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  1.  # 61

    Colocado por: ceac

    A OPEP é um cartel... Isso toda a gente sabe... Mas que é que você vai fazer? Levantar um embargo aos produtos petroliferos desses países?



    Não. Simplesmente quando algumas almas dizem "deixem o mercado funcionar" ou "os preços dos combustíveis dependem exclusivamente da oferta e procura no mercado" eu lembro-me da OPEP e rio-me dessas almas cândidas...
    Concordam com este comentário: eu
    • eu
    • 21 outubro 2014

     # 62

    Colocado por: ClioIINão. Simplesmente quando algumas almas dizem "deixem o mercado funcionar" ou "os preços dos combustíveis dependem exclusivamente da oferta e procura no mercado" eu lembro-me da OPEP e rio-me dessas almas cândidas...

    Ainda há pessoas muito crentes... ;)
  2.  # 63


    Não. Simplesmente quando algumas almas dizem "deixem o mercado funcionar" ou "os preços dos combustíveis dependem exclusivamente da oferta e procura no mercado" eu lembro-me da OPEP e rio-me dessas almas cândidas...


    Sim, a OPEP é um cartel, e sim, tem como objectivo controlar os preços do petróleo. E isso é feito mediante ...o aumento ou redução da oferta.
    Como é evidente, um cartel que representa cerca de 40% da produção, tem peso. No entanto, o que fazem é algo semelhante ao que qualquer empresário procura fazer: ajustar a produção à procura, por forma a maximizar o lucro.

    Dito isto, os preços continuam a depender da oferta e da procura.
    • eu
    • 21 outubro 2014

     # 64

    Colocado por: luisvvDito isto, os preços continuam a depender da oferta e da procura.

    Não é assim tão simples, porque há muitos compradores e vendedores de petróleo (especuladores) que nem produzem nem consomem o petróleo.

    É por isso que as variações de preço são muito mais amplas que as variações de oferta e procura.
    • Carvai
    • 21 outubro 2014 editado

     # 65

    A lei da oferta e procura é lixada. No caso do petróleo ele baixa quando a economia a nível mundial começa a travar, e sobe quando a economia melhora. Logo nunca conseguimos ter 2 coisas boas ao mesmo tempo. Venha o diabo e escolha.
  3.  # 66


    Não é assim tão simples, porque há muitos compradores e vendedores de petróleo (especuladores) que nem produzem nem consomem o petróleo.
    É por isso que as variações de preço são muito mais amplas que as variações de oferta e procura.


    Continua a ser oferta e procura.
    • eu
    • 21 outubro 2014 editado

     # 67

    Colocado por: luisvvContinua a ser oferta e procura.

    Sim, com muitos especuladores pelo meio.
  4.  # 68



    Sim, com muitos especuladores pelo meio.



    Que continuam a ser procura e oferta, e a agir como os demais: procuram comprar o mais barato possível, e vender mais caro.
  5.  # 69

    Continua a ser oferta e procura, mas o facto de ser manipulada em vez da livre concorrência parece não fazer soar uma campainha no Luís...
    • eu
    • 22 outubro 2014

     # 70

    Colocado por: luisvvQue continuam a ser procura e oferta, e a agir como os demais: procuram comprar o mais barato possível, e vender mais caro.

    Sim, mas a especulação cria distorções enormes sobre o preço do petróleo, que não aconteceriam se o preço resultasse apenas da produção e consumo, sem especuladores pelo meio.

    Basta observar este gráfico para perceber isso:



    O que se passou entre 2007 e 2009 foi impressionante.
  6.  # 71

    O maior especulador é interno: o (des)governo!
  7.  # 72


    Continua a ser oferta e procura, mas o facto de ser manipulada em vez da livre concorrência parece não fazer soar uma campainha no Luís...


    Sim, há um conjunto de países que fazem variar a produção em conformidade com o que consideram ser os seus interesses, produzindo menos quando lhes convém que o preço suba.
    Suponho que o clioll ache que nos outros mercados, desde a laranja até à rolha de cortiça, passando pelos texteis ou pela alta tecnologia, as empresas inundam o mercado com os seus produtos, sem terem em consideração a procura e oferta actuais e/ou previsíveis.

    Acontece que mesmo um cartel tem limites à sua actuação, que no caso dos combustíveis é a possível resposta dos restantes produtores, p.ex, ou até a busca de fontes de energia alternativas.

    Quanto aos especuladores, estão lá para ganhar dinheiro, e no limite dependem da oferta e da procura.
    • eu
    • 25 outubro 2014

     # 73

    http://abola.pt/motores/ver.aspx?id=508418

    "O Diário Económico conduz-nos pelos números. Por exemplo, desde 23 de junho deste ano, o preço do barril de Brent, em euros, recuou 12,6%. Contudo, a gasolina negociada entre as petrolíferas nos mercados internacionais caiu apenas 9,3%."

