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  1.  # 41

    Bom dia a todos!

    Obrigada pelos comentários deixados!

    O terreno é pequenito em comparaçao com outros... aquilo deve ter uns 50m2?! Eu andei lá e vi que além de duas árvores (uma gigante e linda) tem desniveis. Mas as silvas são tantas que não entendemos bem aquilo... Só depois de limpar.

    Quanto a maquinarias... Primeiro não as tenho e segundo ir até aquele bocadinho de terra é difícil, duvido que um tractor passe e depois teria de pedir autorização aos outros proprietários dos terrenos a volta... Eu gostava de o limpar e depois logo via o que la colocar plantado mas para já nada de especial. Uma pequena horta com os miúdos já era bom.

    O que mais me custa imaginar é como tirar de lá o lixo... Vou levar sacos gigantes de lixo, falar com a população e bombeiros, tentar perceber se a camara/junta disponibiliza algum tipo de contentor para irmos deitando este tipo de lixo...

    Eu só lá volto daqui a um par de meses, na altura volto aqui para deixar fotos... até lá todos os comentários que queiram deixar são bem vindos!
  2.  # 42

    Colocado por: Cbferreira (...) Quanto a maquinarias... Primeiro não as tenho e segundo ir até aquele bocadinho de terra é difícil, duvido que um tractor passe e depois teria de pedir autorização aos outros proprietários dos terrenos a volta... Eu gostava de o limpar e depois logo via o que la colocar plantado mas para já nada de especial. (...)

    Uma pergunta básica: como é que antigamente os seus familiares acediam ao terreno? Só pelo próprio pé? E mesmo assim passavam pelo terreno de terceiros? Sabia que um terreno, que esteja encravado, isto é que não enteste em caminho público, tem de ter serventia? De borla, talvez não, mas comprada ou permutada, assiste-lhe esse direito!
    Quanto a processo de limpeza, mais fácil e mais rápido, realmente é o tractor com as correntes. Desde que tenha acesso, anda por cima de toda a folha! E nem precisa de se preocupar com o «lixo» que não é lixo, mas apenas estrume biológico para o terreno. Fica a dar nutrientes ao terreno, às árvores, se as tiver, e às próprias silvas. É uma operação que tem de repetir todos os anos. Agora, se começar a amanhar o terreno, de forma continuada - aos fins de semana e nas férias, por exemplo - as silvas vão enfraquecendo e diminuem drasticamente!
    Quanto à área, «aquilo deve ter uns 50m2?» consulte a caderneta, embora saibamos que as medidas antigamente eram feitas a passos, se calhar vai ter uma surpresa: pode constar mais área do que está a pensar! Para ter a certeza, e havendo marcos, se contratar um topógrafo as medidas encontradas serão as correctas.
    Desculpe, mas não resisto: Cbferreira será que não está cheia de romantismo, a pensar criar lá uma horta para entreter os «miúdos»? É que amanhar o terreno, dá muito trabalho e quer muita dedicação e continuidade! Estando longe do local, quando lá voltar pode ter uma desilusão! Diz-lho quem ainda tentou limpar, roçar, deixar o(s) terreno(s)s num brinco! Impossível! Mal virávamos costas, voltava tudo ao mesmo: ou eram matagais, ou ervas daninhas que abafavam a pequena hortinha e o jardim (adoro jardins bem cuidados, multicolores), até semeei uns dentes de alho, grados, para serem «comidos» pelas ervas daninhas que os cobriam, a ponto de nunca se desenvolverem. Não quero com isto dizer que deve desistir, nada disso! Vá treinando para um dia, na reforma, se dedicar ao terreno a tempo inteiro!
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Cbferreira
  3.  # 43

    Nas aldeias há sempre pessoas a trabalhar á jorna, muitas vezes pessoas até já com alguma idade que gostam/precisam de ganhar um dinheirito extra para complementar a reforma.
    Vá ao café/tasca da aldeia e pergunte quem quer ir roçar umas silvas, vai ver que aparecem logo "voluntários".
    Acerte um valor, não á hora mas sim para lhe limparem o terreno e eles fazem tudo... cortam, juntam, queimam e depois você só tem de espalhar o herbicida para matar as silvas... o que não garante nada que não cresçam novamente, durante uns tempos vai ter sempre problemas de silvas a crescer mas vai conseguindo controlar.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Cbferreira
  4.  # 44

    Só não concordo porque sugere herbicida, de contrário é uma óptima ideia. Até porque há sempre quem tenha uma roçadoira para facilitar.
  5.  # 45

    Eu com a minha roçadora + disco silvas, limpo sem deixar lixo, aquilo desfaz tudo.

