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  1.  # 21

    Colocado por: ClioII

    Os 30% que vivem na pobreza não estão nos sítios que indicou, ou acha que vê por lá 100% da população?
    Concordam com este comentário:Rodri12


    quando uma noticia refere 30% estamos quase a falar de metade.... ou seja em cada 10 jovens/crianças pelo menos 3 estavam nessas condições....

    volto a referir.... uma noticia desta so acredita nela quem é cego! nem precisam de sair á noite....(foi um mero exemplo)... até o mais pequeno dos ciganos que vive numa barraca tem telemovel..... (outro exemplo, no meio de outros tantos que podia dar)
    querem mais? vejo muito pai e mae desempregados que passam o dia no café e nao se proibem de comprar uma pastilha um chupa e antes de ir embora mais um chocolate ou um gelado á criança que esta a fazer uma birra desgraçada porque simplesmente quer aquilo e ponto!

    existe pobreza? existe....mas nao nos moldes que nos querem "demonstrar" ou impingir....
  2.  # 22

    http://economico.sapo.pt/noticias/preco-dos-combustiveis-nao-acompanha-descida-do-petroleo_203624.html

    Queda no preço da matéria-prima só tem impacto numa fracção do preço final dos combustíveis, devido aos custos fixos e aos impostos.
    Sempre que existem descidas consideráveis no preço do barril de petróleo nos mercados internacionais, a queda no preço dos combustíveis fica aquém. Porquê? A resposta parece ser uma longa cadeia onde a descida no preço da matéria-prima se vai diluindo.
    Tome-se como exemplo o preço da gasolina 95: o preço do barril de ‘brent', em euros, recuou 12,6% desde 23 de Junho (semana em que tocou máximos de quase um ano); em contrapartida a gasolina negociada entre as petrolíferas nos mercados internacionais caiu 9,3% no mesmo período. Isto porque apesar dos produtos refinados seguirem a tendência da matéria-prima obedecem também a outras dinâmicas de mercado, como a procura e a oferta. Descidas que ainda assim se reflectiram no preço da gasolina 95 comercializada em Portugal, ainda que em menor escala. O litro de combustível, sem taxas, corrigiu 7,2%. Mas juntando-lhe os impostos, a queda no preço de venda final foi de apenas 4%.
    Estas contas eliminam já o efeito cambial que, nos últimos meses, foi bastante penalizador para quem compra em euros. Enquanto o preço do barril de ‘brent' em dólares corrigiu quase 19%, a evolução euro-dólar eliminou cerca de um terço dessa correcção. Em euros o preço do barril de ‘brent' recuou apenas 12,6%. O euro vale hoje menos 10 cêntimos face ao dólar, o que significa que são necessários mais euros para comprar o mesmo montante em dólares.
    O elevado peso dos impostos no preço final de venda dilui igualmente grande parte da correcção nos mercados internacionais. Os impostos representam 55% do preço final de venda, no caso da gasolina 95, ou 46% no caso do gasóleo. Ou seja, a queda no preço da matéria-prima só tem efeito em cerca de metade do preço final. Daí que, sem impostos, o preço tenha corrigido 7,2%, enquanto o preço final, com impostos, só tenha reduzido em 4%. "A quebra no preço da matéria-prima apenas tem efeito numa parcela do preço na bomba. O ISP, por exemplo, continua a ser exactamente o mesmo, e o IVA praticamente o mesmo", explica fonte oficial de uma petrolífera contactada pelo Económico. Adiantando que: "Além disso, o preço sem taxas inclui uma série de custos fixos que não diminuem, como os custos de processamento, logística, até os custos salariais".
    • eu
    • 17 outubro 2014

     # 23

    Colocado por: luisvvDepois, há um desfasamento temporal, de cerca de 2 semanas, entre a evolução do preço de referência, e o seu reflexo no preço final.

    E será que o desfasamento temporal é igual nas subidas e nas descidas?
  3.  # 24

    ou entao definam la o vosso conceito de probreza....

    Para mim sao pessoas que mal tem dinheiro para comer e viver...quanto mais para coisas superfluas....
  4.  # 25

    o que é grande leva mais tempo a cair , mas vai cair !!!!!!!!!!!!
  5.  # 26

    Colocado por: luisvv

    Não é verdade.


