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  1. Esta discussão é mais estéril que o deserto do Sahara.

    Um país deve ter o Estado Social que lhe for permitido ser, ou seja, que consiga pagar. Com o Fundo da Noruega tudo seria diferente.
    • eu
    • 11 novembro 2015
    Colocado por: tostexUm país deve ter o Estado Social que lhe for permitido ser, ou seja, que consiga pagar.

    Obviamente. Eu estou para aqui a defender a existência do estado, mas não pensem que sou adepto de um estado maior do que aquele que um País pode pagar. Aliás, para quem conhece as minhas intervenções passadas, conhece bem a minha opinião, que passa pela limitação constitucional do défice e da carga fiscal.

    Colocado por: tostexCom o Fundo da Noruega tudo seria diferente.

    Não vá por aí. Há países com mais petróleo que a Noruega que não estão naquela lista. E na lista também há países sem petróleo.
  2. Colocado por: tostexUm país deve ter o Estado Social que lhe for permitido ser, ou seja, que consiga pagar.

    Ou, de outra forma, não deve ter lucro nem prejuízo, distribui aquilo que recebe.
    Concordam com este comentário: eu
  3. Colocado por: euNão vá por aí. Há países com mais petróleo que a Noruega que não estão naquela lista. E na lista também há países sem petróleo.


    Dito de forma matemática, é condição necessária e não suficiente.

    Já agora, já disse várias vezes para me tratarem por tu. Quase que parece que estou a ler um 'olhe que não sotôr'.

    Colocado por: PicaretaOu, de outra forma, não deve ter lucro nem prejuízo, distribui aquilo que recebe.


    Penso que foi Macau que distribuiu o superávit que teve há uns tempos, depois corrigindo impostos. Em vez de petróleo tem o jogo.
    • eu
    • 11 novembro 2015 editado
    Colocado por: J.FernandesObviamente que ficaria mais rico na globalidade, porque o investimento que as empresas fariam em associaçãovoluntáriacom outros operadores económicos seria apenas nas áreas e na medida que os favorecesse em particular.

    Os serviços que eram prestados pelo estado, e que seriam pagos de forma voluntária a outras empresas privadas, poderiam não ser necessariamente mais baratos.

    Por exemplo, nos EUA, os impostos sobre o trabalho são muito menores que na França. Mas sabe quanto custa lá um bom seguro de saúde, que permita cuidados de saúde equivalentes aos prestados pelo serviço nacional de saúde Francês?
    • eu
    • 11 novembro 2015 editado
    Colocado por: tostexDito de forma matemática, é condição necessária e não suficiente.

    Não é condição necessária: por exemplo, a Alemanha não tem petróleo.

    E também não é condição suficiente. Basta ver o estado lastimável da Venezuela, um dos países com maiores reservas de petróleo do mundo.
  4. Colocado por: euEis o top 20:

    Dentro do mesmo método, coloque agora a lista dos 20 países com pior nível de vida, a seguir compare as duas e veja em qual delas o estado é mais intrusivo e dirigista.
  5. Colocado por: euOs serviços que eram prestados pelo estado, e que seriam pagos de forma voluntária a outras empresas privadas, poderiam não ser necessariamente mais baratos.

    Seriam sempre mais baratos, porque cada cidadão e cada empresa só se associaria a investimentos que achasse serem do seu interesse ou agrado. Num cenário desses, eu por exemplo, nunca contribuiria com a minha parte para a compra de dois submarinos, enquanto que agora queira ou não, lá tenho que me chegar à frente com a minha parcela.
  6. Colocado por: euPor exemplo, nos EUA, os impostos sobre o trabalho são muito menores que na França. Mas sabe quanto custa lá um bom seguro de saúde, que permita cuidados de saúde equivalentes aos prestados pelo serviço nacional de saúde Francês?

    O tema recorrente da saúde americana, não é um exemplo, porque é uma excepção à regra com as suas enormes ineficiências.
    • eu
    • 11 novembro 2015
    Colocado por: J.FernandesDentro do mesmo método, coloque agora a lista dos 20 países com pior nível de vida, a seguir compare as duas e veja em qual delas o estado é mais intrusivo e dirigista.

    Ok, cá vão os países que estão no fundo:

    Haiti 0.471 Increase 0.002
    Afghanistan 0.468 Increase 0.002
    Djibouti 0.467 Increase 0.002
    Ivory Coast 0.452 Increase 0.004
    Gambia 0.441 Increase 0.003
    Ethiopia 0.435 Increase 0.006
    Malawi 0.414 Increase 0.003
    Liberia 0.412 Increase 0.005
    Mali 0.407 Increase 0.001
    Guinea-Bissau 0.396 Steady
    Mozambique 0.393 Increase 0.004
    Guinea 0.392 Increase 0.001
    Burundi 0.389 Increase 0.003
    Burkina Faso 0.388 Increase 0.003
    Eritrea 0.381 Increase 0.001
    Sierra Leone 0.374 Increase 0.006
    Chad 0.372 Increase 0.002
    Central African Republic 0.341 Decrease 0.024
    Congo, Democratic Republic of the 0.338 Increase 0.005
    Niger 0.337 Increase 0.002

    Será que o Haiti tem serviços públicos mais fortes que o Canadá?
  7. Colocado por: euSerá que o Haiti tem serviços públicos mais fortes que o Canadá?

