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  1.  # 141

    .
  2.  # 142

    Colocado por: FDPor causa dos russos...

    Desculpa esfarrapada. Se há suspeitas de lavagem de dinheiro por parte da máfia russa, então que actuem as autoridades judiciais e policiais. Até provas em contrário, esse dinheiro dos russos é tão limpo como as poupanças de um reformado de Chipre.
    • eu
    • 18 março 2013

     # 143

    Colocado por: J.FernandesQuando se taxa os depósitos bancários, na prática está-se a tributar duplamente rendimentos de trabalho que já tinham sido tributados em sede de IRS por gente que trabalha e poupa. É dizer às pessoas de outra forma, que não poupem, gastem tudo ou então ponham as poupanças em local seguro fora do país.

    Os irresponsáveis que tomam estas medidas, como o nosso governo (28% sobre juros de d.p.), são os mesmos invertebrados que vêm apelar à poupança - sem poupança não há investimento e sem investimento não há crescimento.

    200% de acordo!
    • eu
    • 18 março 2013 editado

     # 144

    Colocado por: danobregaPor exemplo: e se as poupanças de esse velhote foram à custa da dívida que os novos agora têm de pagar?

    E os que ganharam dinheiro à custa da dívida e que o gastaram ou enviaram para offshores? Porque se vai castigar o desgraçado que levou uma vida austera e poupou para o futuro?

    Para mim, as poupanças são um pilar sagrado do modelo de sociedade em que vivemos. Confiscá-las desta forma é matar a confiança no sistema! E todos sabemos como o sistema bancário depende da confiança...
  3.  # 145

    Colocado por: J.FernandesQuando se taxa os depósitos bancários, na prática está-se a tributar duplamente rendimentos de trabalho que já tinham sido tributados em sede de IRS por gente que trabalha e poupa. É dizer às pessoas de outra forma, que não poupem, gastem tudo ou então ponham as poupanças em local seguro fora do país.


    Exactamente a mesma mensagem que se passa quando se gera inflação, coisa que já tivemos muito há muito pouco tempo atrás. Para quem gosta da política Keynesiana forçar as pessoas a gastar o dinheiro devia ser uma política constante.

  4.  # 146

    Colocado por: eu
    Para mim, as poupanças são um pilar sagrado do modelo de sociedade em que vivemos. Confiscá-las desta forma é matar a confiança no sistema! E todos sabemos como o sistema bancário depende da confiança...


    Não, não são. O pilar da sociedade em que vives é o consumo e o crescimento. Na teoria Keynesiana poupar é mau.

    http://en.wikipedia.org/wiki/Keynesian_economics#Excessive_saving

    As poupanças são um pilar da filosofia económica austríaca, aquela que tanta gente odeia. O processo de como "guardar valor" é amplamente debatido, e inclusivé é defendido que a moeda tem de ser um produto como outro qualquer, em competição no mercado e fora do controlo dos estados, precisamente para porcarias deste género não acontecerem.

    Mais uma vez insisto, a diferença essencial entre esta medida e a criação de nova moeda pelo estado, é a percepção. Como não podem ligar a impressora, faz-se a primeira.
  5.  # 147

    Colocado por: danobrega

    Se acha que vai haver um colapso da moeda fiduciária o que deve fazer é comprar algo que pense que terá valor. Penso que historicamente as pessoas refugiam-se no ouro e nos meios de produção.


    O ouro tem a cotação "manobrada". Dava para um post gigante...

    E ter futuros ou opções sobre produtos (agrícolas ou minérios) numa conta num banco ou corretora portuguesa vai dar ao mesmo do que ter um depósito.

    Nesta altura gostava de poder ter alguma coisa fora da UE dados estes tempos de incerteza. Quanto mais não seja para os primeiros tempos em caso de algum colapso.

    Não me esqueço das imagens da Argentina, com a corrida aos bancos e supermercados.
  6.  # 148

    Colocado por: Silver WolfE ter futuros ou opções sobre produtos (agrícolas ou minérios) numa conta num banco ou corretora portuguesa vai dar ao mesmo do que ter um depósito.


    Estava a falar de ter meios de produção MESMO, precisamente por causa do problema que descreve. Tipo comprar uma quinta ou assim.
  7.  # 149

    É de lembrar que a medida "correcta" do ponto de vista do mercado "liberal" seria pura e simplesmente deixar os bancos falir. E ai a taxa era de 100%. Coisa que se calhar devíamos ter feito com o BPN, não?
    Concordam com este comentário: treker666
  8.  # 150

    Colocado por: danobregaMais uma vez insisto, a diferença essencial entre esta medida e a criação de nova moeda pelo estado, é a percepção. Como não podem ligar a impressora, faz-se a primeira.

