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  1.  # 1

    Bom, eu estou em Portugal à relativamente pouco tempo - embora seja Portuguesa, nasci numa ex-colónia e a vida tem-me levado a residir em 4 Continentes, e conheci vários systemas de Policiamento, deste ao mais democrata (Reino Unido), mais corrupto (Tailândia) mais criminoso (África do Sul) assim como o mais simpático (Brazil). Mas arrogante, prepotente, agressivo, do género bullying... só em Portugal. Será que estou certa em assumir que vem ainda de um eco Sazalarista? Ou será que nao são ensinados a servir os cidadãos que pagam seus salários, a quem devem proteger? Estarei eu a ser a prepotente ao esperar que um Policial/Guarda me deve respeito? Quem tem a mesma opinião e exemplos de incidentes que queiram partilhar para tentarmos chegar a um concenso democrata.
    Obrigada
    Filomena
    • VXMC
    • 17 outubro 2016

     # 2

    "Ou será que nao são ensinados a servir os cidadãos que pagam seus salários, a quem devem proteger? Estarei eu a ser a prepotente ao esperar que um Policial/Guarda me deve respeito?"

    Ui ui este tópico promete...
  2.  # 3

    Não me parece que prometa muito.

    parece mais um caso em que se está a generalizar em face de casos pontuais.
    e até acho mesmo mau estar a diabolizar um organismo publico assim por dá cá aquela palha numa rede social.
    se existem queixas efetivas e com provas disso, existem meios e sítios próprios para reclamar.
  3.  # 4

    Filomena tem de concretizar mais...

    De um modo geral os agentes de autoridade são simpaticos e prestáveis. Mas de quando em vez apanha-se com um mais"assado" ;)

    É esta a minha experiência.
    Concordam com este comentário: jorgealves, cinderela, JPN761, Vítor Magalhães, reginamar
  4.  # 5

    Filomena,

    Como não descreve o que se passou consigo, onde e porquê e apenas tece um genérico desabafo, permita-lhe que dicorde, no sentido de que a vida tb já me levou a vários locais, onde vivi, e talvez pelas minhas experiências serem totalmente diferentes das suas, tenho-lhe a dizer que o Policiamento em Portugal é deveras melhor do que o do Brasil, onde a Filomena o classificou de Simpático, e esse sim eu o considero de prepotente!

    Vivo em Portugal à mais de 30 anos, e nunca tive uma situação negativa com nenhuma das forças policiais em Portugal (desde PSP, GNR) e sim fui multado, fui chamado à atenção, etc.. Sendo que no Brasil, tive duas situações em menos de 6 meses, que me fizeram olhar para a Policia como quem olha para os criminosos ...

    Vivências!
    Concordam com este comentário: cinderela
  5.  # 6

    em Portugal temos duas Policias com filosofias diferentes, a PSP, de cariz mais civil, que actua nas zonas mais urbanas, e a GNR, de cariz mais militar, que actua no resto do território.

    duas policias com escolas diferentes, logo é natural que a forma de actuar dos agentes seja diferente.

    no entanto não se deve generalizar usando apenas um exemplo. Todos temos dias menos bons e pode ter tido a sorte/azar de ter apanhado o policia num desses dias.

    Filomena, foi apenas uma situação, ou é o acumular de várias situações.

    de uma forma geral tenho boa opinião da policias portuguesa (quer PSP, quer GNR)
    Concordam com este comentário: JPN761
  6.  # 7

    Diz que a polícia no Brasil é simpática? deve ser uma das mais corruptas e violentas ! comparando com eles os nossos polícias são meninos de escola muito bem comportados
    Concordam com este comentário: cinderela
  7.  # 8

    Colocado por: Pedro BarradasFilomena tem de concretizar mais...

    De um modo geral os agentes de autoridade são simpaticos e prestáveis. Mas de quando em vez apanha-se com um mais"assado" ;)

    É esta a minha experiência.



