Colocado por: Anonimo18072022A
Seria bom, interessante e esclarecedor perceber as convicções em que te baseias para a hipotética situação onde maior espessura de revestimento é sinônimo em PRH de "ser melhor"!
Colocado por: Anonimo18072022A
Não posso "aceitar" que maior "estabilidade" no revestimento e, comprometendo a eficiência da solução de PRH.
Deveria precisamente ao contrário....quero PRH...o que não compromete a solução?....ponto
Colocado por: Anonimo18072022A
Há uma linha muito ténue entre um profissional com conhecimentos maioritariamente derivada de experiência e um profissional com conhecimento maioritariamente derivados de experiência académica. Inevitavelmente há choques entre estes 2 profissionais que continuam a ser bons no que fazem.
Se por um lado o profissional baseado em experiência tem tendência em valorizar os projetos onde esteve envolvido, projetos particulares e específicos que em MUITAS situações fogem aos padrões dos “números”. E aqui há o choque…
Felizmente (ou não) tenho um pé em cada um dos lados por isso deixei a ultima questão ao João Dias…sempre a aprender.
Colocado por: Anonimo18072022A
E como é que você faz esse cálculo? NUNCA FAZ.
Cai sempre naquilo que é normal...não me queira enganar dizendo que entra em conta com esses preciosismos .-))
Colocado por: Skinkx
O que eu quero dizer é que se um soalho de 14 mm tiver estabilidade para fazer frio, um de 19 mm nunca poderá ser mais eficiente. Mais estável talvez, mais eficiente não. Para a mesma espécie, claro.
Colocado por: Joao Diasmaior espessura = a maior densidade
Colocado por: Joao Diaso xilema varia consoante a ESPESSURA e DENSIDADE da régua em utilização
Colocado por: Joao Dias
Errado, com todo o respeito que me merece, a sua teoria está 110% correcta mas errada na prática e passo a explicar porquê:
Todos sabemos que a madeira funciona muito melhor como isolante térmico do que como condutor de calor ou frio. É um dado universal inegável e foi durante muito tempo (por cá, e por cá refiro-me a Portugal e este forum em especifico) a arma de arremesso dos "interesses" comerciais de mercado para gritarem com voz bem grossa que a madeira não funciona quando utilizada como revestimento de um sistema de climatização de prh.
Mas é um facto, pelo menos eu entendo que já é um facto, que esse mito está cada vez mais desmistificado. Pelo menos assim espero pois já existem vários relatos de clientes nossos e também do Jorge a atestarem justamente isso.
Agora o que interessa reter e no meu entendimento, o que de facto define o bom funcionamento de algumas soluções em detrimento de outras.
O que define num soalho a melhor ou pior condutividade térmica é precisamente a constituição e organização do tecido xilemático.
Em algumas espécies, a organização do xilema permite que existam bolsas de ar no interior da madeira o que, juntamente com a celulose presente nas células da madeira, a tornam num mau condutor térmico. Mas, nem todas são iguais, ou melhor, de facto, nenhuma é igual e o xilema varia consoante a ESPESSURA e DENSIDADE da régua em utilização.
Para quem de facto investiga e estuda diariamente soalhos e as suas caracteristicas, sei e tenho como dado adquirido que, independentemente de não existir uma correlação matemática directa entre espessura/densidade na PRÁTICA a mesma existe e pode muito bem ajudar a definir o funcionamento de um sistema.
Porquê? Porque os meus caros amigos Skinkx e Etics, ou não sabem ou já se esqueceram que numa solução de condutibilidade térmica de MADEIRA, existem mais dois factores importantissimos a ter em conta: Peso e teor de humidade. Agora a parte técnica que me compete saber e não descurar. Destes dois, só posso utilizar um deles e tenho por antecipação de eliminar o outro. Porquê?
Porque para uma maior condutibilidade térmica o ideal é a madeira ser o mais pesada possivel e ter o maior teor de humidade possivel. Ora como certamente saberão, o teor de humidade máximo em réguas de soalho para aplicação sobre prh é de 9% para Portugal. Ou seja, um indice de humidade muito baixo e que se traduz em madeira seca. Mais seca = melhor isolante e pior condutor. Logo, quanto mais peso conseguirmos obter melhor condutibilidade térmica teremos, especialmente em condução de calor.
Agarrando em tudo isto e transportando para um soalho multicamadas, o xilema de um multicamadas de uma régua de 21mm é certamente mais propicio e vantajoso a trabalhar com um prh que o de uma régua de 12mm por exemplo. Terá mais espessura de lamelas e também de folha nobre e neste caso em concreto, ao nivel celular, maior espessura = a maior densidade + maior peso que por sua vez é = a melhor condutibilidade térmica, na sua forma global ou seja, em aquecimento e arrefecimento.
Não sou engenheiro nem tenho a vossa formação especifica para fazer as contas aos coeficientes térmicos. No entanto, e com o máximo de respeito e consideração que vos tenho, na prática sei muito bem do que estou a falar e a melhor prova disso são os já muitos clientes desta casa para quem tivemos a oportunidade de trabalhar estas soluções e até ver ainda nenhum reclamou das soluções por nós executadas.
Um abraço aos dois e deixo-vos com as contas, fórmulas e afins e eu fico-me somente com os nossos (muito positivos) resultados práticos.
Terminar apenas dizendo que na minha própria casa são estas as guidelines que sigo!!
Colocado por: LeaRé impossível o PRH fazer arrefecimento?é possivél fazer arrefecimento mas depende de muitos e variados factores sendo que a resistividade do conjunto tela\flutuante é uma das parcelas da equação.
Colocado por: LeaRCaramba... Tentei ler e perceber, mas isto está numa discussão do caramba.
Em suma, com flutuante, é impossível o PRH fazer arrefecimento? E para aquecimento, será melhor tela micro-perfurada por baixo do flutuante?
Colocado por: Skinkx
É possível fazer arrefecimento com PRH, mesmo com revestimento de madeira no piso, desde que as pessoas estejam cientes das implicações e limitações do sistema. Como é óbvio, não vai fazer arrefecimento da mesma maneira nem com a mesma capacidade que um ar condicionado.