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O país precisa é disto! (3)
Colocado por: LuisPereiraImagem onde se vê os porticos desactivados, a AE e a estrada alternativa... fantástico não?
Concordam com este comentário:branco.valter
Para chegar a Barra não tens alternativa nenhuma!!!!!!!A sinistralidade e mortos na N125 diminuiu?
A sua sabedoria empírica está a falhar...
Facto: segundo a ANSR, em 2012 morreram 13 pessoas na EN125, em 2013, 6 e em 2014, 5. (tudo dados a 24h - sendo que a 30 dias há ligeiros aumentos no total de mortos, não tive paciência para procurar especificamente na 125). Em 2010, morreram 14.
Já pensou que esse senhor do Porsche ia apenas percorrer uma curta distância, por isso mesmo não compensava andar largos km até alcançar a A22? No entanto com a degradação da N125 aliada ao excesso de trânsito (bem como provável excesso de velocidade), ocorreu o acidente. Mas é precisamente este cocktail que faz com que a sinistralidade da N125 continue a aumentar.
Facto: o número de mortos no Algarve diminuiu.
Só não será maior porque o turismo está a fugir do Algarve (os espanhóis principalmente, devido à brilhante ideia das portagens)
Isso pura e simplesmente não é verdade. O turismo no Algarve cresceu em 2012 e 2013, bateu recordes em 2014, e de novo em 2015. Surpreendentemente para o ANDiesel, o número de turistas espanhois aumentou 26,7% em 2014.
O mercado turístico da região do Algarve recebeu, em 2014, cerca de 3,6 milhões de hóspedes, o que correspondeu a um aumento de 14,5% relativamente a 2013, representando um importante aumento da taxa de crescimento face aos 3,6% registados entre 2012 e 2013.
A maioria dos hóspedes registados tinha origem nos mercados externos (2,48 milhões), representando uma quota de 70%, tendo aumentado em todos os principais mercados, exceto no holandês, destacando-se, em termos absolutos, o aumento do número de hóspedes do Reino Unido (+ 109.600), Espanha (60.600), França (30.900), Alemanha (15.100) e Irlanda (12.200).
Em termos relativos a taxa de crescimento mais significativa foi a do mercado francês (+34,4%), seguida de Espanha (26,7%), do mercado nacional (20,1%), Reino Unido (12,2%) e Escandinávia (11,4%). No ano passado as dormidas na hotelaria algarvia registaram um aumento global de 11,2%, atingindo os 16,4 milhões, dados que voltam a confirmar o Algarve como o principal destino de férias do país, com uma quota de 35,5%.- LuisPereira
- 19 novembro 2015 editado
Colocado por: AXNPara chegar a Barra não tens alternativa nenhuma!!!!!!!
Se ativarem os porticos pode sempre ir de Aveiro até á Barra sem pagar... vai pela estrada ao lado da Autoestrada até á Ria e depois entra na AE e passa a ponte.
Mas se queremos ser precisos... entre o nó de Aveiro e a Zona Portuária devia ser paga... depois a passagem pela ponte sim ser gratuita porque aí sempre houve ponte, mesmo antes de autoestrada!
Porque é que eu tenho de pagar entre Cacia e Aveiro e entre Aveiro e a Gafanha é gratuito? Deve haver uma explicação lógica e não apenas politica mas eu noa sei qual é!
O que acha de se ter de pagar entre o nó da 109 e o estádio de Aveiro?Colocado por: LuisPereiraDeve haver uma explicação lógica e não apenas politica mas eu noa sei qual é!
Aquele troço apesar de estar designado como autoestrada, não tem perfil de autoestrada.
Pela sua lógica a A20 devia também ser portajada? e o VCI também? Existem sempre alternativas.- LuisPereira
- 19 novembro 2015
Colocado por: AXNAquele troço apesar de estar designado como autoestrada, não tem perfil de autoestrada.
Pela sua lógica a A20 devia também ser portajada? e o VCI também? Existem sempre alternativas.
Não tem perfil de autoestrada? Porquê?
Eu acho que nenhuma Autoestrada devia ser paga, mas se há pagas, deviam ser todas onde pelo menos há alternativas aceitáveis.
