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  1.  # 61

    Colocado por: euNós estávamos é mal habituados ao "vale tudo", mas isso tem que acabar.

    Eu por acaso não me considero nada habituada ao vale tudo.
    Gosto é de saber precisamente com o que contar, preto no branco, e que seja algo que não dependa de flutuaçoes ou abstractos.
    Até agora, e por exemplo, não percebo como os 3 inquilinos não tiveram problemas no meu apartamento, com o mesmo esquentador, o mesmo exaustor e a mesma instalação de ventilação.
    Percebem, são estas pequenitas incongruências que me fazem estranhar esta matéria.
    Coisas como saber que um dia de vento pode fazer passar uma inspecção que talvez não passasse num dia abafado, é outra. Na realidade, aqui, andaremos ao sabor do vento. Literalmente.
    Não acho muito fidedigno
    E não acho fidedigno para o bem e para o mal.
    Sei de um casal novo que faleceu por monóxido de carbono na nova casa acabada de remodelar. Não sei as circunstâncias nem pormenores.
    De facto o assunto não é para brincadeiras.
    Ponham a funcionar como deve ser, legislem como deve ser, e construam como deve ser e não deixem na "subjectividade". A subjectividade é que me causa estranheza.
    E repito, eu tenho o problema resolvido simplesmente tirando o exaustor, uma das soluções apresentadas.
    Não sei, mas também não me parece assim grande espingarda de solução, afinal para um assunto tão importante. Acho muito simplista até.
  2.  # 62

    Colocado por: euEntão, mas a grelha é ou não necessária para garantir a segurança da instalação?


    Colocado por: Eugenia MatosMas chumbaram porque nao tinha a tal grelha na porta do armario do CONTADOR!


    O meu contador não tem grelha.
    Mas a porta do armário não fecha bem.
    Se calhar por isso o meu contador consegue respirar bem.
    :o)
    Ai, ai..vale-lhes (ou valhe-nos) a subjectividade das coisas.
  3.  # 63

    Colocado por: CMartin
    Eu por acaso não me considero nada habituada ao vale tudo.
    Gosto é de saber precisamente com o que contar, preto no branco, e que seja algo que não dependa de flutuaçoes ou abstractos.
    Até agora, e por exemplo, não percebo como os 3 inquilinos não tiveram problemas no meu apartamento, com o mesmo esquentador, o mesmo exaustor e a mesma instalação de ventilação.
    Percebem, são estas pequenitas incongruências que me fazem estranhar esta matéria.


    Se eu lhe disser que os meus vizinhos com apartamentos rigorosamente iguais viram a instalação ser certificada pelo ITG e a minha cumbada duas vezes, a segunda depois de o constructor ter colocado grelhas de ventilação adicionais...
    Concordam com este comentário: CMartin
  4.  # 64

    Colocado por: Jpires76
    Se eu lhe disser que os meus vizinhos com apartamentos rigorosamente iguais viram a instalação ser certificada pelo ITG e a minha cumbada duas vezes, a segunda depois de o constructor ter colocado grelhas de ventilação adicionais...

    Pois Jpires..são estas incongruências precisamente que eu questiono. Porque assim não sabemos com o que contar, nem temos maneira de precaver/defender-nos.

    Mas o profissional da área Miguel14 explica-nos que
    Colocado por: miguel14Há várias razões para um teste ao CO num ano dar um resultado e noutro ano dar outro, como: pressão atmosférica, a simples direcção do vento, em prédios haver mais menos condóminos/vizinhos a utilizar o esquentador na altura do teste.


