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    •  
      CMartin
    • 23 março 2016 editado

     # 121

    Estou indecisa.

    Ia concordar com o facto de na arquitectura contemporânea e não sei se pelas formas das casas ou se pelos materiais (e tintas), ou ambos, acontece muitíssimo, que eu veja, as casas realmente ficarem com manchas e marcas de escorrimentos e sujidades.

    Mas depois o m.arq disse aquilo..

    E pensei que há casas que "aguentam" bem isto, as sujidades não as desfeiam.

    O que não serà o caso das casas do fórum mas serà o caso das casas dos Siza, pai ou filho por exemplo.

    É um pouco como as rugas nas faces, não estragam uns, tornando-os até mais interessantes, mas noutros rostos fazem grande mossa.

    Serà assim ?
    Concordam com este comentário: arquitecturagaia
  1.  # 122

    Colocado por: Mk Pt
    Pode-se ser crente em milagres, ou em marketings xpto de tintas fantabulásticas, ou simplesmente defender a todo o custo a 'arquitectura - escultura' em se reduz a arquitectura à forma...
    Mas neste caso é inevitável os escorrimentos. E a pintura com muita frequência para manter a habitação com aspecto digno.

    Para fazer cobertura ligada às paredes com este tipo de leitura, de forma decente, só com uso de outro tipo de materiais/acabamentos.

    Isto não é crítica aos comentários aqui deixados.
    Estou a constatar os problemas derivados de determinadas opções.

    A minha opinião é que se a questão espacial, integração e ligação à envolvente, .. é importante... a utilização dos mesmos, o conforto, segurança, questões de durabilidade e manutenção também devem ter igual peso.

    Questões de forma só deve ter o maior peso em coisas efémeras.
    99.99% da arquitectura não é efémera, pelo contrário, é para durar e muito, e também para ser vivida, habitada.

    Resolver, ou nem sequer criar logo de início, futuros problemas é algo que deve ser feito pela arquitectura.

    Que é para não surgirem casos, como já aqui surgiram noutros tópicos, de casa com cobertura idêntica à do Siza júnior e cheia de escorrimentos escuros pelas paredes.. ou casos como o outro membro que andou aqui a pedir opiniões/ajuda porque o seu ''''arquitecto'''', por ignorância ou grave erro consciente, que colocou pala muito esbelta..e sem pingadeira, que resulta em escorrimentos e sujidade da esbelta mas, ao final de pouco tempo, feia pala.


    De qualquer forma obrigada Mk Pt, este seu comentário é bastante útil e vem na altura certa, até parece que adivinhou, para uma casa do fórum, tópico no qual estou a participar e cujo dono de obra quer precisamente uma pala a toda a volta da casa.

    Cumprimentos.
  2.  # 123

    já parece a questão que muitas vezes me esbarro contra o meu pai na nossa casa na aldeia... ele quer tirar os musgos e lichens de paredes do sec13... eu quero mantê-las e ate 'pinto' as paredes com leite e iogurte...

    qq dia tiro as telhas e cubro-a com um manto de colmo
    Concordam com este comentário: CMartin
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin, arquitecturagaia
    •  
      Mk Pt
    • 24 março 2016

     # 124

    Colocado por: CMartinEstou indecisa.

    Ia concordar com o facto de na arquitectura contemporânea e não sei se pelas formas das casas ou se pelos materiais (e tintas), ou ambos, acontece muitíssimo, que eu veja, as casas realmente ficarem com manchas e marcas de escorrimentos e sujidades.

    Mas depois o m.arq disse aquilo..

    E pensei que há casas que "aguentam" bem isto, as sujidades não as desfeiam.

    O que não serà o caso das casas do fórum mas serà o caso das casas dos Siza, pai ou filho por exemplo.

    É um pouco como as rugas nas faces, não estragam uns, tornando-os até mais interessantes, mas noutros rostos fazem grande mossa.

    Serà assim ?


    Concordo que haverá casas/edifícios que poderão beneficiar do 'uso'/idade, alguma sujidade, .. que poderá conferir interesse estético, sem ser casos kitsh de edificios simplesmente a tentar parecer 'velhos'/antigos.

    Materiais como o aço corten até apontam para esse tipo de opção.