    Qual o local do terreno?
  6.  # 46

    Colocado por: maria rodrigues
    Uma pergunta básica: como é que antigamente os seus familiares acediam ao terreno? Só pelo próprio pé? E mesmo assim passavam pelo terreno de terceiros? Sabia que um terreno, que esteja encravado, isto é que não enteste em caminho público, tem de ter serventia? De borla, talvez não, mas comprada ou permutada, assiste-lhe esse direito!
    Quanto a processo de limpeza, mais fácil e mais rápido, realmente é o tractor com as correntes. Desde que tenha acesso, anda por cima de toda a folha! E nem precisa de se preocupar com o «lixo» que não é lixo, mas apenas estrume biológico para o terreno. Fica a dar nutrientes ao terreno, às árvores, se as tiver, e às próprias silvas. É uma operação que tem de repetir todos os anos. Agora, se começar a amanhar o terreno, de forma continuada - aos fins de semana e nas férias, por exemplo - as silvas vão enfraquecendo e diminuem drasticamente!
    Quanto à área, «aquilo deve ter uns 50m2?» consulte a caderneta, embora saibamos que as medidas antigamente eram feitas a passos, se calhar vai ter uma surpresa: pode constar mais área do que está a pensar! Para ter a certeza, e havendo marcos, se contratar um topógrafo as medidas encontradas serão as correctas.
    Desculpe, mas não resisto: Cbferreira será que não está cheia de romantismo, a pensar criar lá uma horta para entreter os «miúdos»? É que amanhar o terreno, dá muito trabalho e quer muita dedicação e continuidade! Estando longe do local, quando lá voltar pode ter uma desilusão! Diz-lho quem ainda tentou limpar, roçar, deixar o(s) terreno(s)s num brinco! Impossível! Mal virávamos costas, voltava tudo ao mesmo: ou eram matagais, ou ervas daninhas que abafavam a pequena hortinha e o jardim (adoro jardins bem cuidados, multicolores), até semeei uns dentes de alho, grados, para serem «comidos» pelas ervas daninhas que os cobriam, a ponto de nunca se desenvolverem. Não quero com isto dizer que deve desistir, nada disso! Vá treinando para um dia, na reforma, se dedicar ao terreno a tempo inteiro!
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    Olá Maria Rodrigues! Eu não estou com um pouco de Romantismo... Estou com muito romantismo e completamente apaixonada! Mas calma! Eu sei o quanto custa. Cresci com uma mãe a tratar do terreno que tinha e da casa... Isso incluia lavrar e cultivar pelas mãos. A casa também foi sempre tratada por nós, decapar e lixar chão. Pintar paredes, levantar muros... Mudar móveis, o que ela adorava mudar móveis!

    Infelizmente a única coisa que consegui continuar a fazer foi mudar móveis e reciclar algumas coisas... Aqui onde moro a Aldeia virou cidade.... E logo a periferia da capital! Em 40 anos o que isto mudou... Os pais dos meus avós ainda serviram Reis. Passar férias a 30km para a minha avó em miúda era a loucura...

    Estou farta de tudo aqui e o nosso modo de viver encaixa mais na Aldeia... Mas as 4 horas de distância fazem recuar toda a família e eu decidi na passagem de ano pegar nos filhos e ir... E fui! Mas os poucos dias deram para apenas limpar e deitar fora lixo da casinha e ver o terreno num breve passeio. Estou desejosa de lá voltar mas para ficar preciso de um plano para o frio, para embelezar aquilo um pouco e mostrar que vale a pena... É isto ou esperar mais uns anos até conseguir comprar algo do estilo, mais perto... E uns anos para as crianças significa que a infância passou...

    Se eu der um jeito (ao terreno e casinha que falo num outro post) eu sei que convenço nem que seja o pai a lá nos deixar e abdicar da nossa presença diariamente.

    Sou sincera... Faltam - me as técnicas pois estou desactualizada mas não a falta de iniciativa ou vontade de trabalhar... Mas eu sei que vou conseguir.

    Pior que ver silvas a crescer só mesmo ver a infância dos meus filhos desaparecer por entre blocos de cimento...
  7.  # 47

    Colocado por: LuisPereiraNas aldeias há sempre pessoas a trabalhar á jorna, muitas vezes pessoas até já com alguma idade que gostam/precisam de ganhar um dinheirito extra para complementar a reforma.
    Vá ao café/tasca da aldeia e pergunte quem quer ir roçar umas silvas, vai ver que aparecem logo "voluntários".
    Acerte um valor, não á hora mas sim para lhe limparem o terreno e eles fazem tudo... cortam, juntam, queimam e depois você só tem de espalhar o herbicida para matar as silvas... o que não garante nada que não cresçam novamente, durante uns tempos vai ter sempre problemas de silvas a crescer mas vai conseguindo controlar.
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    É o que irei fazer!

    Estou desejosa de lá voltar mas se por aqui faz frio... Lá ta tudo congelado... Vou ter de esperar...
    • tnjp
    • 18 janeiro 2017

     # 48

    As Câmaras normalmente fazem a recolha desse tipo de lixo. Claro que cobram o serviço.
  8.  # 49

    Colocado por: CbferreiraPior que ver silvas a crescer só mesmo ver a infância dos meus filhos desaparecer por entre blocos de cimento...

