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    • VXMC
    • 26 janeiro 2017

     # 141

    Colocado por: zedasilva
    Metade desta gente, está agora a perguntar que raio é o cagajá.
    :)


    ;)))
  1.  # 142

    Colocado por: zedasilva
    Metade desta gente, está agora a perguntar que raio é o cagajá.
    :)



    Um proverbio Argelino muito usado

    Entrée Direct Sortie Express
    Concordam com este comentário: zedasilva
  2.  # 143

    Colocado por: zedasilvaDebaixo dos ovos que estavam no choco, colocava-se um pedaço de ferro para que não saíssem grolos.
    O mesmo se fazia em cima das pipas para que o vinho não virasse.

    Para dar aqui um certo toque provinciano, que mal lhe pergunte: o que significa grolo? É que na minha terra diz-se «gôlo» para significar o mesmo. Grolo é mais erudito, bem sei!
    Quanto ao vinho, as nossas gentes tinham por hábito colocar um marmelo ou uma maçã no cimo da pipa, enquanto aquele estivesse a ferver. Tinha como finalidade aromatizar o vinho, impedir que este transbordasse e para afastar os mosquitos do orifício da pipa.
    A oração de Santa Bárbara -que já não tenho presente, teria que fazer umas pesquisas junto de familiares - também fazia parte dos apelos do nosso povo, quando havia trovoadas. É relativamente próxima da que aqui apresenta; para além dos raminhos de oliveira - benzidos no Domingo de Ramos - juntava-se alecrim e brasas - guardadas para o efeito. As ditas provinham do madeiro, que se colocava na chaminé na noite de Natal, e que ardia, em combustão lenta, até à manhã do dia 25 de Dezembro. A parte do cepo - também assim chamado - que não ardesse, era conservada na boca do forno de lenha para voltar ao lume quando trovejasse. Fazia-se tudo o que se pudesse para afastar as trovoadas. E tenteava-se, para que durasse o ano inteiro, até ao próximo cepo, até ao próximo Natal.

    E mais logo, volto cá para falar de um outro cofo e sua utilidade.
    Concordam com este comentário: zedasilva
  3.  # 144

    Colocado por: maria rodriguesPara dar aqui um certo toque provinciano, que mal lhe pergunte: o que significa grolo?

    Exatamente a mesma coisa, um ovo que não chocou.

    Colocado por: maria rodriguesE mais logo, volto cá para falar de um outrocofoe sua utilidade.

    Isso sim é que é coisa de valia.
    Há por aqui muito "menino" que vem que precisa de um. Para não andar a meter o dente na fruta do vizinho.
    Outros há que era mais um binco, para não andarem sempre "a virar o curral"
    Concordam com este comentário: Dos Santos
  4.  # 145

    Colocado por: zedasilva


    Isso sim é que é coisa de valia.
    Há por aqui muito "menino" que vem que precisa de um. Para não andar a meter o dente na fruta do vizinho.
    Concordam com este comentário:Dos Santos


    Colocado por: zedasilva
    Exatamente a mesma coisa, um ovo que não chocou.


    Isso sim é que é coisa de valia.
    Há por aqui muito "menino" que vem que precisa de um. Para não andar a meter o dente na fruta do vizinho.
    Outros há que era mais um binco, para não andarem sempre "a virar o curral"
    Concordam com este comentário:Dos Santos


    Olhe que á fruta e fruta menino Zé.
  5.  # 146

    Colocado por: zedasilvaExatamente a mesma coisa, um ovo que não chocou.

    Já agora, se me não engano, o dito pode não ter chocado, por uma de duas razões: ou não recebeu o calor da galinha (poderia estar semi afastado do ninho), ou não foi galado. Nesse caso, o rei da capoeira distraiu-se e não deu a galadura a uma das namoradas. :-))
    Concordam com este comentário: zedasilva
  6.  # 147

    Colocado por: maria rodriguesE mais logo, volto cá para falar de um outrocofoe sua utilidade.

