Iniciar sessão ou registar-se
  1. Colocado por: AXNAs leis, a justiça (Juízes), como pode ser privada?

    Os tribunais poderiam perfeitamente, tal como os notários, ser privados, com a vantagem de uma utilização de recursos mais eficiente.
    Mas eu acho que devem continuar a ser públicos por outro tipo de razões.
    Concordam com este comentário: two-rok
  2. Colocado por: eu
    Não era bem isso, era mais a questão de haverem múltiplas estradas paralelas em regime de concorrência. O que é idiota, pois é um desperdício de recursos.


    A pergunta inicial era "Quantas autoestradas conhece que tenham sido construídas por privados?". Pareceu ter implícita a ideia de que só o Estado era capaz de o fazer.

    Mas em todo o caso, a ideia mantem-se: a concorrência não se faria apenas entre AE's.


    https://libertarianmoney.wordpress.com/2013/07/12/the-definitive-guide-to-who-will-build-the-roads/
    • eu
    • 14 novembro 2015
    Colocado por: J.FernandesPelo contrário, desperdício de recursos acontece agora, como acho que nem você negará.

    Então não fui eu que disse claramente que é estúpido ter várias autoestradas em concorrência? Esta opinião é sempre a mesma, independentemente de serem construídas pelo estado, pelos privados ou marcianos.

    Colocado por: luisvvA pergunta inicial era "Quantas autoestradas conhece que tenham sido construídas por privados?"

    Isso já foi a meio da discussão, não foi o início. E a pergunta mantém-se. O melhor exemplo que arranjou foram caminhos de terra feitos no Séc 19 ?

    Dos atuais milhões de Kms de estradas que existem no mundo, que percentagem foi construída por iniciativa privada?

    Nota: eu não sou radical. Na minha opinião, há imensos serviços e funções que devem ser prestados em regime de concorrência livre, serviços esses que devem apenas ser regulados pelo estado. Mas noutros casos, não vejo nenhuma vantagem em haver concorrência.
    • eu
    • 14 novembro 2015
    Colocado por: luisvve geralmente aí a conversa resvala para fora dos princípios e passa para considerações utilitárias

    É uma chatice quando a realidade atrapalha uma boa teoria.
  3. Colocado por: euEntão não fui eu que disse claramente que é estúpido ter várias autoestradas em concorrência? Esta opinião é sempre a mesma, independentemente de serem construídas pelo estado, pelos privados ou marcianos.

    O sentido do que você disse é inequívoco: a construção de autoestradas deve ser uma responsabilidade do estado para que não haja concorrência. Pelo menos, é assim que eu entendo estas suas afirmações:

    " Por exemplo, em certos serviços, faz mais sentido que não exista concorrência, mas sim uma única entidade a prestar esse serviço, porque em caso de concorrência, seria necessário duplicar, triplicar ou quintuplicar recursos.

    Por exemplo, não faz sentido construir 'n' auto-estradas entre duas cidades num ambiente de concorrência. E este paradigma aplica-se a imensos serviços, que na minha opinião, devem ser públicos. "


    E como estamos de acordo que o sistema actual não evitou a ineficiência na utilização de recursos, é pertinente voltar a usar as suas palavras:


    Colocado por: euÉ uma chatice quando a realidade atrapalha uma boa teoria.
    Concordam com este comentário: two-rok
    • eu
    • 14 novembro 2015
    Colocado por: J.FernandesE como estamos de acordo que o sistema actual não evitou a ineficiência na utilização de recursos

    Sem dúvida. Existiram muitos erros, ineficácia, desperdícios e negociatas (PPP) na gestão das estradas em Portugal.

    Mas não se corrige um erro com outro erro.
    • luisvv
    • 14 novembro 2015 editado


    Então não fui eu que disse claramente que é estúpido ter várias autoestradas em concorrência? Esta opinião é sempre a mesma, independentemente de serem construídas pelo estado, pelos privados ou marcianos.


    Seria um desperdício de recursos se não tivessem utilizadores. Mas o facto de hoje serem construídas estradas sem utilizadores que o justifiquem não significa que tal acontecesse num cenário de concorrência, por diversos motivos.


    Isso já foi a meio da discussão, não foi o início. E a pergunta mantém-se. O melhor exemplo que arranjou foram caminhos de terra feitos no Séc 19 ?
    Dos atuais milhões de Kms de estradas que existem no mundo, que percentagem foi construída por iniciativa privada?


    Pode tentar desvalorizar, mas daqui a 200 anos poderá dizer o mesmo, com o mesmo tom desdenhoso sobre as estradas actuais. Na verdade, tratou-se da construção por privados de vias de transporte, com a tecnologia existente na altura e adequadas às necessidades da altura. E não foram só estradas de terra, mas redes imensas de caminho de ferro, por exemplo (outra suposta reserva dos Estados)
    E em Inglaterra sucedeu o mesmo no início do século XVIII, com notáveis melhorias em relação às estradas estatais.

    Quanto às estradas actuais, há muitas construídas, financiadas e operadas por privados, embora sob concessão pública - não por algum motivo esotérico mas tão só porque os Estados reclamam para si tal monopólio.
    Concordam com este comentário: two-rok

  4. É uma chatice quando a realidade atrapalha uma boa teoria.


    Não se trata da realidade, apenas da justificação de acções com os seus resultados desejados/imaginados (que não os reais).
    Concordam com este comentário: two-rok
    • luisvv
    • 14 novembro 2015 editado

    Nota: eu não sou radical.


