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  1.  # 301

    Depois disto, tudo o resto perde um bocado de força..

    Principalmente se esse for o nosso desejo. Negar a influência política do BES e do RES é negar a evidência. Já agora, conhece mais algum banqueiro ou industrial ou lá o que for que tenha sido convidado para um conselho de ministros?
    • eu
    • 8 agosto 2014

     # 302

    Colocado por: luisvv
    Depois disto, tudo o resto perde um bocado de força..

    Quer queira quer não, as ligações entre o poder político e a banca existem e são bastante óbvias.
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
  2.  # 303


    Principalmente se esse for o nosso desejo.


    Se para tornar o número mais "gordo" e apelativo é preciso recorrer a gente que passou a ter relações com o BES 10 ou 20 anos depois de ter passado pelo Governo, sou obrigado a concluir que o argumento de base é fraco.
    19 governos constitucionais, com uma média de 15 ministros e 30 secretários de Estado representam 900 pessoas. Admitindo repetições, mas não tendo tido a paciência para ir contar os SE um a um, encontrar 25 pessoas que no decurso da sua vida profissional em algum momento contactaram com um dos maiores bancos não é propriamente estranho.



    Negar a influência política do BES e do RES é negar a evidência.

    Mas quem nega? É no entanto escusado misturar alhos com bugalhos num texto que Deus nos livre..


    Já agora, conhece mais algum banqueiro ou industrial ou lá o que for que tenha sido convidado para um conselho de ministros?


    O que se sabe é que esteve no edifício, alegadamente para reunir com um SE. Mas dando de barato que até tenha ido ao CM, tenho a certeza de que, naquela altura (Outubro 2011) todos os representantes dos grandes bancos foram ouvidos, na medida em que estava em jogo a utilização dos dinheiros da troika pelos bancos e os reflexos disso no OE.
  3.  # 304


    Quer queira quer não, as ligações entre o poder político e a bancaexistem e são bastante óbvias


    Quem sou eu para o desmentir... agora, invocar o exercício de um cargo governamental em 1983 e ligá-lo ao exercício de cargo privado em 2002, that's where i draw the line..
    • eu
    • 8 agosto 2014

     # 305

    Colocado por: luisvv
    Quem sou eu para o desmentir... agora, invocar o exercício de um cargo governamental em 1983 e ligá-lo ao exercício de cargo privado em 2002,that's where i draw the line..

    E perante uma floresta de evidências, você foca a discussão numa folha?
  4.  # 306


    E perante uma floresta de evidências, você foca a discussão numa folha?


    Então vamos lá..

    1) Da infografia: daqueles 25, apontados como personificando o trajecto Governo >> BES, a maioria demorou bem mais de 5 anos e vários desses acima dos 20...
    Por junto, haverá ali 4 ou 5 casos relevantes de transição directa o, num ou noutro sentido, e são perfeitamente conhecidos: Machete, Mexia, Pinho, Horta e Costa.
    (pelo meio, dá-se o caso caricato de uma das pessoas apontadas ser membro da família ES - Mª João Bustorff).
    O resto está lá para encher o quadro, porque dizer que estiveram em 16 de 19 governos é mais "tcharannn!!".

    2) Do texto: pegando na "informação" da infografia, vai-se à biografia de um e de outro e cola-se tudo com cuspo. O exemplo de Ernâni Lopes é cómico.
    Podemos fazer o mesmo exercício substituindo o BES pelo SLB, por exemplo, e o retrato sai ainda mais tenebroso (sabia que todos os lideres partidários são benfiquistas?)

    3) Do resto: sim, é natural que existam situações indesejáveis e relações mais ou menos incestuosas entre BES (substitua aqui por qualquer outra sigla) e Estado. É da natureza...
    • eu
    • 10 agosto 2014 editado

     # 307

    Colocado por: luisvvsim, é natural que existam situações indesejáveis e relações mais ou menos incestuosas entre BES (substitua aqui por qualquer outra sigla) e Estado. É da natureza...

    É da natureza... que natureza?
  5.  # 308

    como eu desejava ter a vida simples dos macacos....
  6.  # 309


    É da natureza... que natureza?


    Do Estado.
    • eu
    • 11 agosto 2014

     # 310

    Colocado por: luisvvDo Estado.

    Bem me parecia que a culpa era do Estado... ;)

    Até neste caso BES/GES, de certeza que se arranjam teorias que mostram que a culpa foi do estado...
  7.  # 311


    Bem me parecia que a culpa era do Estado... ;)
    Até neste caso BES/GES, de certeza que se arranjam teorias que mostram que a culpa foi do estado...


