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  1.  # 1

    Falei em casa na semana passada que ia vender o meu fiat já velhinho, deixava de pagar selo e seguro e não estava a enferrujar e a ocupar espaço na garagem.
    Foi então que um empregado meu me pediu para lho vender.
    Disse-me que não tinha dinheiro para pagar, mas que podia descontar ao longo dos meses que se seguem parte ou a totalidade do salário.
    Como sabe que eu não vou comprar nenhum carro para por no lugar e a viatura em questão tem seguro até dezembro pediu-me que lhe deixasse ficar o carro com o seguro e até dezembro que não o obrigasse a mudar de nome.
    Como nunca tive nenhum acidente e nunca fui multado, gostava de nos próximos 3 anos ficar com os 15 pontos na carta, mas se este meu empregado bater com o carro nestas condições eu sou penalizado?
    Para efeitos de seguro é a mesma coisa ser ele a bater ou ser eu já que o seguro está em meu nome?
  2.  # 2

    Colocado por: José1982Como nunca tive nenhum acidente e nunca fui multado, gostava de nos próximos 3 anos ficar com os 15 pontos na carta, mas se este meu empregado bater com o carro nestas condições eu sou penalizado?

    Nas multas o proprietário do carro recebe uma carta em casa para identificar o condutor na altura, caso este não tenha sido prontamente identificado pelos agentes de autoridade.

    Para efeitos de seguro é a mesma coisa ser ele a bater ou ser eu já que o seguro está em meu nome?

    Certo. O carro e o seguro são seus (estão em seu nome), logo será sempre você o penalizado neste caso.
    • smst
    • 19 agosto 2016

     # 3

    Muito cuidado com o negócio. A menos que tenha plena confiança no seu empregado NUNCA lhe entregue o carro sem ele ter transferido o seguro para nome dele, assim como a propriedade da viatura.
    Se a pessoa é de confiança trate já dos documentos todos. Agora se duvida que ele vá pagar não lhe venda o carro.
    Disse que o carro já é velhinho, por isso não deve valer nenhuma fortuna e se ele não juntou algum dinheiro até este momento, quase de certeza nos próximos meses também não vai juntar.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, Vítor Magalhães
  3.  # 4

    Já estive na sua pele no que respeita a uma mota.

    Perdi valor comercial, perdi dinheiro em seguros, perdi descanso, perdi anos de via e... perdi um amigo. Ok, na verdade, depois de tudo o que escrevi antes indica que não era grande amigo... portanto aqui secalhar até não perdi grande coisa.

    Independentemente disso, diz que o carro é velho, ferrugento e tal... uma pessoa que trabalha e que se dispõe a dar-lhe todo o ordenado, mas depois não tem 500€ ou 1000€ para lhe dar pelo carro? (não sei o valor, estou a mandar para o ar)

    Como fará se receber uma multa de excesso de velocidade de 300€? Ou algo pior ainda respeitante a acidentes...

    Se confiasse nele, preferia passar já tudo para o nome dele, ele investir primeiro no seguro e depois começar a pagar o carro. Antes perder o pouco valor do carro, que ficar com "cadastro" de multas no mesmo valor do carro ou pior.

    Como se costuma dizer, quem não tem dinheiro não tem vícios. E é tão bom dormir descansado! ;)
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, damned, Vítor Magalhães
  4.  # 5

    O carro não deve valer grande coisa.
    Faça o que diz que vai fazer, de-lhe o carro.
    1. Mude o dono do carro e cancele o seguro. Vai receber crédito do valor dos meses que ainda sobram.
    2. Se não quer o carro para nada
    A) de-lhe o carro, faz de conta que é uma obra de caridade. Caridade não é só dar dinheiro aos santos nas obras da aldeia, ao banco alimentar ou outras entidades
    B) Ou de-lhe o carro e vai descontando no ordenado como referiu. Se calhar não pelo dinheiro, mas para incutir na pessoa um pouco de civismo e responsabilidade, perceber que as coisas custam dinheiro, custam a alcançar, etc etc. Um dia o rapaz precisa tem problemas, vai à vida dele, não se chateia, fez uma boa ação, nem se preocupe com o que falta pagar. Fez uma boa ação, ajudou alguém.

    Para quê ajudar outros que não conhecemos, nunca vimos, nunca fizeram nada por nós, nunca conversaram, nunca comeram connosco , nunca nos fizeram rir, nunca trabalharam para nós, nunca se sacrificaram por nós? Quando há pessoas ao nosso lado....
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, marco1, jorgferr, rafaelisidoro
    • RCF
    • 19 agosto 2016

     # 6

    José 1982

    Quanto a moralidades, acho que não há mais a dizer para além do já escrito.
    Quanto a questões mais práticas:
    - Infrações de trânsito (multas) - só são da responsabilidade do proprietário do carro, aquelas que dizem respeita às condições de circulação do próprio carro, por exemplo, a eventual falta de seguro ou falta de inspeção. As que dizem respeito à prática da condução, entre as quais os excessos de velocidade, são da responsabilidade do condutor. Por isso, qualquer multa que receba de excesso de velocidade, responde a identificar o condutor e nada mais. Não há qualquer problema com estas situações e, obviamente, não são retirados pontos na carta do proprietário do carro, mas sim na do condutor (desde que o proprietário identifique o condutor).
    - Quanto ao seguro - as participações ao seguro podem ter penalizações no prémio do seguro do participado (pessoa em nome de quem está o seguro), independentemente de quem tenha sido o condutor no acidente. Aqui, sim, pode vir a ser prejudicado.

