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  1.  # 61

    Colocado por: eudefender os interesses do seu País.


    Dúvido. A Merkel esquece-se do outro lado da medalha que nos martelam constantemente, que o crédito é consumir hoje para não consumir amanhã. É que se andamos a consumir acima do que seria normal sem recorrer a crédito, alguém andou a vender acima do normal porque outro recorreu a crédito.

    Na prática, se em vez de 10 painéis solares alemães, andamos a comprar +5 que o normal, ou seja 15 (e eles a vender 15 consequentemente), no futuro vamos ter de consumir -5 que o normal ou seja 5. No entanto a industria deles vai ter de se adaptar a essa realidade.

    Quero ver a bela **** que não vai dar, também para eles.
  2.  # 62

    danobrega

    eles fazem a realidade, não tem de se adaptar, qualquer coisa que eles façam irá ter sempre saida.
  3.  # 63

    Colocado por: euCulpa maléfica da Merkel? LOL...

    Gostou? :):):):):):):):):):):):):) já viu o passarão cada vez maior? olhe aqui: http://www.youtube.com/watch?v=sKS5D_VzUy8 no minuto 3:12 ... não lhe faz lembrar qualquer coisa... mh? (Mas não me ligue que eu sou apenas um "Maluquinho das teorias da conspiração" espere mais 3 anos)

    Colocado por: euCaríssimo, a Merkel faz pela Alemanha aquilo que os nossos governantes deviam fazer por nós: defender os interesses do seu País.

    Eu não quero que os meus governantes coloquem outros países a viverem no limiar da pobreza e uma parte significativa da população com problemas de subnutrição. Esta situação não é "ou eles ou nós" infelizmente para aqueles desequilibrados do passarão atrás das costas... é.
    • eu
    • 25 setembro 2012 editado

     # 64

    Colocado por: danobregaNo entanto a industria deles vai ter de se adaptar a essa realidade.

    Mas vocês acham que Portugal e Grécia representam alguma coisa nas vendas deles?
  4.  # 65

    Colocado por: euMas vocês acham que Portugal e Grécia representam alguma coisa nas vendas deles?


    Uma coisita, no entanto a seguir a Portugal e Grécia estão os outros na fila.
  5.  # 66

    Mas vocês acham que Portugal e Grécia representam alguma coisa nas vendas deles?

    Nao se vê que estamos no centro do universo ? Os alemães acordam a pensar em Portugal, deitam-se a pensar em nós...
    • eu
    • 25 setembro 2012

     # 67

    Colocado por: luisvvNao se vê que estamos no centro do universo ? Os alemães acordam a pensar em Portugal, deitam-se a pensar em nós...

    LOL...
    • eu
    • 25 setembro 2012

     # 68

    Colocado por: SobreiroEu não quero que os meus governantes coloquem outros países a viverem no limiar da pobreza e uma parte significativa da população com problemas de subnutrição. Esta situação não é"ou eles ou nós"infelizmente para aqueles desequilibrados do passarão atrás das costas... é.

    Sim, sim, a culpa é deles... é um cliché tão de esquerda passar a culpa da situação para os outros...
  6.  # 69

    Colocado por: luisvvNao se vê que estamos no centro do universo ? Os alemães acordam a pensar em Portugal, deitam-se a pensar em nós...


    Estamos tanto no centro que até vocês se esquecem de olhar para a situação toda. Há algum país para onde a Alemanha exporte sem dívida externa, sem défice externo, sem consumo assente em dívida? Há que entender o sistema monetário onde estamos metidos, mas ninguém entende aparentemente.
  7.  # 70

    Estamos tanto no centro que até vocês se esquecem de olhar para a situação toda. Há algum país para onde a Alemanha exporte sem dívida externa, sem défice externo, sem consumo assente em dívida? Há que entender o sistema monetário onde estamos metidos, mas ninguém entende aparentemente.


    Há. A China tem largos excedentes (que tem aplicado em compra de dívida e bens dos ocidentais, USA à cabeça). E há todo um mundo "out there", fora da Europa, a melhorar as suas condições de vida e a aceder a bens de consumo.
    Concordam com este comentário: eu
  8.  # 71

    Há que entender o sistema monetário onde estamos metidos, mas ninguém entende aparentemente.


    A escola austríaca há muito que o explicou.
    • eu
    • 25 setembro 2012 editado

     # 72

    Colocado por: danobregaEstamos tanto no centro que até vocês se esquecem de olhar para a situação toda

    Olhe que não, olhe que não. Há mais de uma década que eu percebi que o crescimento baseado em défice público era insustentável e que basicamente estávamos a consumir receitas futuras, ou seja, a empurrar o pagamento das dívidas para o futuro.

    Não vale a pena responsabilizar os outros... A culpa é nossa (dos nossos governantes).
    Concordam com este comentário: raulschone
  9.  # 73

    Entretanto, temos análises profundas :

    "NÃO HÁ A MÍNIMA DÚVIDA que a Merkel esteve sempre em complot com as Agências Americanas de Ratting
    Aquela vaca não quer baixar o salário dos portugueses para diminuir a dívida... É EXACTAMENTE O CONTRÁRIO. Ela quer manter a dívida através de planos que nunca se conseguem cumprir. Forçando assim as privatizações e a baixa dos salários. E atenção é o salário mínimo que ela quer baixar "
  10.  # 74

    Colocado por: euOlhe que não, olhe que não.