    "No caso português, a correção ficou-se pelos 7,2 por cento"
  8.  # 74

    É melhor fazer um desenho para as pessoas perceberem como aparece o preço de um litro de combustível para não fazerem comparações sem qualquer sentido. Os valores que apresento são meramente ilustrativos para o pessoal perceber :

    1 litro de combustível - 100
    Impostos e taxas - 50
    Transporte distribuição e margem na revenda - 20
    Custo de refinação - 20
    Custo da matéria prima petróleo - 10
    Agora comparem o custo do petróleo com o combustível á boca da mangueira.
    Podem também ler aqui http://expresso.sapo.pt/combustiveis-descem-menos-que-o-petroleo=f894573
    • eu
    • 26 outubro 2014

     # 75

    Colocado por: CarvaiCusto da matéria prima petróleo - 10

    O custo do petróleo representa apenas 10% do preço final? Se é para fazer um desenho, ao menos faça um desenho mais correto... aquelas percentagens estão todas muito longe da realidade (com exceção dos impostos).

    E esse desenho explica porque é que nos mercados internacionais o preço da gasolina antes de impostos baixou 9,3% e em Portugal apenas baixou 7,2 % ?
  9.  # 76

    Se soubesse ler verificava que não falei em percentagens e que os valores eram meramente ilustrativos (tipo desenho). Se procurar na net encontra valores certos da composição dos preços -encontrei no Brasil- mas são diferentes do nosso pois acrescentam etanol. E em função dos aditivos o valor varia de pais para país. Mas irá verificar o custo da matéria prima e quase residual. Tal como o custo do café numa cápsula do Nespresso.
    • eu
    • 26 outubro 2014

     # 77

    O preço do petróleo é residual?

    E é sempre residual, ou só quando o preço do petróleo desce?
  10.  # 78

    Também é residual quando sobe, mas existe uma coisa chamada especulação que alguns se aproveitam para ganhar uns tostões valentes. Não é por acaso que a GALP está cotada a 11€ por ação, que a Petrobras pagou milhões a políticos brasileiros - incluindo a ainda Presidenta - e que a BP continua a dar lucros apesar dos milhares de milhões de dólares que perdeu com o desastre no Golfo.
  11.  # 79


    "O Diário Económico conduz-nos pelos números. Por exemplo, desde 23 de junho deste ano, o preço do barril de Brent,em euros, recuou 12,6%. Contudo, a gasolina negociada entre as petrolíferas nos mercados internacionaiscaiu apenas 9,3%."
    "No caso português, a correçãoficou-se pelos 7,2por cento"


    O que nos leva a perguntar: qual o peso relativo da matéria-prima no preço final?
    E qual o efeito do desfasamento temporal entre a variação da cotação dos refinados e o seu reflexo no preço antes de impostos?
    Ou ainda: serão as margens das gasolineiras portuguesas superiores à média?



    (..)
    Na última quarta-feira, dia 15 de outubro, o barril de crude Brent fechou a negociar 83,78 dólares, o que equivale a 64,98 euros ao câmbio atual. Foi, convertida para a moeda europeia, a cotação mais baixa em quatro anos. A 23 de novembro de 2010, o barril custava 64,33 euros. Mas nessa altura os preços de venda das gasolinas em Portugal eram cerca de seis cêntimos mais baratos do que são hoje.

    Os números do barril de petróleo Brent, que serve de referência às compras feitas para as refinarias portuguesas, são assim semelhantes hoje e à quarto anos, quando convertidos para euros ao câmbio de cada dia em causa. Mas o mesmo já não se pode dizer do preço que os consumidores pagaram em cada um destes períodos: na última semana de novembro de 2010, segundo os números fornecidos pela Galp, o litro de gasolina sem chumbo 95 custava em média €1,392, e o de gasóleo €1,188. Mas 47 meses depois, apesar dos preços idênticos do barril de crude, cada litro de gasolina 95 ronda €1,459, enquanto o de gasóleo anda, em média, pelos €1,258.
    À partida, as queixas dos consumidores portugueses não são pois em vão, pois as subidas do barril de Brent rapidamente se fazem refletir no aumento do preço final dos produtos refinados mas o mesmo já não se pode dizer quando o valor do petróleo cai... Mas, na verdade, há outra explicação: a culpa é dos impostos. Antes de taxas, os preços de venda ao público são semelhantes. Só que entretanto foram aumentados os impostos sobre os combustíveis.
    Logo em janeiro de 2011, o IVA passou de 21% para 23%, o que agravou em cerca de dois cêntimos o preço dos combustíveis. Na mesma altura, o fim da isenção fiscal parcial de imposto sobre produtos petrolíferos, como incentivo para a utilização de biodiesel, agravou ainda mais a carga fiscal.
    Assim, na última semana de novembro, dos €1,188 que custava cada litro de gasolina 95, 82,5 cêntimos eram imposto; hoje, são 87,2 cêntimos. No caso do gasóleo, o valor dos impostos subiu de 57,1 cêntimos para 61 cêntimos. Os impostos quase anulam, assim, a queda dos preços destes produtos refinados.
    (..)
    As razões porque os preços demoram a refletir-se para o consumidor
    Mesmo assim, a sensação persiste: mesmo que sejam mínimas, porque demora tanto a queda do preço da matéria-prima a refletir-se no custo final dos refinados para o consumidor? A resposta está nos mecanismos de funcionamento específicos deste mercado.
    O presidente da BP Portugal, Pedro Oliveira, explicou na edição semanal do Expresso (caderno de Economia), publicada este sábado, como funciona o mercado. "Como o petróleo é negociado a prazo, os fornecimentos que chegam agora às refinarias foram contratados há cerca de um mês, forçando a posterior redução das cotações internacionais dos produtos refinados que orientam a descida dos preços da gasolina e do gasóleo praticados nos postos de abastecimento".