    Não tem nada a ver. A desvalorização da moeda é algo que afecta todos - aforradores, investidores, consumidores e produtores. É algo que voluntária ou involuntariamente, tem impacto sobre a balança de transacções correntes, diminuindo importações e aumentando a competitivividade das exportações.

    Já a taxa sobre os depósitos a prazo apenas afecta os seus titulares. Quem tiver o dinheiro debaixo do colchão passa incólume, e são euros na mesma, que não valem menos por causa dessa decisão.
    Concordam com este comentário: eu
  9.  # 151

    Colocado por: danobrega

    Estava a falar de ter meios de produção MESMO, precisamente por causa do problema que descreve. Tipo comprar uma quinta ou assim.


    Não tem liquidez e está sujeito a IMI.

    Para além disso teria q mudar a vida para gerir a quinta...

    A ideia é ter alguma coisa fora deste "circo".
  10.  # 152

    Na Suiça, abrir conta com valores pequenos, será fácil? Contas de estrangeiros, ouve-se por aí que muitos bancos só aceitam acima de 500.000,00€.
  11.  # 153

    Colocado por: J.FernandesNa Suiça, abrir conta com valores pequenos, será fácil? Contas de estrangeiros, ouve-se por aí que muitos bancos só aceitam acima de 500.000,00€.


    http://www.deco.proteste.pt/dinheiro/depositos-a-prazo/noticia/conta-no-estrangeiro-muitos-entraves-abertura
    • eu
    • 18 março 2013

     # 154

    Colocado por: danobregaNão, não são. O pilar da sociedade em que vives é o consumo e o crescimento. Na teoria Keynesiana poupar é mau.

    Isso é verdade para dinheiro no colchão. Poupanças bancárias são transformadas em crédito e promovem o investimento e crescimento da economia.

    Colocado por: danobregaMais uma vez insisto, a diferença essencial entre esta medida e a criação de nova moeda pelo estado, é a percepção. Como não podem ligar a impressora, faz-se a primeira.

    Já te responderam que não é, obviamente, a mesma coisa...
  12.  # 155

    Num país em que o crescimento dos últimos anos foi consequência quase só, dos exagerados consumos público e privado - 110% de dívida pública e cerca de 200% de dívida privada, são valores bem eloquentes - o bom senso de não tomar medidas que despromovam a poupança é bem evidente.

    Com estes níveis de endividamento de empresas e famílias, não consigo entender que tanta gente continue a suplicar por mais crédito bancário à economia privada.
    Concordam com este comentário: eu
    • Neon
    • 19 março 2013

     # 156

    Bom dia, esta dá-me gozo

    Discordo de algumas das opiniões aqui partilhadas, posso ser eu que tenha uma mente destorcida mas vejamos uma coisa.

    O Chipre era uma dos chamados paraiso fiscais :))))

    Retirado de http://pt.sfm-offshore.com/

    Impostos para empresas do Chipre

    A adesão à UE em 2004 colocou o Chipre como uma das jurisdições mais atraentes da Europa para negócios.
    As taxas de taxação das empresas do Chipre são de 10%, o que constitui uma das taxas mais baixas. Essas taxas são cobradas sobre o conjunto dos lucros gerados mundialmente pela empresa cipriota. Se a empresa for utilizada unicamente como "holding" (para manter partes de outras empresas) ela não pagará impostos.
    A apresentação da contabilidade e da auditoria é obrigatória a cada ano.
    A fim de obter um número de identificação fiscal do Chipre, é necessário que a maioria dos diretores residam no país. A SFM pode fornecer diretores locais através de seu serviço de diretores nomeados.

    As receitas a seguir são isentas :

    Dividendos
    Os lucros provenientes da venda de títulos cotados em bolsa
    Os juros que não tenham origem em atividades comuns ou que não estejam ligados diretamente à atividade principal da empresa.

    As deduções possíveis :

    Doações a obras de caridade
    Tarifas de representação
    Todas as despesas ligadas à manutenção de um edifício
    As contribuições para os seguros sociais do empregador

    Não é possível deduzir empresas ligadas a :

    manutenção de um veículo motorizado
    taxas profissionais

    Quando preparar a declaração fiscal ?