    Apanhei um desses há duas semanas. Cortaram uma estrada, fizeram um desvio mas sem sinalização. Ora a chegar a um cruzamento estava um senhor GNR e eu sem saber muito bem onde estava não fiz pisca pois estava a tentar localizar-me para saber para que lado virar. O gajo dum modo arrogante pergunta: "O carro não tem piscas"? eu estava também com os azeites naquele dia, abro o vidro e digo: "Ter tem, mas a GNR fazer um desvio sem sinalização é uma arte de ver". A partir daí o gajo foi impecável, mudou a postura e ajudou-me com as indicações. Sempre ouvi dizer que para cabr@o deve-se ser cabr@o e meio, lol
    Concordam com este comentário: Toino
    • JFTP
    • 17 outubro 2016

     # 9

    eu também não tenho nada contra as forças policiais. Já lhes "devo" algumas multas, tanto à PSP, como à GNR.

    Exemplo: 1-2 meses depois de tirar a carta, 18 anitos, fui apanhado a cometer 3 infrações mesmos nas barbas do PSP. Por incrivel que pareça, consegui safar-me sem qualquer multa ou apreensão de carta!! E tenho outros exemplos.


    JFTP.
    • size
    • 17 outubro 2016

     # 10

    Colocado por: Filomena Guimaraes

    Estarei eu a ser a prepotente ao esperar que um Policial/Guarda me deve respeito?

    Sim, será isso....
    Como não relata o caso ...

  8.  # 11

    Este fórum tem que impor regras:
    Então esta pessoa cria uma conta propositadamente para difamar, neste caso, uma entidade pública!? E é-lhe permitido isso?
    Concordam com este comentário: Pipeline
  9.  # 12

    Belhinho

    calma, a pessoa também não difamou assim tanto, quis talvez criar um painel de queixas ( não caiu bem, pelo menos para mim).
    o forum funciona bem com poucas regras, os próprios users vão fazendo uma regulação dos assuntos e tudo fica bem e com liberdade.
    Concordam com este comentário: jorgealves, Belhinho
  10.  # 13

    Bem, para chamar ao policiamento brasileiro de simpático e ao português de agressivo e arrogante, eu diria que está mesmo a leste. A interpretação que tirou está errada.
    Concordam com este comentário: Pedro Barradas, jorgealves
  11.  # 14

    Colocado por: Filomena GuimaraesBom, eu estou em Portugal à relativamente pouco tempo - embora seja Portuguesa, nasci numa ex-colónia e a vida tem-me levado a residir em 4 Continentes, e conheci vários systemas de Policiamento, deste ao mais democrata (Reino Unido), mais corrupto (Tailândia) mais criminoso (África do Sul) assim como o mais simpático (Brazil). Mas arrogante, prepotente, agressivo, do género bullying... só em Portugal. Será que estou certa em assumir que vem ainda de um eco Sazalarista? Ou será que nao são ensinados a servir os cidadãos que pagam seus salários, a quem devem proteger? Estarei eu a ser a prepotente ao esperar que um Policial/Guarda me deve respeito? Quem tem a mesma opinião e exemplos de incidentes que queiram partilhar para tentarmos chegar a um concenso democrata.
    Obrigada
    Filomena


    A minha mui estimada, terá, melhor do que qualquer um dos anteriores intervenientes, fundamentadas razões para apreciar negativamente ou até censurar a actuação, inopinada ou, eventualmente, generalizada, perpetrada, por alguns agentes da autoridade policial, e que, por não se ter oferecido a concretizado, apenas podemos generalizar, apontando razões de ordem social, nomeadamente, por seu pontual, mas geral reiterado ilícito contra-ordenacional, ou, bem mais grave, por razões preconceituais ou discriminatórias.

    Regra geral, um pouco de bom senso e percepção do real sentido de oportunidade por parte de cidadãos, têm-se por bastantes, para obstar situações extremas, estando estes na base de muitos incidentes desnecessariamente criados. É contudo, verdade indesmentível que também alguns agentes de autoridade policial, usam de uma violência (verbal e/ou física) desnecessária e desproporcionada, demonstrando uma falta de civismo e de urbanidade que não se enquadram dentro da estrutura normal de quem exerce funções de comando.