    Não imagina quanto estou de acordo consigo. E tenho a certeza que gostando, como parece ser o caso, de viver no campo e cuidar da horta, tudo se tornará mais fácil. Todavia, é preciso dedicação a tempo inteiro e optar pela vida de camponesa de uma forma, mais ou menos, continuada! Se mora na grande cidade, com filhos pequenos em idade escolar(?) não é fácil, a não ser que se possa transferir sem muito transtorno para si e para as crianças.
    Também vivi esse sonho enquanto estive no activo, tanto assim que não perdia oportunidade de me fixar no campo sempre que vinham as férias ou fins de semana alargados.
    Hoje, parte do sonho poderá, quiçá, concretizar-se mas falta-me o principal: a juventude de outrora e a ligeireza com que calcorreava aqueles campos! Saiba que os nossos filhos adoram o lugar e preparam-se - à medida que o sonho se vai tornando realidade - para se instalarem, temporariamente, como outrora o fizemos com eles, nas férias e fins de semana, com os seus descendentes! Nada como um bom serão ao borralho, os Natais passados em família com as nossas crianças ansiosas, a espreitarem pela janela, na ânsia de verem chegar o Menino Jesus /Pai Natal, antes de serem levadas para a cama; a abertura das prendas, no dia 25 de Dezembro, previamente colocadas no lastro do borralho, numa excitação sem limites! Uma verdadeira magia, que guardam na memória, de que não se esqueceram e que os marcou positivamente, até hoje!
    Como vê não poderei ser mais romântica! E, sim: se puder passar para as suas crianças esse seu gosto pelo campo, não hesite!
    Concordam com este comentário: A. Madeira, 21papaleguas, XR2i, Cbferreira
    Estas pessoas agradeceram este comentário: Cbferreira
  9.  # 50

    É tudo isso Maria Rodrigues!

    Eu posso ir com as crias. Nós lutamos por isso e temos conquistado muitas coisas sozinhos. Neste momento andamos a lutar para uma casinha longe daqui mas para a adquirir e restaurar a realidade mostra-nos uns belos 3 anos pela frente e eu vejo que 3 anos no meu mais velho vão fazê-lo mudar muito pois está numa fase de transição e se eu não aproveitar esta oportunidade ele não "absorverá" exactamente da mesma forma esta experiência!

    Amar, amar amaria arranjar uma casa de campo, no meio da aldeia como esta, sem estradas à porta e onde na estrada principal se vê a apenas um tractor de vez em quando... Onde a vizinha do lado nos deixa ofertas de boas vindas, onde outra os leva a ver os animais... Mas sei lá... apaixonei-me por aquele sitio! Tem ADN e parece que isso ainda aproxima mais as pessoas!

    Mas nem casa nem terrenos são meus por isso o investimento terá de ser mínimo mas com o objectivo de encontrar conforto. O terreno será mesmo para nos aventurarmos, nos cansarmos com outras coisas sem ser teclados e ecrãs! Levar baldes de agua e molharem-se, fazer poças de lama, quem sabe um espantalho! Ver as ervas a crescer e saber o que é persistir sem desistir com elas. Abrir caminhos para as regas... falar com as gentes que por lá lavram os seus terrenos. Podemos aprender tanto ao fazer e ver fazer!

    Um dos filhos anda às costas, outro por vezes à mão e o outro já só com apito porque quer é correr e explorar e nem a minha voz de militarona o alcança! Aqui nem uma rua inclinada evita as velocidades excessivas e nem para despejar o lixo eu o deixo sair de casa só.

    Não quero que o tempo passe e me passe também esta oportunidade. Se conseguir farei o mesmo com netos... eu vivo para isto! Quando era solteira era mais fácil fugir e recuperar forças na natureza. Hoje com 3 a gestão é diferente e mesmo o campismo dado os valores e a gestão de tantas coisas que uma criança precisa, acaba por ser apenas 15 dias num ano...

    Estou mesmo apanhadinha de todo mas de todo que só se me puxarem o tapete debaixo dos pés é que largo esta ideia. Sei que temos forças e discernimento para entre outros factores procurar saber mais e mais para melhor fazer! E por isso decidi vir até este forum! Ando a recolher todas as informações que consigo e no final apresentarei à minha cara metade e verei o que consigo fazer!

    Espero no próximo Natal poder aqui vir dizer que colhi uma couve (mesmo que dura) do meu terreno! E viver uma imagem como a Senhora descreveu!

    O meu muito obrigada pelas ajudas e carinho de todos!
    Concordam com este comentário: maria rodrigues
    Estas pessoas agradeceram este comentário: maria rodrigues
  10.  # 51

    500€... mais 25€ para a urgência quando o meu marido tiver um treco!

    É fazer pelo minimo até o Natal, se conseguir passo lá o verão e vou conquistando... Com sorte o marido tem uns pares de semanas lá seguidos e ajuda!
 
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