    A questão é que discordo precisamente no ponto em que as casas/edifícios dos Sizas poderão beneficiar disso.
    Lá está, com outros materiais e/ou opções estéticas pode funcionar, mas simples paredes, coberturas, muros e demais elementos arquitectónicos em branco, a arquitectura é agradável pela geometria de formas, mas também simplicidade, pela 'pureza' do objecto.
    Com a sujidade, escorrimentos - brancos sujos e brancos limpos na mesma paredes, .. - perde-se a simplicidade, a pureza,..

    Este tipo de arquitectura na minha opinião, para manter-se agradável a nível estético visto do exterior, supõe que o edifício se mantenha com aspecto 'limpo', novo.

    Estando 'sujo'... fica isso mesmo: sujo. Pouco agradável.
    Perde a piada como 'objecto' de arquitectura. A sujidade cria marcas que distraem e acabam por adulterar a simplicidade e 'pureza' das formas tal como foram pensadas.


    Isto não é uma critica à arquitectura, em termos espaciais/formas e demais áreas conceptuais da arquitectura do Siza pai e Siza júnior.
    É apenas critica à parte técnica, em termos de não assegurarem que o 'bom aspecto' criado só funcione bem com o edifício novo ou a exigir manutenção acima da média para manter esse bom aspecto.



    Quanto à [o?] CMartin, não sendo da área da arquitectura, julgo que seria área onde poderia vir a ter sucesso, pelo menos a nível teórico, dado o interesse na mesma.
    :)
    •  
      CMartin
    • 24 março 2016 editado

     # 125

    Colocado por: Mk Pt
    A questão é que discordo precisamente no ponto em que as casas/edifícios dos Sizas poderão beneficiar disso.
    Lá está, com outros materiais e/ou opções estéticas pode funcionar, mas simples paredes, coberturas, muros e demais elementos arquitectónicos em branco, a arquitectura é agradável pela geometria de formas, mas também simplicidade, pela 'pureza' do objecto.
    Com a sujidade, escorrimentos - brancos sujos e brancos limpos na mesma paredes, .. - perde-se a simplicidade, a pureza,..

    Estetipo de arquitecturana minha opinião, para manter-se agradável a nível estético visto do exterior, supõe que o edifício se mantenha com aspecto 'limpo', novo.

    Estando 'sujo'... fica isso mesmo: sujo. Pouco agradável.
    Perde a piada como 'objecto' de arquitectura. A sujidade cria marcas que distraem e acabam por adulterar a simplicidade e 'pureza' das formas tal como foram pensadas.

    Isto não é uma critica à arquitectura, em termos espaciais/formas e demais áreas conceptuais da arquitectura do Siza pai e Siza júnior.
    É apenas critica à parte técnica, em termos de não assegurarem que o 'bom aspecto' criado só funcione bem com o edifício novo ou a exigir manutenção acima da média para manter esse bom aspecto.

    Quanto à [o?] CMartin, não sendo da área da arquitectura, julgo que seria área onde poderia vir a ter sucesso, pelo menos a nível teórico, dado o interesse na mesma.
    :)


    Por mim falaríamos nestes termos das casas sem ser as dos Sizas, não sei porquê, embora o que diz possa ser, ou antes seja verdade, custa-me um bocado admiti-lo ou vê-lo assim peremptoriamente nos exemplos referidos..acho que há outras coisas que quase que, não sei se será a palavra certa, compensam/equilibram/tiram a atenção disso/o tornam secundário..sei lá.
    Mas sim, é verdade Mk Pt, uma arquitectura contemporânea suja fica apenas suja, e assim feia.
    E se eu vejo isso quando passo na rua, os donos de obra não contemplam evitar essa possibilidade ? Acho tão estranho ver casas com tão poucos anos de vida cheias de manchas e sujas parece que a qualidade dos materiais até não é boa..
    Mas pensando bem, se nem os Sizas conseguem evitá-lo..

    Sou uma apaixonada por casas :o)

    Conte lá isto Mk Pt, interessa-me muito.

    Colocado por: Mk Pt
    Materiais como o aço corten até apontam para esse tipo de opção.
  3.  # 126

    nao concordo com isso a 100% MKPt. a pureza da forma e a pureza da cor não são sinónimos...
  4.  # 127

    Antony, não serão sinóminos a pureza da forma e a pureza da cor excepto em alguns estilos (?), como na arquitectura contemporânea (?)
  5.  # 128

    na minha opinião não... quando falo (eu) de forma refiro me a cheios e vazios, volumes, ocos... essas volumetrias não mudam com a pintura ou falta dela....
    mas eu sou um pouco extremista quanto a isso... e aceito que haja quem discorde..
  6.  # 129

    Colocado por: antonylemosna minha opinião não... quando falo (eu) de forma refiro me a cheios e vazios, volumes, ocos... essas volumetrias não mudam com a pintura ou falta dela....
    mas eu sou um pouco extremista quanto a isso... e aceito que haja quem discorde..