    Agora, por imposição da lei, e no âmbito das suas atribuições, os agentes da autoridade policial, só podem utilizar as medidas de polícia legalmente previstas e nas condições e termos exarados, quer na nossa Constituição, quer na lei de segurança interna, não podendo impor restrições ou fazer uso dos meios de coerção para além do estritamente necessário. E nestes termos, quem faltar à obediência devida a ordem ou a mandado legítimos, regularmente comunicados e emanados dos agentes de autoridade de polícia, é punido com a pena legalmente prevista para a desobediência.

    Destarte, se um cidadão tem razões de queixa relativamente ao trabalho ou do comportamento de algum agente de autoridade policial, pode e deve participar à Inspecção‑Geral da Administração Interna (um serviço central do Ministério da Administração Interna que tem por missão, nomeadamente, fiscalizar os serviços e organismos tutelados pelo ministro da Administração Interna, incluindo as entidades policiais). Havendo uma queixa, a IGAI investiga, quer as violações graves aos direitos fundamentais por aqueles serviços, quer outras violações da legalidade e até meras irregularidades ou deficiências de funcionamento.

    Este expediente, realiza-se mediante inquéritos, sindicâncias, peritagens, processos de averiguações e processos disciplinares, sendo que, se se detectar a prática de crimes, estes são participados aos órgãos competentes para a investigação criminal e, se tal lhe for solicitado, colaborar com eles na obtenção de provas. Além disso, os cidadãos dispõem dos meios gerais de reacção contra a actuação de funcionários públicos e outros agentes administrativos: (i) Podem por exemplo, apresentar queixa ao respectivo superior hierárquico ou, se for caso disso, às autoridades policiais e judiciárias com competência em matéria de investigação criminal; (ii) Podem apresentar pedidos de indemnização pelos danos eventualmente sofridos; (iii) Podem, ainda, queixar‑se ao Provedor de Justiça, órgão independente que não tem poder decisório, mas envia recomendações aos órgãos do Estado para prevenir e reparar injustiças. É ainda de salientar que, actualmente, as queixas enviadas ao provedor de Justiça, podem ter-se em formulário próprio no respectivo sítio da Internet.

    Legislação inerente:
    Constituição da República Portuguesa, artigo 23º
    Lei nº 67/2007, de 31 de Dezembro
    Decreto-Lei nº 135/99, de 22 de Abril, alterado pelo Decreto-Lei nº 73/2014, de 13 de Maio, artigo 38º
    Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de Julho

    Aproveitando o ensejo, sou de fazer dois considerandos suplementares:

    Se porventura, se tiver abordada por um agente da autoridade policial não identificado (leia-se, não fardado, à paisana), deve pedir‑lhe, com a devida reverência, que se identifique. A lei determina que os agentes e funcionários de polícia não uniformizados que apliquem medida de polícia ou emitam qualquer ordem ou mandado legítimo devem previamente exibir prova da sua qualidade. Por outro lado, sempre e quando o agente se achar fardado, a sua identificação deve constar necessariamente no uniforme. Ou seja, em termos gerais, a lei exige que os agentes da polícia se identifiquem como tais e comuniquem ao cidadão os seus direitos, bem como as circunstâncias concretas por que o estão a abordar, quer o façam para identificação ou para outros quaisquer fins.

    Legislação inerente:
    Lei nº 53/2008, de 29 de Agosto, alterada pela Lei nº 59/2015, de 24 de Junho, artigo 31º

    Importa também ressalvar que, se o agente da autoridade policial se recusa a agir para defender os seus legítimos direitos, tem razões para de imediato reclamar dessa omissão para o superior hierárquico desse agente policial e bem assim, apresentar queixa por esse procedimento, o qual pode ter consequências disciplinares e até criminais para o agente da autoridade policial em causa.

    As situações em causa podem ser muito distintas, mas, se a falta de acção do agente de autoridade policial puser em risco a vida, a integridade física ou mesmo o património do cidadão em causa ou de terceiros (além de outros direitos e/ou interesses), pode perfeitamente justificar que esse mesmo cidadão utilize a legítima defesa ou outros meios para garantir os seus direitos, desde que o faça de forma proporcional e claramente necessária perante uma agressão que não pôde ser evitada ou afastada por outra via.

