Iniciar sessão ou registar-se
  1.  # 141

    Garantimos-lhe que da «Fábrica da Igreja« não era, de certeza! Essa entidade ainda não existia e nem sabemos como foi constituída, o que não é relevante para nós. Já agora pergunta-se, por haver desconhecimento da nossa parte, como eram geridos, à época, os baldios? Talvez nos possa esclarecer, já que falamos dos anos sessenta e o povo era soberano, embora possa não parecer, para tomar e decidir a contento da maioria.
    Mais tarde, agora não é possível, daremos conta da construção da mais antiga escola primária, angariada nos mesmos moldes e que hoje é um imóvel do estado. Ele há cada coisa.. Transcende a nossa compreensão! Bom fim de semana!
  2.  # 142

    Essas perguntas devem ter resposta simples só que não são no Fórum da Casa, é na conservatória da zona...
  3.  # 143

    Colocado por: maria rodriguesGarantimos-lhe que da «Fábrica da Igreja« não era, de certeza! Essa entidade ainda não existia e nem sabemos como foi constituída, o que não é relevante para nós. Já agora pergunta-se, por haver desconhecimento da nossa parte, como eram geridos, à época, os baldios? Talvez nos possa esclarecer, já que falamos dos anos sessenta e o povo era soberano, embora possa não parecer, para tomar e decidir a contento da maioria.
    Mais tarde, agora não é possível, daremos conta da construção da mais antiga escola primária, angariada nos mesmos moldes e que hoje é um imóvel do estado. Ele há cada coisa.. Transcende a nossa compreensão! Bom fim de semana!
    Se quiser saber mais informações sobre a "Fábrica da Igreja" aconselho que leia aqui:
    http://paroquiaolb.pt/wp-content/uploads/2015/09/Estatutos-F--brica-da-Igreja-Paroquial.pdf
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  4.  # 144

    Colocado por: maria rodriguesJá agora pergunta-se, por haver desconhecimento da nossa parte, como eram geridos, à época, os baldios?
    Olhe, na minha aldeia, nos anos 60, havia muitos baldios, terrenos com pinheiros, todos eles eram administrados pela Junta de Freguesia. Nos últimos anos, a Junta vendeu tudo em que era permitido construir. As receitas dessas vendas foram aplicadas em melhoramentos, tais como, arruamentos novos, melhor iluminação pública, obras de ampliação do cemitério, etc. Recordo, que era nos baldios que o povo e os deserdados da fortuna procuravam a lenha para se aquecer no Inverno e cozinhar a (pouca) comida que havia para fazer. Eu, embora criança enquanto lá vivi, fui algumas vezes ao mato! Nas propriedades privadas era perigoso ir ao mato, os donos não deixavam sequer apanhar uma giesta! Tempos de miséria, escravidão e humilhação que, só o 25 de Abril, pôs termo a estas injustiças.

    Colocado por: maria rodriguesTalvez nos possa esclarecer, já que falamos dos anos sessenta e o povo era soberano,
    O povo soberano? Não viveu nessa época pois não? Então vivíamos em ditadura e, como é que o povo era soberano?
  5.  # 145

    Colocado por: maria rodriguesMais tarde, agora não é possível, daremos conta da construção da mais antiga escola primária, angariada nos mesmos moldes e que hoje é um imóvel do estado.
    Provavelmente é propriedade da Câmara Municipal. Muitas dessas escolas desactivadas estão ao serviço da comunidade, servem de centro de dia, sede de associações desportivas e recreativas, outras foram vendidas e algumas estão ao serviço das Juntas de Freguesias. Mas é normal que tudo seja propriedade do Estado ou das Autarquias, afinal, o povo ou algum benemérito quando doava não ficava com a posse do imóvel.
  6.  # 146

    Colocado por: size

    Assim como, os Estádios de futebol deveriam ter sido pagos pelos sócios/adeptos dos clubes...
    Concordam com este comentário:tiyxu,21papaleguas,Bricoleiro


    Exacto. E só deveriam ser permitidos fora de zonas urbanizadas.
  7.  # 147

    Colocado por: A. MadeiraO povo soberano? Não viveu nessa época pois não? Então vivíamos em ditadura e, como é que o povo era soberano?

    Acredite que, embora jovem, conheci de perto essa realidade.

    Colocado por: maria rodriguesfalamos dos anos sessenta e o povo era soberano, embora possa não parecer , para tomar e decidir a contento da maioria.

    Faltou-me acrescentar que sob a supervisão da figura do Regedor e, mais tarde, sobre a orientação do presidente da junta.