    Ah pois! Emane, saia à rua, eflua a sua vestimenta "de forma idêntica", com diferentes cores e texturas, preto, branco, azul ou amarelo ....
    Converta ou anule-se numa sala, perante variações parecidas.

    Cmps!
  7.  # 130

    e quem for daltónico? deixa de sentir a volumetria por não ver a cores?
    as percepções sensoriais mudam de pessoa para pessoa, mas os volumes mantêm-se. Muita fotografia é tirada a preto e branco, especialmente em arquitectura porque a essência não precisa de cores. a pureza da forma não muda nem precisa de cor
  8.  # 131

    Colocado por: m.arq

    Ah pois! Emane, saia à rua, eflua a sua vestimenta "de forma idêntica", com diferentes cores e texturas, preto, branco, azul ou amarelo ....
    Converta ou anule-se numa sala, perante variações parecidas.

    Cmps!


    Pois simplificando; Um quarto pintado de azul "qualifica" o "espaço" de forma mt diferente que pintado de vermelho.
    Ou outra cor qlqr, mesmo o toque (vontade?) na matéria ou informação variada.

    Já agora, uma vez q tanto radical, a fenestração será um cheio ou um vazio?

    Cmps!

    Cmps!
  9.  # 132

    hahaha boa pergunta.. depende. pode ser cheio ou vazio. dependendo da luz. de dia o normal é que seja um cheio mas de noite liga uma luz e passa a vazio (visto de fora claro)... da pra brincar com isso, e depende como as coisas são feitas

    azul e vermelho e se for verde e vermelho e eu for daltónico? o espaço não mudou, apenas a cor que lhe demos.... muda a percepção do espaço, mas o espaço mantem-se, pergunte a quem for daltónico

    claro que para a foto a arquitetura em novo pode ser considerada mais limpa... mas mais bonita nem sempre é verdade.
    um objecto vivid0, usado, gasto tem mais carácter... mas tb depende da situação...

    seja a arquitectura que for, precisa sempre de manutenção.
  10.  # 133

    mais dentro do tema da gravidade...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: arquitecturagaia
      1b0c8f5fc7df61580391a6c066504332.jpg
  11.  # 134

    outra
    Estas pessoas agradeceram este comentário: arquitecturagaia
      120-640x428.jpg
  12.  # 135

    Colocado por: antonylemoshahaha boa pergunta.. depende. pode ser cheio ou vazio. dependendo da luz. de dia o normal é que seja um cheio mas de noite liga uma luz e passa a vazio (visto de fora claro)... da pra brincar com isso, e depende como as coisas são feitas

    azul e vermelho e se for verde e vermelho e eu for daltónico? o espaço não mudou, apenas a cor que lhe demos.... muda a percepção do espaço, mas o espaço mantem-se, pergunte a quem for daltónico

    claro que para a foto a arquitetura em novo pode ser considerada mais limpa... mas mais bonita nem sempre é verdade.
    um objecto vivid0, usado, gasto tem mais carácter... mas tb depende da situação...

    seja a arquitectura que for, precisa sempre de manutenção.


    ?
    Cmps!
    • m.arq
    • 24 março 2016 editado

     # 136

    Colocado por: m.arq

    ?
    Cmps!
  13.  # 137

    Esta obra de Arte (expressionista q.b.) desenha a LUZ.
    (ah e tal os cegos...)
    Sempre vai dar ao mesmo.

    Cmps!
      Astrologiapredio.jpg
    •  
      CMartin
    • 24 março 2016 editado

     # 138

    De qualquer maneira estou aqui a pensar que a luz e/ou a cor faz com que se percepcione de formas diferentes uma arquitectura, està certo o pensamento?
  14.  # 139

    Ainda assim o objecto não muda.
    A forma e volume não altera.
    O que altera é a nossa percepção do objecto dada a cor (?)
  15.  # 140

    pa... da me um desconto, escrever e pensar ao mesmo tempo nao é o meu forte hahahaha
    se eu for daltónico o verde e vermelho é o mesmo tom de cinza..
 
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