

    Já conseguiu o levantamento da acção em tribunal ?
    • MJL
    • 17 fevereiro 2012

     # 23

    Não continua tudo na mesma, andava a fazer mais umas pesquisas a ver se encontrava algum caso identico e reparei em algumas threads que me apareceram no google aqui do forum e respondi para alertar as pessoas deste caso especifico.
  2.  # 24

    Boa tarde MJL,

    Como está esta situação? conseguiu levantar a acção em tribunal?

    Cumprimentos.
  3.  # 25

    A conservatoria nao pode levantar acao nenhuma sem ordem do juiz.

    Vi que o senhor tem em maos uma sentenca que ja teve transito em julgado (isso quer dizer que não cabe mais recurso de outras partes).

    Resumindo, a casa ja e do senhor. O que o advogado do senhor deveria ter feito e ter comunicado nos outros processos que a casa ja foi adjudicada.

    Execucao fiscal e a pior coisa que existe...eles podem penhorar a sua casa antes de todo mundo...mesmo que a divida seja com vinte pessoas. Existe uma hierarquia na lei - execuções fiscais, débitos trabalhistas, etc. etc...e so depois as pessoas particulares e bancos podem reaver seus créditos.

    E necessario informar a todos os processos que o bem ja foi adjudicado e a justiça devera fazer a informação para a conservatória.

    E dificil dar opinião sem ver os autos...Acho que um advogado o ajudaria rapidamente (e não deve sair caro).
    • icdm
    • 27 abril 2022

     # 26

    Boa tarde,

    Agradeço a todos e peço desculpa por escrever neste tópico, mas julgo que a situação é semelhante, pelo que fará sentido continuar a discussão aqui (poderei, claro, abrir novo tópico).

    ASSUNTO: Compra de imóvel (prédio rústico, com vinha), penhorado pelas finanças, a uma empresa, aqui designada XXX, LDA.

    Já pedi certidão permanente (também conhecida por certidão de teor) na conservatória online.
    Transcrevo aqui a informação principal, anonimizada.
    De acordo com a [INFO_0], é de facto um prédio rústico.
    De acordo com a [INFO_2], foi de facto alvo de uma penhora pelas finanças (fazenda nacional), estando um processo de penhora a decorrer executado pelas finanças [INFO_3], com data e hora para acontecer.
    Contudo, há uma hipoteca voluntária mencionada, feita pela empresa XXX, LDA, dando o prédio como garantia a um banco [INFO_1], isto claro, antes das dívidas às finanças aparecerem.
    Minha questão:
    Se eu comprar às finanças, pelo leilão deles, vem livre dessa hipoteca do banco?
    Não entendo... alguém me sabe dizer?

    Que cuidados e riscos devo ter? Estranhamente, ainda para mais, a vinha até parece bem tratada (não que seja especialista...). Para uma empresa em dificuldades era normal algum abandono.
    Fica aqui a informação, agradeço qualquer ajuda/comentário.
    Obrigado e melhores cumprimentos,
    ICM

    P.S.: Dados da certidão aqui em baixo. Nota: o "INFO_0", "INFO_1", etc... fui eu que introduzi, para numerar, para ajudar a leitura e eventual resposta(s):
    "[INFO_0]
    (...)
    DESCRIÇÕES - AVERBAMENTOS - ANOTAÇÕES
    RÚSTICO
    (...)
    Cultura arvense.
    (...)
    INSCRIÇÕES - AVERBAMENTOS - ANOTAÇÕES
    (...)
    Registado no Sistema em: 2018/01/22 15:10:40 UTC
    CAUSA : Compra
    SUJEITO(S) ATIVO(S):
    ** [EMPRESA XXX, LDA]
    (...)
    SUJEITO(S) PASSIVO(S):
    ** [PESSOA PARTICULAR]
    (...)
    O(A) Conservador(a)
    (...)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------
    [INFO_1]
    INSCRIÇÕES - AVERBAMENTOS - ANOTAÇÕES
    (...)
    2018/01/22 15:10:41 UTC - Hipoteca Voluntária
    Registado no Sistema em: 2018/01/22 15:10:41 UTC
    CAPITAL: 50.000,00 Euros
    MONTANTE MÁXIMO ASSEGURADO: 73.525,00 Euros
    SUJEITO(S) ATIVO(S):
    (...)
    ** CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO
    (...)
    SUJEITO(S) PASSIVO(S):
    ** [XXX, LDA]
    (...)
    Fundamento: Garantia de empréstimo
    Juro anual: 11,35% acrescido de uma sobretaxa de 3% em caso de mora - Despesas: 2 000,00
    euros
    O(A) Conservador(a)
    (...)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------
    [INFO_2]
    (...)
    2019/09/11 17:14:52 UTC - Penhora
    Registado no Sistema em: 2019/09/11 17:14:52 UTC
    DATA DA PENHORA: 2019/09/11
    QUANTIA EXEQUENDA: 25.130,72 Euros
    SUJEITO(S) ATIVO(S):
    ** FAZENDA NACIONAL
    SUJEITO(S) PASSIVO(S):
    ** [XXX, LDA]
    (...)
    Processo de execução fiscal
    (...)
    O(A) Conservador(a) de Registos
    (...)

    ---------------------------------------------------------------------------------------------
    [INFO_3]
    (...)
    2019/12/05 14:03:39 UTC - Penhora
    Registado no Sistema em: 2019/12/05 14:03:39 UTC
    DATA DA PENHORA: 2019/12/05
    QUANTIA EXEQUENDA: 2.575,86 Euros
    SUJEITO(S) ATIVO(S):
    ** FAZENDA NACIONAL
    SUJEITO(S) PASSIVO(S):
    ** [XXX, LDA]
    (...)"
 
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