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  1.  # 321


    Para o que conta são os bancos que criam dinheiro. E não são os intermediários neste processo, são mesmo o fim da linha. Apenas estão limitados na vquantidade de capital que podem criar pelas regras que determinam as fórmulas dos rácios. Estas regras são, salvo erro, da competência dos bancos centrais que são mais ou menos autónomos nas suas decisões, e são bancos privados, apesar dos nomes.

    Para o efeito que me interessa, continuam a ser os Estados a deter o monopólio da emissão de moeda.


    "A moeda", ou o dinheiro físico, é completamente irrelevante para a conversa. Ele é apenas uma ferramenta facilitadora de algum tipo de transacções que envolvem dinheiro. Aliás, não é muito dificil de imaginar um futuro onde o dinheiro seja todo digital, e não é preciso imaginar um futuro onde os movimentos sejam maioritariamente digitais pois essa já é a realidade.

    Não estamos a falar de dinheiro físico. Estamos a falar de moeda, que assenta na fidúcia de um Estado.



    Apesar de todos os acontecimentos passados e recentes, essa fé continua inabalável... ;)


    Creio que o eu interpreta mal a minha posição, que não tem nada de "fé" e que em resumo é :
    i)Obviamente existe e continuará a existir fraude e vigarice (chamemos-lhe "F&V");
    ii) Não compreendo a posição "Como, sob a tutela protectora de um Estado há "F&V", os liberais são uns líricos";
    iii) Uma falência bancária numa sociedade "liberal" (que obviamente será possível) dificilmente pode assumir proporções tão significativas como actualmente - não se trata de uma questão de crença, trata-se de questões práticas: sem um Estado para garantir que os cidadãos são forçados a aceitar uma determinada moeda, o sistema de reservas fraccionárias tem fraca probabilidade de sobreviver - e na melhor das hipóteses, concorrerá com sistemas e moedas integros, digamos; sem um Estado dotado do poder de cobrar impostos e cunhar moeda, a uma falência bancária não corresponde um resgate, o que incentiva os intervenientes (bancos, seus depositantes e tomadores de crédito) a uma actuação prudente; há ainda muitas outras circunstâncias que minoram a probabilidade de uma crise "sistémica" ou de sequer existir algo "too big to fail".


    luisvv demita-se, está cego pura e simplesmente, ainda não consegue admitir que o seu odiado estado não é mais que um simples executante( lacaio, instrumento, etc.) dos seus adorados empreendedores privados ( mais uma vez: os poderosos financeiros).


    Olha, o marco1 está a tornar-se um perigoso anarquista. Ainda há esperança...
    • eu
    • 12 agosto 2014 editado

     # 322

    Colocado por: luisvviii) Uma falência bancária numa sociedade "liberal" (que obviamente será possível) dificilmente pode assumir proporções tão significativas como actualmente - não se trata de uma questão de crença, trata-se de questões práticas: sem um Estado para garantir que os cidadãos são forçados a aceitar uma determinada moeda, o sistema de reservas fraccionárias tem fraca probabilidade de sobreviver - e na melhor das hipóteses, concorrerá com sistemas e moedas integros, digamos; sem um Estado dotado do poder de cobrar impostos e cunhar moeda, a uma falência bancária não corresponde um resgate, o que incentiva os intervenientes (bancos, seus depositantes e tomadores de crédito) a uma actuação prudente; há ainda muitas outras circunstâncias que minoram a probabilidade de uma crise "sistémica" ou de sequer existir algo "too big to fail".

    Diz que não é uma questão de fé, mas estes argumentos são meras hipóteses, longe de estarem comprovadas... aliás, muitas delas, nem em teoria fazem sentido (na minha opinião, ou crença).

    Escreve por exemplo:
    Colocado por: luisvv"a uma falência bancária não corresponde um resgate, o que incentiva os intervenientes (bancos, seus depositantes e tomadores de crédito) a uma actuação prudente;"

    Portanto, parte do princípio que no caso BPN e BES, estes diversos atores foram imprudentes porque tinham um resgate assegurado? Para já, eles não sabiam se seriam ou não resgatados... Por outro lado, não faltam exemplos de bancos por esse mundo fora que faliram sem ser resgatados. Então... afinal onde estava a atuação prudente que refere?
  2.  # 323

  3.  # 324

  4.  # 325

  5.  # 326

    "Eurogrupo quer transferir activos gregos para banco de Schäuble e Gabriel"

    HAHAHAHAHAAAA... o homem não passa de um ladrão... um comum ladrão.