    Para uma empresa registrada antes do dia primeiro de julho (exemplo, em 22 de abril de 2010), as contas devem ser apresentadas à administração fiscal antes de 31 de dezembro do ano seguinte (31 de dezembro de 2011) sobre o ano anterior (2010).

    Se a empresa foi registrada após o dia primeiro de julho (exemplo, em 30 de setembro de 2010), as contas devem ser apresentadas à administração fiscal até o dia 31 de dezembro de dois anos mais tarde (31.12.2012) sobre os anos anteriores (2010 e 2011).


    Nossos contadores entrarão em contato com você a fim de preparar as declarações de impostos, quando for necessário.

    Se tiver perguntas sobre a taxação no Chipre, não hesite em nos contatar.


    Bom então o Chipre era um dos tais paises "simpáticos", os activos bancários são cerca de 7 a 8 vezes o seu PIB. Segundo ouvi 1/3 das aplicações provêm de fora da UE.
    Agora será que o sistema bancário no chipre está minado de activos podres? Terão os srs banqueiros, gestores, administradores etc etc etc feito opções erradas?

    Pessoalmente acho que algumas pessoas(entre as quais cipriotas), algumas empresas, alguns paises, alguns bancos fizeram uma opção errada....colocaram o dinheiro no sitio ERRADO. Foi a sua opção, foi a sua escolha.

    Agora o que me pareçe francamente mal, será que todos os cipriotas tenham de pagar com os seus impostos para que o sistema bancario se safe. Pareçe-me ainda pior que os contribuintes de outros paises tenham de pagar com os seus impostos resgates para que o sistema bancário se safe.
    Como tal pareçe-me bem que sejam os acionistas, os investidores, os depositantes e todos os que escolheram aquele caminho a arcar com as consequências.

    Sei que vão já gritar bem alto que existe o perigo de contágio, que o sistema bancario europeu pode colapsar, que sem sistema bancario será o fim do mundo...mas francamente cheguei a um ponto que estou farto...anseio mesmo que isto tudo tenha um final por mais penoso que ele seja.

    Abraços
    • Neon
    • 19 março 2013 editado

     # 157

    Vi agora...

    Este Sr acho que consegue explicar melhor do que eu, e de forma mais sintetizada

    http://dinheirodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=196630

    háaaaa pois è ;)
  13.  # 158

    Colocado por: J.FernandesCom estes níveis de endividamento de empresas e famílias, não consigo entender que tanta gente continue a suplicar por mais crédito bancário à economia privada.


    Uma família que ganhe 50.000€ brutos ano e contraia hoje um empréstimo de 200.000€ para comprar uma casa, fica com uma prestação de 1000€. Representa uma taxa de esforço de 25%. 200.000€ representa 400% do "produto interno bruto" da família, e mesmo assim a família consegue gerir a dívida e efectivamente paga-la em 30 anos.

    Não vejo que isso seja um problema.
    • eu
    • 19 março 2013

     # 159

    Colocado por: danobregaUma família que ganhe 50.000€ brutos ano e contraia hoje um empréstimo de 200.000€ para comprar uma casa, fica com uma prestação de 1000€. Representa uma taxa de esforço de 25%. 200.000€ representa 400% do "produto interno bruto" da família, e mesmo assim a família consegue gerir a dívida e efectivamente paga-la em 30 anos.

    E se essa família todos os anos gastar mais dinheiro que o que ganha? Já vê o problema?

    E se a dívida dessa família, em vez de diminuir, aumentar todos os anos de forma muito acentuada? Já vê o problema?
    Concordam com este comentário: J.Fernandes
  14.  # 160

    Colocado por: danobregaNão vejo que isso seja um problema.

    Para essa família, cada vez mais rara, acredito que não seja problema. Mas para aquelas empresas e famílias cujos juros representam uma percentagem importante e cada vez maior da facturação/rendimento é um problema sério e são cada vez mais nessa situação.

    Agora, se não houver intromissão do governo para estragar ainda mais as coisas (tipo criar mais um banco público para "injectar" dinheiro nas empresas dos amigos), o excesso de endividamento corrije-se naturalmente. Basta ver os números do crédito concedido pelos bancos que tem descido e muito nos últimos cinco anos - os bancos não vão emprestar a privados que estão à beira da falência ou que simplesmente não cumprem os critérios por eles estabelecidos.
 
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