Colocado por: alexandrapinheiroTenho um terreno com cerca de dois hectares que adquiri há 35 anos. O terreno tinha um caminho de servidão que sempre utilizei. Há cerca de 20 anos, o terreno com o qual o meu confronta e onde esse caminho estava implantado foi vendido. O novo proprietário quis construir uma moradia mas a Câmara Municipal só licenciava a obra se a casa fosse construída nesse caminho.advogado e testemunhas da servidão antiga ...
O novo proprietário propôs-me uma troca: eu cedia-lhe esse caminho e ele abri-me outro paralelo a esse. Como para mim era indiferente passar por um por outro e para ele era imprescindível a troca, eu aceitei a troca. Como sempre agi de boa fé e pensei que a outra parte também o estava a fazer, não exigi nenhum documento como prova. O que é certo é ele abriu o caminho antes de fechar o antigo, como combinado, e só depois iniciou as obras da casa.
Atravessei esse novo caminho de acesso ao meu terreno desde 1996, altura em que foi construído até ao último mês de Outubro, altura em me foi vedado com um portão trancado à chave.
O caminho a que me refiro dista cerca de 20 m da estrada pública e não tenho outra forma de aceder ao terreno.
Mas o proprietário nega o acordo que fez comigo, alega falta de privacidade, alega que não tem que ser ele a dar caminho se na outra extremidade do meu terreno outros proprietários o podem fazer. Só que isso obrigaria-me a pedir autorização a 5 outros proprietários que têm terrenos entre a estrada pública e o meu, a gastar uma fortuna em terraplanagens porque não existe caminho feito, e a percorrer em vez 20m cerca de 800m. E abrir caminho em 800m de terreno que pertence a 5 proprietários não é tarefa fácil.
Sinto-me mesmo muito injustiçada. Aquele sempre foi o caminho, sempre agi de boa fé, se tivesse sido má pessoa a casa dele não tinha sequer passado de ideia. E agora isto. Um prejuízo imenso: um ano sem cultivar, as videiras a morrerem à sede, poda por fazer, ervas a crescer em tudo o que é lado e uma vindima perdida. É uma tristeza imensa.
Colocado por: alexandrapinheiroE alega também que se outros podem dar caminho não tem que ser eleisso tem regras e se a sua passagem era por ali e não por outro lado pode ficar descansada que vai-se servir pelo mesmo caminho ... começe a colocar os restantes problemas em cima dele , apresente os prejuízos ... ponha estes advogados a trabalhar ...
Colocado por: alexandrapinheiro
Tenho receio que a justiça lhe dê razão. Que me mande abrir outros caminhos, que obrigue a meter outra ação a solicitar caminho a alguém. Porque a verdade é que o meu terreno está completamente encravado. Dista da estrada pública por caminho que já está feito 20m e se me obrigarem a abrir por outro lado ficará a cerca de 800m da estrada pública.
Colocado por: alexandrapinheiroMuito obrigada pelo seu esclarecimento. Eu também penso que tenho razão, pelo menos em consciência tenho-a.
Tudo aquilo que citou o advogado do meu vizinho também sabe; assim como sabe que me estão a provocar prejuízos enormes: somos produtores de vinho e esta colheita não vai existir e quem sabe as proximas porque as videiras já não recebem qualquer tratamento desde outubro.
Tentei apelar a tudo isso antes de colocar a acção, queria evitar esta batalha judicial porque ninguém sairá a ganhar e na verdade somos vizinhos e vamos ter que nos cruzar todos os dias. Propus outra solução: trocar o caminho por outro paralelo a esse uma vez que partilha uma longa faixa de terreno comigo. Não aceitou nada. O advogado do meu vizinho deixa isto avançar porquê? Eu fui lesada e sou eu que ando a propor acordos. Não entendo.
Colocado por: alexandrapinheiroEu fui lesada e sou eu que ando a propor acordos. Não entendo.
Colocado por: alexandrapinheiroMas eu só poderei abrir outro caminho se atravessar terreno de 5 proprietários diferentes. E para isso preciso que me autorizem. O que duvido que farão. Eu não posso simplesmente entrar com uma máquina de terraplangens no terreno dos outros para abrir um caminho para mim.
Se for passar por aí terei que colocar nova acção a solocitar caminho a alguém.
E nisto tudo o que mais incomoda é pensar que se quebram acordos ainda que verbais e as pessoas saem ilesas. Mente-se em tribunal e não há consequências.
Colocado por: alexandrapinheiroO advogado do meu vizinho deixa isto avançar porquê?
Colocado por: alexandrapinheiroEu fui lesada
Colocado por: alexandrapinheiroMuito obrigada pelo seu esclarecimento. Eu também penso que tenho razão, pelo menos em consciência tenho-a.(1)
Tudo aquilo que citou o advogado do meu vizinho também sabe; assim como sabe que me estão a provocar prejuízos enormes: somos produtores de vinho e esta colheita não vai existir e quem sabe as proximas porque as videiras já não recebem qualquer tratamento desde outubro.(2)
Tentei apelar a tudo isso antes de colocar a acção, queria evitar esta batalha judicial porque ninguém sairá a ganhar e na verdade somos vizinhos e vamos ter que nos cruzar todos os dias.(3) Propus outra solução: trocar o caminho por outro paralelo a esse uma vez que partilha uma longa faixa de terreno comigo.(4) Não aceitou nada. O advogado do meu vizinho deixa isto avançar porquê? Eu fui lesada e sou eu que ando a propor acordos. Não entendo.(5)