    Afirmação tão falaciosa como aquela do "não sou ideológico, sou pragmático".
    Não me recordo quem dizia que "radical é o centrão"....


    Na minha opinião, há imensos serviços e funções que devem ser prestados em regime de concorrência livre, serviços esses que devem apenas ser regulados pelo estado. Mas noutros casos, não vejo nenhuma vantagem em haver concorrência.

    Não vê porque imagina que haver duas estradas para o mesmo sítio seria "desperdicio", baseado no que existe agora. Ora, sendo certo que como em qualquer outra actividade haveria exemplos de sucesso ou insucesso, o mais natural seria a optimização dos recursos e não o contrário.
    Concordam com este comentário: two-rok
  5. Colocado por: euNão era bem isso, era mais a questão de haverem múltiplas estradas paralelas em regime de concorrência. O que é idiota, pois é um desperdício de recursos.


    Mas isso não existe já? A A8/A17/A29 não fazem concorrência à A1? Bem como à IC2.
    • eu
    • 16 novembro 2015 editado
    Colocado por: two-rokMas isso não existe já? A A8/A17/A29 não fazem concorrência à A1?

    Por iniciativa pública ou privada, a duplicação de autoestradas é uma estupidez.
  6. Colocado por: euPor iniciativa pública ou privada, a duplicação de autoestradas é uma estupidez.


    Depende, se tiver procura e ambas derem lucro, qual é o problema? Já imaginou destas 3 vias rápidas que mencionei apenas existir uma? Imagina o trânsito caótico que se faria sentir? Claro que para o interior, em certos sítios até uma auto-estrada é demais, pelo simples motivo que dá prejuízo.
  7. Colocado por: two-rokClaro que para o interior, em certos sítios até uma auto-estrada é demais, pelo simples motivo que dá prejuízo.


    Mas são essas que ainda têm mais razão de existir, pois servem um conjunto de populações que ficam geograficamente isolados e consequentemente com uma economia fragilizada caso não tivessem essa principal via de acesso. Ainda que dê prejuízo, são cidadãos com os mesmos direitos que qualquer outro. Por este motivo e afirmações como estas que seria perigoso se apenas existissem privados, pois estes visam apenas obter lucro em detrimento de servir as populações e responder aos princípios de igualdade e equidade!
  8. Colocado por: eu
    Por iniciativa pública ou privada, a duplicação de autoestradas é uma estupidez.


    Não é nada estúpido, sempre minimiza a ação da caça à multa, porque eles ainda não se triplicam à super heróis.
  9. Colocado por: ANdieselMas são essas que ainda têm mais razão de existir, pois servem um conjunto de populações que ficam geograficamente isolados e consequentemente com uma economia fragilizada caso não tivessem essa principal via de acesso. Ainda que dê prejuízo, são cidadãos com os mesmos direitos que qualquer outro. Por este motivo e afirmações como estas que seria perigoso se apenas existissem privados, pois estes visam apenas obter lucro em detrimento de servir as populações e responder aos princípios de igualdade e equidade!


    Com o meu dinheiro não, obrigado... Quando vou ao interior, pago a portagem de bom grado, se achar cara, vou pela nacional, não espero que ninguém pague as minhas despesas, como tal...
    • eu
    • 17 novembro 2015
    Colocado por: two-rokCom o meu dinheiro não, obrigado...

    Mas é mesmo obrigado. É que as portagens das Ex SCUTS mal dão para as despesas dos pórticos. A maioria do custo da ex SCUTS continua a ser paga pelos contribuintes.
  10. Mas essa auto-estrada tem que existir. Se fosse privada provavelmente não existia, não dá lucro (nem tem que dar...).
    Porque é que aqui ainda não se referiu que os negócios mais ruinosos para o estado são os das PPP's????
  11. Mas são essas que ainda têm mais razão de existir, pois servem um conjunto de populações que ficam geograficamente isolados e consequentemente com uma economia fragilizada caso não tivessem essa principal via de acesso. Ainda que dê prejuízo, são cidadãos com os mesmos direitos que qualquer outro. Por este motivo e afirmações como estas que seria perigoso se apenas existissem privados, pois estes visam apenas obter lucro em detrimento de servir as populações e responder aos princípios de igualdade e equidade!


    Uma AE não serve para promover "igualdade" nem é um direito. É uma via de comunicação que serve para permitir deslocações em determinadas condições, e deve ter utilização que justifique a sua construção. Ao contrário do que falaciosamente sugere, a alternativa à existência de uma AE sem tráfego não é o "isolamento" nem uma economia fragilizada - é a existência de estradas de perfil adequado.
    • eu
    • 17 novembro 2015
    Colocado por: luisvvé a existência de estradas de perfil adequado.

    A divergência está no que cada um considera "perfil adequado" ;)
  12. Colocado por: luisvv

    Uma AE não serve para promover "igualdade" nem é um direito. É uma via de comunicação que serve para permitir deslocações em determinadas condições, e deve ter utilização que justifique a sua construção. Ao contrário do que falaciosamente sugere, a alternativa à existência de uma AE sem tráfego não é o "isolamento" nem uma economia fragilizada - é a existência de estradas de perfil adequado.


    Fala de realidades que não conhece. Conhece o Nordeste Transmontano? Conheceu o IP4?! Serra do Marão?! Imagina o quanto essas populações sofreram por falta de acessibilidades?! Quantas pessoas morreram?! Não, claro que não!! Afinal no privado o que interessa é dar lucro. Aqui tem a resposta do público/privado tão discutido páginas atrás.
 
0.7309 seg. NEW