Avancei para a compra de uma moradia no concelho de Sobral de Monte Agraço ( ja efectuei cpcv com pagamento dos respectivo sinal ). Aquando da visita do avaliador do banco ( Vou recorrer a emprestimo para uma parte do valor ) a mesma foi avaliada em 290.000€ , contudo após averiguação do banco , foi constatado que a piscina e o sotão nao faziam parte da planta , como tal essas "divisões" estavam ocultas ( o proprietario fez isso para pagar menos IMI ) Com essa situação a avaliação caiu em 40.000€ e assim sendo nao poderei avançar para o negócio. Apos este problema o proprietario disse que vai avançar para o licenciamento do sotão junto das finanças. O senhor da imobiliaria disse que este processo é facil e rapido de se fazer , que basta o arquitecto fazer uma nova planta com o sotão e deslocar-se ás finanças e pedir uma acrescimo de área e pagar por isso. Disse que deveria demorar uma semana todo este processo e que depois disso em 48h a caderneta predial era actualizada . Com a piscina nada vai ser feito ( pra mim tambem me ajuda com o IMI ) . Com tudo isto , gostaria de saber a vossa opinião e se alguem ja passou por algo idêntico. Será que é assim tao facil e rapido este processo ? Deixo alguns dados para que possam saber mais deste processo :
Moradia com cave ( garagem ) e r/c ( mais sotao que está omitido ) Moradia de 2011 , com lincença de habitação e certificado energetico A.
Eu também disse isso ao agente imobiliário mas ele disse que nada tinha a ver com a camara uma vez que é um aproveitamento de sotão e não um alteração á área de implantação da casa , ou seja , como o pé direito se mantém , que nao precisa de autorização da câmara. Estará correcto ?
Bom dia, Já tentou ver junto do banco se lhe conseguem majorar a avaliação uma vez que há áreas que não estão registadas? E ao mesmo tempo tentar que o vendedor lhe baixe um pouco o valor para conseguir o financiamento? Cumps.
Uma semana? Isso é o tempo que a Câmara demora a olhar para a papelada interminável que terá de entregar. Depois de uns 15 dias vai enviar-lhe uma carta a dizer-lhe que falta isto e aquilo, declaração do ruído está incorreta, o modelo do mapa de medições que sacou há dias do site da Câmara está desatualizado, na ficha estatística falta o anexo 3, a certidão permanente caducou há um mês, a fotocópia, não exigida, do BI está ilegível... e falta a assinatura da esposa ou uma procuração. Depois entrega tudo o que lhe pediram e por azar ainda se lembram de lhe pedir algo que não viram na primeira análise (isto vai contra o CPA, mas acontece). Reparam depois que as assinaturas dos requerentes estão na mesma linha do formulário (embora a "caixa" onde assinar só tenha uma linha) e o funcionário quer que estejam em linhas diferentes "-Pode confundir-se com uma só assinatura" Passado uns poucos meses, e se for um "design" pacífico" aprovam-lhe a arquitetura e pedem-lhe as especialidades. Aí você submete alguns pedidos de isenção em função da inexistência de alterações em algumas especialidades. A Câmara mesmo assim exige mais uma ou outra e você volta ao gabinete de projetos para lhe colmatarem essas lacunas. Passado um mesito ou nem tanto, recebe a aprovação. E depois, dependendo da Câmara, poderá ou não ter de apresentar Alvará de empreiteiro, ou apenas um termo de responsabilidade do D.T. Depois paga as taxas de urbanização e faz o pedido de licença de utilização. Se a Câmara achar o processo pacífico e de boa fé emite a licença em poucas semanas; caso contrário anuncia uma vistoria e aí é melhor rezar para que seja malta simpática e consciente das dificuldades em cumprir com todos os pontos e vírgulas da legislação. Aprovada a vistoria, em poucas semanas tem a licença de habitabilidade e já pode concluir o negócio.. E pronto, a correr bem é só isto, passa num instante. Pouco mais é do que a semana que lhe vendeu o agente imobiliário...