    Talvez a nossa aldeia, naquele tempo, fosse uma excepção: a televisão ( «a caixa que mudou o mundo» ), alimentada a gerador, apareceu menos de um ano depois da sua inauguração.Graças ao presidente da junta, um caso de sucesso naquele tempo - estávamos no início dos anos sessenta -, chegou a luz eléctrica, as principais ruas da freguesia estavam alcatroadas, tínhamos uma farmácia, um posto dos correios ( dentro da mercearia, num pequeno quiosque) e havia três escolas primárias na totalidade da freguesia.
    A ditadura passava-nos ao lado e sabe porquê? Porque o povo, da minha aldeia , na sua maioria, era auto suficiente; vivia da agricultura, por conta própria e por conta de outrem e, exceptuando umas duas ou três famílias que, naquele tempo, emigravam por períodos sazonais, para a «Borda D'Água», toda a minha gente se ficava pela aldeia na santa paz do Senhor, como na «Cantiga da Boa Gente» de Amália Rodrigues.
    O único republicano dos quatro costados, ferrador na aldeia, quando ficava com um «grão na asa» punha-se rua abaixo, rua acima, de noite, agarrado à bicicleta a cantar o Hino Nacional e a protestar contra o Salazar e contra o Carmona. De vez em quando ia «engavetado» por um ou dois dias e logo o punham fora. Já ninguém lhe dava muito crédito.
    Quanto à populaça ficava-se pela «missinha» ao domingo e pela desobriga uma vez por ano. De resto, os dias sucediam-se iguais, uns atrás dos outros, sem convulsões.
    Devo acrescentar, numa outra dimensão, que só me dei conta de alguma «agitação», no início dos anos setenta, quando cheguei à «Cidade Grande», que me causou um certo espanto, alguma perplexidade. Não era de estranhar: naquele tempo era uma rapariga das berças e hoje, com pouca diferença, uma senhora das berças!
  8.  # 148

    O ideal é que todas as igrejas fechem as portas e sejam deitadas a baixo.

    Já agora fechem todas as instalações desportivas, que tenham sido financiadas directa ou indirectamente com dinheiros públicos.



    Mas vejo pelo menos uma maneira da igreja católica continuar a safar-se aos impostos... acordar com o estado (enquanto ainda está lá alguém que vá na conversa) transformar todo o património da Igreja (em efectiva utilização, ou seja: em operação diária com pessoas lá) em consulados do Estado do Vaticano, já que os consulados gozam de isenção fiscal (excepto por serviços específicos prestados, tipo: recolha do lixo):
    Decreto-Lei n.º 183/72
    Convenção sobre Relações Consulares, concluída em Viena em 24 de Abril de 1963 (artigo 32.º)
    (in. http://www.fd.unl.pt/docentes_docs/ma/FPC_MA_16049.pdf )

    Seria uma forma airosa de acabar com a polémica da igreja católica não pagar impostos no seu património... não por ser representante de Deus na Terra (que não são, embora certamente não se coíbam de tentar dar a entender isso, até se tendo disposto pelo menos no passado a perdoar pecados de forma avulsa!!!), mas por serem instalações consulares em representação do estado do Vaticano que é plenamente reconhecido internacionalmente à séculos... e cujo o desempenho da missão claramente condiz com a natureza do estado do Vaticano.

    Continuo a preferir que vá tudo a baixo relativamente a igrejas e instalações desportivas... mas isso sou eu. Para cada um eu que pensa isso muitos outros eu's se opõem certamente.
  9.  # 149

    Colocado por: A. MadeiraProvavelmente é propriedade da Câmara Municipal. Muitas dessas escolas desactivadas estão ao serviço da comunidade, servem de centro de dia, sede de associações desportivas e recreativas, outras foram vendidas e algumas estão ao serviço das Juntas de Freguesias. Mas é normal que tudo seja propriedade do Estado ou das Autarquias, afinal, o povo ou algum benemérito quando doava não ficava com a posse do imóvel.

    Sim, hoje é propriedade do município, tê-la-á adquirido (???) à associação recreativa da freguesia! Uma escola - melhor dito - uma casa, construída na primeira década do século XX, mais uma vez pelo povo da freguesia, cujas instalações, para além de duas salas de aulas, eram também residência dos professores. De traça original, a condizer com as casas dos proprietários mais abastados da aldeia, era um imóvel com bastante interesse arquitectónico. Foi completamente descaracterizada, pela própria câmara municipal, sem respeitar sequer a traça, porque era importante dar emprego - sublinho, dar emprego - a amigos e familiares de gente grada, ligada à autarquia.
    A nossa indignação é maior porque os engenheiros, funcionários do município, são os mesmos que não autorizaram uma simples deslocalização ( de 50cm ) de uma janela e porta que, em nada alteravam a traça de imóvel, a recuperar. Aliás, fez mais pela freguesia e seus moradores, o antigo presidente da década de sessenta, do que alguns autarcas abrilistas!! Portugal foi sempre um país de contrastes, para o bem e para o mal.
  10.  # 150

    No que aqui se está a falar, fica uma opinião, fala-se das escolas que estão a cargo de juntas, associações, etc... Essas não estão muito mal mas... O problema são aquelas que foram vendidas na legalidade em asta pública, em que supostamente é tudo público, toda a gente foi informada, mas afinal ninguém soube....,( na suposta ideia que toda a gente lê ou tem de ler editais, e se não leu, tivesse lido...) escolas vendidas ao desbarato.
    Isso faz-me comichão.
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
  11.  # 151

    Colocado por: maria rodriguesA ditadura passava-nos ao lado e sabe porquê? Porque o povo,da minha aldeia, na sua maioria, era auto suficiente; vivia da agricultura, por conta própria e por conta de outrem e, exceptuando umas duas ou três famílias que, naquele tempo, emigravam por períodos sazonais, para a «Borda D'Água», toda a minha gente se ficava pela aldeia na santa paz do Senhor, como na «Cantiga da Boa Gente» de Amália Rodrigues.
    Pois, então na minha aldeia era um pouco diferente. Quase tudo o povo era assalariado agrícola e, alguns desses jornaleiros também se deslocavam para a "Borda de Água". Faziam temporadas de alguns meses, juntavam algum dinheiro e regressavam à terra com um fato novo.
    Mas, havia muitas saídas para o estrangeiro, Lisboa e outras cidades.
    Concordam com este comentário: dedao
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
 
0.0316 seg. NEW