    Leu mal, porque leu o que quis ler.

    Começou por dizer :
    Quer queira quer não, as ligações entre o poder político e a banca existem e são bastante óbvias.

    e isto:
    E perante uma floresta de evidências, você foca a discussão numa folha?


    Ora, eu limitei-me a comentar o texto ridículo e a forma como, juntando "factos" uns a seguir aos outros se "mostra" uma conspiração. De seguida, reforcei a minha posição de sempre:
    sim, é natural que existam situações indesejáveis e relações mais ou menos incestuosas entre BES (substitua aqui por qualquer outra sigla) e Estado.
    , porque é da natureza do Estado deter diversos monopólios (o da violência legítima, o da emissão de moeda fiduciária, p.ex)
  8.  # 312

    Colocado por: luisvvo da emissão de moeda fiduciária


    Esse poder foi entregue a privados já há algum tempo.
    • eu
    • 11 agosto 2014

     # 313

    Colocado por: luisvvporque é da natureza do Estado deter diversos monopólios

    Mas pelos vistos não tem o monopólio da vigarice e da fraude...
  9.  # 314


    Esse poder foi entregue a privados já há algum tempo.


    Na verdade, nem por isso. Sem desviar muito a conversa, os bancos são intermediários especiais, criam dinheiro via crédito, mas para o que conta continuam a não emitir moeda.



    Mas pelos vistos não tem o monopólio da vigarice e da fraude...

    Já que quer ir por aí, a vigarice e a fraude existem e existirão enquanto houver negócios. No entanto, sem o monopolista da fidúcia e o seu poder de nos coagir a aceitar moeda, nesta forma específica dificilmente poderia existir, ou existindo dificilmente poderia tomar estas proporções, ou afectar terceiros desta forma.
  10.  # 315

    luisvv

    quem é o estado afinal senão a expressão publica dos privados ( dos poderosos privados entenda-se)
  11.  # 316

    Colocado por: luisvvNa verdade, nem por isso. Sem desviar muito a conversa, os bancos são intermediários especiais, criam dinheiro via crédito, mas para o que conta continuam a não emitir moeda.


    Para o que conta são os bancos que criam dinheiro. E não são os intermediários neste processo, são mesmo o fim da linha. Apenas estão limitados na quantidade de capital que podem criar pelas regras que determinam as fórmulas dos rácios. Estas regras são, salvo erro, da competência dos bancos centrais que são mais ou menos autónomos nas suas decisões, e são bancos privados, apesar dos nomes.

    "A moeda", ou o dinheiro físico, é completamente irrelevante para a conversa. Ele é apenas uma ferramenta facilitadora de algum tipo de transacções que envolvem dinheiro. Aliás, não é muito dificil de imaginar um futuro onde o dinheiro seja todo digital, e não é preciso imaginar um futuro onde os movimentos sejam maioritariamente digitais pois essa já é a realidade.
    Concordam com este comentário: eu
  12.  # 317


    quem é o estado afinal senão a expressão publica dos privados ( dos poderosos privados entenda-se)


    Depende de quem pergunta e quem responde.
  13.  # 318

    Colocado por: danobregaPara o que conta são os bancos que criam dinheiro.


    Banco de Portugal emprestou 3,5 mil milhões ao BES
    Ou seja, o Banco de Portugal pode estar a utilizar o seu próprio dinheiro ou mesmo a criar dinheiro novo que pode chegar ao BES através de um depósito, por exemplo.

    http://observador.pt/2014/08/11/banco-de-portugal-emprestou-3-500-milhoes-ao-bes-dois-dias-antes-de-o-dividir/
    • eu
    • 11 agosto 2014

     # 319

    Colocado por: luisvvJá que quer ir por aí, a vigarice e a fraude existem e existirão enquanto houver negócios. No entanto, sem o monopolista da fidúcia e o seu poder de nos coagir a aceitar moeda, nesta forma específica dificilmente poderia existir, ou existindo dificilmente poderia tomar estas proporções, ou afectar terceiros desta forma.

    Apesar de todos os acontecimentos passados e recentes, essa fé continua inabalável... ;)
  14.  # 320

    luisvv

    demita-se, está cego pura e simplesmente, ainda não consegue admitir que o seu odiado estado não é mais que um simples executante( lacaio, instrumento, etc.) dos seus adorados empreendedores privados ( mais uma vez: os poderosos financeiros).
    alias o que seria desses grandes homens sem a muleta e a manipulação que fazem do estado.
 
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