    Mau. Não estou a dizer que corresponde à verdade ou não. Estou a dizer que é esta a desculpa que dão em 99% das vezes que o preço do gasóleo/gasolina fica mais caro.

    olhe aqui um exemplo:
    http://expresso.sapo.pt/gasolina-mais-cara-a-partir-de-segunda-feira=f856295
  6.  # 27

    Loverscout, as coisas superfluas que referiu até nem são caras. Um pouco como a cultura alumentar, onde a comida menos saudável é mais barata que a saudável.
    Não tenha dúvidas que há muita pobreza envorganhada por esse país fora.

    Era eu rapazote e participava/acompanhava actividades desportivas com grupos de crianças de outras escolas quando pela 1a vez vi alguém desmaiar à minha frente. Na altura tomei contacto com a realidade daquelas crianças em que não tinham tomado o peq almoço p näo terem dinheiro...e aquela desmaiou.

    Com o passar dos anos a coisa melhorou...até verificar em 2011, em actividades escolares de esc secundaria...uma crianca acabar por confessar que até tinha vontade de subir a parede de escalada mas n tinha força pois não comia desde o almoço na escola fornecido no dia anterior. E em conversa percebi que havia mais...bem mais como essa criança.

    O modelo que o loverscout utiliza cm demonstrativo da notícia n ser real...está desfasado da realidade. E apesar de ver determinados acessórios em crianças, tal n implica q não passem fome. Infelizmente, o mundo entre crianças pode ser tão dramático que preferem passar fome do que ser mal amados pelos semelhantes por n terem um telwfone ou outros acessórios.
    Para quem tem ja é difícil...p quem não tem é uma m....
    Concordam com este comentário: rafaelisidoro
  7.  # 28

    Pelos vistos segunda feira os preços já descem.

    6cent na gasolina
    2cent no gasoleo


    nada mau...
  8.  # 29

    Colocado por: lfvmagalhaesPelos vistos segunda feira os preços já descem.

    6cent na gasolina
    2cent no gasoleo


    nada mau...


    Não cante vitória..
    Já está previsto aumento da gasolina e gasóleo outra vez .. :/

    http://www.autoportal.iol.pt/noticias/geral/preco-do-gasoleo-pode-aumentar-com-nova-taxa-da-fiscalidade-verde
  9.  # 30

    a ver vamos
  10.  # 31

    Colocado por: luisvv

    Não é verdade. Para começar, o preço de referência é o preço do produto refinado, e não o da matéria-prima. Depois, há um desfasamento temporal, de cerca de 2 semanas, entre a evolução do preço de referência, e o seu reflexo no preço final.
    Em resumo, talvez fosse útil ler uma análise sistemática da Autoridade da Concorrência, por exemplo, que desmistifica essa situação, e mostra detalhadamente o peso de cada componente (impostos, logística, matéria-prima, margens..) na formação do PVP.


    Mais uma sem qualquer fundamento..


    Tem alguma bomba de combustível ou tem alguma ligação ao governo, correto? ;)
    Concordam com este comentário: carlosj39
  11.  # 32


    E será que o desfasamento temporal é igual nas subidas e nas descidas?


    Boa pergunta. O que acha?


    Estou a dizer que é esta a desculpa que dão em 99% das vezes que o preço do gasóleo/gasolina fica mais caro. olhe aqui um exemplo:
    http://expresso.sapo.pt/gasolina-mais-cara-a-partir-de-segunda-feira=f856295


    Logo por azar, escolheu um mau exemplo:


    O preço da gasolina deverá subir dois cêntimos por litro a partir de segunda-feira, acompanhando a evolução das cotações dos produtos petrolíferos em euros.
    As cotações da gasolina subiram na semana passada, o que tem impacto no preço. Quanto ao valor do gasóleo manteve-se estável, explicou à agência Lusa fonte do setor.


    Como vê, fala nas "cotações da gasolina" (ou seja, do produto refinado).


    Tem alguma bomba de combustível ou tem alguma ligação ao governo, correto? ;


    Não, limito-me a não engolir títulos de jornal.
  12.  # 33

    Uns " engolem títulos de jornais e são falaciosos", outros engolem areia atirada para os olhos ( e para o estomago) com explicações amanhadas em agências de comunicação para tentar convencer o zé povinho a comer e calar... e pagar.