O que se vê por esse país são portagens colocadas apenas por vontade politica e outras que não são colocadas por vontade politica!Colocado por: LuisPereiraNão tem perfil de autoestrada? Porquê?
As entradas / Saida desse troço são muito curtasluisvv, se quiser dar-se ao trabalho de ler, deixo abaixo algumas das razões que já tentei explicar-lhe. Isto não é sabedoria empírica, são factos baseados da realidade. Se quiser manter a sua opinião, está à vontade e eu respeito. Não seja radical ao ponto de querer afirmar que só você é que está certo, chamando de "falácias" às opiniões e factos que os outros lhe apresentam (afinal já vi em vários tópicos que é um termo que você gosta de arremessar a quem não concorda consigo). Findo isto, terminei a minha participação acerca desta temática:
"(...)
1. A Via do Infante não é uma SCUT – estrada sem custo para o utilizador – pela simples razão de que mais de dois terços foram pagos pelos fundos comunitários e verbas do Orçamento de Estado. Apenas o troço entre Lagoa e Lagos foi construído em regime de SCUT;
2. A Via do Infante não preenche os requisitos técnicos mínimos de uma auto-estrada;
3. A Via do Infante foi construída não como um luxo, mas como via estruturante para uma região caracterizada por uma habitação dispersa e constituída por pequenos aglomerados populacionais
4. Não há alternativa à Via do Infante. A EN 125, é pelas suas características peculiares uma das estradas onde mais se verificam acidentes mortais, vai entrar em obras, o que irá dificultar ainda mais a circulação e, caso os automobilistas deixem de circular na via estruturante e passem a frequentar preferencialmente a “Rua 125”, o que se prevê desde já são engarrafamentos e um aumento da sinistralidade rodoviária;
5. Não estão reunidas as mínimas condições para a utilização em segurança da EN 125, com as consequências que daí possam advir, atirar os automobilistas para uma rua que, como todos sabem, é considerada como das mais mortíferas a nível de Portugal, é um crime. Crime ainda maior quando há consciência dessa realidade e, no entanto, se obriga as pessoas a percorrerem esse caminho;
6. As portagens na Via do Infante lesam, entre outros, os interesses dos consumidores e a qualidade de vida social e económica da região, toda ela deprimida pelo forte desemprego, marginalizada nos seus anseios, com a sazonalidade bem vincada e onde os melhoramentos em infra-estruturas só chegam tardiamente;
7. A Via do Infante é uma estrada estruturante, que permitiu o decréscimo dos acidentes mortais na EN 125, e que veio dar uma nova dinâmica social e económica à região, pela facilidade de deslocação de pessoas e bens, evitando a EN 125, com todas as maleitas que ela apresenta;
8. Colocar portagens na Via do Infante é castigar os algarvios privando-os de utilizar livremente a sua circular na sua única “Cintura Regional Externa”. Acto comparável a colocar portagens na CREL (Cintura Regional Externa de Lisboa);
9. O incómodo que se vai causar a quem visita o Algarve, e em particular os espanhóis da Andaluzia fregueses habituais do Algarve;
10. Segundo o preceito constitucional do artigo 21º: «Todos têm o direito de resistir a qualquer ordem que ofenda os seus direitos, liberdades e garantias e de repelir pela força qualquer agressão, quando não seja possível recorrer à autoridade pública». A Constituição também prevê, no ponto 3 do artigo 52º, que «é conferido a todos, pessoalmente ou através de associações de defesa dos interesses em causa, o direito de acção popular nos casos e termos previstos na lei, incluindo o direito de requerer para o lesado ou lesados a correspondente indemnização, nomeadamente para, promover a prevenção, a cessação ou a perseguição judicial das infrações contra a saúde pública, os direitos dos consumidores, a qualidade de vida, a preservação do ambiente e património cultural; (...)"- marcoaraujo
- 19 novembro 2015 editado
Colocado por: Bricoleiro
Há troços de AE que nunca se pagaram.
Um exemplo é Bombarral - Caldas.