    Estás a ver, não é disso que estou a falar... No sistema de reserva fraccionária onde estamos inseridos o dinheiro emprestado é gerado no momento, sendo obrigatória uma percentagem de reserva. Atalhando, se o sistema começar com 1.000€ em notas, é possível que ele crie 10.000€ "virtuais". Agora imagine que esses 10.000€ são emprestados a 20% de taxa de juro. Quando pagar os 10.000€ de volta, eles desaparecem e voltam apenas a existir 1.000€. Explica-me portanto como raio vais pagar 2.000€ de juros, quando existem apenas 1.000€.

    Tens outro problema, que é teres criado capacidade de produção para um sistema com 10.000€ em circulação, e agora de repente tens 1.000€. Das duas uma, ou desmantelas a capacidade de produção, ou tens hiper deflação.

    O sistema só se mantém enquanto houver mais dívida a ser gerada para cobrir a anterior mais os juros. Isto é a definição de um sistema em pirâmide, e o sistema em pirâmide rebenta de baixo para cima. Em baixo, neste momento, estamos nós. Mas os outros seguem-se, e a Alemanha mais tarde ou mais cedo vai apanhar por tabela.

    Por outro lado uma entidade ter o poder de carregar num botão e criar no momento e emprestar 100% do PIB a um país, dinheiro que não tem, e ver-se no direito de pedir juros de algo que nunca teve e nunca terá... não sei, há algo errado aqui.

    Talvez eu seja um maluquinho das teorias da conspiração.
    Concordam com este comentário: tiyxu
  11.  # 75

    Estás a ver, não é disso que estou a falar... No sistema de reserva fraccionária onde estamos inseridos o dinheiro emprestado é gerado no momento, sendo obrigatória uma percentagem de reserva. Atalhando, se o sistema começar com 1.000€ em notas, é possível que ele crie 10.000€ "virtuais". Agora imagine que esses 10.000€ são emprestados a 20% de taxa de juro. Quando pagar os 10.000€ de volta, eles desaparecem e voltam apenas a existir 1.000€. Explica-me portanto como raio vais pagar 2.000€ de juros, quando existem apenas 1.000€.


    Isso seria verdade se a coisa parasse por aí. Acontece que, como os "austríacos" explicam na chamada teoria do ciclo económico, a expansão da massa monetária resulta na criação de bolhas, que por sua vez rebentam e geram recessões, durante as quais a massa monetária se reduz bruscamente.
  12.  # 76

    Colocado por: luisvva expansão da massa monetária resulta na criação de bolhas, que por sua vez rebentam e geram recessões, durante as quais a massa monetária se reduz bruscamente.



    Mmmmm, soa familiar.
    • eu
    • 25 setembro 2012 editado

     # 77

    Colocado por: danobregaEstás a ver, não é disso que estou a falar... No sistema de reserva fraccionária onde estamos inseridos o dinheiro emprestado é gerado no momento, sendo obrigatória uma percentagem de reserva. Atalhando, se o sistema começar com 1.000€ em notas, é possível que ele crie 10.000€ "virtuais"

    Isso não é tão linear como muita gente pensa. É que, desses hipotéticos 10,000€ , só 1000 é que realmente circulam na economia, o resto, são 9000 euros virtuais em depósitos bancários. edit: na realidade, é difícil distinguir entre pagamentos em dinheiro (dinheiro real) ou transferências entre contas (dinheiro virtual)...

    Mas concordo consigo numa coisa: este sistema é instável e pode colapsar repentinamente. Basta que exista uma forte tendência dos "depositantes" em transformar os seus "depósitos" virtuais em dinheiro vivo e o sistema... CABUM...
  13.  # 78

    Isso não é tão linear como muita gente pensa. É que, desses hipotéticos 10,000€ , só 1000 é que realmente circulam na economia, o resto, são 9000 euros virtuais em depósitos bancários.


    Os 9000 euros também circulam. Embora não haja correspondência entre o volume de dinheiro físico e o dinheiro virtual, todo ele circula. Físico ou virtual, todo ele se resume em última análise a promessas de pagamento.
  14.  # 79

    Mas concordo consigo numa coisa: este sistema é instável e pode colapsar repentinamente. Basta que exista uma forte tendência dos "depositantes" em transformar os seus "depósitos" virtuais em dinheiro vivo e o sistema... CABUM...


    Em teoria, nem há problema: basta que haja árvores suficientes para fazer novas notas. O valor real de cada uma delas seria inferior, claro.

    Aqui é que está a confusão toda: não há papel-moeda correspondente ao volume de promessas de pagamento em circulação. Como é evidente, se todos (ou apenas uma parte significativa) formos ao banco ao mesmo tempo, não conseguiremos levantar os nossos euricos, porque não existem fisicamente (isso só por si não seria fatal - bastaria que todos fôssemos obrigados a aceitar pagamentos por transferência bancária, e o dinheiro passaria a ser um mero registo).
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 25 setembro 2012 editado

     # 80

    Colocado por: luisvvbastaria que todos fôssemos obrigados a aceitar pagamentos por transferência bancária, e o dinheiro passaria a ser um mero registo).

    Uma questão: como são feitas as transferências entre contas de bancos diferentes? Dinheiro real ou dinheiro virtual?
 
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