    Este, caro zé, está longe de ter a mesma serventia. Era um cesto, feito em verga miúda, que se colocava no fundo da mangueira - que era usada no motor de rega, hoje uma peça de museu - daquelas que faziam debitar um bom caudal para regar o milho. O cofo impedia que os limos e outras impurezas entrassem no chupador e evitavam que o motor desferrasse. As regas faziam-se tirando a água dos poços ou do rio.
    É uma explicação um pouco confusa, mas acredito que saiba do que falo: basta lembrar-se dos tractores cisterna que limpam as fossas domésticas. Lá têm a mangueira e respectivos acessórios.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva
    • VXMC
    • 26 janeiro 2017

     # 148

    Ou seja, funcionava como um filtro.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  7.  # 149

    O dia-a-dia dos nossos antepassados era repleto de crenças e superstições, se algumas permanecem vivas na nossa memória. Outras há, que se vão perdendo nas brumas do tempo.
    É exemplo disso a famosa DIABÓLICA.
    Esta crença está diretamente ligada há existência do inferno, e de forças maléficas que habitariam a terra atormentando e tentado os mais incautos.
    Quase sempre depois da meia-noite (hora má) se alguém andava sozinho na rua era muitas vezes confrontado com barulhos estranhos. Era a DIABÓLICA à solta, de nada adiantava fugir pois ela apanhar-nos-ia na mesma. A solução era deitar os olhos ao chão, benzer-nos, e deixar que ela passa-se. Os mais afoitos que ousavam enfrentá-las eram geralmente brindados com um valente par de estalos.

    As nossas obras, são ainda hoje repletas de forças DIABÓLICAS, prova disso são os valentes “pares de estalos” que os DO levam sempre que tentam enfrentar algumas delas.
    Por isso, se querem um conselho, sempre que na vossa obra suspeitam que anda por lá uma à solta, benzam-se, baixem os olhos e sigam a vossa vidinha se não querem ter problemas.
    •  
      GMCQ
    • 3 fevereiro 2017

     # 150

    😀
  8.  # 151

    “Da série superstições de outros tempos”

    Maria da Grade
    Também conhecida em alguns locais por Maria Grancha, é um ser maléfico do nosso folclore. Vivia no fundo dos poços e tinha por hábito puxar e afogar os “piquenos,” que deles se aproximavam. Num tempo remoto, em que os meios de socorro eram rudimentares, os nossos antepassados inventavam estes estratagemas, para de alguma forma, controlar os ímpetos e traquinices dos mais novos.
    Esta entidade, integra o conjunto de criaturas chamadas de “Medos ou Papões”, por terem como objetivo assustar as crianças de forma a limitar as suas ações.
    A Maria da grade, poderá ter origem nas ninfas Gregas. Um misto de Náiades, ninfas das águas doces com Bacantes, ninfas maléficas que comiam a carne dos homens e transformavam as mulheres em suas seguidoras.
    Se nas vossa obras encontrarem o fiscal a inspecionar o bidon das minis, perdão bidon da água, não estranhem, ele está só a zelar pelos vossos interesses, acautelando que ali não esteja escondida nenhuma nine da grade, perdão Maria da Grade.
  9.  # 152

    Fazendo uma extensão ao conceito, podemos falar da Maria da Grade das Minis!
  10.  # 153

    Colocado por: ClioIIpodemos falar da Maria da Grade das Minis!

    Vocês não levam isto a sério pois não?
    Tivesse eu uma galinha preta e fazia-vos uma macumba, isso ou então um arrozinho de cabidela.
    •  
      GMCQ
    • 7 fevereiro 2017

     # 154

    Colocado por: zedasilva
    Vocês não levam isto a sério pois não?
    Tivesse eu uma galinha preta e fazia-vos uma macumba, isso ou então um arrozinho de cabidela.


    A segunda opção parece mais viável.
    Concordam com este comentário: zedasilva, CMartin, two-rok
  11.  # 155

    Como nunca gostei de arroz de cabidela prefiro a macumba.
    Concordam com este comentário: CMartin
  12.  # 156

    Eu adoro cabidela.
    Adoro macumbas também.
    •  
      GMCQ
    • 8 fevereiro 2017

     # 157

    O arroz de cabidela leva sangue não é? Se calhar fico-me tb pela macumba. Isso é um shot certo? :))
  13.  # 158

    Colocado por: GMCQO arroz de cabidela leva sangue não é?

    Sim!
    Sangue, galinha preta e mais meia dúzia de "condimentos"

    Colocado por: GMCQSe calhar fico-me tb pela macumba

    Decidam-se porque eu não sou bruxo para adivinhar o que vocês querem.
    •  
      GMCQ
    • 17 março 2017

     # 159

    Zé Povinho, afinal, quem és tu?