A36 (mais conhecida como CRIL)
A5 entre o Jamor e as Amoreiras
A2 entre o Seixal e a Ponte 25 de Abril
A1 entre Alverca e Sacavém
A20 (mais conhecida como VCI)
A1 entre Grijó e as Pontes do Freixo/Arrábida
A3 entre a Maia e o Porto
A33 entre Barreiro e Ponte Vasco da Gama
etc.
Curiosamente, se estes troços fossem portajados por apenas 10 centimos, rendiam mais dinheiro (bruto) que todas as SCUTS juntas.
Há planos por parte, quer do PS (dito pelo Sócrates), quer do PSD (dito pelo Moreira da Silva) de introduzir portagens nestes troços. É tudo uma questão de tempo.- marcoaraujo
- 19 novembro 2015 editado
Colocado por: LuisPereiraEu acho que nenhuma Autoestrada devia ser paga
Todas as autoestradas (incluindo todos os troços nelas contidos) devem ser pagos.
Os impostos de quem anda a pé/bicicleta/transportes públicos não devem servir para financiar as deslocações para o trabalho de terceiros.
E não digo isto por interesse pessoal. Todos os dias faço 80 km de autoestradas, sendo que dos 80 km que faço, apenas pago portagem na Ponte 25 de Abril, tudo o resto é gratuíto (entro na A2 no nó do Seixal, Ponte 25 de Abril, Eixo Norte-Sul, CRIL, saio da na Vasco da Gama e sigo na A33 até ao Barreiro)- LuisPereira
- 19 novembro 2015
Colocado por: marcoaraujoOs impostos de quem anda a pé/bicicleta/transportes públicos não devem servir para financiar as deslocações para o trabalho de terceiros.
É essa a sua lógica?
Porque pago eu escolas se não ando nas escolas?
Porque pago eu centros de saúde se não os uso?
Porque pago eu transportes públicos (são financiados pelo nossos impostos) se não os uso?
Porque pago eu aeroportos se não os uso?
Porque pago eu tanta coisa com os meus impostos e não uso?- LuisPereira
- 19 novembro 2015 editado
Colocado por: AXNAs entradas / Saida desse troço são muito curtas
Se fosse por aí...
Quando vem do Estádio de Aveiro e sai para a 109 direção Figueira o que acha do cumprimento daquela saída?Colocado por: LuisPereiraQuando vem do Estádio de Aveiro e sai para a 109 direção Figueira o que acha do cumprimento daquela saída?
A 109 é uma estrada nacional. Não estou a entender.- marcoaraujo
- 19 novembro 2015 editado
Colocado por: LuisPereira
É essa a sua lógica?
Porque pago eu escolas se não ando nas escolas?
Porque pago eu centros de saúde se não os uso?
Porque pago eu transportes públicos (são financiados pelo nossos impostos) se não os uso?
Porque pago eu aeroportos se não os uso?
Porque pago eu tanta coisa com os meus impostos e não uso?Concordam com este comentário:ANdiesel
A minha lógica é a de que os impostos devem ser reduzidos ao mínimo essencial.
Temos uma taxa de impostos absolutamente surreal:
IVA de 23%
IRS altíssimo
IRC de 21%
TSU de 35%
Depois temos taxas e taxinhas para tudo: ISV, IUC, taxas moderadoras, IMI, IMT, IS, etc., etc., etc.
Pessoalmente prefiro pagar muito menos impostos, ou seja, pagar o suficiente só para manter um Estado mínimo a funcionar, com tudo o que é essencial ao bem-estar social:
Educação
Saúde
Justiça
Defesa
Administração Interna
Se me derem a escolher entre baixar os impostos e passar a cobrar todos os troços de todas as auto-estradas, ou ter todas as auto-estradas gratuitas mas financiadas pelos meus impostos, eu escolho baixar os impostos.
O Estado não pode financiar tudo e mais alguma coisa. O Estado serve apenas para garantir o bem-estar social. Na minha definição de bem-estar social, não se incluem auto-estradas gratuitas.- LuisPereira
- 19 novembro 2015
Colocado por: AXNA 109 é uma estrada nacional. Não estou a entender.