    "A instituição independente no Luxemburgo para onde o Eurogrupo propõe transferir 50 mil milhões em activos gregos é gerida pelo KfW, banco estatal alemão, cujo chairman é Schäuble"

    http://ionline.pt/401988?source=social
  6.  # 327

    Eurogrupo quer transferir activos gregos para banco de Schäuble e Gabriel

    A instituição independente no Luxemburgo para onde o Eurogrupo propõe transferir 50 mil milhões em activos gregos é gerida pelo KfW, banco estatal alemão, cujo chairman é Schäuble

    A transferência de “activos no valor de 50 mil milhões de euros” detidos pelos contribuintes gregos para um “Instituto do Luxemburgo para o Crescimento” é uma das condições que o Eurogrupo procura impor à Grécia para iniciar negociações de um terceiro resgate. Este instituto é no entanto gerido pelo KfW, um banco estatal alemão, cujo "chairman" é Wolfgang Schäuble, ministro das Finanças alemão, e cujo vice-chairman é Sigmar Gabriel, ministro da Economia alemão.

    Assim que a ideia de transferir activos gregos para entidades europeias foi colocada nas propostas do Eurogrupo levantou-se de imediato imensa polémica, já que no fundo tal medida representa uma enorme perda de soberania, algo que Tsipras tem tentado resistir bastante. Agora, com o passar das horas, começou a desmontar-se as estruturas de gestão deste Instituto até à conclusão de que a gestão compete ao KfW, cuja administração está toda nas mãos dos políticos alemães.

    A polémica no entanto não fica por aqui. É que além de se tratar de um banco estatal, e além de ter a sua administração dominada pela classe política no poder na Alemanha, também o poder executivo desta instituição vem com um pedigree pouco recomendável:  OCEO do KfW é Ulrich Schröder, que fez carreira no WestLB, banco que desde 2008 teve direito a um total de quatro resgates com dinheiros públicos.

    http://ionline.pt/401988?source=social

    O espantoso é que houve gente a meter dinheiro nos bancos alemães... quando eles estavam(?) completamente falidos...e se calhar...
  7.  # 328

    Isso são notícias de 'ontem' e, portanto, desactualizadas.
  8.  # 329

    Much ado about nothing...
  9.  # 330

    Discordo, se fosse um politico Português ou Grego, todos sabemos o que TODOS diriam.
  10.  # 331

    A intenção do tal fundo de 50 mil milhões sempre foi declaradamente manter o controlo desse fundo pelos credores, como garantia.

    Não é nada de estranho que a instituição para o gerir fosse.. controlada pelos credores.
  11.  # 332

    A Alemanha é o único credor? Ainda por cima um banco controlado por um Ministro do governo Alemão?

    “À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”.
  12.  # 333

    Colocado por: branco.valterA Alemanha é o único credor? Ainda por cima um banco controlado por um Ministro do governo Alemão?

    “À mulher de César não basta ser honesta, tem de parecer honesta”.


    O IFG é uma instituição cujo capital inicial era partilhado em partes iguais por Grécia e KfW.( o tal banco)
  13.  # 334

  14.  # 335

  15.  # 336

    É estranho tantas pragas nos últimos anos

    - Nematodo (america do norte) > Portugal 1999
    - Escaravelho das Palmeiras (Sudeste Asiático) > Portugal 2007
    - Vespa do castanheiro (China-> Japão-> America do Norte) > Italia 2002 >Portugal 2013
    - Leptoglossus occidentalis (Sugador de pinhas) (America do Norte) > Italia 1999 > Portugal 2010
    - Vespa Asiática (Asia) > França 2004 > Portugal 2012
    - Xylella fastidiosa (America do Norte) > Italia 2013

    Há quem já ache estranheza a mais, especialmente nesta última, que ataca oliveiras e mais uma serie de árvores e plantas

    Italian scientists under investigation after olive-tree deaths
    Prosecutors accuse researchers of spreading disease and order a halt to the culling of infected trees.
    http://www.nature.com/news/italian-scientists-under-investigation-after-olive-tree-deaths-1.19078

    "... But they say that they continue to worry that the deadly Xylella strain may have been imported from California for a training workshop at the Mediterranean Agronomic Institute of Bari in 2010, and may then have been released into the environment. They say they are also concerned that the strain may have escaped into the environment from field experiments."

    Basicamente acusam os cientistas de terem libertado aquela porcaria no campo.... mas mais estranho ainda é suspenderem o abate de árvores que fazia a zona de contenção
    Concordam com este comentário: branco.valter
  16.  # 337

    Até que ponto estamos longe desta teoria:

    O e-faturas, juntamente com a eliminação completa do sigilo bancário no que às autoridades tributárias diz respeito, é a melhor ferramenta que um Estado pode ter para reduzir os custos do estado social. Fuga ao fisco? Peanuts! Imaginem aquilo usado com todas as potencialidades. Senão, vejamos.



