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  1.  # 1

    Boas,
    Numa obra de remodelaçao de uma pequena moradia previ a execução de argamasas de contenção de humidades pelo interior. Com esta descrição no C.E:

    Reparar as juntas defeituosas com argamassa de cimento cal e areia ao traço 1:1:5.
    Encher com weber.rep basic .
    Amassar weber.dry KG mecanicamente (betoneira ou batedor eléctrico lento), com 3,5 a 4 litros de
    água limpa por saco. Humedecer o suporte e estender o produto com uma talocha até conseguir uma
    espessura mínima de 10 mm. No caso de necessidade de espessuras maiores que 15 mm, realizar a
    aplicação em camadas sucessivas.
    Regularizar e realizar o acabamento com uma talocha, para obter uma superfície plana e regular,
    quando a argamassa tiver começado a endurecer.


    No local aparece um pouco de humidade , aparentemente por migração e /ou ascendente, na base desta parede.
    A solução prevista deriva da falta de orçamento para fazer uma vala e o respetivo geodreno exterior e da falta de espaço para fazer uma forra interior com um canalete na base.
    Não é uma solução perfeita mas pode reduzir parte do problema e "espalhar" mais o fenómeno para zonas mais afastadas, reduzindo assim parte do efeito.

    O empreiteiro veio agora com a solução de aplicar placas de pladur hidrófugo, em vez das argamassas técnicas, o que eu desaconselho, mas fez-me pensar se haverá outras soluções interessantes a pensar.
    A pergunta é justamente essa. Conhecem outras soluções?
      A134-esquema_imperm-01.JPG
  2.  # 2

    Tens fotos antes da intervenção para avaliar a humidade existente?

    Não aconselho o que o empreiteiro está a sugerir.
  3.  # 3

    Veja a parede à esquerda na foto.
      A134-int.JPG
  4.  # 4

    Quando passava a mão tinha água?
  5.  # 5

    Não passei a mão...a noiva não era minha :-) Mas vou perguntar ao Dono de Obra
  6.  # 6

    Outra questão: o suporte é de base cimentoso?
  7.  # 7

    Talvez...talvez seja mais cal...não sei ao certo.
    Seja como for, nas demolições está previsto picar-se o reboco existente.
  8.  # 8

    Colocado por: nunogouveiaTalvez...talvez seja mais cal...não sei ao certo.
    Seja como for, nas demolições está previsto picar-se o reboco existente.


    Atenção que se não for de base cimentosa (inclusive as juntas) não poderá ou deverá aplicar produtos à base de cimento
  9.  # 9

    Tem razão...aquilo até pode ter mistura de barro.
    Como sugere que se aborde o assunto sem termos um orçamento digno de uma obra pública...isto tem mesmo de ser uma intervenção de pouco custo.
  10.  # 10

    Primeiro tem que ver se o problema é infiltração ou salitre
  11.  # 11

    Mas a migraçao de sais é feita pela água. Depois é que cristalizam e expandem provocando o descasque de argamassas e tintas, certo?
  12.  # 12

    Colocado por: nunogouveiaMas a migraçao de sais é feita pela água. Depois é que cristalizam e expandem provocando o descasque de argamassas e tintas, certo?


    Mas nem sempre são causadas por infiltrações
  13.  # 13

    em edificios antigos, pelo menos nos que trabalhei, eles (a malta que fez aquilo á decadas) utilizavam uma especie de crude ou betume á base disso, nas paredes enterradas, e de facto aquilo funcionava
  14.  # 14

    Sim, mas isso era aplicado por fora e em espaços para habitação. Eu nem sei se no início isto não era uma "loja" para animais.
  15.  # 15

    E o pavimento como está?
  16.  # 16

    Colocado por: nunogouveiaSim, mas isso era aplicado por fora e em espaços para habitação. Eu nem sei se no início isto não era uma "loja" para animais.
    era aplicado por dentro
  17.  # 17

    Colocado por: Sergio Rodriguesera aplicado por dentro


    Não sabia. Já aprendi mais alguma coisa. Obrigado Sérgio. Embora isso pareça mais lógico para evitar a migração de sais que já estejam no interior para os rebocos (caso houvesse uma caixa de salmoura ou animais, talvez), não ?
  18.  # 18

    Colocado por: Schlüter-PortugalE o pavimento como está?


    É tijoleira e está bem.
  19.  # 19

    pelo que me apercebi usavam aquilo mesmo como impermeabilização em zonas por exemplo com cota inferior ao terreno exterior, e num certo caso foi necessario abrirem um rasgo para cabo electrico que rasgou esse produto so que ao taparem o rasgo nao acautelaram a impermeabilização nessa zona, e o facto é que naquela zona a humidade migrava do exterior para dentro e ficava ali o estuque todo podre, a solução foi voltar a abrir e reparar o rasgo feito, pah os antigos tinham a sabedoria deles, e se ja naquela altura davam importancia a isso hoje em dia deve se fazer o mesmo
  20.  # 20

    Entretanto, um empreiteiro sugeriu a execução de um geodreno sob o piso interior. Para mim é um bom princípio, mas sendo apenas no interior e não existindo uma separação entre as fundações e a parede, parece-me que poderá não resultar em pleno.
      fdc-infiltra-01.JPG
 
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