    Colocado por: Rodri12

    Tem alguma bomba de combustível ou tem alguma ligação ao governo, correto? ;)
    Concordam com este comentário:carlosj39
    Concordam com este comentário: Rodri12
  13.  # 34

  14.  # 35

    enaquanto comprar-mos Galp é isso que vamos ter !!!!! querem melhorar deixem de comprar galp quer directamente ou indirectamente ... é preciso este monstro viscoso cair ...
  15.  # 36


    Uns " engolem títulos de jornais e são falaciosos", outros engolem areia atirada para os olhos ( e para o estomago) com explicações amanhadas em agências de comunicação para tentar convencer o zé povinho a comer e calar... e pagar.


    Muito bem. Como o carlosj39 não engole nem uma coisa nem outra, estará em condições de desmentir os factos apresentados.

    Pode começar por dizer-nos o que acha que está errado na explicação apresentada:

    1) O facto de aproximadamente metade do preço serem impostos, a maioria dos quais de valor fixo, logo não susceptível de variação relacionada com descidas ou subidas de preço?

    2) O facto de os produtos refinados serem transaccionados com referência a preços de mercados internacionais?

    3) O facto de os restantes custos não variarem de acordo com os preços dos produtos refinados?

    4) Ou o facto de as variações cambiais também influenciarem os preços?

    5) Talvez ainda o facto de ambas as premissas apontadas no post inicial (descida de 40% no preço do petróleo bruto e não-descida dos preços dos combustíveis) serem falsas?
    • eu
    • 17 outubro 2014

     # 37

    Colocado por: luisvvBoa pergunta. O que acha?

    Eu acho que as subidas de preço são sempre mais céleres que as descidas...
  16.  # 38


    Eu acho que as subidas de preço são sempre mais céleres que as descidas...


    Acha ou sabe?
  17.  # 39

    A informação é pública e está disponível, qualquer jornalista preguiçoso é capaz de a encontrar, e nem sequer é especialmente hermética:

    http://www.concorrencia.pt/vPT/Estudos_e_Publicacoes/Relatorios_periodicos_e_Newsletters/Energia_e_Combustiveis/Paginas/Energia-e-Combustiveis.aspx
    Um qualquer relatório, ao calhas: 4ºTrimestre 2012, salvo erro: pag.42 e seguintes.

    À semelhança de análises anteriores, considera-se um período de 52 semanas, neste caso, o
    relativo à integralidade do ano de 2012, com início na semana de 2 de Janeiro e termo na semana
    de 24 de Dezembro.
    O presente anexo temático 1 considera ainda o desfasamento de uma semana dos preços
    nacionais ex-refinaria em relação aos preços Platts NWE CIF, tal como determinado na fórmula de
    determinação dos preços nacionais ex-refinaria. Assim, a comparação será feita entre as variações
    dos preços Platts da semana 1 à semana 51 do ano de 2012 e as variações dos preços ex-refinaria
    da semana 2 à semana 52 deste mesmo período.
    Conclui-se desta análise, tal como nas Newsletters anteriores, que os preços nacionais ex-refinaria
    seguem os preços Platts NWE CIF, em médias semanais, com o desfasamento de uma semana e
    sem assimetrias. Este facto reflete a regra de indexação dos preços nacionais ex-refinaria à média
    semanal da semana anterior dos preços Platts NWE CIF.
    Para efeitos desta análise, consideram-se as médias semanais dos preços internacionais, Brent e
    Platts NWE CIF, ambos em dólares (USD) e em euros (€), bem como os preços domésticos exrefinaria (em €), sendo analisadas as seguintes variáveis:
     Diferenciais (Preços ex-refinaria – Platts NWE CIF)
     Número de subidas e número de descidas destes preços
     Variação acumulada do preço ao longo das 52 semanas do ano de 2012
     Variação semanal do preço
     Máxima
     Mínima
     Média das subidas e média das descidas