    Acho isto ridículo, que me desculpem o miguel14 e os restantes senhores do Mercado do gás.
    Assim, é só "milk the cow". E a vaca aqui 99% das vezes é o DO. Coitado.
  5.  # 65

    Colocado por: CMartinAssim, é só "milk the cow". E a vaca aqui 99% das vezes é o DO. Coitado.
      aclu_ndaa_cash_cow.jpg
  6.  # 66

    A legislação permite várias situações, a mais barata é uma chaminé comum para esquentador/caldeira e fogão( repito, que é o que eu tenho em casa e mesmo tendo um esquentador ventilado, o construtor teve de retirar a velocidade mais alta dos exaustores no prédio todo, para passar o teste do CO).
    Agora se o DO for informado deste ponto, tem que decidir se quer a opção mais barata ou outras mais seguras como já foi dito anteriormente: aparelhos estanques, aparelhos instalados no exterior, uma chaminé/fuga para cada aparelho.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  7.  # 67

    miguel14,
    Penso que acima de tudo, deve ser algo previsto na construção, e não passar a ser problema crónico para quem depois, por exemplo, adquire a casa.
    Penso que a legislação devia considerar tal dessa forma, e a tal obrigar.
    Penso ainda que a legislação deve ser clara de forma a não permitir más intepretações a seu respeito, e evitar abusos a favor próprio por parte das empresas.
    Penso que neste momento o que diz a lei é isto.

    "Inspecções Periódicas às Instalações de Gás… - Procedimentos Relativos às Inspecções e à Manutenção das Redes e Ramais de Distribuição e Instalações de Gás…

    Decreto-Lei n.º 521/1999, de 10 de Dezembro - Estabelece as normas a que ficam sujeitos os projectos de instalações de gás a incluir nos projectos de construção, ampliação ou reconstrução de edifícios, bem como o regime aplicável à execução da inspecção das instalações.

    Manutenção das instalações (cfr. art.º 13.º do Decreto-Lei n.º 521/1999, de 10 de Dezembro)

    1 — As instalações de gás, quando abastecidas, estão sujeitas a manutenção, a qual deve, nomeadamente, integrar:

    a) A conservação da parte visível das instalações em bom estado de funcionamento, de acordo com as recomendações estabelecidas pela empresa distribuidora do gás;

    b) A promoção de inspecções periódicas executadas por entidades inspectoras reconhecidas para o efeito pela Direcção-Geral da Energia. [actual Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) http://www.dgge.pt/].

    2 — A obrigação referida na alínea a) do número anterior, assim como os respectivos custos, recai sobre os utentes.

    3 — Incumbe aos proprietários ou senhorios o cumprimento da obrigação prevista na alínea b) do n.º 1.

    Portaria n.º 362/2000, de 20 de Junho - Aprova os Procedimentos Relativos às Inspecções e à Manutenção das Redes e Ramais de Distribuição e Instalações de Gás e o Estatuto das Entidades Inspectoras das Redes e Ramais de Distribuição e Instalações de Gás.

    INSPECÇÕES PERIÓDICAS

    As inspecções periódicas devem ser feitas de acordo com o disposto no artigo 13.º do Decreto-Lei n.º 521/1999, de 10 de Dezembro, com a seguinte periodicidade:

    a) Dois anos, para as instalações de gás afectas à indústria turística e de restauração, a escolas, a hospitais e outros serviços de saúde, a quartéis e a quaisquer estabelecimentos públicos ou particulares com capacidade superior a 250 pessoas;

    b) Três anos, para instalações industriais com consumos anuais superiores a 50 000 m3 de gás natural, ou equivalente noutro gás combustível;

    c) Cinco anos, para instalações de gás executadas há mais de 20 anos e que não tenham sido objecto de remodelação.

    MANUTENÇÃO E REPARAÇÃO DAS INSTALAÇÕES DE GÁS

    1—Toda a instalação de gás, qualquer que seja a data da sua execução, deve ser sujeita a acções de manutenção e reparação, se for caso disso.

    2—As intervenções de manutenção e de reparação de defeitos devem ser realizadas, em todos os casos, por uma entidade instaladora credenciada pela DGE [actual Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) http://www.dgge.pt/].

    3—A promoção da inspecção e da reparação de defeitos, dentro dos prazos estabelecidos, são da responsabilidade do proprietário, do condomínio ou utente, nos termos da legislação aplicável, excepto no caso da inspecção extraordinária.

    4—A responsabilidade pela conservação das instalações e os respectivos encargos recaem sobre os utentes para as partes visíveis da instalação do fogo, incluindo a ventilação e exaustão dos produtos de combustão, e sobre o proprietário ou o condomínio para a parte da instalação das zonas comuns.