    É pois função da PSP/GNR defender os direitos dos cidadãos, os quais, têm direito à segurança e à protecção dos seus direitos legítimos, protecção que lhe deve ser dada pelos poderes públicos. Por outro lado, os agentes de autoridade policial estão abrangidos por um código deontológico que os obriga a proteger todas as pessoas contra actos ilegais, existindo um serviço de inspecção e fiscalização da actividade dos órgãos e instituições sujeitos à tutela do Ministério da Administração Interna, a citada Inspecção‑Geral da Administração Interna, que tem por função dar seguimento às queixas apresentadas contra qualquer acção ou omissão contrária aos seus deveres profissionais.

    Legislação inerente:
    Constituição da República Portuguesa, artigos 27º, nº 1; 272º, nº 1
    Código Penal, artigos 31º e 32º; 34º; 369º; 385º
    Decreto-Lei nº 227/95, de 11 de Setembro
    Decreto-Lei nº 276/2007, de 31 de Julho
    Resolução do Conselho de Ministros nº 37/2002, de 7 de Fevereiro, artigos 2º e 7º
    Estas pessoas agradeceram este comentário: reginamar
  12.  # 15

    Colocado por: Filomena GuimaraesEstarei eu a ser a prepotente ao esperar que um Policial/Guarda me deve respeito?


    Deve-lhe exactamente o mesmo respeito que você lhe deve a ele.
    Concordam com este comentário: Mk Pt, JPN761, lmcscarpediem
    • Nacs
    • 17 outubro 2016 editado

     # 16

    Pessoas com dias menos bons há em todas as profissões.
    Também temos de perceber que debaixo da farda estão pessoas com problemas, e que poderão influenciar o seu desempenho.

    De uma forma geral gosto das nossas forças de segurança. Penso que para os meios que lhes disponibilizam, fazem um grande trabalho. E para aquilo que eles ganham por mês (800/900 - de uma forma geral), sujeitar-se a morrer...não é para todos.

    Apenas fico "lixado" com a caça à multa...esconderem Radares, etc!
    Há tempos fui multado por 120€ numa zona de 50km/h, ia a a 77km/h. Zona de reta, sem casas e população, mas dentro da localidade, tal como já aconteceu com muitos de vocês. Aproveitamento das condições da estrada e placa de localidade estar mal colocada.

    Concordo com a infração, errei, paguei! Não posso é concordar em se esconderem para me apanharem.

    De resto tenho orgulho nas nossas forças de segurança e respeito. Fazem muito com pouco...
    Concordam com este comentário: Bricoleiro
    • RCF
    • 17 outubro 2016

     # 17

    Colocado por: happy hippyÉ contudo, verdade indesmentível que também alguns agentes de autoridade policial, usam de uma violência (verbal e/ou física) desnecessária e desproporcionada, demonstrando uma falta de civismo e de urbanidade que não se enquadram dentro da estrutura normal de quem exerce funções de comando.

    É mesmo? Ainda bem que o fundamentou...
    E quanto a advogados e juristas, também conhece alguma verdade indesmentível, ainda que sem fundamento demonstrado, que queira partilhar com o fórum?


    Colocado por: happy hippysempre e quando o agente se achar fardado, a sua identificação deve constar necessariamente no uniforme.


    Já viu algum Agente do Corpo de Intervenção com identificação no uniforme?
    Se calhar não...
  13.  # 18

    Temos bons e maus policias, tanto na PSP como na GNR. Eu próprio já apanhei de tudo e no geral acho que os nossos policias não são assim tão maus.

    No entanto, também é verdade que algumas forças policiais de outros estados membros da UE, nomeadamente as do Reino Unido e da Alemanha, são mais didáticas e menos prepotentes que as nossas. No entanto isso é mais uma questão cultural, que se verifica em todos os setores da sociedade, do que um problema exclusivo das forças policiais.
  14.  # 19

    Colocado por: happy hippyÉ contudo, verdade indesmentível que também alguns agentes de autoridade policial, usam de uma violência (verbal e/ou física) desnecessária e desproporcionada, demonstrando uma falta de civismo


    Por momentos julguei estar a falar dos taxistas :)
    Estas pessoas agradeceram este comentário: JPN761
  15.  # 20

    O presidente do primeiro sindicato da polícia que surgiu em Portugal afirmou que é desculpável um polícia estar mal-disposto e pregar um par de galhetas num cidadão.
 
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