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    • m.arq
    • 27 novembro 2016 editado

     # 1

    Viva!
    Toda a gente sabe q o desenho de uma casa pode poupar $. ( q seja +1m2, +600/900$ )
    Por aqui li, q um bom projecto de estruturas pode conseguir o mesmo. Mt interessante.
    O desenho q anexo, casa térrea em morfologia irregular, está a pedir uns pilares/colunas nos vãos externos de cobertura.
    Acontece q o PDM sobre o território em q este estudo se insere, determina q construção alguma pode ultrapassar 20m. ( loucura ).
    E então, não pergunto se pilares / cornija contam para a medida de alçado (conversa vã ). ...
    Antes e sobretudo pergunto; A não existência de pilares encarece mt a obra? 0.3/0.6/1.2 ... aqui, 2.4 de balanço...?
    Qnt $ por cada 0.3?

    Cmps!
  1.  # 2

  2.  # 3

    eu que não sou eng, acho que fica ela por ela, ou seja: por uma lado se tiver pilares os pilares custam €s mas pode ter a laje aligeirada -€, por outro se não tiver pilares terá que fazer laje maciça e contrabalanço + €s

    é claro que numa situação destas mesmo sem pilares conta para a medida do alçado, tanto mais que existem regulamentos camarários que até definem uma medida máxima para prolongamento de beirais ou outros elementos decorativos, geralmente até 50 cm.
    por outro lado ainda há camaras em que o entendimento de área de implantação é a projeção zenital da cobertura.
  3.  # 4

    Fica sempre mais barato fazer lajes maciças do que pilares+vigas+sapatas para suportar uma laje na extremidade.

    Estruturalmente, 2.4 metros de consola não é complicado de fazer, é só controlar a deformação. Mas esteticamente há mesmo necessidade duma pala tão vantajosa?

    Em termos de contas, uma laje maciça pode andar nos 50 €/m2 e uma aligeirada anda nos 25 €/m2, mas a laje aligeirada ainda vai necessitar de vigas (>200 €/m3), pilares (>250 €/m3) e sapatas (>125 €/m3), sendo que estes preços até estão "rapados"... onde se poupa é sempre na quantidade de elementos estruturais e não tanto na composição dos mesmos, se falarmos de elementos correntes (e lajes maciças são perfeitamente correntes).
  4.  # 5

    Esteticamente pode não precisar de uma pala tão grande, mas funcionalmente pode dar jeito para sombreamento.
  5.  # 6

    Colocado por: Skinkxvigas (>200 €/m3), pilares (>250 €/m3) e sapatas (>125 €/m3), sendo que estes preços até estão "rapados"

    bastante rapados :)
  6.  # 7

    mas a laje aligeirada ainda vai necessitar de vigas (>200 €/m3), pilares (>250 €/m3) e sapatas (>125 €/m3

    Não concordo com esta visão. Também as lajes maciças vão precisar de descarregar a carga no terreno e as sapatas e pilares serão até maiores devido ao maior peso das maciças. Acho que a discussão só poderá ser feita caso a caso, dependendo dos vãos a vencer, das cargas a suportar e da tensão admissível do solo. Ou seja, cada caso é um caso.
  7.  # 8

    Colocado por: m.arqAcontece q o PDM sobre o território em q este estudo se insere, determina q construção alguma pode ultrapassar 20m. ( loucura ).
    E então, não pergunto se pilares / cornija contam para a medida de alçado (conversa vã ). ...


    Qual a definição no PDM!?, tem?

    Qual a regra adoptada pelo municipio? existe, está escrita?

    Meta aqui o texto exacto dessa condicionante do regulamento do PDM, sff.
    • m.arq
    • 1 dezembro 2016 editado

     # 9

    Colocado por: Pedro Barradas

    Qual a definição no PDM!?, tem?

    Qual a regra adoptada pelo municipio? existe, está escrita?

    Meta aqui o texto exacto dessa condicionante do regulamento do PDM, sff.


    Olá Pedro Barradas!
    O articulado diz assim:

    3. Nos novos edifícios, o comprimento da fachada de cada corpo edificado contínuo não pode
    exceder 20 metros, quer esse corpo edificado corresponda a um só edifício, quer
    corresponda a um conjunto de edifícios contíguos previsto em operação de loteamento.


    O PDM (novo) é relativamente recente e tanto qnt sei este ponto tem sido polémico. Sei q dentro da própria Câmara há quem interprete e interprete pois até parece q os 20m até podem ser só relativamente ao arruamento e não em profundidade, etc...Sei q o técnico a quem compete analisar ( mesmo não concordando ) tem sido literal e ponto.
    Eu penso que a filosofia q está por trás desta lei, consiste em definir para determinado território a inexistência de edificado de grande impacto e assim verificar zona residencial de baixa escala. No entanto este modo controlar a pretensão, na minha opinião é absolutamente idiota. Vejamos, um individuo q tenha terreno vontade e condições paisagísticas para construir uma vivenda térrea (com ou sem águas) lidar com semelhante imposição. Para um arq. é uma loucura como já disse semelhante cerceamento, o nº 20.
    Claro q terei o cuidado de antes passar pela câmara e fazer a pergunta q aqui fiz, mas NÃO APETECE MESMO NADA.
    E já q os advogados existem para interpretar as leis, pq não nós tentarmos fazer o mesmo em relação ao que nos diz respeito. Enfim.