    5—Após a reparação das instalações de gás, deve ser emitido pela entidade instaladora novo termo de responsabilidade conforme o disposto no n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 521/1999, de 10 de Dezembro.

    6—A entidade distribuidora só pode retomar o abastecimento quando na posse do duplicado do termo de responsabilidade referido no número anterior, bem como na posse do certificado de inspecção emitido pela entidade inspectora."

    Fonte : http://escritosdispersos.blogs.sapo.pt/359254.html

    De resto claramente estou de acordo com o proprietário ser responsável pelas manutenções, arranjos e inspecções, que são de seu maior interesse.

    Agora abusos a troco de facturação, nem pensar. Como estou convicta que acontece.

    Obrigada pelos seus comentários, vindos de quem exerce na área, é sempre importante ter a sua perspectiva.

    E sobre isto que diz :
    Colocado por: miguel14Agora se o DO for informado deste ponto, tem que decidir se quer a opção mais barata ou outras mais seguras como já foi dito anteriormente: aparelhos estanques, aparelhos instalados no exterior, uma chaminé/fuga para cada aparelho.

    O exaustor ventilado é ou não solução efectiva e permanente ? (Uma vez que não o menciona).
    Estas pessoas agradeceram este comentário: miguel14
    • eu
    • 14 junho 2017

     # 68

    Colocado por: CMartinO exaustor ventilado é ou não solução efectiva e permanente ?

    Claro que é ! ...

    ...se a conduta de exaustão estiver em condições.
  8.  # 69

    CMartin: "O exaustor ventilado é ou não solução efectiva e permanente ? (Uma vez que não o menciona)."

    Será que queria dizer o esquentador ventilado?
    O exaustor ventilado, que todos temos nas nossas cozinhas, regra geral não ajuda a exaustão a dos gases do esquentador/caldeira, quando estes estão instalados na mesma cozinha.
    Isto porque:
    - quando a chaminé/fuga é comum para ambos os aparelhos( esta é a situação mais comum e mais económica), o exaustor quando está a trabalhar, vai aumentar a pressão atmosférica na chaminé/fuga e vai dificultar a exaustão dos gases do esquentador/caldeira, principalmente quando estes aparelhos não são ventilados.
    - quando a chaminé/fuga não é comum para ambos os aparelhos, o exaustor quando está a trabalhar( muitos têem um caudal superior a 600m^3/hora), eles têem de ir buscar esse VOLUME de ar a qualquer lado e algumas vezes, esse VOLUME vem pela tal Chaminé/fuga do esquentador/caldeira. Na prática o que acontece é que o exaustor vai provocar o retorno dos gases de exaustão do esquentado/caldeira. Esta situação não é muito comum, mas acontece, nalguns casos, mesmo em cozinhas com ventilação permanente.

    Nota: A dinâmica dos fluxos, quando implica: caudais, pressão, temperatura dá uma "entropia" que é de fugir...

    Por isso é que eu disse atrás que os esquentadores/caldeiras devem ser instalados no exterior ou num "espaço técnico para tal fim" ou então instalar os aparelhos estanques, que têm uma fuga independente por onde entram o ar para a combustão e saem os gases de exaustão
    Estas pessoas agradeceram este comentário: CMartin
  9.  # 70

    Estou tão contente de ter uma bomba de calor para AQS que nem vos digo... :)

    Mas compreendo que em apartamento para arrendar se prefira esquentador.
  10.  # 71

    Colocado por: miguel14Por isso é que eu disse atrás que os esquentadores/caldeiras devem ser instalados no exterior ou num "espaço técnico para tal fim" ou então instalar os aparelhos estanques, que têm uma fuga independente por onde entram o ar para a combustão e saem os gases de exaustão

    Mas imagino que ambas estas hipóteses impliquem obra agora..

