Para o que conta são os bancos que criam dinheiro. E não são os intermediários neste processo, são mesmo o fim da linha. Apenas estão limitados na vquantidade de capital que podem criar pelas regras que determinam as fórmulas dos rácios. Estas regras são, salvo erro, da competência dos bancos centrais que são mais ou menos autónomos nas suas decisões, e são bancos privados, apesar dos nomes.
"A moeda", ou o dinheiro físico, é completamente irrelevante para a conversa. Ele é apenas uma ferramenta facilitadora de algum tipo de transacções que envolvem dinheiro. Aliás, não é muito dificil de imaginar um futuro onde o dinheiro seja todo digital, e não é preciso imaginar um futuro onde os movimentos sejam maioritariamente digitais pois essa já é a realidade.
Apesar de todos os acontecimentos passados e recentes, essa fé continua inabalável... ;)
luisvv demita-se, está cego pura e simplesmente, ainda não consegue admitir que o seu odiado estado não é mais que um simples executante( lacaio, instrumento, etc.) dos seus adorados empreendedores privados ( mais uma vez: os poderosos financeiros).
Colocado por: luisvviii) Uma falência bancária numa sociedade "liberal" (que obviamente será possível) dificilmente pode assumir proporções tão significativas como actualmente - não se trata de uma questão de crença, trata-se de questões práticas: sem um Estado para garantir que os cidadãos são forçados a aceitar uma determinada moeda, o sistema de reservas fraccionárias tem fraca probabilidade de sobreviver - e na melhor das hipóteses, concorrerá com sistemas e moedas integros, digamos; sem um Estado dotado do poder de cobrar impostos e cunhar moeda, a uma falência bancária não corresponde um resgate, o que incentiva os intervenientes (bancos, seus depositantes e tomadores de crédito) a uma actuação prudente; há ainda muitas outras circunstâncias que minoram a probabilidade de uma crise "sistémica" ou de sequer existir algo "too big to fail".
Colocado por: luisvv"a uma falência bancária não corresponde um resgate, o que incentiva os intervenientes (bancos, seus depositantes e tomadores de crédito) a uma actuação prudente;"
Colocado por: branco.valterA Alemanha é o único credor? Ainda por cima um banco controlado por um Ministro do governo Alemão?
“À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”.
O e-faturas, juntamente com a eliminação completa do sigilo bancário no que às autoridades tributárias diz respeito, é a melhor ferramenta que um Estado pode ter para reduzir os custos do estado social. Fuga ao fisco? Peanuts! Imaginem aquilo usado com todas as potencialidades. Senão, vejamos.
O facto de o estado português estar a montar uma base de dados de onde os padrões de consumo e estilo de vida podem ser facilmente retirados, viola tudo aquilo que a civilização moderna entende como aceitável ao nível da centralização de informação. É um enorme retrocesso civilizacional, embora sendo uma interessante peça de tecnologia.