    Sim o programa consiste no desenho de uma casa térrea, normal em termos de áreas ...... O corpo principal tem exactamente 19.80m de comprimento.
    Temo q o referido pelo marco1 seja um facto, entretanto já hj na Net encontrei duas pérolas:

    "Beiral é a projeção externa do telhado que extravasa a projeção do prédio.
    A principal finalidade desta estrutura é garantir que as águas da chuva não escorram sobre a fachada tanto dos edifícios como das residências – o que provocaria infiltrações entre outros danos."

    "Fachada de casas
    Para fins arquitetônicos, a fachada de uma casa é a vista frontal do imóvel, desde a linha horizontal do piso (não a inclui) até o telhado (a fachada vai somente até a linha onde começa o telhado). Portanto, a fachada de casas com telhado não o inclui."

    Pois assim sendo, agradecia a tua opinião e de outros foristas que entendam opinar.
    Tks!
  8.  # 10

    Colocado por: marco1eu que não sou eng, acho que fica ela por ela, ou seja: por uma lado se tiver pilares os pilares custam €s mas pode ter a laje aligeirada -€, por outro se não tiver pilares terá que fazer laje maciça e contrabalanço + €s

    é claro que numa situação destas mesmo sem pilares conta para a medida do alçado, tanto mais que existem regulamentos camarários que até definem uma medida máxima para prolongamento de beirais ou outros elementos decorativos, geralmente até 50 cm.
    por outro lado ainda há camaras em que o entendimento de área de implantação é a projeção zenital da cobertura.


    Pois marco1, se antes pensava ser conversa vã e descoberto a pólvora, agora estou por aqui com um problema maior q a solução construtiva.
    Tks pela participação.
  9.  # 11

    Não havendo definições no REg. PDM, utiliza-se as definições constantes do DR 9/2009, o colega conhece, certo?
    A ficha 2 do DR, tem lá a definição de fachada ( definições brasileiras como o exemplo que meteu, não são apropriadas)

    Beirados, beirais, ou outros não me parecem ser para aqui chamados.

    Essa regra... o autor que a introduziu... foi concerteza uma infeliz ideia.... Alguém que não faz projecto.... ou não soube redigir o que pretendia realmente restringir....
  10.  # 12

    Colocado por: marco1por outro lado ainda há camaras em que o entendimento de área de implantação é a projeção zenital da cobertura.

    Está errado, pois não obedece aos critérios previsto para a Ai, descritas no DR 9/2009....
  11.  # 13

    Aquele artigo é tão estupido, que por exemplo, põe logo de parte a possibilidade de realização de um conjunto edificado em banda!!!? ou seja só casinhas isoladas...
    Este tipo de criterios restritivos é do ambito de um PP ou PU.... não à escala de um PDM...
    • m.arq
    • 1 dezembro 2016 editado

     # 14

    Colocado por: Pedro BarradasNão havendo definições no REg. PDM, utiliza-se as definições constantes do DR 9/2009, o colega conhece, certo?
    A ficha 2 do DR, tem lá a definição de fachada ( definições brasileiras como o exemplo que meteu, não são apropriadas)


    Beirados, beirais, ou outros não me parecem ser para aqui chamados.

    Essa regra... o autor que a introduziu... foi concerteza uma infeliz ideia.... Alguém que não faz projecto.... ou não soube redigir o que pretendia realmente restringir....


    Pronto, pronto não conheço, já vou.
    Tks!
    Cmps!
  12.  # 15

    Pedro barradas!

    Sei mt bem o q é um Alçado, desde o secundário como é óbvio. Beirados e beirais desde q nasci.
    Qual a interpretação q fazes do 2º parágrafo das notas complementares?
    Cmps!
  13.  # 16

    Não disse que não sabias. A minha observação mais ocntindendte referiu-se á escolha da bibliografia que transcreveste...

    O 2º paragrafo , é uma observação somente ao modo de representação dose alçados em desenho tecnico.
  14.  # 17

    Colocado por: Pedro BarradasNão disse que não sabias. A minha observação mais ocntindendte referiu-se á escolha da bibliografia que transcreveste...

    O 2º paragrafo , é uma observação somente ao modo de representação dose alçados em desenho tecnico.


    Pois, mas com o acordo ortográfico, em comunhão com os brasileiros, temos q atender a tudo. É a Lei.
    Cmps! ( gostei de tcl ctg. )
  15.  # 18

    lololl
    queria escrever "contundente"....é a dislexia do teclado;)

    Em PT não escrevemos arquitetônicos, mas antes arquitetónicos..
    e eu escrevo arquitectónicos.
  16.  # 19

    Colocado por: j cardoso
    Não concordo com esta visão. Também as lajes maciças vão precisar de descarregar a carga no terreno e as sapatas e pilares serão até maiores devido ao maior peso das maciças. Acho que a discussão só poderá ser feita caso a caso, dependendo dos vãos a vencer, das cargas a suportar e da tensão admissível do solo. Ou seja, cada caso é um caso.


    Se for uma pala em consola, só temos pórticos num plano.

    Se for uma laje aligeirada, temos pórticos nos planos dos 2 apoios. Fica muito mais barato reforçar com armadura um pórtico do que fazer um segundo pórtico. Em princípio, estamos a falar de tectos de alpendres exteriores, que dificilmente interferem com essas condicionantes.
 
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