    Sim, queria dizer esquentador e não exaustor, ventilado. Uma vez que já percebi tudo sobre o exaustor :o) e obrigada..pode por favor agora explicar se o esquentador ventilado resolve a questão e de forma permanente, miguel14 ?
  11.  # 72

    Colocado por: CMartin
    Mas imagino que ambas estas hipóteses impliquem obra agora..

    Sim, queria dizer esquentador e não exaustor, ventilado. Uma vez que já percebi tudo sobre o exaustor :o) e obrigada..pode por favor agora explicar se o esquentador ventilado resolve a questão e de forma permanente, miguel14 ?


    Um esquentador ventilado, principalmente se houver uma ventilação permanente, é sempre melhor do que um esquentador de extracção natural.

    Um esquentador não ventilado, de extracção natural tem que ter obrigatoriamente uma chaminé/fuga com um percurso ascendente ,com uma certa área e não pode trabalhar numa chaminé/fuga onde haja exaustores ou qualquer ventilação forçada. Pois os gases de exaustão deste esquentador não ventilado, têem uma densidade muito semelhante à do ar, mas como estão quentes, ficam mais leves, têem tendência para subir e criam uma dinâmica na chaminé/fuga que empurra tudo para cima. Isto, repito, caso não encontrem nessa chaminé alguma pressão superior criada por um exaustor, pois caso isto aconteça a tal dinâmica não consegue vencer essa pressão e os gases de exaustão começam a acumular-se na cozinha.

    Como muitas vezes não existem estas condições. Principalmente em fogos mais antigos, onde já houve renovações de cozinhas e deitaram abaixo aquelas chaminés de alvenaria ou vidro que existiam nos cantos das cozinhas e metem um esquentador não ventilado no canto mais afastado da chaminé e claro metem exaustor? Fica tudo estragado.
  12.  # 73

    Se for caldeira ventilada dificilmente coloca
  13.  # 74

    Aqui estou eu com feedback sobre como se resolveu no meu caso o problema do gás.
    Esquentador novo ventilado, teve que ser.
    Mas felizmente não foi necessário por outro lado baixar os níveis do exaustor.
    Ficou excelente e não acusa nada de monóxido de carbono. Conclusão para mim (e considerando aqueles casos em que as pessoas mudam de esquentador e mesmo assim não resolve e é preciso fazer mais isto e aquilo e uns pós): um bom diagnóstico e reparação certeira por uma boa empresa de assistência é o segredo.
    Obrigada a todos pelos comentários! Obrigada especial ao Sr. Miguel do gás pelo contributo.
    Cumprimentos.
    Estas pessoas agradeceram este comentário: eu, VCAC, miguel14
  14.  # 75

    Boas!

    Estou neste momento a remodelar uma cozinha, e tenho algumas duvidas no que toca a exaustor / esquentador

    Felizmente tenho na parede exaustão individual para ambos, com 13cm de diametro cada

    O unico senão é que o local para instalaçao do esquentador é mesmo ao lado do exaustor.

    Ha quem coloque um vidro a separar, para evitar problemas de parte a parte

    Uma vez que encomentei um esquentador Junkers WTD 15-4 AME , o qual é ventilado e só por acaso é estanque, penso que consigo contornar a necessidade do tal vidro, fazendo a admissão de ar numa grelha por cima do movel

    A exaustão que tenho neste apartamento para o exterior é um tubo simples de 13cm, por aqui não poderei tirar partido do facto de o esquentador poder funcionar como estanque, uma vez que não posso meter na tubagem original do prédio

    ENtão a minha ideia seria fazer a exaustão por este tubo de 13cm, mas a admissão em vez de ser tipicamente pela parte de baixo de móvel, estava a pensar em tapar esta parte , deixando apenas orificios com tamanho estritamente necessaria para os dois tubos da agua + 1 do gás, e faria a admissão por cima do móvel (o qual ira ficar fechado até ao tecto , mas colocaria uma grelha para o efeito

    Estava a pensar nem colocar qualquer conduta, simplesmente o esquentador "chupa" o ar necessário da parte superir do móvel, a qual entra pela grelha

    Vêm alguma contra-indicação nesta ideia ?


    Muito obrigado
      Esquentador.jpg
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