    Não, por uma razão simples: o Canadá tem particulares e empresas com dinheiro para pagar os serviços públicos que têm e querem ter, já o Haiti é um país de cidadãos pobres que não conseguem pagar os serviços públicos ou privados que necessitam.

    Mas em qual das duas listas estão os países em que os cidadãos mais sofrem a interferência do estado, a nível de liberdade económica, liberdade de expressão, de associação e em especial de respeito pela propriedade?
    • eu
    • 11 novembro 2015
    Colocado por: J.FernandesMas em qual das duas listas estão os países em que os cidadãos mais sofrem a interferência do estado, a nível de liberdade económica, liberdade de expressão, de associação e em especial de respeito pela propriedade?

    Na segunda lista , na maior parte do território, simplesmente não há qualquer presença do estado.

    Até é de admirar como é que nessas zonas não há uma explosão de prosperidade.
  8. Colocado por: euNa segunda lista , na maior parte do território, simplesmente não há qualquer presença do estado.

    Engana-se. Nesses países o que não há é o primado da lei, como há nos países desenvolvidos. São países onde nada se faz sem subornos às autoridades, onde o estado não tem respeito pelos cidadãos, pelos seus direitos e pela propriedade. É um estado muito mais intrusivo e castrador da actividade económica.
  9. Colocado por: J.Fernandes
    Seriam sempre mais baratos, porque cada cidadão e cada empresa só se associaria a investimentos que achasse serem do seu interesse ou agrado. Num cenário desses, eu por exemplo, nunca contribuiria com a minha parte para a compra de dois submarinos, enquanto que agora queira ou não, lá tenho que me chegar à frente com a minha parcela.

    Nunca poderia ser assim. Você até pensa que não precisa (eu também penso o mesmo), mas não podemos escolher: na remota possibilidade de uma guerra, achava bem o estado não nos defender porque optamos por não pagar? Como alguém disse atrás no SNS, como penso não precisar, deixava de descontar. Mas se tiver um acidente na estrada, achava bem o INEM não me ir socorrer porque não pagava SNS?
    Ou no caso de um incêndio, como não contribui para o estado social ( afinal os serviços privados é que são bons), os bombeiros não iam socorrer-me!!
    Tantas coisas que o estado nos proporciona de utilidade pública, que servem públicos e privados que as pessoas nem se dão conta, levando-os a ser ingratos!! Nesses serviços têm que trabalhar funcionários públicos, tão detestados e sobretudo invejados por vocês!!
  10. Colocado por: euJá vi que não vale a pena continuar esta discussão com vocês, pois recusam-se a ver além do óbvio.


    Se explicasse o seu ponto de vista, talvez fosse possível entendê-lo nesse aspecto.
  11. Colocado por: ANdieselQuando tiverem um acidente, não chamem o INEM, afinal é público e esses gajos são uns parasitas e nada produzem.
    Se forem assaltados, liguem pra Securitas ou Prossegur, afinal a PSP/GNR é outro bando de preguiçosos dispensáveis.
    Quando precisarem de por os vossos filhos na escola, assegurem-se que é privada e não recebe nenhum dinheiro do estado. Afinal o privado é que tem todo o dinheiro!!
    Podia continuar...


    Se algum dia me deixarem de ir ao bolso, fá-lo-ei com todo o gosto...
    Estas pessoas agradeceram este comentário: pc ferreira
  12. "Aumentos" da função pública vão custar €450 milhões em 2016"

    "Atualização das pensões custará €66 milhões em 2016"

    "Redução da TSU para salários até 600 euros custa €109 milhões até 2019"

    E mais o IVA da restauração..E mais a reforma da SS...E mais e mais e mais....

    Afinal os cofres sempre estavam cheios!!Agora há que os esvaziar!!E rápido ao que parece.
    Concordam com este comentário: two-rok
  13. Colocado por: two-rokSe algum dia me deixarem de ir ao bolso, fá-lo-ei com todo o gosto...


    Explique lá como existia um serviço privado similar ao INEM, ou bombeiros. Sabe o custo de cada vez que uma VMER sai da base? Ou um helitransporte? Ou o valor de internamento de um adulto em cuidados intensivos? Ou um prematuro numa neonatologia?
    Meus caros, existem serviços que tem que ser públicos. Caso contrário, só uma elite podia aceder-lhes!!

  14. Isso seria um cenário que não defendo, e que não corresponde ao modelo de sociedade que as economias desenvolvidas, como os USA, a França ou Portugal têm. Seria comunismo. Seria a Coreia no Norte.


    Não necessariamente. Mas não é isso que está em causa: o propósito do exercício de abstracção é saber de onde viriam as remunerações, sem privados para pagar impostos.
    Concordam com este comentário: two-rok

  15. De uma vez por todas, o que considero redutor é a visão que os impostos são apenas sobre o setor privado e só o sector privado é que produz riqueza.

    São duas afirmações diferentes, mas evidentemente, os impostos recaem globalmente sobre o privado.


    Pegando no exemplo do luisvv, mas ao contrário: e se de repente, os impostos e taxas fossem abolidos e todo o estado desaparecesse? Acham que o setor privado ficaria mais rico, no valor dos impostos que deixaria de pagar?


    A não ser que se desse o milagre de um Estado prestar serviços cujo preço global fosse inferior ao seu custo se fornecidos por outros não monopolistas..
    Concordam com este comentário: two-rok
 
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