    Pedro Oliveira explica que "as cotações do petróleo nunca têm uma correlação imediata com os preços da gasolina e do gasóleo, pois só ao fim de três a quatro semanas é que a descida de cotação do petróleo tem reflexos no preço dos refinados. Mas para isso é preciso que não haja efeitos contrários dos stocks de refinados, nem variações cambiais desfavoráveis entre o dólar e outras moedas - face ao euro, para os países europeus -, nem agravamentos nas margens de refinação, nem pressões sazonais de aumentos de consumo.

    Para que a tendência de queda no preço dos refinados se mantenha e permita, por exemplo, aproximar o gasóleo da barreira psicológica de €1, seria preciso que "a cotação do petróleo caminhasse em direção aos 60 dólares por barril, o que será muito difícil de acontecer, mas também é verdade que há poucos meses poucos especialistas do sector admitiriam que o barril de petróleo se pudesse aproximar os 80 dólares", explicou o presidente da BP Portugal ao caderno de Economia do Expresso.

    (..)
    E, num dia, a gasolina caiu seis cêntimos, o gasóleo três
    A descida de preços do barril de Brent nestes últimos dias impulsionaram a queda dos preços dos combustíveis com que, durante o dia de hoje, os automobilistas têm sido brindados quando enchem o depósito das suas viaturas. Menos sete cêntimos no litro de gasolina sem chumbo 95 e menos três cêntimos por cada litro de gasóleo.
    Estas descidas dizem respeito aos preços praticados pela Galp, mas uma visita à página online da Direção-Geral de Energia e Geologia, que monitoriza 2658 postos de combustíveis nacionais, permite concluir que a tendência de queda foi semelhante noutros revendedores, como a Repsol. Outros, como a BP, ainda apresentam valores semelhantes aos da semana passada. A ANAREC, Associação Nacional de Revendedores de Combustíveis, afirma que a média das descidas que estão a ocorrer durante o dia de hoje, rondam os seis cêntimos para a gasolina 95 e os três cêntimos no caso do gasóleo.
    Na semana passada, segundo dados do Oil Bulletin da Comissão Europeia, o preço médio por litro de gasolina sem chumbo 95 fixou-se em €1,529, enquanto o do gasóleo atingiu €1,228.
    A queda dos preços dos refinados é consequência da queda do preço do crude. O excesso de oferta - que aumentou exponencialmente com a aposta forte dos Estados Unidos na produção de petróleo -, a quebra no consumo e o abrandamento de economias gigantes como a China e a União Europeia têm sido os motivos que mais contribuem para a queda do preço do barril de crude.

    Ainda que a outro ritmo, a queda do preço das matérias-primas acaba por se refletir no preço final dos produtos refinados, como a gasolina e o gasóleo. Contudo, em Portugal, há outros fatores que tornam ainda mais longa a espera dos automobilistas pela descida dos preços. Como também explicou Nuno Ribeiro da Silva ao caderno de Economia, as refinarias de Sines e Matosinhos "não estão ligadas à rede europeia de oleodutos, o que torna o abastecimento de petróleo ao mercado nacional totalmente dependente das cargas que chegam por navio, incorporando os tempos de frete no custo do petróleo comprado por Portugal, o que aumenta o desfasamento temporal entre a descida da cotação do petróleo e a posterior redução do preço de venda da gasolina e do gasóleo". A eficiência do aparelho refinador nacional, que mantém infraestrutura antiquadas, também serve de explicação
  12.  # 80

    epah o que eu percebo de gasolina é isso em 1995 custava em media 0.78 € e já achava-mos caro !!!!!!! hoje tá no dobro lol
 
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