    Depois, o José1982 é quem conhece esse seu empregado e quem está em condições de avaliar a confiança que ele lhe merece.
  5.  # 7

    Colocado por: José1982Como nunca tive nenhum acidente e nunca fui multado, gostava de nos próximos 3 anos ficar com os 15 pontos na carta, mas se este meu empregado bater com o carro nestas condições eu sou penalizado?
    Para efeitos de seguro é a mesma coisa ser ele a bater ou ser eu já que o seguro está em meu nome?


    Tudo isso pode ser contraditado em sede própria... mas isso dá dores de cabeça...

    Pode vender com reserva de propriedade... Ou pode não vender e ele fazer um seguro em nome dele (como condutor habitual)...

    Mas o ideal e mais prático é mesmo vender o carro.. Peça lhe um cheque ou uma letra como garantia do pagamento.
  6.  # 8

    fiat velho não vale o esforço nem tempo nem a preocupação , ofereça o carro , coloque no nome dele e faça a respetiva cobrança , anule o seguro e não se chateie com isso !!!!!
    Concordam com este comentário: tiyxu
  7.  # 9

    Concordo plenamente com o que dizem.
    Este senhor é um bom empregado, já está aqui há vários anos e é de confiança e é muito serio em contas, o problema é que gasta tudo. Ele vive numa casa anexa a minha não precisa gastar quase nada, luz água, gás, comida, etc, sou eu que pago, roupa e calçado de trabalho também.
    Sei que só lhe pago 600 euros mensais + trabalho extra, mas dis sempre que não tem dinheiro.
    Se pudesse dava-lhe só 200 euros e o restante metia-lho numa conta para ele levantar só em caso de necessidade.
    Eu queria que ele desse valor as coisas, o dinheiro que ´me manda descontar todos os meses é apenas para ele dar valor as coisas, por exemplo no natal, com o salário + subsidio + os 500 euros, dava para comprar qualquer coisa, mas se lho der ao fim de uma semana não tem nada, se fosse um empregado qualquer eu não me importava, mas é boa pessoa, o que mais me tocou foi ele dizer que precisava de dinheiro para o tabaco, já não fumava segundo ele a 3 dias, eu para o testar fiz que não ouvia e deixei uma carteira em cima da mesa com 200 euros vários dias e não lhe tocou, testei-o doutra forma, já não fuma a vários dias vou comprar tabaco para matar o piolho dos animais e ele vai desviar algum para ele, mas não o fez. Fiquei sensibilizado e queria ajudar. Eu queria-lhe dar a cana e não o peixe já pescado.
    Foi mesmo por 500 euros que lhe vendi o carro, mas é apenas para lhe guardar 500 euros porque senão gasta tudo.
    Não sei se é certo o que estou a fazer mas é para tentar ajuda-lo a poupar.
    Deixar o seguro em meu nome foi porque pensei que quem pagasse ao ano não podia reaver o dinheiro dos meses que faltam, e se fosse para ficar a seguradora com ele, então era melhor o meu empregado ter proveito deles.
  8.  # 10

    Mais vale prevenir do que remediar, se lhe quer oferecer o seguro ofereça mas meta o seguro em nome primeiro e depois dê-lhe o dinheiro para pagar o prémio do seguro.

    Imagine que ele tem o azar por ex. de atropelar alguém, e com culpa, e que este alguém a seguir o processa e pede uma brutal indmenização...
    Já viu como era se o seguro ainda estivesse em seu nome?





    Colocado por: José1982Concordo plenamente com o que dizem.
    Este senhor é um bom empregado, já está aqui há vários anos e é de confiança e é muito serio em contas, o problema é que gasta tudo. Ele vive numa casa anexa a minha não precisa gastar quase nada, luz água, gás, comida, etc, sou eu que pago, roupa e calçado de trabalho também.
    Sei que só lhe pago 600 euros mensais + trabalho extra, mas dis sempre que não tem dinheiro.
    Se pudesse dava-lhe só 200 euros e o restante metia-lho numa conta para ele levantar só em caso de necessidade.
    Eu queria que ele desse valor as coisas, o dinheiro que ´me manda descontar todos os meses é apenas para ele dar valor as coisas, por exemplo no natal, com o salário + subsidio + os 500 euros, dava para comprar qualquer coisa, mas se lho der ao fim de uma semana não tem nada, se fosse um empregado qualquer eu não me importava, mas é boa pessoa, o que mais me tocou foi ele dizer que precisava de dinheiro para o tabaco, já não fumava segundo ele a 3 dias, eu para o testar fiz que não ouvia e deixei uma carteira em cima da mesa com 200 euros vários dias e não lhe tocou, testei-o doutra forma, já não fuma a vários dias vou comprar tabaco para matar o piolho dos animais e ele vai desviar algum para ele, mas não o fez. Fiquei sensibilizado e queria ajudar. Eu queria-lhe dar a cana e não o peixe já pescado.
    Foi mesmo por 500 euros que lhe vendi o carro, mas é apenas para lhe guardar 500 euros porque senão gasta tudo.
    Não sei se é certo o que estou a fazer mas é para tentar ajuda-lo a poupar.
    Deixar o seguro em meu nome foi porque pensei que quem pagasse ao ano não podia reaver o dinheiro dos meses que faltam, e se fosse para ficar a seguradora com ele, então era melhor o meu empregado ter proveito deles.
 
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