    (Reza a lenda)

    Zé Povinho é uma personagem satírica de crítica social, criada por Rafael Bordalo Pinheiro e adoptada como personificação nacional portuguesa

    Surgiu pela primeira vez na 5ª edição do periódico "A Lanterna Mágica", a 12 de Junho de 1875, na charge intitulada "Calendário Portuguez", alusiva aos impostos, onde se representa o então Ministro da Fazenda, Serpa Pimentel, a sacar ao Zé Povinho uma esmola de três tostões para Santo António de Lisboa (representado por Fontes Pereira de Melo) com o "menino" (D. Luís I) ao colo, tendo ao lado o comandante da Guarda Municipal, de chicote na mão, presente para prevenir uma eventual resistência.

    Nas edições seguintes do periódico, a caricatura do Zé Povinho continuou a surgir com o personagem de boca aberta e a não intervir, resignado perante a corrupção e a injustiça, ajoelhado pela carga dos impostos e ignorante das grandes questões do país.

    Tomou forma tridimensional, popularizando-se com a cerâmica da Fábrica de Faianças das Caldas da Rainha, a partir do último quartel do século XIX.

    Figura marcante da caricatura de Bordalo Pinheiro, tornou-se uma figura identificativa do povo português, criticando de uma forma humorística os principais problemas sociais, políticos e económicos do país ao longo de sua história, caricaturando o povo português na sua característica de eterna revolta perante o abandono e esquecimento da classe política, embora pouco ou nada fazendo para alterar a situação.
    https://pt.wikipedia.org/wiki/Z%C3%A9_Povinho


    O "Zé Povinho" é uma das mais conhecidas personagens criadas por Rafael Bordalo Pinheiro (1846-1905). Confunde-se com o povo português amplificando todos os seus defeitos e virtudes. Criado há mais de cem anos o Zé continua a ser nosso contemporâneo.

    Raphael Bordallo Pinheiro (na grafia original) foi caricaturista, ilustrador, ceramista, decorador, editor e criador de uma das personagens que melhor personifica o ser português: o Zé Povinho.
    A personagem nasceu em 1875 e passou a surgir com frequência nas vinhetas publicadas por Bordalo Pinheiro nas diversas publicações que editou ou onde colaborou.
    O “Zé” foi assumindo a personalidade do povo, mas também as críticas ao sistema político e aos seus protagonistas. Os regimes passaram e as críticas assumiram novos contornos ultrapassando mesmo a vida do seu autor, com o “Povinho” a recriar-se nas mãos de novos autores e criadores.
    http://ensina.rtp.pt/artigo/o-ze-povinho-de-rafael-bordalo-pinheiro/
    Estas pessoas agradeceram este comentário: zedasilva, Dos Santos
      Lanterna_Mágica_-_Zé_Povinho.jpg
      Ze_povinho_lanterna_magica_1875.jpg
  14.  # 160

    Lobisomem

    Nos tempos de antanho, eram usuais as famílias numerosas, pois todos os braços eram poucos para o amanho da terra.
    Porém, o sétimo filho ou filha se não fosse batizado pelo mais velho, quando chega-se à idade adulta, iria transformar-se em lobisomem ou bruxa.
    O lobisomem era uma pessoa perfeitamente normal que em dias de lua cheia tinha que correr o fado. Dependendo da região, tinha que correr sete vales ou montes, sete freguesias, sete lugares, sete encruzilhadas ou sete fontes.
    Sete é um número “mágico” nas mais diversas culturas. São sete os dias da semana, os palmos de terra que um dia iremos suportar, as notas de música, as cores do arco-íris, e as petições do padre-nosso.
    Sendo que á sétima, curiosamente é : “Livrai-nos do mal”
    Dizia-se que os lobisomens se transformavam nas mais diversas criaturas, sendo as mais comuns os lobos, cavalos, burros ou touros. Por vezes, juntavam-se em grupo percorrendo as ruas onde passava a procissão, nessa altura se encontrassem alguma casa com a luz acesa arrombavam as portas aos coices.
    Para terminar o fadário de um lobisomem, teríamos que o espetar até fazer sangue, quando este estivesse transformado.
    Assim, se nas vossas obras, há por lá um gajo que às vezes ficam assim meio “esgazeado” nada como pregar-lhe com um sarrafo cheio de pregos no lombo.
 
0.0375 seg. NEW