    Relativamente aos diferencias (Preços ex-refinaria – Platts NWE CIF) em cêntimos/litro (€ cts/lt), os
    dados são os seguintes:
    Diferencial (Preços ex-refinaria – Platts NWE CIF) em € cts/lt, no ano de 2012
    Gasolina Gasóleo
    Média 0.098 0.177
    Máxima 0.103 0.187
    Mínima 0.094 0.171
    Volatilidade
    Máxima – Mínima 0.009 0.017
    Desvio padrão 0.002 0.004
    Em termos relativos, (ex-refinaria – Platts)/Platts , estes diferenciais são os seguintes:
    Diferencial [(Ex-refinaria – Platts)/Platts] em %, no ano de 2012
    Gasolina Gasóleo
    Média 0.16% 0.27%
    Máxima 0.18% 0.32%
    Mínima 0.14% 0.25%
    Volatilidade
    Máxima – Mínima 0.04% 0.06%
    Desvio padrão 0.01% 0.02%
    A subida acumulada destes diferenciais durante o ano de 2012 foi a seguinte:
    Subida acumulada dos diferenciais “Ex-refinaria – Platts”
    Gasolina Gasóleo
    Ex-refinaria – Platts (€ cts/lt) 5.10 9.23
    (Ex-refinaria – Platts)/Platts (%) 8.39% 14.24%
    Relativamente à desagregação das 52 variações semanais de preços entre o número de subidas e
    de descidas no período em análise, os preços nacionais ex-refinaria comparam com as médias
    semanais da semana anterior dos preços Platts NWE CIF (ambos em €), da seguinte forma:
    Número de subidas Número de descidas
    Gasolina Gasóleo Gasolina Gasóleo
    Platts NWE CIF 27 23 24 28
    Ex-refinaria 27 23 24 28
    Em termos acumulados, estas comparações são as seguintes:
    Subida acumulada no ano de 2012 (€ cts/lt)
    Gasolina Gasóleo
    Platts NWE CIF + 1.32 + 1.30
    Ex-refinaria + 1.32 + 1.30
    Subida acumulada no ano de 2012 (em %)
    Gasolina Gasóleo
    Platts NWE CIF + 2.2% + 2.0%
    Ex-refinaria + 2.2% + 2.0%

    As diferenças entre as subidas acumuladas dos preços ex-refinaria e dos preços Platts NWE CIF ao
    longo do período em análise foram, em amplitude, inferiores a € 0.005cts/lt e em termos percentuais
    inferiores a 0.01%, conforme se pode verificar no quadro seguinte:
    Diferença entre as subidas acumuladas “Ex-refinaria – Platts” no ano de 2012
    Gasolina Gasóleo
    Em € cts/lt – 0.002 – 0.004
    Em % + 0.002% + 0.006%
    Relativamente às variações semanais, os preços ex-refinaria de Portugal seguem, como seria de
    esperar, os preços Platts NWE CIF, que os determinam.
    Variações semanais dos preços ex-refinaria e Platts NWE CIF no ano de 2012 (€ cts/lt)
    Gasolina Gasóleo
    Ex-refinaria Platts Ex-refinaria Platts
    Máxima + 3.32 + 3.32 + 3.31 + 3.31
    Mínima – 5.73 – 5.73 – 2.56 – 2.56
    Média
    Subidas + 1.32 + 1.32 + 1.30 + 1.30
    Descidas – 1.47 – 1.47 – 1.07 – 1.07
    Variações semanais dos preços ex-refinaria e Platts NWE CIF no ano de 2012 (em %)
    Gasolina Gasóleo
    Ex-refinaria Platts Ex-refinaria Platts
    Máxima + 5.9% + 5.9% + 5.7% + 5.7%
    Mínima – 8.8% – 8.8% – 4.1% – 4.1%
    Média
    Subidas + 2.2% + 2.2% + 2.0% + 2.0%
    Descidas – 2.3% – 2.3% – 1.6% – 1.6%
    Em conclusão, a análise das variações semanais dos preços Platts NWE CIF e os preços exrefinaria em Portugal, confirmam a ideia de que o ajustamento dos preços ex-refinaria aos Platts se processou sem assimetrias. O ajustamento reflete a regra de indexação dos preços nacionais exrefinaria à média semanal da semana anterior dos preços Platts NWE CIF, pelo que o número e o nível de subidas e descidas destes preços são exatamente iguais.
    • luisvv
    • 17 outubro 2014 editado

     # 40

    Trata-se aqui da correspondência entre as variações do Platts e os preços à saída da refinaria, que confirmam a relação directa. (naturalmente, nem sempre há esta correspondência exacta, mas de uma forma geral é bastante aproximado).

