De facto o vidro parece todo igual, mas não é assim, existem diversas carateristicas que nos ajudam a definir um bom de um mau vidro.
* Aconselho a todos os que estão a pensar colocar/substituir as suas janelas a terem alguns dados que considero muito relevantes e de vital importância: 1.º Se abrimos uma janela é porque sentimos necessidade de obter luz, pelo que a quantidade de luz que entra para dentro do edificio é extermamente importante, assim sendo, devemos procurar envidraçados que permitam uma boa TRANSMISSÃO LUMINOSA. 2.º Junto com a luz visivel vêm também raios ultravioletas e infravermelhos que ao insidirem sobre os objectos se transformam em energia calorifica, ou seja, energia gratuita que devemos procurar manter dentro da habitação, nos envidraçados existe um dado que devemos ter em conta, o coeficiente de isolamento térmico, também conhecido como COEFICIENTE U, medido em W/m2.K, ou sejam, este coeficiente revela-nos a quantidade de energia que atravessa o envidraçado. pelo que quanto mais próximo de zero estiver este valor melhor é o vidro. 3.º A insidência solar sobre o envidraçado leva consigo calor, o envidraçado deve ser eficiente no controle total da energia que o sol introduz dentro do edificio. Existe um coeficiente que mede a quantidade total de energia calorifica que atravessa o envidraçado, COEFICIENTE g, ou FACTOR SOLAR, este dado é importante na hora de escolher o envidraçado, pois existem vidros que têm comportamentos excelentes, permitindo a entrada de muita luz, impedindo o calor de entrar.
Em Resumo, o vidro ideal, na minha opinião, seria aquele que deixe entrar toda a luz, TL=100%; impedisse o calor de entrar FS=0% e não deixasse perder a energia calorifica da habitação, Coef. U=0. Bom isto não é possivel, mas é possivel aliar os diversos factor e transformar um envidraçado numa solução excelente, dependendo de cada caso e aplicação.
Lembrem-se, não existem vidros bons ou vidros maus, existem vidros cuja aplicação não está correcta.