    O facto de o estado português estar a montar uma base de dados de onde os padrões de consumo e estilo de vida podem ser facilmente retirados, viola tudo aquilo que a civilização moderna entende como aceitável ao nível da centralização de informação. É um enorme retrocesso civilizacional, embora sendo uma interessante peça de tecnologia.


    http://observador.pt/opiniao/minority-report-p/
  17.  # 338

    Alguém lembra-se desta história:


    How Target Figured Out A Teen Girl Was Pregnant Before Her Father Did

    http://www.forbes.com/sites/kashmirhill/2012/02/16/how-target-figured-out-a-teen-girl-was-pregnant-before-her-father-did/#5a43d93f34c6
  18.  # 339

    What BBC won't tell you about Brexit: Decline of Britain since 1973 EEC Tony Gosling. Why leave EU?

    https://www.youtube.com/watch?v=oAq1q1_swyM

    Subject: BREXIT - an opinion

    Whilst most of the debate over the European referendum concentrates on the economic advantages and disadvantages of staying or leaving, regardless of whether leaving makes us better or worse off a far more important argument, it could be said, is that which pertains to the defence of our values as people on both a collective and individual level so personally I feel moved to contribute a few words on the subject just in case someone may find them of interest;

    My Grandparents fought in World War Two because, we were told, Europe and the world faced a clear and present danger which was called fascism.
    After that war, and certainly during my childhood, we lived with the spectre of the Cold War and the fear of communist domination.
    In both cases people made great sacrifices in order to protect us from totalitarian forms of government so that we could maintain the freedoms that we cherish and that are the fundamental ingredients of our values and traditions.
    Now whether you believe that those values enshrined by the words Freedom and Democracy are truly being upheld by our national government or not, the fact is that if we analyse the way that the EU is organised and run then you can see that it is nothing short of the imposition of a TOTALITARIAN STATE by the back door so to speak.
    You can call it fascist or you can call it communist, it really makes very little difference, the bare facts are that it is certainly not democratic and it is, indeed, most decidedly ANTI-DEMOCRATIC.

    Legions of Eurocrats that have not be elected and that are not accountable are paid by our taxes to run a complex network of institutions, commissions, councils and so on without being exposed to public scrutiny and from whence they emit scores of laws and regulations that affect our everyday lives and we are not able to do anything about it.

    This is - and there is no other word for it - a dictatorship, that evokes the worst nightmares of our childhood when, whilst at school we read, Animal Farm, 1984 and Brave New World.

    If we do not take a stand against it then we are, in effect, betraying the legacy left by all those people, men and women of Britain and throughout Europe whose names we see listed throughout the country on war memorials as evidence that they gave their lives in the belief that they were defending our FREEDOM AND DEMOCRACY.
    The plain facts are that ever since then with the gradual implementation of a globalised system of what is called government but could also perhaps be termed POPULATION MANAGEMENT in which normal people are treated ever more like objects and numbers on corporate flow charts, we are seeing before our eyes the institutionalised BETRAYAL of the ideals that previous generations fought and died for.
    There are numerous politicians of the ilk of Tony Blair, David Cameron and so on who have rallied our troops in the name of Freedom and Democracy in order, so we are told, to protect the freedom and democracy of other countries in other parts of the globe (so they say) whilst at the same time encouraging us to vote our freedoms away and give our sovereignty on a plate to unelected Eurocrats.
    Can we really continue to believe in this class of people and the causes that they say they stand for when they behave with such blatant hypocrisy?

    Truly it is time that we, the people, the everyday normal people that work hard all our lives and pay our taxes to stand up and be counted.
    These politicians that trade and negotiate with our hard won values and freedoms are, without any exaggeration committing acts of HIGH TREASON.
    We, the people of Britain must not stand idle whilst such acts of despicable knavery are committed.

    It is time to take a stand and this stand should start with a vote to LEAVE the EU, but that is not the end, in fact it will most likely only be the beginning, for the systems of people management implemented by the EU also dominate our national government in which the much trumpeted private public partnerships lead to corporate management of State and public affairs (fascism by any other name) and, indeed techniques of State management that resemble Soviet era styles of government (communism).
    As was said before, really there is very little difference.
    Our forefathers were strong in defending their freedoms, the question is whether we, in the 21st century are still strong enough to stand up and be counted.

    Yours sincerely,

    Chris Pothecary.
  19.  # 340

    Espero que a gb saia da ue.

    A seguir deveria ser expulsa a grécia e nós logo de seguida igualmente.

    Aliás estou totalmente convencido que se fizessem por cá uma consulta idêntica, não só a afluência às urnas bateria todos os recordes como ganharia a opção de saída da ue por larga margem.
 
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