    Da saída da refinaria até à bomba, sobram os custos mais ou menos fixos, os impostos e a margem.

    Agora, a relação entre o preço à saída da refinaria, e o preço de venda antes de impostos:


    Para efeitos desta análise, consideram-se as seguintes variáveis:
     Diferenciais (PMAI – Platts)
     Número de subidas e número de descidas de preços
     Variação acumulada do preço ao longo das 52 semanas do ano de 2012 (semanas de 2
    de Janeiro a 24 de Dezembro)
     Variação semanal do preço
     Máxima
     Mínima
     Média das subidas e média das descidas
    A análise destas variáveis permite confirmar a ideia, refletida nas Newsletters anteriores, de que as
    assimetrias – em condições normais, isto é, excluindo períodos de choques petrolíferos e/ou fases
    de elevada volatilidade dos preços internacionais do petróleo e dos combustíveis – não têm
    expressão significativa



    Relativamente à desagregação das 52 variações semanais de preços no número de subidas e de
    descidas durante o ano de 2012, bem como nas subidas acumuladas (em € cts/lt e em %) e dos
    respetivos diferenciais (PMAI – Platts), os PMAI de Portugal comparam com os Platts, que os
    determinam, e com os PMAI da Espanha e da média UE27 da seguinte forma.
    Número de subidas Número de descidas
    Gasolina Gasóleo Gasolina Gasóleo
    PMAI Portugal 33 24 19 28
    Platts 29 24 23 28
    PMAI Espanha 31 23 21 29
    PMAI média UE27 29 25 23 27
    Subida acumulada, em € cts/lt
    Gasolina Gasóleo
    PMAI Portugal 1.47 – 0.79
    Platts 2.74 – 0.43
    PMAI Espanha 0.23 – 1.45
    PMAI média UE27 2.07 – 0.09
    Subida acumulada, em %
    Gasolina Gasóleo
    PMAI Portugal 2.2% – 1.0%
    Platts 5.1% – 0.7%
    PMAI Espanha 0.3% – 1.9%
    PMAI média UE27 3.2% – 0.1%
    Diferencial (PMAI – Platts) da subida acumulada em € cts/lt
    Gasolina Gasóleo
    PMAI Portugal – 1.27 – 0.36
    PMAI Espanha – 2.51 – 1.02
    PMAI média UE27 – 0.67 + 0.33
    Diferencial (PMAI – Platts) da subida acumulada, em %
    Gasolina Gasóleo
    PMAI Portugal – 2.9% – 0.3%
    PMAI Espanha – 4.7% – 1.2%
    PMAI média UE27 – 1.9% + 0.6

    (..)
    Esta comparação revela que quando há uma variação dos Platts, essa variação desencadeia um
    ajustamento no mesmo sentido nos preços domésticos do gasóleo e da gasolina 95 nos diversos
    países. Dado que uma variação dos Platts é normalmente acompanhada por variações do frete
    marítimo e dos seguros, para além do ajustamento imediato dos preços ex-refinaria em cada país –
    em função destas variáveis e de acordo com os diversos spreads específicos a cada país, bem
    como com a taxa de câmbio – o ajustamento completo dos PMAI pode não ser imediato, mas levar
    algumas semanas.
    Existem assimetrias quando o processo de ajustamento dos PMAI (na subida) em resposta a uma
    subida dos Platts é mais rápido (ou completa-se após um menor número de semanas) do que o
    processo de ajustamento dos PMAI (na descida) em resposta a uma descida dos Platts.
    Ora, a visualização dos gráficos infra, nomeadamente, os que comparam os Platts e os PMAI,
    confirma a ideia, refletida nas Newsletters anteriores, de que o ajustamento dos PMAI nacionais aos
    preços Platts NWE CIF se processou sem assimetrias significativas, in casu, no período em análise
    e à semelhança do que se verificou em Espanha e em média na UE27.

    De forma análoga, é possível concluir que as assimetrias, tal como analisadas no contexto das
    variações semanais, não são um factor que afecte significativamente o ajustamento dos preços
    nacionais aos preços internacionais.



    E poderia continuar, mas é capaz de ser mais proveitoso dar uma vista de olhos nos gráficos...
 
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