Referiu que a A25 entre Aveiro e a Gafanha não devia ser portajada porque não tinha perfil de autoestrada.
Depois referiu que não tinha perfil de autoestrada porque as entradas e saídas da mesma eram curtas.
Se seguir a sua lógica a autoestrada entre o Estádio de Aveiro e a saída para a N109 direção Figueira é portajada e a saída da autoestrada é bem mais curta que qualquer outra no troço até á Gafanha.Colocado por: marcoaraujoO Estado serve apenas para garantir o bem-estar social.
Finalmente!! Gostei de ler, pensei que era dos poucos aqui a considerar isso.Colocado por: LuisPereiraSe seguir a sua lógica a autoestrada entre o Estádio de Aveiro e a saída para a N109 direção Figueira é portajada e a saída da autoestrada é bem mais curta que qualquer outra no troço até á Gafanha.
Você sabe que a A25 não foi construída como Autoestrada, mas sim como uma IP?- LuisPereira
- 19 novembro 2015
Colocado por: marcoaraujoNa minha definição de bem-estar social, não se incluem auto-estradas gratuitas.
concordo em tudo o que diz mas depois o problema é a sua ultima frase!
Para si o bem estar passa não haver autoestrada gratuita mas para muita gente esse bem estar passa por ter autoestradas gratuitas.
O bem estar é um conceito muito relativo e subjetivo.
O país deve estar coberto por boas vias de comunicação e que todos os habitantes têm as mesmas condições e armas para poderem concorrer igualmente entre interior, norte, litoral, sul, Lisboa, Porto, Beja, Évora, Bragança
Assim que tivermos uma rede viária decente tudo o que vier por acréscimo deve ter iniciativa publico privada mas em que o utilizador paga e o contribuinte não!
O que se passa em Portugal e é á vista de todos é que as desigualdades continuam grandes e as decisões de novas autoestradas e portagens são apenas politicas e negociatas mais ou menos duvidosas.- J.Fernandes
- 19 novembro 2015
Colocado por: marcoaraujoPessoalmente prefiro pagar muito menos impostos, ou seja, pagar o suficiente só para manter um Estado mínimo a funcionar, com tudo o que é essencial ao bem-estar social:
Educação
Saúde
Justiça
Defesa
Administração Interna
Em resumo, você quer um estado com aproximadamente as mesmas despesas do que temos agora.Colocado por: ANdiesel
luisvv, se quiser dar-se ao trabalho de ler, deixo abaixo algumas das razões que já tentei explicar-lhe. Isto não é sabedoria empírica, são factos baseados da realidade. Se quiser manter a sua opinião, está à vontade e eu respeito. Não seja radical ao ponto de querer afirmar que só você é que está certo, chamando de "falácias" às opiniões e factos que os outros lhe apresentam (afinal já vi em vários tópicos que é um termo que você gosta de arremessar a quem não concorda consigo). Findo isto, terminei a minha participação acerca desta temática:
Está a confundir as coisas. Os chamados "factos" que apresentou, não passam de opiniões de cidadãos que se opõem às portagens na A22. São opiniões, naturalmente sujeitas a contraditório. Sucede que essas opiniões são sistematicamente apoiadas em "factos" (entre aspas, mesmo) falsos.
Afirmações como estas suas....Mas é precisamente este cocktail que faz com que a sinistralidade da N125 continue a aumentar.
A sinistralidade e mortos na N125 diminuiu?
. Só não será maior porque o turismo está a fugir do Algarve (os espanhóis principalmente, devido à brilhante ideia das portagens).
...são desmentidas pelos factos e números oficiais (ver ANSR, onde tem os relatórios de sinistralidade, com indicação da data e local de cada acidente com mortos, p.ex., e Turismo de Portugal).
Esta, também:
Cobrar portagens nesta estrada não é correto, tanto que a UE já se pronunciou nesse sentido.É apenas a sua opinião. Opinião sua que é a de que a N125 é uma alternativa viável e segura. A realidade é bem diferente, de quem conhece e quem usa todos os dias. Mas se você tem uma opinião contraria sem no entanto conhecer, pois que quer que lhe diga...0.9224 seg. NEW
